Arquivo da tag: Selo Chantecler
Idalina De Oliveira – Idalina (1962)
The Jet Black’s E Edmundo Cortes – Temas De Sempre Na Música Jovem (1967)
Guilherne Coutinho E Seu Conjunto – Procura-se (1971)
Eudóxia De Barros – Ouro Sobre Azul (1976)
A Orquestra De Câmara De São Paulo – Música Sul Americana Do Século XVIII (1965)
Leila Silva – Perdão Para Dois (1960)
Uccio Gaeta – O Novo Som De Uccio Gaeta (1968)
Vanja Orico – A Volta De Vanja Orico (1967)
Coquetel de Sambas (1964)
Miriam Batucada – Amanhã Ninguém Sabe (1974)
Anares Diaz – Colecão de Modinhas (1960)
Leila Silva – Quando Canta Leila Silva (1962)
Alberto Calçada – Cascata De Valsas (1958)
Domingos Pecci – Mágoas De Um Chorão Vol. 2 (1966)
José Orlando – Um Disco E Doze Sucessos (1959)
Poly – Alô Alô Poly (1974)
Módulo Quatro – Bossa Carrossel Brasileiro (1970)
Trio Tamoyo – Interpreta Ritmos Variados (1960)
Francisco De Moraes E Sua Orquestra – As Melhores Do Ano (1964)
Elcio Alvarez E Sua Orquestra – O Máximo Para O Seu Baile (1962)
Maestro, compositor, produtor e arranjador dos mais requisitados nos anos 1950/60/70, Elcio Alvarez volta a bater ponto aqui no Toque Musical. Desta vez, apresentamos “O máximo para o seu baile”, álbum lançado pela Chantecler em 1962. Seguindo o padrão dos álbuns dançantes então vigente, o disco apresenta um repertório de sucessos nacionais e internacionais da época. Basta citar “Exodus”, “Let’s twist again”, o chá-chá-chá “Las secretarias”, “Colonel Bogey” (do filme “A ponte do Rio Kwai”), “Samba chá-chá-chá” (de Mário Albanese, aqui em sua primeira e única gravação)… Tudo com a competência e o talento do maestro, com sua orquestra e coro, aqui mostrando por que foi um dos maiores que o Brasil já teve. Em suma, mais uma produção que merece o nosso Toque Musical. A conferir no GTM, sem falta.
exodus
let’s twist again
castiguei
moonglow
las secretarias
colonel bogey
samba cha cha cha
kissin’ twist
além do horizonte azul
veja só
tea for two
*Texto de Samuel Machado Filho
Banda Chantecler – Lampião De Gás (1958)
Berenice Azambuja – Romance De Terra E Pampa (1980)
Bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Hoje o nosso encontro é com a gaúcha Berenice Azambuja, cantora, compositora e instrumentista. Uma artista ligada as tradições nativista gaúcha. Cresceu no meio artístico no qual seu pai era violinista e sua mãe artista circense. Contam que ela, nos anos 60, fez parte de grupos na linha Jovem Guarda, mas foi na música gaúcha que ela se destacou. Seu primeiro disco, “Fogo de Chão” foi lançado em 1975. Mas seu maior sucesso está neste lp que agora publicamos, o vanerão “É disso que o velho gosta”, música que ela fez e homenagem ao seu pai e que foi gravada por Chitãozinho & Xororó e também por Sérgio Reis . “Romance de Terra e Pampa” foi seu quinto lp, lançado em 1980, pela Chantecler. As faixas, quase todas são músicas de suas autoria. Um trabalho muito bem produzido e por certo um de seu melhores discos. Vamos conferir?
estás acabando comigo
romance de terra e pampa
amor verdadeiro
homenagem a minas gerais
grito de saudade
reclamação de amor
é disso que o velho gosta
perdendo o taco da bota
meu pago minha terra
fandango da berenice
locomotiva do progresso
essência do pago
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3º Ronco D0 Bugio – São Francisco De Paula (1988)
Olá, prezados amigos cultos e ocultos! Hoje o Toque Musical oferece parcela do rico acervo regional gaúcho. Estamos apresentando para vocês um disco com as doze músicas classificadas da terceira edição do festival Ronco do Bugio, lançado pela Chantecler/Continental em 1988. O evento se realiza anualmente na cidade gaúcha de São Francisco de Paula (por certo não aconteceu este ano em virtude da pandemia de Covid 19), com o intuito de preservar e difundir o único ritmo originário do Rio Grande do Sul, ou seja, o “bugio”, compasso criado justamente no interior desse município. Tal criação se deu a partir da criatividade dos gaiteiros (sanfoneiros) serranos, que buscaram imitar, com seu instrumento musical, o ronco do primata nos matos da serra. A festividade é genuína, pois é a única da América onde, obrigatoriamente, os participantes devem utilizar apenas um ritmo, o citado “bugio”, embora a temática seja abrangente. Daí ser considerado o festival mais autêntico do Rio Grande do Sul. Além do forte enfoque cultural que envolve toda a comunidade musical gaúcha, o festival tem seu apelo ecológico, pois chama a atenção para a preservação da espécie, hoje quase em extinção. Nas doze faixas deste disco, o mais autêntico “bugio”, na interpretação de artistas típicos gaúchos. É ir ao GTM e conferir, tchê!
bugio do meu rincão – gonzaga dos reis e grupo
gaiteiros da serra – koko, emerson e grupo
de mala gaita e violão – grupo som campeiro
que viva o bugio – souzinha jr e grupo vozes do pago
oque é bugio – jaime ribeiro e os provincianos
bugio arisco – nelcy vargas e grupo
a voz do lugar – elton saldadnha e grupo
bugio da serra e da fronteira – itajaiba mattana e os nativos
bugio safado – leo almeida e grupo rodeio
tropeadas – gozaga dos reis e grupo
bailanta da tilóca – grupo caaguas
bugio e violão – antoninho duarte e os andantes
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*Texto de Samuel Machado Filho
Carlos Pita – Aguas Do São Francisco (1979)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Temos aqui um disco que há tempos deveria estar constando em nossas fileiras, o “Águas do São Francisco”, disco de estreia do cantor e compositor baiano, de Feira de Santana, Carlos Pita, em 1979, pelo selo Chantecler. Embora tenha gravado seu primeiro disco em 79, já atuava na música, compondo e também produzindo. Para se ter uma ideia, foi Pita o produtor de discos como os de Elomar: “Na Quadrada das Águas Perdidas”, “Fantasia Leiga” e “Auto da Catingueira” e também de destaque, o disco “Interregno”, de Walter Smetak, entre outros… Sua trajetória remonta mais de 30 anos dedicados a música popular brasileira. Artista reconhecido internacionalmente e hoje com uma carreira consolidada, tem dezenas de trabalhos autorais, em vinil e também em cd. O álbum que aqui apresentamos foi um disco de sucesso, um trabalho premiado, feito dentro da linguagem dos livros de cordel, de herança medieval. Lembra muito a música de Elomar. Disco bonito de se ouvir e por certo um dos melhores trabalhos musicais lançados naquele final de anos 70. Vale a pena ouvir…
o reino das águas barrentas e os desafios do amor
a história do cavaleiro enluarado com a donzela do bem amar
a história do cavaleiro de couro e corda com a dama dos rasos de seca
a história do cavaleiro sertanejo com a princesa do clarear
o romance do rei do ensolarar com a bela das rendas de lua
a princesa do agreste e o cantador do elo ao mar
o arco-íris trovejou
a história dos quatro reinos desaparecidos e os guerreiros do mal viver
princesa sertaneja
a rainha do trançar e o violeiro dos esqueces
a história da princesa das candeias de amor com o cego do alumiar
o príncipe das verdejanças e o amor do verdejar
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Os Demônios Da Garoa – Compacto (1968)
Olá, meus amigos cultos e ocultos, boa noite! Aproveitando a ‘deixa’, já que puxei os compactos… Nesta semana, peguei uns compactos emprestados, na verdade discos que um amigo vendeu para outro amigo e eu fiquei de fazer a entrega. Só que antes, digitalizei todos para entrarem na nossa programação. Tem tudo a ver com o nosso Toque Musical. Vão vendo e ouvindo…
Aqui temos Os Demônios da Garoa neste disquinho, compacto simples, lançado pela Chantecler em 1968 e trazendo dois sucessos, a marchinha “Ói nóis aqui tra veis”, Geraldo Blota e Joseval Peixoto e o samba “Vila Esperança”, do genial Adoniran Barbosa. Não deixem de conferir no nosso GTM…
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Ilma Rocha (1982)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Dentro do proposto, aqui temos mais um disco da série sertaneja e desta vez vamos com a cantora Ilma Rocha. Esta artista, para a nossa sorte, traz mais informações em seu currículo. Poderíamos nos salvar apenas com o texto da contracapa. Então vamos lá… Ilma Rocha é uma cantora e compositora mineira. Iniciou sua carreira artística ainda na infância, cantando ao lado de sua irmã com quem formava a dupla Duo Irmãs Graciosas. Na fase adulta, passou a se apresentar sozinha. Em 1980 ela se inscreve no Festival da Música Sertaneja da Rádio Record e sua música obtém o primeiro lugar, o que garante a ela um contrato com a gravadora Chantecler para a qual grava este que foi o seu primeiro disco. Como se pode ver na contracapa, ela nos apresenta doze canções, entre rasqueados, boleros, canções rancheiras e guarânias. Um disco romântico-popular com aquela dosezinha ‘bregueira’ tão comum nesse gênero musical. Quem gosta, não pode poder…
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Djalma Pires (1978)
Fala aí, meus camaradas, amigos cultos e ocultos! Boa noite para todos! Estamos trazendo hoje mais um disco de samba. Um álbum hoje raro de se ver e também de se ouvir. Aliás, nosso artista, o cantor Djalma Dias, é um desses nomes esquecidos e seus discos, assim como sua biografia é coisa rara de se achar. Fiquei mesmo espantado por não ter nas fontes de referências musicais nada sobre esse artista. O cara gravou vários discos, cantou em festivais, na noite paulista e também no carnaval, onde foi puxador de escola de samba. Mencionam também que Djalma Pires procurava seguir a mesma trilha de Jair Rodrigues, inclusive cantava de modo parecido. Infelizmente, pouco existe sobre ele na internet além de suas próprias gravações, que podem ser encontradas no Youtube. Aqui temos dele um lp de 1978, lançado pelo selo Chantecler e com arranjos e regências do grande Zé Menezes. Dez sambas de gabarito, como se dizia antigamente. Não deixem de conferir no GTM…
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Conjunto De Percussão Dora Pinto (1960)
Boa noite, prezados amigos cultos e ocultos! Hoje eu tenho para vocês mais um daqueles discos que é bem a cara do nosso Toque Musical. Embora já tenha sido bem divulgado em outras praças, não poderia faltar por aqui. Estamos falando deste interessantíssimo lp, lançado pela Chantecler, segundo consta, em 1960. Conjunto de Percussão Dora Pinto. Este é um daqueles discos que entrou para a listas das raridades e absurdamente muito caros (coisa de maluco no Mercado Livre). É, realmente um disco que merece atenção. Embora seja um trabalho excepcional, hoje em dia nada encontramos, além de anúncios, em pesquisa pelo Google. Daí, a única fonte de informação acaba sendo o próprio álbum. E por sorte há uma boa ficha técnica. O Conjunto de Percussão surgiu nos anos 40, por obra e inciativa da professora e pianista Dora Pinto. Um grupo musical formado exclusivamente por mulheres e conforme nos fala o texto de contracapa, inicialmente criado para acompanhar danças através da percussão. Dentro dessa linha de atuação, Dora e seu grupo pesquisaram os diferentes ritmos e percussões dentro do universo folclórico, trazendo a tona não apenas a música, mas também os instrumentos. Este lp não poderia deixar de ser uma síntese do que foi esse conjunto percussivo e até então unica fonte de referência sobre esse interessantíssimo trabalho, o qual não poderia ser esquecido.
O conteúdo musical é variado e mesmo tendo sido criado há quase 60 anos pode nos soar bem atual. Vamos encontrar obras de Dorival Caymmi, Babi de Oliveira, Waldemar Henrique, Lorenzo Fernandez, Arnaldo Rebello, Abigail Moura além dos estrangeiros Saint-Saens e Ernesto Lecuona. Muito interessante, vale conferir…
Ely Camargo – Danças Folclóricas Brasileiras E Folguedos Populares (1968)
Boa tarde, amigos cultos e ocultos! Hoje tenho a satisfação de trazer aqui mais um disco da Ely Camargo. De vento em popa, logo podemos ter toda a sua discografia aqui. E isso, por certo, só acontece a alguns poucos artistas, os quais acreditamos terem em toda sua trajetória uma discografia impecável. E Ely é, sem dúvida um exemplo. Este disco foi postado originalmente no excelente blog Cantos & Encantos, que hoje, infelizmente, já não existe mais. Pelo jeito, poucos blogs ainda resistem ao tempo, como o nosso Toque Musical. Como estamos vivendo um momento adverso em nossas vidas, por conta do tal vírus, eu estou sendo obrigado a buscar, eventualmente, discos de postagens de outros blog. Muitos desses discos eu até os tenho, mas literalmente é uma mão na roda já encontrar a coisa pronta e não foi atoa que guardei tudo em meus arquivos. Agora estão aí, valendo novamente, para a alegria de todos que não conseguiram buscar o seu.
Acho que não preciso entrar em detalhes sobre este lp, lançado em 1968 pelo selo Chantecler. A contra capa já diz tudo. Um passeio pelo rico folclore brasileiro, um leque com diferentes tipos de manifestações musicais. Confiram essa belezura no GTM.