Arquivo da tag: Selo CBS
Lafayette (1967)
Roberto De Regina – 25 Anos Do Conjunto (1976)
Conjunto Roberto De Regina – Cantingas E Cancioneiros De Espanha (1972)
Roberto De Regína – Música Barroca Francesa (1969)
Orquestra Sinfonica Brasileira – Karabtchevsky – Interpreta Alberto Nepomuceno e Nelson Macedo (1976)
Quarteto UFRJ – Villa Lobos – Henrique Oswald (1971)
Niquinho E Seu Conjunto – Mixidinho (1966)
Simone – Amor E Paixão (1986)
Fernando Brant – Amigo É Coisa Pra Se Guardar (1987)
The Sunshines (1968)
Heladio – Compacto (1976)
Roberto Carlos – La Distancia (1974)
Leno E Lilian (1966)
Olivia Byington E João Carlos Assis Brasil (1989)
Cirino – Estrela Ferrada (1978)
Neco E Seu Violão – Coquetel Bossa Nova (1963)
Carlos José (1959)
Olá, amiguinhos cultos e ocultos! Hoje temos a presença do cantor Carlos José, que infelizmente nos deixou em maio, vitimado pelo Covid 19. Essa praga está mesmo ceifando a vida de muita gente boa, infelizmente vivemos momentos péssimos, pois boa parte do mundo está nas mãos de gente canalha, ignorantes, radicais e fascistas. Aqui no Brasil essa chaga é ainda maior, pois temos um governo de merda, mais sujo e mais corrupto, cujo o líder é mesmo a encarnação do que temos de pior no ser humano. É ainda mais triste perceber a ignorância desse nosso povo. O brasileiro, em boa parte, é um canalha, estúpido e ignorante, pois mesmo passando por tudo que está passando ainda não conseguiu enxergar. Taí uma coisa que é comum a pobres e ricos, a ignorância e estupidez. Por conta de tudo isso que estamos passando tive várias vezes vontade de encerrar o Toque Musical. São tantos os desgostos que esse (des)governo me traz que chego a desanimar. Por outra, só de pensar que entre os amigos cultos e ocultos existem também os idiotas, apoiadores desse lixo de governo fascista, já me deixa muito puto. Mas em nome da razão e de todos os queridos e verdadeiros amigos cultos, o Toque Musical continua ativo. Mas já estamos providenciando a exclusão de todo e qualquer ‘fascistinha’. Aos poucos estão sendo expulsos, pois desse tipo de gente eu não quero nem lembrança. Aceito o camarada ser de Direita, conservador, mas fascista não! Apoiador de presidente canalha, também não! Então, fica esperto e pianinho por aqui, senão tá fora, ok?
Bom, mas voltando ao disco de hoje. temos aqui o que entendo como sendo o segundo lp de Carlos José, antes ele só havia gravado os bolachões de 78 rpm. Inclusive, seu primeiro lp também já foi postado aqui em outras épocas. Neste, lp gravado pelo selo CBS, ao que consta foi lançado em 1959. É um dos seus discos que eu acho mais interessante. Cheio de boleros, como cabia para aqueles tempos, mas também e principalmente, do lado B, temos um flerte com uma música moderna que naquele momento estava nascendo, a Bossa Nova. Eis aqui um disco importante, que por certo, um bom conhecedor de música popular brasileira não dispensa. Não deixem de conferir no GTM…
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Madrugada E Seu Conjunto – Só Sucessos Vol. 2 (1964)
Tania Maria E Seu conjunto – Para Dançar Vol. 2 (1963)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Ainda no embalo da dança, ou melhor dizendo, no embalo de discos feitos para dançar, coisa muito comum nos anos 40. 50 e 60, tenho hoje para vocês a pianista Tania Maria, artista já apresentada aqui através de outros três de seus discos. Desta vez temos o lp Tania Maria Para Dançar – Volume 2, disco gravado por ela em 1963. Curioso notar que este seja o volume 2, o que nos leva a entender que ela tenha gravado antes o volume 1, por certo. Mas lendo o texto de contracapa, é dito que este foi seu disco de estréia. Busquei, numa pesquisa rápida informações sobre o primeiro volume. Qual nada… Estou certo de que esse disco não existe e assim entendo que houve aí algum erro da gravadora. “Para Dançar” foi gravado quando Tania Maria tinha apenas 15 anos de idade. Ela, na verdade, começou a estudar piano com 3 anos de idade, aos 14 já tinha seu próprio conjunto, era uma ‘band leader’. Daí, a gente entende porque ela é hoje um dos nomes mais respeitados do jazz internacional. Neste disco ela já demonstra seu talento, nos trazendo um repertório que passeia pelo samba e também pelo jazz, em arranjos feitos para dançar. Não deixem de conferir no GTM, o tempo é limitado!
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Waldemar Moura E Barreto – Um Pistão Um Trombone E… (1963)
Muito bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Como sempre tenho dito nesses últimos tempos, FIQUE EM CASA!, aproveitem o momento para fazerem aquilo que não coube num fim de semana, dentro de casa, obviamente… Ler um livro, ouvir um disco, trocar o papel de parede do quarto e até mesmo (porque não?) pesquisar aqui no Toque Musical discos que já não se ouvem mais.
Hoje temos a Orquestra do maestro Alexandre Gnattali, irmão de outro grande, o inesquecível Radamés, acompanhada pelos solistas de metais, o pistonista Barreto e o trombonista Waldemar Moura, irmão do saxofonista Paulo Moura. Este disco, da CBS, segundo informações, foi lançado em 1963, mas eu cá tenho as minhas dúvidas e diria que talvez fosse um pouco depois, em 65. Mas vamos deixar a bolacha rodar e ouvir aqui alguns dos grandes ‘standards’ da música internacional. Confiram no GTM…
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Claudia Telles (1979)
No dia 21 de fevereiro deste ano, às vésperas do carnaval, o Brasil perdeu uma de suas melhores cantoras. Claudia Telles de Mello Mattos foi-se aos 62 anos, em seu Rio de Janeiro natal, vitimada por insuficiência cardíaca e disfunção da válvula aórtica, causadas por endocardite. Instrumentista e compositora, além de cantora, Claudia Telles, de ascendência portuguesa e francesa, nasceu em 26 de agosto de 1957, filha do violonista, compositor e advogado Candinho, e de uma das precursoras da bossa nova, a também cantora Sylvia Telles. Ainda menina, foi convidada pela mãe para subir ao palco do Teatro Santa Rosa, no último show da temporada do espetáculo “Reencontro”, que reuniu Sylvia Telles, Edu Lobo, Tamba Trio e Quinteto Villa-Lobos, para cantar “Arrastão”, parceria de Edu com Vinícius de Moraes. Ficou órfã de mãe aos nove anos, tendo sido criada por seus avós maternos, e teve pouco contato com o pai. Aos 16 anos, após ter perdido os avós, foi viver sozinha no apartamento que era de sua mãe, em Copacabana. Nesta época, trabalhava em musicais no teatro. Nossa focalizada iniciou sua carreira fazendo coro para artistas famosos em suas gravações, entre eles Roberto Carlos, os Fevers, Fafá de Belém, José Augusto, Gilberto Gil, Simone, Jorge Ben (depois Ben Jor), Simone, Belchior e Rita Lee. Foi ainda “crooner” do conjunto de Chiquinho do Acordeom, um dos mais conceituados de sua época, durante um ano. Em 1976, saía seu primeiro disco, pela CBS, um compacto simples cuja faixa principal era a balada romântica “Fim de tarde”, de Mauro Motta e Robson Jorge. A música foi o primeiro grande sucesso de Claudia, e o disco vendeu mais de 500 mil cópias. Em 1977, gravou seu primeiro LP, onde, além de “Fim de tarde”, vieram dois outros hits, “Eu preciso te esquecer” e “Aprenda a amar”, além de uma regravação de “Dindi”, de Tom Jobim e Aloysio de Oliveira, em homenagem à mãe, Sylvia Telles. Em seus shows, Claudia Telles cantava do samba ao bolero, além da Bossa Nova, sua paixão. Em entrevista, aliás, no início dos anos 1980, expressou o desejo de reviver em disco os sucessos do movimento, considerado o maior da história da música brasileira, o que seria também um tributo a sua mãe, mas a ideia nunca saiu da gaveta. Claudia era separada e teve três filhos homens, que não seguiram a carreira artística. Da discografia de Claudia Telles, o TM oferece hoje a seus amigos cultos e ocultos o terceiro LP, lançado pela CBS em 1979. Produzido por Fernando Adour, com arranjos de Eduardo Souto Netto, Eduardo Lages e Lincoln Olivetti (este na faixa “Só de você”, da própria Claudia em parceria com Mauro Motta), o disco tem onze faixas, e nele predomina o estilo romântico que celebrizou a intérprete. Há ainda uma regravação de um sucesso da mãe Sylvia, “Demais”, de Tom Jobim e Aloysio de Oliveira, e participações especiais de Guilherme Arantes (piano na faixa “Esse amor existe”, de autoria dele próprio) e do saxofonista Ricardo Pontes (na faixa “Acaba de acontecer”). Renato Teixeira, autor do clássico “Romaria”, aqui comparece com “Quarto de motel”, parceria com Eduardo Souto Netto. Tudo isso e muito mais, em uma justa homenagem póstuma que o TM presta a Claudia Telles, sem dúvida uma perda irreparável para nossa música popular. É ir ao GTM e conferir.
*Texto de Samuel Machado Filho
Ana Belen (1982)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Hoje o nosso encontro é com a atriz e cantora espanhola Ana Belen. Uma cantora internacional, sem dúvida, porém neste álbum cantando músicas de autores brasileiros. O disco foi gravado no Brasil e finalizado na Itália. Trata-se de um álbum duplo, onde no primeiro ela canta versões em espanhol. No segundo disco ela canta, entre outras, as mesmas músicas e com os mesmo arranjos, só que desta vez em português. Na Espanha este disco saiu com o título “Ana en Rio”. Como se pode ver pela contracapa, o repertório traz músicas de Guilherme Arantes, Gilberto Gil, Lô Borges & Fernando Brant, Geraldo Vandré, Braguinha, Zé Geraldo, Ruy Maurity, Ivan Lins, Luiz Gonzaga e Chico Buarque. Este, também participa do disco em “Noite dos Mascarados”, assim como Fagner, em “Imposible”, poema de Florbela Espanca musicado por ele. Os arranjos para o disco em português ficou por conta de Lincoln Olivetti, Octávio Burnier. Vale a pena conferir a voz e o talento desta cantriz. Confiram no GTM.
Renato E Seu Blues Caps – Compacto (1965)
Olá, amiguinhos cultos e ocultos! Mexendo em meus compactos, achei mais alguns que cabem bem aqui no nosso Toque Musical. Alguns disquinhos raros que por certo agrada muito aos colecionadores. Tenho aqui este compacto simples do Renato & Seus Blues Caps, lançado em 1965 e trazendo dois sucessos, a versão de “Shame And Scandal On The Family”, aqui chamada de “O Escandalo” e “Preciso Ser Feliz”, de Renato Barros, Paulinho e Lilian Knapp. Confiram o arquivo completo no GTM 😉
Lafayette – Apresenta Os Sucessos Vol. 18 (1974)
Boa tarde amigos cultos, ocultos e associados! Tradicionalmente hoje seria um dia para coletâneas, assim como a sexta para independentes e segunda para GRB. Mas, por enquanto vou fugir à regra e postar o que melhor me parecer.
Hoje o nosso encontro é como o organista Lafayette, figura que foi muito atuante nos anos 60 e 70. Primeiro ao lado da Jovem Guarda, onde tocou e gravou em discos de Erasmo e Roberto Carlos. Depois, nos anos 70, seguiu em carreira solo, gravando na CBS a série “Lafayettte apresenta os sucessos”, uma coleção que rendeu ao longo do tempo mais de 30 volumes. Passou um bom tempo sem gravar, mas continuou com seu conjunto se apresentando em bares, restaurantes e bailes. Em 2004 se envolveu num inusitado projeto ao lado de Gabriel Thomaz, líder da banda Autoramas. Juntos eles formaram o conjunto “Os Tremendões”, um grupo que tocava clássicos da Jovem Guarda com uma roupagem atual. Chegaram a lançar um cd com essas músicas. A última notícia que tive do Lafayette é que ele estava agora em outra, formou uma espécie de ‘big band’ para tocar música latina pop (ups!).
O disco que eu tenho aqui para vocês é o volume 18, lançado em 1974. Nele temos reunido temas realmente de sucesso, nacionais e internacionais. Com maestria, Lafayette dá um show com seu órgão e uma banda ‘cover’ que me lembrou bem Os Carbonos. Taí um disquinho muito bom para um sábado. Se quiserem ouvir, ainda há tempo de pedir. O sábado vai até a meia noite 😉
harlem’s theme
mongonucleosis
quero ver você de perto
the fireman’s rock
despedida
feelings
let’s put it all toghether
happy man
tears
tema para um samba
eu quero apenas
banana d’agua