Arquivo da tag: Selo Epic
Bebeto Alves (1981)
Pepeu Gomes – Geração De Som (1978)
Os Inocentes – Compacto (1968)
Leonardo (1968)
João De Aquino – Asfalto (1980)
José Roberto – E Seus Sucessos Vol. III (1970)
Baiano de Salvador, nascido em 25 de setembro de 1952, José Roberto Sá Costa novamente bate o ponto aqui no Toque Musical. Desta vez oferecemos a nossos amigos cultos e ocultos o terceiro volume de “José Roberto e seus sucessos”, lançado pela CBS (selo Epic) em 1970. Entre as doze faixas, uma interessante regravação do “Xote das meninas”, de Luiz Gonzaga e Zé Dantas, que já foi cantado até mesmo por Marisa Monte. Ele também regravou aqui “Uma lágrima”, então sucesso de Paulo Henrique, e “Meu bem, ao menos telefone”, que consagrou o cantor Luiz Fabiano. O próprio intérprete assina a faixa “A minha vingança”, em parceria com Olavo Sérgio. Temos ainda trabalhos de Ed Wilson (“Preciso de você” e “Nada como um dia atrás do outro”), Getúlio Cortes (“Eu preciso ser feliz”), das duplas Othon Russo-Niquinho (“Desta vez não vou chorar”), Edson Ribeiro-Hélio Justo (“Eu faço tudo pra você voltar”)e Olavo Sérgio-Paulo Fernando (“E hoje eu venho dizer que te amo”), Maury Câmara (“Sou eu chamando você”) e Regina Corrêa (“Não vá embora”), que, se não me engano, é aquela que cantava no Trio Esperança junto com os irmãos Mário e Eva, a futura Evinha. Enfim, é uma coletânea do mais autêntico supra-sumo romântico do limiar dos anos 1970. Confiram no GTM.
preciso de você
e hoje eu venho dizer que te amo
eu preciso ser feliz
desta vez não vou chorar
o xote das meninas
uma lágrima
sou eu chamando você
a minha vingança
eu faço tudo pra você voltar
não há nada como um dia atrás do outro
meu bem ao menos telefone
não vá embora
*Texto de Samuel Machado Filho
Metrô – A Mão De Mao (1987)
Olá, meus caros amigos cultos e ocultos! Nosso 13 de setembro está hoje com cara de rock dos anos 80. Como já manifestei aqui, poucos foram os grupos de pop/rock que me animaram nos anos 80. Embora eu já tenha postado no Toque Musical um dezena, ou mais, do pop nacional dessa década, alguns, para mim, se destacam, seja pela sonoridade, pela qualidade ou pela criatividade. Nem entro no mérito da originalidade, pois nada nos anos 80 foi verdadeiramente original. Enfim, faz parte e dessa parte tenho alguns grupos que respeito. Aqui um bom exemplo, é este disco do grupo paulista Metrô, “A mão de Mao”, lançado em 1987, através da CBS e seu selo Epic. Por certo este foi, comercialmente, o grande fracasso do Metrô, um disco que não vendeu. E isso se deve ao fato de que, naquele momento, a banda já não era a mesma e sua proposta musical passou a ser outra, saíram do ‘pop de rádio’ para um som mais sofisticado, com nuances experimentais e de rock, até progressivo. A vocalista de voz doce, Virginie Boutaud, foi trocada pelo músico português Pedro Parq que chegou incrementando a banda com novos elementos musicais e letras mais elaboradas. O grande erro da banda foi ter aceitado as condições da gravadora, que embora tenha lhes dado uma super produção, com um álbum luxuoso, com encartes coloridos e até um falso Obi (filipeta usada em discos japoneses), não permitiu que a banda mudasse de nome, no caso para “Tristes Tigres”, nomezinho ruim, sem dúvida, mas como Metrô estavam fadados a um estranhamento, principalmente dos fãs. E não deu outra, o disco foi um fracasso de vendas que acabou culminando no encerramento das atividades. Uma pena, pois imagino que se tivessem usado um outro nome, talvez tivessem conquistado um novo público e garantido a permanência. Infelizmente, quando se trabalha com grandes selos/gravadoras estamos sujeitos a imposições comerciais. A arte nessa hora é o que conta menos, afinal a indústria fonográfica estava mais interessada em lucros do que em arte. Normal… Mas nada como o tempo para fazer a gente apurar as coisas devidamente. E no meu entendimento e gosto pessoal, “A mão de Mao” foi o melhor disco da banda. Algo que nos faz lembrar a proposta inicial dessa turma, quando então se chamavam “A Gota Suspensa”, lá pelo final da década de 70. mas isso é uma outra história… Quem não conhece “A mão de Mao”, mas conhece a fama de uma banda ‘new wave’, pode se surpreender. Para mim, este foi um dos melhores discos do rock nacional lançado nos anos 80. E quem duvida, que confira no GTM…
a mão de mao
habhitantes
cinema branco
atlântico 7 de novembro
boca
gato preto
ahnimais (wiss)
the red prayer (idiot love)
lágrimas imóveis
.
João de Aquino – Terreiro Grande (1978)
Sejam bem vindos, amiguinhos cultos e ocultos! Na semana de aniversário o que não pode faltar é música boa. Isso, na verdade, nunca falta por aqui, mas em momentos especiais a gente conta com discos especiais, artistas especiais… E assim, mais uma vez trago para abrilhantar nosso espaço musical o genial João de Aquino, um artista que infelizmente não tem o destaque que merece, mas sem dúvida o que não lhe falta é o merecimento. O cara é um tremendo instrumentista, compositor e produtor. Seus discos são sempre obras de primeiríssima qualidade. Um artista para gente grande, com certeza! Neste álbum “Terreiro Grande” João de Aquino expressa toda a sua negritude, suas raízes africanas e por que não dizer, baianas. Disco maravilhoso para se ouvir de cabo a rabo e repetir. Não deixem de conferir no nosso Grupo do Toque Musical…
José Roberto – E Seus Sucessos Vol. 2 (1969)
Bom dia, companheiros, amigos cultos e ocultos! Muita gente as vezes comenta ou pergunta sobre o meu gosto musical, tendo em vista a pluralidade e diversidade de títulos, artistas e gêneros. Eu, como sempre respondo, gosto de tudo que publico no Toque Musical, seja pela qualidade, empatia ou simplesmente pela curiosidade. Aliás, boa parte do que é postado no TM é feito visando despertar a curiosidade, o interesse em descobrir, conhecer e ouvir coisas que passaram e hoje já não estão mais em evidência. Aquilo que não se encontra fácil por aí. Torna-se fácil depois que chega até aqui. Daí, logo vai estar no Youtube e em outras praças… 🙂
Hoje, nosso toque musical relembra a Jovem Guarda. Estou trazendo aqui um disco do cantor José Roberto, baiano, que estreou na segunda metade dos anos 60. De estilo romântico, seguiu na onda da Jovem Guarda, quase um carbono de cantores como Roberto Carlos e Jerry Adriani, Conquistou muitos fãs e fez muito sucesso, inclusive em Portugal e em países da America Latina. Gravou, segundo consta, 27 discos, além de muitos shows pelo Brasil. Ainda hoje tem uma legião de fãs e seus discos são hoje difíceis de achar. Aqui temos o seu segundo lp, lançado em 1968, uma coletânea do supra-sumo romântico da Jovem Guarda. Confiram no GTM…
.
Schangay – Acontecivento (1976)
Boa noite, meus amigos cultos e ocultos! Fim de Semana Santa está aí… Páscoa e tudo mais… Felicidades a todos! Hoje eu nem queria postar nada, o desânimo é total, mas para não dizer que não falei de flores, deixa eu pegar mais um ‘disco de gaveta’. Mas não pode ser qualquer um. Vamos com alguma coisa bacana e que não se encontra dando sopa por aí…
Tenho para hoje o cantor, compositor e violeiro, Eugênio Avelino, ou, como é popularmente conhecido, Xangai. E aqui, em seu primeiro disco, lançado em 1976, pelo selo Epic, ele então tinha um outro nome artístico, ‘Schangay.’ Vejam vocês a criatividade dessa gente… Felizmente o tropeço foi só neste sentido, pois Xangai despontava como um grande artista cuja a obra é toda pautada no regionalismo, na música brasileira de raiz e isso foi ficando mais evidente a cada novo trabalho, a cada novo projeto. Sem dúvida, um grande artista da nossa música brasileira, reconhecido internacionalmente, sempre rodeado de bons parceiros. “Acontecivento” é um daqueles discos que só poderia ser mesmo daqueles anos 70, quando tudo era feito com muita qualidade e que um dia viraria um clássico ou disco para se rever os conceitos. E ele tem um pouco dos dois e mais, hoje em dia é um disco super raro. Traz um repertório com fortes influências nordestinas. Uma produção bacana e um time de músicos que dá a “Acontecivento” um brilho todo especial. Confiram no GTM..
.