S.O.S. – Band It (1974)

Aqui temos um disco interessante lançado na primeira metade dos anos 70 no qual temos a ‘gerência’ por conta do grande Orlando Silveira, músico que começou a atuar profissionalmente ainda na década de 40, na Radio Tupi de São Paulo. Era também compositor, tocava cavaquinho e acordeom. Fez parte de grupos famosos como o Regional de Canhoto. Passou boa parte de sua vida profissional na gravadora Odeon, onde fez muitos arranjos para diferentes discos e artistas deste selo. Esteve na Odeon por vinte anos. Trabalhou com diversos outros artistas ao longo de sua carreia até o início dos anos 90 quando veio a falecer, ainda com 68 anos. Entre os muitos trabalhos que fez, gravou discos como este, “Band It” com um apelo moderno, seguindo as tendências musicais da época. Neste lp participam, de maneira quase anônima, artistas como o grupo The Fevers e Gerson King Combo. E é talvez muito por conta dessa pegada funk, black music que o disco hoje se tornou uma peça estimada entre colecionadores e dj’s, vendido a preço de ouro como se fosse o supra-sumo das maravilhas. Por certo, o disco é bem legal e tem lá suas qualidades. Seu exotismo e interesse para os gringos está nessas versões e arranjos desconcertantes de sucessos internacionais. E cabe ainda um sucesso carnavalesco, “Quem sabe sabe”, de J. Sandoval e Carvalhinho, transformado em um samba funk, ou algo assim.
 
kohoutec
me and you
goddess of love
shangri-la
quasars
concerto pour une voix
pretty flower
big splash
our love dream
the age of love
long long time
quem sabe sabe
 
 
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A Orquestra Jovem De Pachequinho – Jovem E Romântico (1969)

Boa hora, amigos cultos e ocultos! Correndo contra o tempo, ou a favor dele, aqui vamos nós sempre atrasados… E assim, lançando mão dos ‘arquivos de gaveta’ e outros tantos que nos são enviados por vocês. Temos hoje a Orquestra Jovem de Pachequinho, um disco comercial com uma seleção de sucessos da época, que de uma certa forma reflete o gosto jovem e romântico daqueles anos 60. O maestro Pachequinho é quem comanda os arranjos e a orquestra. Confiram no GTM…
 
a time for us
i started a joke
o amor que não era pra mim
tentei lhe esquecer
foi você
love me do
sounds of silence
angel of the morning
silence is golden
these eyes
 
 

Fred William – O Gaiteiro Alegre (1980)

Bom dia a todos os amigos cultos e ocultos! Aqui, mais uma vez marcando presença no nosso Toque Musical, temos o grande Fred William, um gaiteiro (ou um gaitista) que fez muito sucesso nos anos 50. Foi considerado um dos mais importantes músicos, ao lado do grande Edu da Gaita. Sua produção musical se concentra mais nas décadas de 50 e 60 e numa pesquisa rápida, para alguns sites, a sua discografia vai até os anos 60. Porém, como já vimos aqui mesmo no TM, temos um disco dele de 1971 e agora estou trazendo este e ao que tudo indica foi mesmo gravado em 1980. Um repertório bonito e quase todo autoral com diferentes ritmos, baião, fandango, rancheira, choro… Difícil saber que fim levou este artista, mas considerando a idade, ele provavelmente já faleceu. Porém e para nós ele continua vivo através de sua arte e do nosso empenho em resgatar sempre o que faz parte da nossa cultura musical. 
 
baião da serra grande
uma farra na churrascaria
rancheira do namorados
um paulista na paquera
balança o saco
aragana
quem diria agora
canta cigarra
fandango no galpão
sonho meu
linda serrana
felicidade
 
 
 
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Formula 7 – Som Psicodélico (1968)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Tenho aqui para vocês mais um disco super interessante. Lp lançado, segundo contam, em 1968 pelo selo Parlophone, da Odeon. Um tipo de disco muito comum naqueles tempos, onde a gravadora criava um grupo, geralmente formado por músicos de estúdio, fazia uma seleção com temas do momento e depois lançava para um público sedento, que muitas vezes não encontrava os temas no original. Acredito que por serem músicos de estúdio o nível das execuções era da melhor qualidade, um instrumental de tirar o chapéu. Ainda segundo contam, no time de músicos deste disco tinha nomes como, Hélio Delmiro na guitarra, Luizão Maia no baixo, Márcio Montarroyos no trompete, Caribé na bateria, Sérgio Luiz “Cabeçada” no piston, Hélio Celso no piano, Maestro Nelsinho no trombone, Gérson Ferreira Pinto no sax e flauta e até um americano, Bill Vogel, outro trompete. Como se vê, o Fórmula 7, neste disco é um conjunto de qualidade e se certifica quando se escuta suas músicas. Se não me engano, o Fórmula 7 gravou outros discos, porém não sei se seriam os mesmos músicos. Enfim, seja como for, o importante é mesmo o que ficou, um repertório misto com temas nacionais e internacionais, sucessos da época. Confiram no GTM….
 
watermelon man
pata pata
ponteio
call me
bond street
simplesmente
suck’um up
you only live twice
alegria alegria
rossana
i’m a believer
batman
 
 
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Joel De Almeida – E Sua Bossa (1957)

Olá, amigos cultos e ocultos! Como já deu para perceber, neste mês de dezembro eu estou postando aqui algumas coisas relacionadas a Bossa Nova. Andei recolhendo uma série de discos e arquivos que me foram enviados ao longo desse tempo, muitos desses são discos já postados em outros blogs e como grande parte desses já não existem mais, ou já não trazem mais ativos os seus links, então é chegada a hora do Toque Musical fazer o trabalho de novamente resgatar. Aqui é certo de que pelo menos nos próximos seis meses os links estarão ativos e caso já não estejam, há sempre uma forma dos amigos colaborarem com uma doação, em troca de um atendimento exclusivo. “O importante é que a nossa emoção sobreviva”, já dizia o mestre  Paulo Cesar Pinheiro.
Então, temos para hoje, não exatamente um disco de Bossa Nova, mas com muita bossa, quando o termo bossa era mais genérico. Apresento a vocês este lp de 10 polegadas do cantor e compositor Joel  de Almeida, da dupla Joel e Gaúcho, artistas os quais já postamos disco aqui no Toque Musical. Neste lp, originariamente lançado no Brasil em 1957 temos uma seleção de sambas, fox, maxixe e cha cha cha. Fonogramas esses, certamente, extraídos de gravações em seus discos de 78 rpm. Interessante notar, logo por esta capa, que a mesma é uma edição gringa, ou seja, um disco lançado fora do Brasil. Na verdade, segundo informações da pessoa quem digitalizou o disco, trata-se de um disco lançado em Portugal e fabricado na Inglaterra pelo selo Parlophone, da EMI Records e também no ano de 1957. Uma boa curiosidade que caí como uma luva neste nosso espaço musical. Agradeço ao Carlos por ter feito esse belo trabalho e ter compartilhado com a gente. Deixo no arquivo, inclusive, a sua ficha técnica que é um complemento que caberia a todos os discos que postamos por aqui. Infelizmente nessa altura do campeonato já não cabe mais esse padrão, mas sempre que possível eu mantenho todas as informações incluídas. Vamos conferir no GTM?
 
zazá
sarambá
salada chinesa
agora
cristo nasceu na bahia
ficha no caixa
sou feliz
pedra furada
 
 
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