Carlos Pinto – Compacto (1973)

Mais uma vez, numa mostra de compactos, aqui temos o pernambucano Carlos Pinto. Há tempos atrás postamos um disco dele, um compacto de 1974 e agora vamos para este lançamento de 1973, pela Continental, que foi seu primeiro trabalho. Ele gravou apenas esses dois compactos e pelo que vemos e ouvimos, trata-se de um artista engajado, autor ao lado de Torquato Neto da belíssima “Três da madrugada” gravada pelos Novos Baianos e que também está presente neste disqiunho. E a propósito, participa do compacto a trupe de baianos.
Carlos Pinto seguiu se apresentando em show e com outros parceiros, mas acabou voltando para o seu nordeste nos anos 90, onde se tornaria um produtor cultural, desenvolvendo vários projetos e programas na áreas das artes e cultura de sua região. Também se tornaria compositor de hinos e marchas de carnaval. Sempre muito atuante também como membro de ONGs. Segundo informações colhidas em outros sites, Carlo Pinto faleceu em 2019, vitimado por um AVC.
 
ladeira da praça
três da madrugada
 
 
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Carlos Pinto (1974)

Bom dia, meus amigos cultos e ocultos! Seguindo em nosso mês de janeiro dedicado ao disco de 7 polegadas, hoje temos aqui este raro disquinho lançado pela Continental, em 1974. Trata-se de um compacto duplo do cantor e compositor pernambucano Carlos Pinto. Um artista que sempre esteve ligado as artes cênicas, desde a adolescência e através dessa veio também a música que, o levou para as capitais, os grandes centros e a conhecer e se envolver com outros artistas também saídos da região nordeste. Quando foi morar na Bahia conheceu a turma dos Novos Baianos e chegou até a tocar com eles no show “Desembarque dos bichos depois do dilúvio universal”. Mas ele só viria para o Rio de Janeiro em 1970 onde se integraria a uma turma de amigos como, Geraldo Azevedo, Naná Vasconcelos, Torquato Neto e outros. E foi com Torquato Neto que Carlos Pinto começa uma parceria musical, depois vem Waly Salomão e por aí vai… Gravou apenas dois compactos pela Continental, um primeiro simples e na sequência este duplo no qual aparecem seus dois grandes sucessos, “Luz do sol”, gravado por Gal Costa e “Todo dia é dia d”, gravado por Gilberto Gil. Carlos Pinto seguiu se apresentando em show e com outros parceiros, mas acabou voltando para o seu nordeste nos anos 90, onde se tornaria um produtor cultural, desenvolvendo vários projetos e programas na áreas das artes e cultura de sua região. Também se tornaria compositor de hinos e marchas de carnaval. Sempre muito atuante também como membro de ONGs. Segundo informações colhidas em outros sites, Carlo Pinto faleceu em 2019, vitimado por um AVC.
 
história de um compositor solitário
luz do sol
depois daquele beijo
todo dia é dia d
 
 
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