Jair Rodrigues – Festa Para Um Rei Negro (1971)

Muito bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Existem alguns artistas que eu sempre gosto de postar seus discos, seja pela qualidade, curiosidade, ou mesmo porque sou mesmo fã. É o caso do grande Jair Rodrigues, um cantor que já dispensa maiores apresentações, mas que merece por aqui sempre um novo toque. Em “Festa para um rei negro”, lançado pela Philips em 1971, temos uma de suas melhores safras. Um disco cheio de sucesso, que diga-se de passagem, se fez na voz dele. Confiram aqui os temas…
 
a missa
que diabo você tinha
bloco da solidão
meu pai falou, tá falado
pisa neste chão com força
festa para um rei negro
terra boa
dei tempo ao tempo
porque negar amor
gastando amor na madrugada
a minha madrugada
gente do morro
festa para um rei negro
 
 
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Jair Rodrigues – Menino Rei Da Alegria (1968)

Olá, amigos cultos e ocultos! O Toque Musical apresenta hoje mais um disco desse notável cantor que foi Jair Rodrigues, por sinal dos mais raros. É “Menino rei da alegria”, lançado em 1968. O repertório mantém a qualidade habitual de Jair nessa época, apresentando músicas de Nonato Buzar, Roberto Menescal, Sílvio César, Rildo Hora, Luiz Vieira, Monsueto, Carlos Imperial, da dupla Edu Lobo-Ruy Guerra e dos irmãos Valle. A surpresa, aqui, fica por conta da inclusão de “Pra não dizer que não falei das flores (Caminhando)”, a então polêmica composição de Geraldo Vandré que tanto mal-estar causou nos militares que então governavam o Brasil, e acabou proibida pela censura, sendo liberada apenas onze anos depois, em 1979 (provavelmente este álbum de Jair também foi recolhido). Encerrando o álbum, um popurri de sambas antigos, no qual a música de encerramento é “Se é pecado sambar”, e não “É com esse que eu vou”, como erroneamente consta da contracapa. Enfim, mais um primoroso trabalho de Jair Rodrigues, para enriquecer os acervos de tantos quantos apreciem nossa música popular no que ela tem de melhor.

pra todo mundo riar

felicidade

festa

repente

dia da vitoria

samba da rosa

regra trÊs

maré morta

escrete do samba

pra não dizer que não falei de flores

nascimento vida e morte de um samba

timidez

partido alto

pot pourri


*Texto de Samuel Machado Filho