Arquivo da tag: Selo Beverly
Carlos Penha – Bom Balanço Em Bossa Nova (1973)
Claudette Soares – Claudette (1968)
Os Comunicadores Do Samba – Samba Lelê (1975)
Carlos Iafelice – O Violão (1971)
Altamiro Carrilho – Bossa Nova In Rio (1963)
Boa noite caríssimos amigos cultos e ocultos! Para celebrar a nossa sexta-feira quietinho em casa, eu trago hoje e mais uma vez o grande flautista Altamiro Carrilho, figura que nessa altura já dispensa maiores apresentações. Altamiro, ao longo de sua carreira, gravou mais de cem discos, tanto trabalhos autorais como em participações em diversos outros discos.
No auge da Bossa Nova ele também deixou em disco a sua interpretação. Gravou em 1963 este belíssimo álbum, “Bossa Nova In Rio”, com seu conjunto e côro, originalmente pelo selo Copacabana. O lp viria a ser relançado novamente, desta vez pelo selo Beverly. Altamiro nos traz um repertório de sucessos, uma síntese do que é a Bossa Nova e em especial no Rio de Janeiro, o berço da coisa. Taí um disco que merece respeito. Confiram no GTM…
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Waldir Silva – Saudade Presente – Vol. 2 (1982)
Olá, amigos cultos e ocultos! Como havia dito há alguns dias atrás, estou adotando alguns discos ‘orfãos’ que digitalizei para um blog de um amigo. Como tantos outros, não segurou a parada, abandonou o barco e saiu a nado… Assim sendo, tomo a liberdade de adotar todos os discos desse ‘barco a deriva’. E aqui vai mais um, o cavaquinista mineiro Waldir Silva, artista que aqui já dispensa maiores apresentações, pois já postamos dele outros discos. “Saudade Presente – Vol. 2” foi um disco lançado, certamente, no início dos anos 70 (ou final dos 60) e reeditado em 82 pelo selo Beverly. Penso que este lp seja uma reedição, por conta das gravações/fonogramas que só de ouvir já se percebe que são mais antigas e também pela capa, cuja a imagem já foi usada em outros discos, inclusive pela Bemol/Paladium. O repertório, recheados de clássicos da nossa música popular se dividem em duplas numa mesma faixa. Um disco bem bacana e que só agora eu me dei conta de que ainda não havia postado o Vol. 1. Fico então devendo para uma próxima oportunidade, ok?
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Robertinho E Seu Regional – Brasileiríssimo (1978)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Hoje, trago para vocês um disco do acordeonista paulista, José Carlos Ferrarezi, mais conhecido como Robertinho do Acordeon. Robertinho foi também compositor, atuou no cinema e foi casado com a atriz Paulette Bonelli. Começou cedo na música, fazendo parte de um trio ao lado de Palmeirinha, que depois passou a se chamar Tião Carreiro. Durante os anos 50 participou de diversos programas de rádio, sendo inclusive premiado como instrumentista. Criou seu próprio grupo, o seu Regional, no qual se apresentou no programa Viola, Minha Viola, de Enezita Barroso por 25 anos, sempre acompanhando a cantora e diversos outros artistas que por lá passaram. Gravou quase uns 30 discos, sempre explorando os gêneros populares como valsas, tangos, boleros, sertanejos e choros. E é no Choro que ele estréia aqui na casa, no nosso Toque Musical. Temos aqui este álbum lançado originalmente em 1978, pela gravadora Crazy e posteriormente reeditado pelo selo Beverly. Um disco dedicado ao Choro, apresentando aqui grandes clássicos, músicas de Catulo da Paixão Cearense, Bororó, Ernesto Nazareth, Mário Genari Filho, Pixinguinha e outros… Sem dúvida, um disco que vale a pena ouvir. Confiram no GTM.
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Sueli (1976)
Olá, amigos cultos e ocultos! Hoje apresentamos um álbum da cantora Sueli, que começou sua carreira depois da Jovem Guarda, no início dos anos 1970, mas com características do movimento que encantou os jovens nos anos 60. Seu primeiro grande sucesso foi “Férias na praia”, uma versão da música “Ring ring”, do grupo sueco Abba, gravado em 1973. Neste LP de 1976, Sueli (que mais tarde passaria a interpretar sucessos sertanejos) revive versões que fizeram sucesso nos anos 1960, tais como “Estúpido Cupido”, “Banho de lua”, “Dominique”, “Alguém é sempre bobo de alguém” e “Filme triste”. Curiosamente, o responsável pelos arranjos e regências é o maestro Waldemiro Lemke, o mesmo que fez as orquestrações do álbum “Brotinho encantador”, de Celly Campello, já oferecido a vocês pelo TM. É uma credencial que por si só recomenda este disco, mais uma joia rara que o TM apresenta, e que vale a pena conferir.
*Texto de Samuel Machado Filho
A Grande Parada Vol. 4 (1974)
Olá, amigos cultos e ocultos! Ainda nas coletâneas, achei mais um “A Grande Parada”, do selo Beverly. Aqui o volume 4, lançado em 1974. Segue na mesma linha do primeiro, uma seleção de artistas do romântico popular. Como podemos ver pela capa, temos nomes consagrados e outros um tanto desconhecidos, ou ainda, pouco lembrados. Eis aqui a oportunidade da volta, eternizada pelo Toque Musical. Não deixem de conferir no GTM.
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A Grande Parada (1971)
Olá amigos cultos e ocultos! Mais uma coletânea que por certo irá agradar. Desta vez temos aqui uma seleção de artistas românticos e populares, do selo Beverly, bem no inicio dos anos 70. Aqui iremos encontrar artistas como Angelo Máximo, Gilbert, Nalva Aguiar, Os Carbonos e outros. Esse tipo de coletânea é legal por que sempre traz um ou outro artista obscuro, ou que só chegou a gravar em compacto. Vale uma conferida no GTM…
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Mario Bruno E Os Carbonos – As 12 Mais Italianas (1967)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Devido as dificuldades, em todos os aspectos, de manutenção do Toque Musical, estou passando a tarefa para outras pessoas além do amigo Samuca que muito tem nos ajudado com suas resenhas. De agora em diante, conto com mais dois colaboradores que ficarão por conta das publicações. Eu, continuo na produção, mas em especial nas escolhas do que será postado. Encerramos de vez o atendimento para reposição de links. Esses serão repostos a critério dos administradores. Caso, alguém tenha interesse em arquivos/discos que não estão no GTM poderão solicitar, dessa vez, um pacote com até 10 títulos. o envio será exclusivo, sendo enviado diretamente ao e-mail do solicitante. Para tanto, estamos solicitando um pequena ajuda de custos. Creio que assim podemos manter a continuidade de nossos trabalhos. Contamos com a compreensão e colaboração de todos. O Toque Musical não pode parar.
Hoje, temos, mais uma vez, o grupo Os Carbonos. Aqui já postamos outros discos da banda e hoje trazemos o que seria o seu primeiro, lançado em 1967 pela Discos Beverly. Neste lp temos como destaque Mário Bruno, que na verdade, nada mais era que o tecladista da própria banda, mas que aqui aparece como um pretenso cantor de hits italianos. Os Carbonos atuaram nas décadas de 60 e 70. Também, seus membros, gravaram discos com outros nomes. Eram peritos na arte do que internacionalmente é chamado de ‘cover’. Para os amantes da música italiana, eis aí uma boa pedida. Confiram no GTM!
Kris Kringle – Sodom (1971)
Olá, amigos cultos e ocultos! Para fazer jus ao ‘ecletismo musical’ e à ‘tripolaridade’ fonográfica deste blog, eu hoje tomo um outro rumo, abrindo a semana para outros sons. Abro esta leva com um disquinho que merece o toque musical. Um álbum que virou clássico sem nunca ter sido (pelo menos por intenção ou pretensão). Como já comentamos aqui no Toque Musical, no início dos anos 70 houve um produtor italiano em São Paulo chamado Cesare Benvenuti. Foi ele o responsável pela criação de cantores e grupos de música pop com nomes estrangeiros. Através de Benvenuti surgiram artistas que naquela época todos acreditavam serem internacionais. O cara tinha mesmo uma visão de mercado, oferecendo ao público o que fazia sucesso no Brasil, música ‘pop’. Criou diversos nomes, muitas vezes com os mesmo músicos e artistas. Grupos como o Light Reflection, Connection Eyes, Edu Leslie, Lee Jackson, Sunday e muitos outros, foram ideia do italiano. Kris Kringle foi também um desses conjuntos ‘fabricados’ e recebeu uma atenção especial devido ao seu estilo diferenciado, apresentando versões desconsertante (e as vezes até melhores) para hits internacionais. O trabalho ficou tão bem feito que muitos acreditavam mesmo ser um conjunto internacional. Apresentado em capa dupla, bem ao estilo das artes gringas, o álbum saiu pela Beverly, através de um selo especial, Kool, dando assim a impressão de ser mesmo um material importado. Ao longo do tempo o disco foi ganhado novos admiradores e por conta até da pouca informação sobre ele, tornou um álbum ‘cult’, procurado por colecionadores. Cultuado como pérola escondida do rock nacional.
Pessoalmente acho o disco muito legal e bem convincente. Contudo, trata-se apenas de um projeto que demonstrou ser possível fazer bonito que nem os gringos. Memorável por conta de Cesare Benvenuti que foi capaz de criar nossos próprios artistas internacionais sem a necessidade de importá-los 🙂
Dorival Caymmi – Vários (1991)
Olás! Inicialmente eu gostaria de informar aos amigos que, na medida do possível, estou restaurando os ‘toques’ que vocês me apontam como falhos. Nunca deixo de passar mais de uma semana sem corrigir o que me é solicitado, porém alguma coisa sempre acaba ficando para trás. Quando acontecer, basta comentar e insistir… minha cabeça está a cada dia mais confusa.
Hoje iremos de Dorival Caymmi. Ou melhor dizendo, com a música de Dorival Caymmi. Este é um disco que não traz outro título além do nome do grande compositor baiano. Trata-se, por certo, de uma coletânea com diversos intérpretes da música de Caymmi. O lp tem como data em seu selo o ano de 1991, mas com toda certeza ele foi um relançamento. Embora eu não tenha encontrado informações a respeito, ao que tudo indica, ele foi lançado na década de 60. O produtor, Nazareno de Brito, reuniu alguns de seus maiores sucessos gravados por artistas do selo Beverly. Temos assim uma coletânea das mais singulares, com gravações sessentistas raras, que valem a pena serem ouvidas ou relembradas. Confiram…