Voltando aos pioneiros da guitarra elétrica, hoje temos o genial Bola 7, músico que ganhou espaço e fama internacional, principalmente a partir dos anos 60 quando se mudou de vez para os Estados Unidos, seguindo uma sólida carreira como instrumentista ligado ao jazz. Já postamos outro disco dele aqui, creio que o primeiro, lançado em 57 pela Odeon. Agora, temos ele de novo, ainda nos anos 50, acompanhado por quatro trombones, num repertório bem ao estilo da época, voltado para os dançantes.
Repito aqui o texto de apresentação do artista que fizemos no disco anterior…
Djalma Andrade, mais conhecido como Bola Sete. Violonista prodígio, iniciou sua carreira nos anos 40. Trabalhou ao lado de Ary Barroso por alguns anos no Programa “Trem da Alegria”. Formou logo em seguida seu conjunto, tendo como cantora Dolores Duran. Nos anos 50 excursionou pela América Latina e também esteve na Europa, se apresentando na Espanha com sua orquestra. Já era um músico destacado e internacional. Entre os diversos artistas brasileiros que debandaram para os ‘states’, Bola Sete foi um deles. Seguindo os passos de Luiz Bonfá e Laurindo de Almeida nos anos 50, o violonista foi também em busca do estrelato. Participou da noite de estreia da Bossa Nova, no Carnegie Hall, com o seu trio formado por Tião Neto no baixo e Chico Batera na percussão. Depois de algumas apresentações na terra do Tio Sam, ele acabou sendo contratado como artista exclusivo da rede de hotéis Sheareton, onde trabalhou durante uns três anos. Tocou com feras do jazz como, Dizzie Gillespie e Vince Guaraldi. Era considerado por muitos como o precursor do chamado ‘Latin Jazz’. Gravou por lá uma dezena de discos, dos quais poucos chegaram ao Brasil. Como adotou os Estados Unidos como sua morada, acabou se tornando esquecido em seu pais natal. Morreu na California em 1987.
não vou pra brasília
mambeando
mister jimmy
the i love
intrigas no boteco do padilha
foi você
eu quero um samba
calypsilone
piteuzinho
jersey bounce
mañana
ouça/dó ré mi/maria
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