Aqui temos Paschoal Melillo, instumentista (acordeon, piano e sax) que atuou dos anos 30 aos 60. Considerado o primeiro paulista a tocar baião. Tocou em cassinos e nas rádios. Gravou seus primeiros discos nos anos 50. Este lp de dez polegadas apresenta músicas lançadas na época também em discos de 78 rpm. Neste lp temos Paschoal Melillo esbanjando talento ao saxofone nas quatro primeiras faixas. No outro lado do disco temos o compositor e acordeonista. Quatro faixas autorais, desta vez com Melillo no acordeon. Disco que vale a pena ouvir…
Iniciamos nosso textinho com uma pergunta: Vocês conhecem este moço? Este é Mário Augusto, um cantor e compositor que embora tenha gravado alguns discos é um completo desconhecido. Tentar encontrar informações sobre ele é mesmo um trabalho de detetive e toma tempo. As poucas informações sobre este artista só encontramos mesmo no Dicionário da MPB e quase nada além do que replicamos aqui. Mario Augusto foi um cantor popular, versátil em diferentes estilos musicais, o que pode ser comprovado neste lp lançado pela Copacabana, em 1961. Mário Augusto faz um estilo Agostinho dos Santos o que o torna bem agradável. Confiram…
Encerrando este mês especial, de aniversário e coisa tal, cravamos no último dia um disco de samba de teleco-teco, ou seja, um tipo de samba muito específico, que, segundo os amigos mais cultos dirão que se trata de um samba requebrado, de repique com pausas e breques, samba para dançar no salão, base ideal para o que viria a ser a bossa nova.
Lançado no início dos anos 60, pelo selo Copacabana, com direção musical de Moacir Silva e arranjos e orquestração do maestro Pachequinho. “Sucessos no Teleco-Teco” é uma seleção de músicas consagradas da época, nem todas originalmente sambas, mas que segue nessa ‘vibe’, do teleco-teco
Nossa intérprete, a cantora Mara Silva, atuou por muitos anos nas boates da noite carioca, gravou seus primeiros discos a partir dos anos 50 e também participou de coletâneas. Até onde sabemos, este foi o seu único lp de 12 polegadas.
Agora há pouco, quando preparava esta postagem, tentei entrar na versão blogger.com, onde inicio como postagem principal (Galeria de Postagens do Toque Musical) e levei um baita susto, pois o blog não abriu. Mostrou uma mensagem típica de quando é deletado. Achei que tivessem bloqueado essa minha conta. Se isso acontecesse seria um caos, uma perda irreparável para mim e para vocês, amigos cultos e ocultos. Porém, mexendo daqui e dali consegui acessá-lo por dentro, possibilitando criar esta postagem. Contudo, não há acesso ao blog no ambiente público, pelo menos até este momento. Espero que seja apenas uma instabilidade, pois se não conseguir acessá-lo, não tenho como fazer um backup para a versão WordPress (www.toque-musicall.com), que é a mais conhecida e visitada. Daí, só conseguirei fazer essa e outras publicações quando a coisa voltar ao normal. Espero que seja só um mal funcionamento. Tomara…
Assim, vou seguindo e já deixando pronta a publicação do dia. Temos desta vez um disco do selo Copacabana, safra 1963, trazendo o grupo vocal, Os Rouxinóis, acompanhados pelo maestro Pachequinho e sua orquestra. Um lp bacana com repertório de sucessos nacionais e internacionais que por certo irá agradar a muitos por aqui. Confiram o arquivo completo no GTM, (Grupo do Toque Musical).
Depois de uma pausa de um mês, retomamos nossas postagens trazendo este lp de 1964, lançado pelo selo Continental. “Isto é Sucesso – Nº 2” é um disco interessante de se ouvir. Temos nele a presença de dois grupos distintos, abrindo o lado A com Os Copa 4 e no lado B temos Pachequinho e Sua Orquestra. Uma boa jogada comercial da Copacabana, dividindo o disco em dois momentos entre um grupo vocal moderno e um pianista tradicional e sua orquestra. Um lado com temas nacionais, outro lado com temas internacionais. Bem temperado, confiram aí…
Outro disco curioso e interessante sobre copa do mundo. Desta vez temos uma edição do selo Copacabana sobre a Copa do Mundo de 1962, no Chile, quando então o time do Brasil faturou o bi- campeonato, levantando a lendária taça Jules Rimet. No disco temos registros das narrações transmitida pela Rádio Panamericana e também a marcha de Oswaldo Rodrigues, “Parabéns Bi-Campeões”.Para quem gosta de futebol e de boas recordações, eis aí um raro momento. Confiram…
Outra vez marcando presença em nosso Toque Musical, Eduardo Assad em mais um dos muitos lps que gravou. Aqui temos ele com as cantoras Renée e Ederly, as suas novas menestréis, que dão um ar mais pop a essa produção. Disco lançado em 1984 pelo selo Copacabana.
Seguindo em nossas postagens, aqui mais um lp interessante, editado Copacabana em 1967. Uma coletânea de lançamentos em compactos, aqueles disquinhos de sete polegadas muito comuns no auge do disco de vinil. A Copacabana, assim como todas as grandes gravadoras, investiam no disco compacto como forma de pré-lançamentos e de apresentação de um artista. A forma certa de levar ao público suas novidades. Neste lp temos reunidos cinco conjuntos da fase Jovem Guarda: The Jordans, Os Aranhas, The Jet’s ,The Clevers e The Fellows, todos com seus compactos, como se pode ver na contracapa do disco, lançados talvez naquele mesmo ano de 1967. Uma bela amostragem dos grupos jovens do ‘cast’ da gravadora. É nessa hora que a gente vê que num lp de 12 polegadas se pode ter até seis compactos. 😁
Começando mais um mês de postagem, abril, abrimos as cortinas do nosso palco para os atores, Ary Fontoura e Odelair Rodrigues, figuras que ainda hoje estão presentes em nossa memória, principalmente o Ary, ator ‘global’ que protagonizou diversos personagens de novelas.
Como cabe sempre ao nosso Toque Musical, aqui postamos todo tipo de curiosidades fonográficas. E hoje temos este lp lançado pelo selo Copacabana, em 1964, onde os dois atores nos apresentam diferentes quadros humorísticos e musicais, coisa bem comum naqueles tempos onde as gravadoras também investiam nesses gêneros. Aliás, as gravações fonográficas também se prestavam a isso, além da música, se vendia em discos humor, histórias, poesia, política e até curso de línguas. Afinal, o disco era então um dos melhores suportes de comunicação, chegando inclusive onde nem o rádio ou a televisão conseguiam chegar. Bastava existir um toca-discos. Hoje a coisa não é mais assim e em disco só se houve música, o suporte clássico que voltou a brilhar.
Mas eis, então, nossa curiosidade, coisa que só teremos a oportunidade de ver, ouvir e conhecer na íntegra em espaços como aqui. Este lp já foi postado em outras ‘praças’ e por certo, não poderia faltar também no Toque Musical. A contracapa do disco já traz todas as informações complementares e ainda assim, se for pouco, basta dar uma ‘googada’ que resto chega até vocês 😉
Hoje vamos com o “General da Banda”, outro apelido para Otávio Henrique de Oliveira também conhecido por “Black-Out”, ‘Blackout” e “Blecaute”, derivações que foram surgindo ao longo da carreira e dos discos deste lendário cantor e compositor que gravou dezenas de discos entre bolachas de 10 polegadas com duas músicas até lps de 10 e 12 polegadas. Teve uma sólida carreira, atuando dos anos 40 até os anos 70. Gravou muitos sambas, boleros, toadas e músicas carnavalescas. Aqui temos dele um dos seus primeiros lps de 10″, trazendo oito músicas originalmente lançadas em bolachas do selo Copacabana, em 1956.
Nossas postagens estão um verdadeiro ‘drops sortido’, atirando para todos os lados, agradando gregos e troianos. E desta vez temos aqui Betinho e seu conjunto (Alberto Borges de Barros), um dos pioneiros da guitarra elétrica e por conta disso, associado ao rock’n’roll, o que em parte não deixa de ser uma verdade, pois foi também um dos primeiros a ecoar o ‘balanço’ por aqui. Já tivemos a oportunidade de apresentar outros discos dele no Toque Musical. Agora trazemos este que foi seu primeiro lp, em 10 polegadas, disco este que não passa de uma junção de outros discos anteriores lançados pelo artista ainda em bolachas de 78 rpm, como duas música, como era de costume. Neste, o que temos é uma seleção de baião, mambo, choro e fox, ritmos de sucesso naqueles tempos. Vale conferir no GTM…
A vez do brega… do popular… E aqui, porque não dizer, da curiosidade. Afinal, como entender o brega sem realmente conhecê-lo? Então, temos nesta postagem um compacto do Ismael Carlos, figura que eu só vi uma vez, no programa do Bolinha 🙂 mas sei que ele fez sucesso na década de 80 e lançou alguns discos. Neste compacto temos duas músicas que embalaram o gosto popular tornando-se grandes sucessos, hoje, clássicos do autêntico brega-romântico…
Mais uma curiosidade carnavalesca. Desta vez temos aqui uma seleção de cantores-humoristas interpretando 16 marchinhas. Músicas de carnaval, naturalmente, são bem humoradas e neste lp, da Copacabana, lançado para o carnaval de 1961 a ideia era colocar nesta série de marchinhas as vozes de diferentes artistas do riso, seja do circo, do teatro, do rádio, cinema ou televisão. Entre as músicas escolhidas, ressalta o texto, apenas a música “O bom menino”, sucesso do palhaço Carequinha, foi adaptada para marcha. Participam do disco artistas que hoje poucos hão de lembrar, figuras como Carequinha, Arrelia e Pimentinha, Zé Pinguinha, Seu Ouvelindo, Fuzarca e Torresmo, Moacyr Franco e Izabel Camargo.
Para não haver enganos, aqui vai um outro disco de carnaval com o mesmo título, “Carnaval no Rio”, da postagem anterior. Por certo deve haver outros com o mesmo nome, mas o que muda é o ano, a gravadora e claro, os artistas e repertório. No caso aqui, temos uma seleção carnavalesca de 1960, lançada pela Continental e assim como a Todamerica e outras, ela reúne alguns artistas de seu ‘cast’ para apresentar a seleção daquele ano. Nesse, temos uma seleção muito boa com diversos e alguns raros artistas por aqui…
Boa hora, amigos cultos e ocultos! Eis aqui um disco que faltava em nossa coleção. Não sei bem porque razão até hoje eu não o postei. Talvez porque o arquivo estava incompleto. Já tive este disco nas mãos, mas acabei por não fazer o que sempre faço, digitalizar, fotografar capa e selos. Acho que não o postei mesmo por conta de estar faltando a parte interna, este lp, originalmente, era de capa dupla e é justamente no seu interior que vamos encontrar um texto informativo sobre O Grupo e Coisa e Tal… Eu até acreditava que este seria mais um disco de um outro conjunto chamado O Grupo, o qual também já postamos aqui. Mas agora, vejo que estava enganado, nada a ver. Este é outro e aqui no caso, formado por sete elementos: Quartin (orgão, piano e vocal), Renato (baixo e vocal), Roberto (bateria e vocal), Márcio (sax, flauta e clariquete), Carlinhos (guitarra e vocal, Jayme e Maurício (ritmo e vocais). Conforme o texto de apresentação de Sérgio Bitencourt, que também assina duas das faixas do disco, trata-se de um grupo de ocasião, ou seja, um grupo de músicos que se juntam despretensiosamente para gravarem um disco com músicas que eles mesmos escolheram. E em se tratando de artista de alto nível, inevitavelmente oque temos aqui é um repertório da melhor qualidade. como se pode ver na relação a baixo e na contracapa do lp. Confiram, os que ainda não o conhece…
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Segue o baile… Hoje temos para vocês, “Tico-tico no galho seco”, lp lançado pelo selo Continental, em 1963, trazendo o cavaquinista Tico-Tico em seu primeiro disco. Um álbum muito bem produzido e ao que consta, com o apoio do grande Altamiro Carrilho. São doze músicas, sendo quase todas de autoria do próprio Tico-Tico. Confiram no GTM…
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Estávamos nos embalos fonomusicais de compactos portugueses, mas resolvi dar uma pausa nessa mostra. Em nova oportunidade eu trarei mais discos dos irmãos portugueses. Por hora ficamos aqui, mas também, ainda num compacto, quero prestar hoje a nossa homenagem ao artista pernambucano Paulo Diniz. Autor de grandes sucessos da música popular brasileira que, infelizmente veio a falecer ontem, dia 22 de junho. Por certo, não vi tanta comoção com a passagem deste artista, oque prova que a cada dia o Brasil perde um pouco da sua memória. O mesmo vale para tantos outros grandes nomes que partiram recentemente, como foi o caso do João Gilberto que teve mais repercussão fora do que dentro do Brasil. Nós aqui do Toque Musical também não fizemos menção ao falecimento do João, porém, ainda estamos programando mais uma postagem para ele, aguardem… Mas hoje, aqui, nossa atenção é para o Paulo Diniz, um artista que já apresentamos, inclusive o seu primeiro lp, no qual constam as músicas deste disquinho compacto. Duas versões, para “Western Union”, aqui chamada de “O telegrama” e “Seria bom”, uma antiga valsa que ganhou letra e virou pop da Jovem Guarda.
Logo que as coisas folgarem por aqui, vamos trazer um lp do Paulo Diniz. Por hora, apenas essa lembrança, que vocês encontram no GTM.
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Por mais que eu diga que para alguns discos, os que trazem um texto na contracapa, eu não farei apresentações, resenhas e coisa e tal…, acabo me vendo obrigado a ‘pitacar’ algumas palavras, como no caso deste lp “Quermesse”, de 1957, um disco de 10 polegadas lançado pelo selo Copacabana. Conforme o texto, trata-se de uma seleção musical típica das bandinhas de coreto, das quermesses que ainda hoje vemos por aí, em cidades do interior do Brasil. São dobrados e valsas que já embalaram muitas manhãs de domingo em praças por aí. Sobre a Bandinha do Irio, não há nenhuma informação, ficamos sem saber se Irio é o nome do maestro. Apenas são citados os nomes de Irvando Luiz, que é o produtor e idealizador do projeto e Ubaldo de Abreu como arranjador. Por certo, não acrescentamos nada aqui além da dica, do toque musical para este curioso disquinho que de qualquer forma merece a nossa atenção.
Boa hora, prezados amigos cultos e ocultos! Como já informado, não teremos mais nossas resenhas preguiçosas. Já nem temos mais o amigo Samuca e para piorar, o amigo Augusto aqui nem sempre está disposto e/ou disponível para essa nossa tarefa que busca ser diária. Deixemos as resenhas para discos como este, cuja contracapa não há informações além da lista de músicas.
Aqui temos a grande Carmen Costa, uma cantora que surgiu, apresentada por Francisco Alves e incentivada por Carmen Miranda. Foi vencedora no programa de calouros de Ary Barroso e logo passaria a cantar em dupla com o cantor Henricão. Passou uma boa temporada nos Estados Unidos, onde foi viver, ainda nos anos 40, quando se casou com um americano. Voltou ao Brasil nos anos 50, passando a manter um relacionamento com o compositor Mirabeu Pinheiro, com quem teve uma filha. Gravou dezenas de discos e também participou de outros, tanto aqui no Brasil como fora. Era considerada a Embaixatriz do Samba. Participou do lendário show da Bossa Nova, no Carnegie Hall, em Nova Iorque. Também participou de vários filmes no auge de sua carreira, nos anos 50 e 60.
Neste lp de dez polegadas, o segundo lançado por Carmen através do selo Copacabana, em 1957, temos um repertório extraído de discos de 78 rpm gravados por ela nesta gravadora mais ou menos na mesma época.
Boa tarde, companheiros, amigos cultos e ocultos! Eis um artista que por aqui, até hoje, só postamos músicas individuais presentes em coletâneas. Só vim a dar conta disso, quando o amigo Fáres me pediu sua discografia e para variar percebi que não tinha nada deste compositor, cantor e sambista, a não ser este lp que hoje apresentamos a vocês.
Luiz Ayrão, para quem não sabe, é filho do compositor Darcy Ayrão e sobrinho do saxofonista Juca Azevedo, com quem veio a conhecer grandes nomes da da nossa música e de onde nasceria seu desejo de também se tornar um compositor. Cresceu num ambiente musical, o que lhe garantiu um bom começo. Suas primeiras composições foram gravadas por Roberto Carlos, mas também fez música para muitos artistas da Jovem Guarda. Seu primeiro sucesso veio num compacto lançado em 1973, o samba “Porta aberta”, o que lhe garantiu em seguida o primeiro lp. Daí por diante, Luiz Ayrão se consagraria como cantor e compositor, passando a gravar vários discos e também a lançar vários outros sucessos. Se tornou mais conhecido com um sambista, por conta de suas composições serem quase sempre nesse gênero. “Alegria Geral” foi seu décimo primeiro disco e nele vamos encontrar também muito samba, cabendo também espaço para baião, frevo, choro e canção romântica. Um disco bem honesto, que embora não tenha um sucesso de destaque, traz uma seleção quase toda de composições autorais que agrada em cheio. Confiram no GTM….
Boa tarde a todos, amigos cultos e ocultos! Recentemente nós postamos aqui um compacto do Bossa Trio e chegamos a comentar a respeito do selo, o Bossa-Copa, criado pela gravadora Copacabana no intuito de dar vazão a uma música mais moderna que veio a surgir a partir da Bossa Nova. Para tanto, criou o selo e foi em busca de artistas que se despontavam ao ritmo da Bossa Nova. Lançou, primeiramente, em compactos e na sequência veio este lp, “Um Show de Bossa em Bossa-Copa”, que reúne sete desses artistas, uma coletânea que funcionava como um ‘menu’, onde o ouvinte tem a oportunidade de em um só disco conhecer melhor esses artistas. A ideia, talvez, seria a de posteriormente lançar cada qual em um lp, mas parece que a coisa ficou apenas neste long play e em alguns compactos. No texto de contracapa deste lp vocês irão encontrar uma informação mais detalhada. O certo é que temos aqui um disco dos mais interessantes no qual desfilam em suas faixas Cecy, Lita, Miriam Ribeiro, Jorge Nery, Jorge Eduardo, Carlos Sodré e o Banzo Trio. Este último também acompanha alguns dos artistas aqui citados. Disco bem bacana que talvez poucos conheçam, embora já tenha sido postado em outros blogs e também em outra época. Não deixem de conferir no GTM…
Boa hora a todos, amigos cultos e ocultos! Olha aí, mais um disquinho raro para colecionadores de Bossa Nova. Eis aqui um compacto de uma série quase obscura, lançada pela Copacabana na primeira metade dos anos 60, o Bossa Copa, um selo destinado exclusivamente a artistas e grupos voltados para a então moderna Bossa Nova. Durante o ano de 1965 foram lançados pela Copacabana vários compactos com diferentes artistas, nomes já na época pouco conhecidos e que ao longo do tempo acabaram esquecidos, assim como foram esses trabalhos, essa série de compactos. Ao que parece, a ideia da gravadora seria inicialmente lançar esses artistas em compactos para depois lançar seus lps individuais. Mas, acabou ficando somente em um disco, no qual reunia toda essa turma, o lp, “Um Show de Bossa em Bossa Copa” editado em 1966. Logo que passar a onda do compactos vou postar esse disco aqui, Por hora, nessa boa hora, vamos com o compacto duplo do Bossa Trio, um autêntico conjunto de bossa-jazz do qual faziam parte Cassiano, seu irmão Camarão e o amigo Amaro, que a partir de 1969 se transformariam em Os Diagonais, mudando do samba jazz para a ‘soul music’. Eles também, nessa época entrariam como banda de apoio de Tim Maia. Confiram o disquinho no GTM…
Bom dia, caros amigos cultos e ocultos! Em uma outra mostra de compactos aqui do Toque Musical, postamos um disquinho do palhaço Carequinha, com a promessa de que postaríamos outro numa nova oportunidade. Olha ela aqui… 🙂 Desta vez trazemos um dos seus discos que mais fez sucesso, principalmente por conta da faixa “O bom menino”, música que fez muito sucesso e ainda hoje é lembrada, principalmente pela criançada que hoje está com mais de 50. Mas, neste compacto duplo temos ainda outros sucessos que marcaram época, inclusive no carnaval. As marchinhas que o Carequinha lançava acabavam virando músicas também de carnaval. Neste disquinho, nosso querido palhaço, como de costume, vinha acompanhado pelo grande Altamiro Carrilho e sua bandinha. Altamiro, inclusive é o autor de vários desses sucessos, em parceria com Miguel Gustavo e Irany Oliveira. Este compacto é ainda da fase dos disquinho em 45 rpm, ou seja, dos primeiros fabricados no país, trazendo no centro do selo o furão, típico dos compactos impostados. Certamente, foi lançado em 1960, ou 61. Fica a dúvida…
Olá, caros amigos cultos e ocultos! Hoje tenho aqui para vocês este raro lp lançado em 1959, pelo selo Copacabana. Trata-se de um disco bem interessante no qual temos o pianista Durval Ribeiro e seu conjunto. Durval trabalhou em rádio e televisão, fez parte de várias orquestra e também tocava na noite (paulista), como era comum a todo músico naqueles tempos. Foi um músico muito atuante nos anos 50 e 60. Aqui temos o que foi o seu primeiro e talvez único lp, ou seja, o disco que ele gravou com este seu conjunto formado especialmente para essas gravações. No álbum também temos como destaque a cantora Odysséa que aqui aparece interpretando quatro das faixas que são cantadas. Odysséa foi uma excelente cantora e isso se percebe em sua interpretação neste disco. Infelizmente, não há na internet mais informações sobre essa cantora, sabemos apenas que ela atuou também em outros discos como crooner para outros conjuntos e orquestra. “Daqui e dali” é um trabalho bem interessante no qual temos no repertório temas variados, nacionais e internacionais, sendo algumas faixas, músicas de autoria do próprio grupo. Uma boa pedida, um bom toque musical, podem conferir…