Jerzy Milewski, Paulo Moura, Helvius Vilela – Paulinho da Viola … Sem Palavras (1999)

Um trabalho curiosamente interessante lançado somente em cd e que aqui recebe merecidamente uma janela, uma vitrine para exposição. Trazemos mais uma vez o violinista polones, naturalizado brasileiro, Jerzy Milewski, que se tornou conhecido pelas suas interpretações de música popular e erudita, de compositores brasileiros. 
“Paulinho da Viola… – …Sem Palavras” como o título já sugere, trata-se de uma interpretação da obra musical do grande compositor e sambista, no caso, somente a parte das melodias. Para tanto, Jerzy conta com as participações de dois outros grandes nomes, dois grandes instrumentistas, Paulo Moura e Helvius Vilela. Por aí já dá para sentir o naipe da coisa. Vale muito a pena ouvir esse disco. Confiram no GTM…
 
argumento
quando bate uma saudade
eu e minha sogra
pecado capital
sei lá mangueira
coração leviano
dança da solidão
mar grande
foi um rio que passou em minha vida
sinal fechado
timoneiro
um sarau para radamés
choro negro
coisa do mundo minha nega
 
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Aline c/ Toninho Horta Beto Lopes Helvius Vilela Bernard Aygaoux – Mares De Minas (1988)

Boa tarde, companheiros e amigos cultos e ocultos! Cá estamos novamente, sempre com alguns atrasos, mas sempre procurando não pular dias.
Hoje temos um disco da cantora e compositora mineira, Aline, de Montes Claros. Há algum tempo atrás nós chegamos a postar o primeiro disco dela lançado também de forma independente em 1979. Agora trazemos um outro trabalho dela, na verdade o seu terceiro disco, lançado em 1988 de forma independente. “Mares de Minas” é um disco que reúne gravações de 1985 a 87. Como se pode ver logo pela capa, Aline vem muito bem acompanhada por Toninho Horta no violão e guitarra, Bernard Aygadoux nos teclados, Helvius Vilela no piano e Beto Lopes no violão. A produção ficou por conta de Adriano Martins. No repertório há um certo regionalismo, mas no conjunto da obra o que temos um trabalho sensível e de muita qualidade. Não deixem de conferir no GTM

mar de espanha
oi no colo dele
papel maché
dois mil e indio
primeiras bicicletas
vida consagrada
infância
noite no sertão
era só começo o nosso fim
o bardo
yo digo que las estrellas
na rama da alegria
amo-te muito



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