Depois de postados aqui os dois primeiros discos deste projeto “Canções Velhas Para Embrulhar Peixes”, chegamos ao terceiro e último volume, lançado em 2018, dois anos após o volume 2. Apesar do espaçamento, esse intervalo de dois anos entre os volumes, o trabalho num todo se mantem coeso sem perder sua originalidade e beleza. Neste terceiro volume, o nome do poeta arrudA (assim mesmo que escreve, com a última letra maiúscula) já aparece com destque nessa parceiria e também participa das gravações com suas intervensões poéticas. Mais uma vez, um trabalho nota 10! Não deixem de conferir!
Então… para não perdermos o fio da meada, aqui vai logo o segundo volume de “Canções Velhas Para Embrulhar Peixes”, este, lançado dois depois do primeiro, em 2015, mantendo as mesmas características conceituais de capa e o mais importante, o conteúdo poético-musical dessa feliz parceiria, Peri Pane e arrudA. Muito lindo este volume 2. Não deixem de conferir. Pra semana vem o terceiro, aguardem. 🙂
Certa vez, recebi através de um ‘amigo culto’, um cd que ele havia me enviado, recomendando sua postagem aqui no Toque Musical. Como se tratava de um cd recém lançado e até então nossas publicações eram exclusivametne de lps/vinil, o disquinho prateado acabou ficando meio de lado e confesso, nem cheguei a ouvir. Demorou uns dez anos para que um dia, no acaso, eu resolvesse então olhar direito e ouvisse também, esse tal cd. Esse tal disquinho, no caso, é este ‘discão’ (no melhor sentido da expressão) que hoje eu apresento. “Canções Velhas Para Embrulhar Peixes” foi uma das coisas mais encantadoras que ouvi nesses últimos tempos. Um trabalho totalmente acústico, de uma beleza musical cuja sensibilidade também transborda nas letras originais, verdadeiras poesias. E tudo isso é obra de Peri Pane, um artista dos mais interessantes. Além de músico e compositor é também um artista performático.
“Canções Velhas Para Embrulhar Peixes” foi um projeto de múisca e poesia, em parceiria com o poeta arrudA. Se eu já estava encantado com este cd, fiquei mais ainda ao saber que esse projeto rendeu três discos, ou seja, três volumes lançados, este primeiro em 2012, depois veio o segundo volume em 2015 e completou a tríade em 2018. Adquiri os outros dois volumes, todos feitos, pelo menos as capas, de forma artesanal, usando restos de caixas de papelão com arte em spray, aerógrafo, talvez. Isso deu ao trabalho ainda maior originalidade, sendo que por mais que parecidas as capas nunca são iguais, pelo menos nas cores. Na primeira edição, inclusive, o lançamento era numerado. Infelizmente, alguém que gostou desses discos mais do que eu, acabou no meu discuido. Por sorte, consegui entrar em contato com o Peri e com ele adquirir os três volumes, com direito a autógrafo para ficar bem claro que esses aqui tem dono. 🙂
Por hoje, vou puclicar aqui só o primeiro volume, mas já aviso que os outros dois virão em seguida. Tenho certeza que muitos aqui que ainda não conhecem vão adorar. Música boa pra gente boa 🙂