Arquivo da tag: Internacional
José Jorge Letria – Folhetango (1974)
Carlos Cavalheiro – A Boca do Lobo (1975)
Branco De Oliveira – Grafonola (1974)
Green Windows (1974)
Fernando Tordo – Cavalo A Solta (1971)
Duarte Mendes – Adolescente (1971)
Hugo Maia De Loureiro – Canção De Madrugar (1969)
Manuel Freire – Pedra Filosofal (1970)
Tonicha – Menina Do Alto Da Serra (1971)
Simone De Oliveira – Chorar E Cantar (1967)
Yma Sumac – Voice Of The Xtabay (1951)
Josephine Baker – Encores Américaines (1951)
Astor Piazzolla Y Su Orquesta – Pulsacion (1972)
Miguelito Valdés E Os Afro Cubanos De Machito – Música Dos Trópicos (1949)
Stanley Black – Noites Tropicais (1959)
La Joven Guardia Canta Roque Narvaja (1982)
Yukiaki Taguchi – Enka Em São Paulo (1977)
Duo Ouro Negro – O Melhor Do Duo Ouro Negro (1974)
Carlos Do Carmo (1972)
Boa tarde, amigos cultos e ocultos! Fugindo um pouco do habitual, tenho para hoje um disco estrangeiro. Como todos devem saber, vez por outra eu gosto de postar aqui discos e artistas internacionais. Antes eu o fazia atento ao fato de ter o disco alguma ligação com o Brasil. Hoje em dia não me preocupo mais com isso, cheguei até a criar na ‘semana temática’ um espaço para discos internacionais. Assim, eventualmente, teremos sempre alguma surpresa. E para o momento, trago a vocês um cantor português, o fadista Carlos do Carmo, um artista da ‘terrinha’ que iniciou sua carreira no início dos anos 60. Seu pai era proprietário de uma das mais importantes casa de fado de Lisboa, O Faia. Ao tomar a gerência da casa, após a morte do pai, Carlos passa também a cantar para os clientes e amigos. Tomou gosto pela coisa e a partir de 64 assume de vez a carreira artística. Como cantor recebeu inúmeros prêmios, gravou dezenas de discos e ao que consta, continua ativo como cantor. Neste lp que agora apresento, temos o artista indo além do tradicional fado. Aqui encontramos um repertório de música popular, onde ele canta canções românticas, mas também há espaço para o velho e bom fado. Ele vem acompanhado pela orquestra do maestro Jorge Costa Pinto. Ora, pois, pois… Confira agora e não deixem pra depois. Tá no GTM, ok? 😉
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Pop Five Music Incorporated – A Peça (1969)
Salve, salve… amigos cultos e ocultos! Em nossa última postagem eu trouxe para vocês uma banda portuguesa de rock. Acho que vou mandar outra, mais um disco dos manos portugueses. Este disco aqui foi também um presente do filhote que esteve ano passado em Portugal. Entre tantos que eu listei ele me veio com esse, uma reedição limitada de uma banda chamada Pop Five Music Incorporated, que eu não conhecia. Quer dizer, não conhecia a banda, pois as músicas verdadeiros clássicos, quase de domínio público, kkk… Na verdade a PFMI foi uma banda praticamente calcada em covers, como muitas que tivemos aqui no Brasil. O grupo teve fama na ‘terrinha’ e ainda hoje é lembrado por muitos fãs. Confiram no GTM…
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Banda 4 – Baby You Got Me (1968)
Boa noite, amigos cultos e ocultos. Aproveitando a ‘leva’ dos compactos, vou postando aqui um disquinho de uma banda de rock português. Um compacto duplo que já passou pelas minhas mãos e mais exatamente no meu tocadiscos. Há uns 8 anos atrás, herdei um lote de discos de uma amiga, cujo o irmão morou muitos anos no Porto. Ele, por lá faleceu e ela trouxe suas coisas de volta para o Brasil. Me doou uma coleção a qual guardei apenas alguns selecionados lps. Haviam também compactos, entre eles este do grupo Banda 4. Por falta de atenção, acho que não cheguei a ouvir o disco direito e acabei passando ele para um sujeito, o qual hoje eu me arrependo, tanto pelo disco como também para quem vendi (quase de graça). Só fui me tocar do erro que fiz algum tempo depois, ouvindo uma gravação digital. Não sei porque, me apaixonei pela faixa que dá título ao compacto, “Baby You Got Me”, me lembra muito Beatles (inevitável…). Embora portugueses, o Banda 4 cantava principalmente em inglês. Nunca pensei em postar este disco aqui, até porque eu não o tinha mais. Porém, hoje, na leva dos compactos, como disse… Achei que seria bacana tê-lo em nossa ‘vitrine’. Do pouco que sei sobre o grupo, parece, só gravaram este disquinho. Confiram no GTM.
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Scott Walker – Maria Bethania – Compacto (1973)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Procurando sempre fazer jus a nossa máxima de que aqui se escuta música com outros olhos, eu hoje estou trazendo um disquinho diferente, um compacto de um artista internacional. Como todos sabem, o Toque Musical está focado na música brasileira, ou por outra, na música feita por brasileiros. Porém, eventualmente, buscamos ir além. Já criei aqui até as semanas temáticas, onde publico também discos estrangeiros, mas sempre relacionados a alguma coisa de Brasil. Desta vez, temos este compacto, lançado pela Philips, em 1973, do emblemático cantor americano Scott Walker, que infelizmente faleceu em março deste ano. Walker era um cantor, compositor e letrista. Iniciou sua carreira nos anos 60. Fez muito sucesso no trio The Walker Brothers, um grupo vocal onde ele era a voz principal. Embora se chamasse Walker Brothers eles não eram irmãos. Fizeram mais sucesso na Inglaterra. Mas ainda nos anos 60 Scott Walker partia para uma bem sucedida carreira solo. Dono de uma voz aveludada e única, influenciou artistas como David Bowie e Brian Ferry. Seus quatro primeiros discos são considerandos verdadeiras obras de arte. Já nos anos 70 passou por uma fase de ostracismo, gravando apenas para cumprir contrato com gravadoras. Foi nesta fase que lançou, em 1973, o disco “Any Day Now”, no qual está a música “Maria Bethania”, de Caetano Veloso. Acredito que o lp nunca tenha saído no Brasil, mas o compacto sim, trazendo a canção de Caetano e a faixa que dá título ao disco. Sua versão para “Maria Bethania” não difere muito da original, principalmente no arranjo. Na verdade, acho que as coisas não se casaram muito bem. Walker nesta época não estava em sua melhor fase como intérprete e aquele vozerão ficou meio apagado. Mesmo assim, não deixa de ser uma interpretação bacana, curiosa mesmo, para nós brasileiros. Apenas para completar a trajetória deste artista, em sua última fase musical entrou numa outra ‘vibe’, fazendo trabalhos mais experimentais e conceituais, discos realmente para quem escuta música com outros olhos (e ouvidos). Confiram esse toque no GTM. O prazo, como sabem, é limitado 😉