Pelé, Seus Gols, Sua Vida… (1962) 

Vamos entrar numa pausa por aqui. Estamos precisando de férias. Então, voltaremos em breve, no próximo mês continuando nossos toques e retoques, ok? 
Então, mais um disco de futebol. Desta vez, outro raro exemplar, “Pelè, Seus Gols, Sua Vida”, lançado pela Odeon em 1962, certamente após a conquista do bi campeonato mundial de futebol, a Copa do Mundo, no Chile. Pelé se tornou o maior jogador de futebol do mundo, um ídolo respeitado em todos os quatro cantos do planeta. Um esportista que iria se eternizar e se tornar símbolo do futebol. Prova disso é este lp que agora vocês poderão conferir…
 
 
 
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Netinho – Apartamento 97 (1982)

Há mais de uma década atrás postamos aqui no Toque Musical um disco solo do Netinho (Os Incríveis, Casa das Máquinas…), o “Amor e Caridade”, trabalho lançado pela RCA, disco realmente muito bom que a gente aqui não deu a devida atenção. Fizemos uma postagem tão ruim que resolvemos refazer, ou repostar. E o que despertou tudo isso foi ter aparecido por aqui este outro disco, o “Apartamento 97”, que segundo informa na capa, seria o segundo volume do Projeto Amor e Caridade. Lançado em 1982, este segundo disco é uma produção para um selo independente, Manancial do Amor. Um lp bem produzido, com participação de músicos como Zé Rodrix, Faísca, Manito e outros feras. As músicas autorais, são parceiras com uma médium chamada Mariinha, transcrições psicografadas. Um disco curioso, porém não se compara ao primeiro. Por sinal, vamos postá-lo novamente em breve. Por hora, vamos com este, volume 2, ok?
 
milagre
abelha
mãos
médico
mariinha
du du du domingo 
máquina divina
saudade
servir
semente
 
 
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Eduardo Araújo – Pegadas (1994) 

Temos para hoje este lp do cantor e compositor Eduardo Araújo, disco lançado em 1994 por um selo independente Europa Disc. Para muito fãs é considerado um de seus melhores trabalhos. Uma nova fase que ele vivia  com o sucesso da música country. Foi um dos adeptos do estilo cowboy e mostrou isso de uma forma que vai muito além do caricatural, apresentando um repertório com boas versões e composições ao estilo. Realmente, um disco bacana que vale a pena conhecer.
 
se ela vem de rock eu vou de blues
planos e enganos
rock da lambreta
pegadas
rodeio
com caipira não se brinca
segura que esse touro é bom
diz pra mim
pra sempre amém
a aventura não termina
lucília
o tamanho do homem
 
 
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Brasil Tri Campeão Do Mundo (1970)

Mais um disco sobre copa do mundo. Desta vez, “Brasil Tri-Campeão do Mundo”, um lp lançado pela Philips, trazendo os melhores momentos da Copa do Mundo de Futebol, de 1970, no México, quando então a Seleção Brasileira conquistou seu terceiro campeonato mundial. Aqui temos os registros transmitidos pelas rádios Bandeirantes, Nacional e Jovem Pan, de São Paulo. São apresentadas todas as sequencias com os melhores momentos e gols nos jogos do Brasil. Temos também dois momentos musicais, um raro Jorge Ben com sua composição comemorativa, “Camisa 12” e a celebrada “Prá frente, Brasil” de Miguel Gustavo, que se tornou nosso hino em copas do mundo.
 
pra frente brasil 
narração dos jogos
camisa 12 – jorge ben
narração dos jogos
 
 
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Hyldon – Coração Urbano (1986) 

Seguimos trazendo mais uma vez o cantor, compositor e produtor Hyldon. Já tivemos a oportunidade de apresentar aqui um outro disco dele, também dos anos 80. Por certo não se comparam com seu primeiro lp, “Na rua, na chuva, na fazenda”, mas não deixa de ser um trabalho da melhor qualidade e todo autoral, com participação de um time de músicos feras. O disco é arranjado, produzido e dirigido pelo próprio Hyldon. “Coração Urbano” foi lançado em 1986 pelo selo Recarey, do empresário espanhol/carioca Chico Recarey.
 
parceiros
ouvi dizer
coração urbano
metropole
novas emoções
cara metade
lágrimas perdidas
frutos e frutas
uma história de amor
 
 
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Paulo, Cláudio E Maurício (1972)

No balaio das diversidades, temos desta vez um raro disquinho de rock, de 7 polegadas que vamos postando antes que caia no esquecimento e mais uma vez vá ficando… Aqui um compacto duplo lançado em 1972 pela Odeon, com produção de Marcos Valle. Trata-se do trio formado pelos irmão gêmeos Paulo (voz e flauta) e Claudio Guimarães (guitarra e voz) e Maurício Maestro (baixo e voz). O trio fazia um misto de mpb com rock progressivo, algo bem parecido com A Barca do Sol. Fizeram um relativo sucesso na cena do rock carioca a ponto de serem escolhidos para abrirem o show do Ravi Shankar, no Rio e SP, em sua primeira vinda ao Brasil.
Eles gravaram apenas este compacto, com quatro músicas autorais. Participa também o baterista Gustavo Schroeter (Bolha, Cor do Som). O disquinho tem cheiro de uma prévia para um lp, mas por alguma razão não vingou…
 
gato no telhado
pudim
morais acadêmicas
acordar acender
 
 

Brasil Bi Campeão (1962)

Outro disco curioso e interessante sobre copa do mundo. Desta vez temos uma edição do selo Copacabana sobre a Copa do Mundo de 1962, no Chile, quando então o time do Brasil faturou o bi- campeonato, levantando a lendária taça Jules Rimet. No disco temos registros das narrações transmitida pela Rádio Panamericana e também a marcha de Oswaldo Rodrigues, “Parabéns Bi-Campeões”.Para quem gosta de futebol e de boas recordações, eis aí um raro momento. Confiram…
 

parabéns bi-campeões – oswaldo rodrigues

Sítio do Picapau Amarelo (1976)

Hoje, um disquinho infantil, mas que irá despertar interesse também nos adultos. Temos neste lp uma série de melodias dedicadas ao Sítio do Picapau Amarelo. São músicas criadas por Theotônio Pavão e seus filhos, Albert e Meire para os personagens da história de Monteiro Lobato. 

“Theotonio Pavão nasceu em Pratânia, interior de São Paulo em 27 de abril de 1915. Artista completo, ele foi compositor, folclorista, músico, poeta e jornalista. Escrevia nas revistas “São Paulo na TV” e ”Radiolândia” e foi um dos criadores do Troféu Imprensa em 1960, juntamente com Antonio Brusco e Placido Manaia Nunes. Quando jovem estudou contabilidade e dava aulas de violão, cantava e compunha músicas sertanejas e folclóricas. Isso o levou ao meio artístico. O primeiro momento foi trabalhando na Bauru Rádio Clube, em Bauru-SP. Casou-se no início dos anos 40 e precisou trabalhar com vendas pois nessa época ganhava-se muito pouco numa carreira artística. Até 1955 foi gerente de vendas da Martini & Rossi no Rio de Janeiro. Com Clarinda, o casal teve dois filhos, Albert e Meire. Em 1956, a família mudou-se para São Paulo e Theotônio voltou a dar suas aulas de violão. A explosão da bossa nova aumentou sua clientela. Todos os jovens queriam aprender a dedilhar umas cordas e surgiu uma celebridade no meio, o Professor Pavão. Ganhou prestígio no meio artístico e foi convidado a gravar seu primeiro disco em 1958, pela gravadora Califórnia. Era um 78 rotações com dois solos de violão. Nessa época, ele lançou seu método de aprendizado, onde verbalizou suas aulas que lhe deram fama. O livro “Violão sem Mestre”, da editora Fermata, tornou-se um clássico. Para divulgar o produto ele criou um grupo de alunas chamado Garotas Violonistas, que tinha a filha Meire e a cantora Regiane, um destaque do elenco da gravadora Young, como integrantes. Em 1960, as garotas gravaram um disco em Buenos Aires, para onde foram apenas a passeio. Logo Theotônio foi para a tv. Na Tupi realizou o programa O VIOLÃO É O PERSONAGEM. O seu grupo Garotas Violonistas virou um quarteto, o Conjunto Alvorada, gravando discos e se apresentando principalmente no sul do Brasil, Argentina e Uruguai. O grupo se firmou e ganhou um programa na TV Record aos sábados, chamado CLUBE DO VIOLÃO GIANNINI. Também fizeram outro, em Curitiba-PR, aos domingos. Em 1964, o Conjunto Alvorada acabou e a filha Meire Pavão partiu para a carreira solo. Theotônio passou a dar uma atenção especial a ela. E também a carreira do filho, Albert Pavão, que se lançou como cantor. Em 1965, tornou-se pioneiro na criação de temas para telenovelas compondo “Balada para uma Deusa Menina”, gravada por Hugo Santana para a novela “A Deusa Vencida”, da Excelsior. Passada a onda da Jovem Guarda, já nos anos 70, o professor Pavão se dedicou às canções infantis. Nos anos 80 ele lançou o método “Aprenda Violão com a Turma da Mônica”. Em 82 Theotônio teve um AVC. Restabelecido, resolveu se aposentar e passou a se dedicar ao estudo do tupi, sua nova paixão, lançando o livro “Abatijé”, sobre a língua indígena. Foi homenageado, em 85, com o título de “Cidadão Paulistano” da Câmara Municipal de São Paulo. Após sofrer um novo AVC ele faleceu em São Paulo, aos 72 anos de idade, em 25 de fevereiro de 1988, tendo o corpo sido sepultado no Cemitério Getshemani, na capital paulista. Está homenageado com seu nome numa rua em São Paulo, na Zona Leste. Também tem rua com seu nome em Barra Bonita, para onde fez um hino. O professor Pavão será sempre lembrado como uma das figuras principais dos primórdios do rock no Brasil. Como professor de violão, folclorista, produtor, versionista e compositor. E por ser o líder de uma família onde os filhos Albert e Meire Pavão foram grandes destaques da música jovem dos anos 60.”

monteiro lobato
dr. caramujo
pedrinho
principe escamado
o falso gato felix
conselheiro burro falante
vagem de dona benta
no reino das aguas claras
jeca tatuzinho
américo pisca pisca
casamento da emília
sítio do picapau amarelo
 
 

 

Dorival Caymmi – Setenta Anos (1984) 

Hoje temos um disco muito especial. Um lançamento raro da Funarte para o grande Dorival Caymmi. Trata-se de uma justa homenagem a este grande artista que na época, 1984, completava 70 anos. Um álbum duplo que se divide em quatro momentos: ‘Postais urbanos e praieiros’, ‘De amor de mulheres’, ‘A força dos elementos’ e ‘Caymmi retrato’. Em cada um desses quatro momentos temos:
 
sodade matadeira
saudade da bahia
você já foi a bahia
365 igrejas
pregões (a cacá, flor da noite, sorvete e iaiá)
a preta do acarajé
vatapá
saudade de itapoã
dois de fevereiro
festa de rua
saudade
nem eu 
não tem solução
francisca santos das flores
marina
eu cheguei lá
dora
a jangada voltou só
noite de temporal
o vento
é doce morrer no mar
o bem do mar
quem vem pra beira do mar
milagre
tema sem nome
noite de temporal
adalgisa
oração de mãe menininha
acalanto
canção da partida
 
 
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A Era De Ouro Do Futebol Brasileiro (1978)

E já que falamos em futebol e copa do mundo, aqui temos este lp lançado pelo grupo Bandeirantes Discos (selo Master) em 1978, certamente motivado pela Copa de 78. Mas este disco aqui procura retratar o período de 1958 a 1970, considerado para muitos, realmente, a era de ouro do futebol brasileiro. E no caso, justamente a fase em que o Brasil tinha o maior jogador de todos os tempos, o Rei Pelé. O disco é apresentado por Fiori Gigliotti, com textos de Mauro Pinheiro e sequencias de lances e gols em gravações originais de época, de 1958 até 1970. Como o disco não apresenta separação de faixas, temos então apenas dois arquivos, do lado A e lado B, ok?
 
apresentação
fina da copa do mundo de 1958
brasil x austria (1958)
brasil x russia (1958)
brasil x país de gales (1958)
brasil x frança (1958)
brasil x suécia (1958)
final da copa de 58
brasil x espanha (1962)
brasil x inglaterra (1962)
brasil x chile (1962)
brasil x tchecoslovaquia (1962)
final da copa de 62
texto de apresentação
brasil x bulgaria (1966)
contusão de pelé na inglaterra (1966)
fina da copa de 66
brasil x tchecoslovaquia (1970)
brasil x inglaterra (1970)
brasil x uruguai (1970)
brasil x italia (1970)
 
 

Victor Biglione (1986)

Hoje vamos de música instrumental, trazendo o guitarrista argentino, radicado no Brasil, Victor Biblione. Este foi seu primeiro lp, gravado em 1985 e lançado pelo selo Elektra Musician em 86. Trabalho autoral e instrumental muito bem produzido. Victor vem ainda acompanhado de um grupo de músicos da melhor qualidade, o que garante a este lp ser um trabalho excepcional, que merece ser ouvido com atenção.
 
piramide
jeane
via aérea
piramide II
floresta negra
caça níquel
back bay
 
 
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Conjunto Ritmos OK (1962)

Ok, aqui temos o ritmo… Ou melhor, aqui temos o Conjunto Ritmos OK, um famoso grupo de baile que atuou no circuito Rio-São Paulo-Minas, nos anos 50 e 60. Dirigido pelo maestro Walter Arid, este conjunto era quase uma pequena orquestra. Trazia um bom time de músicos e aqui, como se pode ver, para este primeiro e ao que parece, único lp gravado em 1962 para o selo Copacabana, eles apresentam um repertório variado como bem cabe a um conjunto de baile que precisa ter em seu cardápio gêneros variados. Aqui temos fox, cha-cha-cha, bossa, samba, mambo e baião. Vale a pena conhecer…
 
the man with the golden arms
peixinho
amor de reveillon
dans mon ile
o samba brasileiro
las secretrarias
the twist
mambo inn
sambaião
menino desce daí
canção para um homem no espaço
 
 
 

Brasil Campeão Do Mundo (1958)

Abrindo um momento para além do musical, vamos dar espaço para outras curiosidades do mundo fonográfico. Desta vez vamos com um disco raro, documentando o Brasil como campeão do mundo de futebol, em 1958: “Brasil, Campeão do Mundo” com a então equipe esportiva da Rádio Bandeirantes. O disco intercala momentos de apresentação dos jogos do Brasil com sambas, marchas e batucadas de Denis Brean e Osvaldo Guilherme. Um documento sonoro dos mais interessantes sobre copa do mundo e futebol.
 
brasil x austria
futebol em tempo de samba
brasil x inglaterra
reis do futebol
brasil x russia
a copa que pedimos a deus
brasil x país de gales
vingamos o maracanã
brasil x frança
brasil campeão do mundo
brasil x suécia
aquarela da vitória
 
 

Wando – Bem Vindo (1980)

E aqui temos o Wando em seu primeiro disco pela Polygram, no selo Philips, lançado em 1980. Um disco bem produzido por Jairo Pires. Um trabalho com muitas qualidades, mas que não chegou a fazer tanto sucesso como em seus discos anteriores..
 
duas lágrimas
a mosca e a aranha
quatro estações sem você
dança inocente
bem vindo
tirerepá
maior desejo
candura
pra perfumar a dor
estás em mim
orandaê
ponto
 
 
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Conjunto Arpoador – Sambas De Todos Os Tempos (1969)

Disquinho nota 10 que vale a pena ouvir. Conjunto Arpoador, grupo instrumental formado um time de feras: Raul Mascarenhas, piano; Rildo Hora violão e gaita; Reizinho, bateria e Jorge Marinho no contrabaixo. Completando o bolo, tem ainda o coral de Joab que dá o toque vocal necessário. No repertório, como o título mesmo sugere, uma seleção de sambas clássicos e de diferentes épocas.
 
eu quero um samba
helena, helena – o que é que eu dou
gosto que me enrosco
falsa baiana
você foi mais uma
copacabana
vem chegando a madrugada
na candência do samba – atire a primeira pedra – ai que saudades da amélia
quem te viu e quem te vê
barracão – lata d’agua – zé marmita
alguém como tu
está nascendo um samba
 
 
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Coral Do Carmo Do Recife – Música Do Brasil (1968) 

Hoje temos o Coral do Carmo do Recife, um grupo musical tradicional de Pernambuco. Fundado no final dos anos 40 por iniciativa de um frade carmelita que buscava trazer de volta a música sacra às igrejas do Recife. Chamava-se então, Schola Cantorum N. S. do Carmo. Ao longo do tempo este coral foi se destacando e se tornando conhecido nacionalmente, formado apenas por vozes masculinas, passaram a dedicar um repertório a música sacra e também folclórica. A partir de 1962 mudaram para Coral do Carmo do Recife. Este lp, gravado pela Mocambo, é um registro da qualidade musical deste grupo que existe até os dias de hoje.
 
se esta rua fosse minha
yemanjá
balada sertaneja
sua majestade o nenem
chuá chuá
apolonio o gago
rapsódia
côco do engenho novo
prece
bolinha de cambará
serenata suburbana
paiaço de circo
 
 
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Candeia (1989)

Hoje (e sempre) mais um álbum raro que vale o nosso toque musical. Temos aqui uma edição da Funarte em homenagem ao compositor e sambista Candeia. Passados dez anos de sua morte, lançaram este lp, uma grande homenagem, reunindo os mais prestigiados artistas do samba. Um disco que vale realmente ser ouvido.
 
não vou te perdoar
morro do sossego
o último bloco
anjo moreno
quero estar só
portela é uma família reunida
criança louca
réu confesso indecisão
seis datas magnas
testamento de partideiro
peso dos anos
 
 

Boca Livre – Maurício Maestro, David Tygel, Zé Renato, Lourenço Baeta (1983)

Aqui temos o quarteto vocal Boca Livre em seu quarto disco, lançado pela Philips, em 1983. Trabalho dos mais bacanas produzido pelo grupo que está na estrada há mais de quarenta anos. Formado inicialmente por Maurício Maestro, Zé Renato, David Tygel e Claudio Nucci, o Boca Livre ao longo do tempo teria ainda na formação Lourenço Baeta e Fernando Gamma. Claudio Nucci saiu para carreira solo ainda no segundo disco. O grupo já gravou mais de uma dezena de discos e parece que ainda hoje continua na ativa, apesar do racha político, provocado por conta do posicionamento de Maurício Maestro, apoiador de Bozo. Essa doença estragou tudo, até um baita conjunto como o Boca Livre
Incrível como existem artistas ressentidos…
 
panis et circenses
choveu
doses fatais
titicaca
musica das nuvens e do chão
anima
menina dos olhos
lembrança boa
nossos momentos
são francisco
 
 
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Rio’s Magic Samba (1986)

Aqui um disco promocional do cartão de crédito Credicard/Visa. Disco de brinde para associados, voltado para sua clientela estrangeira. Um lp exaltando o samba com autênticas batucadas, demonstração de instrumentos e baterias. Feito para impressionar turistas e marcar o samba e o carnaval como nossos melhores produtos de exportação. Curiosidades para preencher lacunas 🙂
 
demonstração de instrumentos
demonstração de bateria na avenida
sambas enredos das escolas
o mestre sala dos mares
o mundo melhor de pixinguinha
carnaval de salão
carnaval dos grupos de rancho
carnaval regional de pernambuco
sambas de salão
aquarela do brasil
 
 
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Alexandre Gnatalli E Orquestra – Samba, Samba, Samba Vol. 2 (1961)

Samba, samba, samba! Um dia postamos aqui a orquestra de Alexandre Gnatalli num show musical dedicado ao samba. Maravilha de lp! Eis que passado tanto tempo, agora encontramos um segundo volume, disco tão bom quanto o primeiro. Uma seleção de sambas clássicos para orquestra e côro. Recomedadíssimo!

labareda
beijo na boca
se acaso você chegasse
se eu errei
couro do falecido
só danço samba
liberdade demais
me queimei
larga o meu pé
beija-me
este samba tem parada
gamação
 
 

Eduardo Assad – E As Menestreis Renée E Ederly (1984)

Outra vez marcando presença em nosso Toque Musical, Eduardo Assad em mais um dos muitos lps que gravou. Aqui temos ele com as cantoras Renée e Ederly, as suas novas menestréis, que dão um ar mais pop a essa produção. Disco lançado em 1984 pelo selo Copacabana.
 
miguel de deus
break de amor
swan lake
concerto pour une voix
feelings
tema das bonecas
love is blue
i like chopin
piano
funk samba
polonaise a-dur
 
 

Franco (1974)

Hoje vamos apresentando aqui, Franco, artista que iniciou sua carreira nos anos 60 quando fez parte do grupo Os Brasas, ao lado do ‘guitarreiro’ Luis Wagner. Seguiu depois uma carreira solo como cantor, gravando dois na década de 70. Depois virou empresário de Zezé de Camargo & Luciano e também produziu um grupo com seus filhos, o trio KLB, que fez sucesso no início dos anos 2000. Franco, infelizmente, faleceu em 2018. Este foi seu primeiro disco, de 1974, um trabalho maduro com um repertório voltado essencialmente para o samba canção.
 
um tal porém
ei você, psiu
retrato
da cor do pecado
pra quê
maior é deus
condicionamento
copacabana
pecado em corpo inteiro
não é nada disso irmão
maravilhoso é sambar
amiga namorada companheira
 
 
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André Barbosa Filho – Tradição (1980) 

Eis aqui um lp que merece a nossa atenção. Um disco subestimado, ou desconhecido? Talvez os dois. Trabalho autoral, realizado no final dos anos 70 e lançado pelo selo Continental. André Barbosa Filho e seu primeiro e talvez único lp solo, “Tradição”. Um disco totalmente autoral, um retorno do artista às suas raízes. Sua música e seu estilo nos faz lembrar o cantor mineiro Luiz Cláudio, algo bem regional e totalmente inesperado vindo deste músico que fez sua carreira pop usando o pseudônimo de Brian Anderson, cantava em inglês e fazia parte do inesquecível Light Reflections, antes também conhecido como Tobruk. André Barbosa Filho era guitarrista e vocalista do Tobruk, banda de rock que depois passou a se chamar Light Reflections, na fase em que muitos grupos cantavam em inglês, tal como Lee Jackson, Pholhas e outros. O tempo passou, Brian Anderson hoje é o um senhor com ar bonachão, phd em tecnologia, parece não atuar mais profissionalmente na música. Mas bem que podia ter mantido o André Barbosa Filho. “Tradição” é um disco que precisa ser revisitado, redescoberto. Por certo, depois de passar por aqui, os discos que restam no Mercado Livre irão sumir, ou subir… Recomendamos…
 
tradição
aí solidão
moça da mata
madeira de lei
madrugada
fábulas de violeiro
doce poesia
fantasia na distância
paraíso paraíba
guaratinguetá
 
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Risadinha – Festival De Sambas (1958)

E mais uma vez, marcando presença em nosso Toque Musical, temos Risadinha, cantor e compositor que se destacou no samba, principalmente em temas e gêneros carnavalescos. Aqui temos um bom exemplo, Festival de Sambas, uma coletânea de sambas memoráveis, regravados por ele para este lp de 1958. Joia que merece atenção.  
 
madureira chorou
madalena
tumba lelê
se eu errei
agradeço ao senhor
atire a primeira pedra
a fonte secou
hoje ou amanhã
implorar
vem morar comigo
humilhação
não me diga adeus
 
 
 

Gilson Peranzzetta – Seiva (1987)

Hoje, uma postagem para os amantes do choro e em especial, aos fãs do grande Abel Ferreira. Um trabalho encomendado a um outro grande músico, o pianista, regente e arranjador Gilson Peranzzeta, responsável pela concepção musical deste projeto chamado Seiva, produção de  Lauro Henrique Alves Pinto e Nina Rosa Aguiar Alves Pinto. Disco gravado em Belo Horizonte, em 1987, com Gilson Peranzzetta ao piano regendo um conjunto com músicos jovens da cidade. Há participação especial do violonista Sebastião Tapajós. Conforme o texto do encarte, “este trabalho buscou retirar do esquecimento a página importante que Abel Ferreira escreveu na música do Brasil. Sob a forma de Suíte, Seiva resgata a alma do Abel chorão, por meio de suas melodias mais expressivas, todas reescritas para novas formações tímbricas…” São oito faixas com músicas de Abel, tendo cada uma introduções como uma espécie de abertura, criadas por Peranzzetta. Um álbum que se complementa com encartes e informações sobre este sensível e raro projeto musical. Vale a pena conhecer…
 
entardecendo – uma noite em são borja
todo veneno – sovaco de cobra
chuva de prata – luar de coromandel
aurora – acariciando
insinuante – sai da frente
raízes – seiva
nossos pecados – doce mentira
entardecendo – chorando baixinho
 
 
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Bob Fleming – Latino (1967) 

Entre as muitas curiosidades que encontramos no mundo da indústria fonográfica, outra que chama a atenção dos ‘discófilos’ é o pouco conhecido lp Mini-7, ou seja, discos de 7 polegadas com cara de 12. Ou ainda, discos compactos com até cinco faixas de cada lado. Já apresentamos, anteriormente aqui ,um outro disco desses, com o Silvio Caldas. Esses discos foram lançados no Brasil nos anos 60 como uma inovação, pela Musidisc. Até onde sabemos, esses discos só aparecem em catálogos nacionais, todos por essa gravadora, que dizia ser esse o formato mais moderno. Foram lançados diversos títulos e com diferentes artistas, todos, claro, associados a Musidisc. Contudo, ao que parece, esses disquinhos não vingaram e as razões são muitas, entre essas a mais óbvia, o limite. Por certo, é possível colocar mais músicas em um disco de 7 polegadas, mas ainda assim ele vai ser menor que um lp de 12. Por comprimir mais a trilha, a qualidade sonora e a possibilidade da agulha pular é bem maior. Também é um disco pequeno, que vantagem ganharia a indústria reduzindo seu faturamento? Melhor mesmo manter o de 12, fazer um discão com direito a álbum duplo, triplo… discos mais caros.. Foi por aí que essa moda do ‘mini-disc’ acabou não pegando. Conforme consta na contracapa deste mini-lp, esses discos foram criados nos Estados Unidos, em 1959. Se por lá ele não fez $uce$$o, aqui também não faria. E não fez… Mas que é muito charmozinho, isso é inegável e hoje em dia quase não se vê mais exemplares por aí. E aqui. temos este Bob Fleming – Latino (Moacyr Silva) que reúne embolerados temas, originalmente lançados em outros de seus lps, alguns, inclusive, já apresentados aqui.
 
una mujer – desesperadamente
maria elena – lavioletera
poinciana – marta
stars in your eyes – orchids in the moonlight
quero beijar-te as mãos – nostalgias
amor – abrazame asi
star dust – fly me to the moon
rose – trope beau
acercate mas – quizas quizas quizas
desesperadamente – angústia
 
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Tita Lobo – L’ Incomparable Tita (1969) 

Nosso encontro hoje é com Tita, Tita Lobo, Maria de Lourdes Gusmão Lobo, cantora, compositora e violonista. Iniciou sua carreira nos anos 60 quando foi morar no Rio de Janeiro, fazendo parte dos movimentos da Bossa Nova. Gravou seu primeiro disco pela Philips, em 1964. Ainda nessa década passou uma temporada na Europa se juntando ao contrabaixista Edson Lobo, do Trio Câmara. Foi lá, na França, que gravou este lp acompanhada do Trio Camara. Trabalho autoral e da melhor qualidade.
 
miss universo
livro lido
anjo
trapezista
zefa
um motivo de ser
beatriz
parafuso
não faz mal
livro em branco
vejo a tarde cair
quebra mar
 
 
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Juventude Em Guarda (1967) 

Seguindo em nossas postagens, aqui mais um lp interessante, editado Copacabana em 1967. Uma coletânea de lançamentos em compactos, aqueles disquinhos de sete polegadas muito comuns no auge do disco de vinil. A Copacabana, assim como todas as grandes gravadoras, investiam no disco compacto como forma de pré-lançamentos e de apresentação de um artista. A forma certa de levar ao público suas novidades. Neste lp temos reunidos cinco conjuntos da fase Jovem Guarda: The Jordans, Os Aranhas, The Jet’s ,The Clevers e The Fellows, todos com seus compactos, como se pode ver na contracapa do disco, lançados talvez naquele mesmo ano de 1967. Uma bela amostragem dos grupos jovens do ‘cast’ da gravadora. É nessa hora que a gente vê que num lp de 12 polegadas se pode ter até seis compactos. 😁
 
winds of barcelona – the jet’s
marionetters – the jordans
porque você não vem – the clevers
snobou – the fellows
susie q – the jordans
brotinho não se iluda – os aranhas
toda noite sonho – os aranhas
la la la – the clevers
cadillac – the jordans
resposta do céu – the follows
vivo só – the jet’s
não quero mais te amar – the clevers
 
 
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Celly Campello – Os Grandes Sucessos De Celly Campello (1962)

Novamente Celly Campello, aqui em seu último disco, no auge da fama, se afasta da carreira de artista para se tornar o sonho de toda mulher naquele tempo, casada. E lá foi ela, aos 20 anos de idade se casar, encerrando assim, ou pelo menos por um bom tempo, a carreira de cantora. Este lp reúne alguns de seus maiores sucessos. É, sem dúvida, um excelente resumo de seus grandes sucessos.
 
belo rapaz
estupido cupido
túnel do amor
lacinhos cor de rosa
billy
banho de lua
mal-me-quer
broto legal
trem do amor
hey mama
teddy
gosto de você meu bem
 
 
 
 
 
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Tito Romero – Sucessos Brasileiros Em Ritmo De Tango (1959)

Mais uma boa curiosidade musical… “Sucessos brasileiros em ritmo de tango” Neste lp da Polydor, de 1959, temos Tito Romero, um pseudônimo para o sempre atuante, Britinho em um trabalho voltado para o tango. Conforme se lê pelo título, são sucessos da música brasileira interpretados em ritmo de tango. Assim, temos Britinho/Tito Moreno com orquestra típica, numa série com 12 músicas brasileiras, sucessos da época em ritmo de tango.
 
vai ver que é
sombras
luar de paquetá
incerteza
hey de querer-te sempre
um tango, uma saudade
vem me buscar
aperta-me em teus braços
mentindo
teu juramento
foi mentira
 
 
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