Boas noites, amiguíssimos cultos e ocultos! Meio que no acaso fui buscar este disco entre tantos que aguardam pela triagem. Achei interessante a capa e mais ainda o conteúdo, o que se confirmou quando coloquei o escurinho para rodar. Caramba, que disco bom! Um grupo de sambistas, por certo cariocas, se alternando em doze faixas, com arranjos do maestro Agostinho Silva, da Orquestra Commander. Como podemos ver logo pela capa, temos Léo Costa, Paulo Oliveira, Tito Reis, Carlinhos do Império, Lays de Oliveira e Samuel Coragem, nossos artistas intérpretes numa seleção de sambas ‘de primeira’. Infelizmente, não há informações sobre a data de lançamento. Mas com certeza deve ser do início dos anos 80, ou mantes.. não importa… o que importa está no GTM, confiram…
Pianista, tecladista, maestro, compositor e ator. Assim é Laércio de Freitas, que o Toque Musical põe em foco no dia de hoje. Laércio nasceu em Campinas, interior de São Paulo, em 20 de junho de 1941. Estudou piano no Conservatório Carlos Gomes, graduando-se em 1957. A partir de 1966, deu início a sua carreira internacional, apresentando-se na Europa, Ásia e México. No final dos anos 1960, substituiu Luiz Eça no grupo Tamba 4, oriundo do Tamba Trio. Em 1971, regressando ao Brasil, fez parte do grupo de Luiz Carlos Vinhas, gravando em compacto simples da Tapecar as músicas “Capim gordura”, do próprio Laércio, e “Chovendo na roseira”, de Tom Jobim. “Capim gordura” estourou nas paradas de sucesso da época e seria regravada por Laércio um ano mais tarde, em seu primeiro LP como solista, “Laércio de Freitas e o som roceiro”. Laércio acompanhou artistas como Maria Bethânia, Ângela Maria, Marcos Valle, Wilson Simonal, Nancy Wilson, The Supremes, Quarteto em Cy, Martinho da Vila, Ivan Lins, César Costa Filho, Emílio Santiago e muitos outros. Integrou a Orquestra Tabajara, de Severino Araújo, e do sexteto de Radamés Gnattali. Em 1980, lançou pela Eldorado o álbum “São Paulo no balanço do choro”, totalmente autoral, e participou de alguns discos da série “Um piano ao cair da tarde”, da mesma gravadora. Dois anos mais tarde, passou a se dedicar cada vez mais à orquestração e à regência, além de elaborar arranjos para o pianista Arthur Moreira Lima. Na televisão, participou de programas como “Um toque de classe”, da extinta Rede Manchete, “Alegria do choro” e “Café Concerto”, ambos na TV Cultura de São Paulo. Na Rede Globo, foi ator nas novelas “Mulheres apaixonadas” e “Viver a vida”. No cinema, ganhou o Kikito de Ouro, prêmio do Festival de Gramado, em 1999, pela trilha sonora do filme “Amassa que elas gostam”, de Fernando Coster, e ainda participou de outros dois filmes como ator: “Jardim Beleléu” (2009) e “Chibata” (2015), neste último fazendo o papel de João Cândido, o líder dos marinheiros em 1910 depondo para a posteridade em 1968. Enfim, um artista completo, também pai da atriz e cantora Thalma de Freitas. Em “Terna saudade”, álbum de 1988 que o TM oferece hoje a seus amigos cultos e ocultos, Laércio de Freitas interpreta, em solo de piano, onze clássicos de nosso cancioneiro, como a faixa-título, “Lábios que beijei”, “Maringá”, “Carinhoso” e “Casinha pequenina”. Como escreve Nina Rosa na contracapa, Laércio tem um modo jeitoso e peculiar de tocar seu instrumento, como os pianeiros do cinema mudo, também revivendo os saraus de antigamente. Enfim, é um disco que faz a gente voltar no tempo, mais uma produção digna de nosso Toque Musical. Não deixem de conferir no GTM.
Olá, caríssimos amigos cultos e ocultos! Hoje o nosso encontro é com o Grupo Tocaia e seu lp de 1987. O Grupo Tocaia, ao que tudo indica é mineiro e o disco foi gravado na Bemol. Infelizmente, as informações sobre este grupo é quase inexistente, daí só podemos nos basear em poucos dados, a começar pelo próprio disco. Pela internet também não temos muito além de saber que um de seus integrantes (Wladimir Misó) seguiu na música sertaneja, levando o gênero para os Estados Unidos, onde mora atualmente. Mas voltando no tempo, temos o Grupo Tocaia cujo o trabalho, “Araçari”, é um disco bacana, jovem e regional Há nele uma pitada de rock rural, de reggae, pop e da própria mpb expressa em letras e nas canções. A direção de produção e arranjos são do saxofonista mineiro Jairo Lara, o que é, sem dúvida, garantia de um trabalho de qualidade. Confiram no GTM…
Olá, amigos cultos e ocultos! Como todos aqui devem saber, o Toque Musical já há tempos tem feito, eventualmente, incursões na fonografia internacional, apresentando aqui discos de artistas estrangeiros. Isso se deve ao fato de serem discos que eu gosto e ou mais ainda quando há alguma relação com artista ou com a música brasileira. Assim sendo, mais uma vez trago aqui um internacional, Enoch Light And The Light Brigade. Sou fascinado com orquestras exóticas dos anos 50, em especial as de figuras como Martin Denny, Perez Prado, Les Baxter, Esquivel e tantas outras. Isso para não falar das trilhas de cinema e essas em especial as de compositores italianos como Ennio Morricone, Piero Umiliani. Piero Piccioni, Angelo Badalamenti e tantos outros geniais… Mas, enfim, hoje vamos com Enoch Henry Light, violinista americano, de formação clássica, ‘bandleader’, engenheiro de gravação e produtor. Atuou dos anos 20 aos 70, gravou vários discos e também produziu muita coisa. Sua ficha é extensa, nem dá para por aqui, mas é bom que se diga que Enoch Light foi quem fundou a sofisticada Command Records, responsável pelo lançamento dos luxuosos álbuns como sua série “Persuasive Percussion”. Como engenheiro de som ele era obcecado por gravações de alta qualidade e foi um dos produtores que mais investiu nos efeitos do estéreo. Da mesma forma ele deu atenção as capas de seus discos, em geral eram estampadas com arte abstrata e minimalista, trabalhos do artista Josef Albers. Por conta de tantas informações e detalhes nas capas, seus discos passaram a ter capa dupla e assim nascia o formato de embalagem ‘gatefold’ que se tonaria popular a partir dos anos 60. Aqui no Brasil quem seguia mais ou menos o mesmo conceito era o Nilo Sergio com seus selos Musidisc e principalmente o Nilser. Inclusive, os discos da Command Records foram lançados no Brasil através da Musidisc e mantendo as mesmas características conceituais dos lps importados, capas duplas, com recortes, etc… Eu tenho vários desses discos, que inclusive são até mais charmosos do que este que estou apresentando. Porém, escolhi este “Spanish Strings” pela curiosidade. Um lp focado no espírito musical latino somado as qualidades técnicas de gravação e aos arranjos competentes que fazem as músicas serem verdadeiramente exóticas. O repertório traz doze músicas famosas e populares internacionalmente, mas o que me chama mais a atenção e é o motivo de estar postando este disco é a presença de duas músicas brasileiras, “Insensatez” e “Se todos fossem iguais a você”, ambas de Antonio Carlos Jobim e Vinícius de Moraes. Embora competente interpretação, para nós brasileiros, soa quase como uma piada. O que tinha de samba ali ficou apagado. O foco de luz ficou só mesmo no dono do disco. Mesmo assim vale muito a pena ouvir e conhecer mais sobre Enoch Light. Confiram no GTM…
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Vez por outra, recebo mensagens por e-mail de pessoas falando sobre o nosso Toque Musical. Recentemente alguém escreveu: “gosto do TM por conta da variedade, de coisas tão diversas, das coisas que descubro nele. Nunca pensei que a música no Brasil tivesse tantas variantes. O Toque Musical é sempre uma caixinha de surpresas.” Esse definiu bem nossa proposta. É mais ou menos por aí… E hoje o que temos é o grupo paulista Ponta de Rama em seu primeiro e único disco, lançado de forma independente, em 1980. Descobri este grupo/disco há pouco mais de um ano. Agradei logo de cara, pela capa. Uma capa muitas vezes já define tudo e nesse caso não foi diferente. Incrível como um disco como este não ganhou repercussão, ficou esquecido, restrito ao público orbital. E curiosamente, desde então, nunca foi redescoberto por esses ‘entendidos em discos’. Por sorte, ainda hoje é possível encontrar exemplares sendo vendidos a preço de banana no Mercado Livre e Discogs. Por garantia, comprei logo uns três, pois certamente, depois dessa postagem a galera vai começar a inflacionar e o Ponta de Rama vai virar raridade. E sinceramente, acho que merece, pois é um disco único de um grupo que não existe mais, independente e um trabalho de qualidade acima da média. Por certo é também de edição limitada. Ao que parece, chegou a ser relançado em formato cd, no início dos anos 2000. Achar informações sobre este grupo não é fácil. Aliás, sobre o grupo não há nada, além de algumas músicas postadas no Youtube de forma aleatória. O pouco que sei é que era formado por estudantes da USP (Alex Antonelli, Chico Ribas, Flávio Pacheco de Castro, Jorge Cordeiro, Klecius Albuquerque, Luiz Milan, Oscar Torales e Paulo Bafile), hoje em dia acadêmicos, profissionais liberais. Alguns até seguiram na música ou tem ela como atividade paralela, como é o caso do Klecius Albuquerque e o Luiz Milan. A música do Ponta de Rama tem as qualidades que condizem ao seu elenco, música boa sim e acima da média. Há neste trabalho pitadas de rock rural, folk, samba… mas essencialmente é um belo disco de música popular brasileira. Vale a pena conhecer.
E aí, meus prezados amigos cultos e ocultos, boa noite! Não sou muito favorável a colocar no Toque Musical a discografia completa de um determinado artista, mas existem alguns que acabam, por uma razão ou outra, sempre presentes em nossas postagens. Este é o caso do Waldir Calmon que aqui mesmo eu aprendi a amar. E pensar que na minha adolescência eu via esses discos e achava uma tremenda cafonice e quando não, ‘coisas de véio’. É, acho que fiquei velho e talvez por isso mesmo passei a apreciar a arte desse grande ‘band leader’. E assim, mais uma vez temos o Waldir Calmon, dessa vez em um lp de 12 polegadas, de 1959. Neste disco, “Para Ouvir Amando N. 2” vamos encontrar um repertório de bolero, fox e samba, músicas selecionadas, com destaque especial para os sambas, onde vamos encontrar o “Ho-bá-lá-lá”, de João Gilberto; “Pro Causa de Você”, de Antonio Carlos Jobim e Dolores Duran; “Se Alguém Telefonar”, de Alcyr Pires Vermelho e Jair Amorim. Está aí um disco que merece atenção, inclusive pela sonoridade com solos também de guitarra em contraponto com o piano. Show! Confiram no GTM…
Boa noite, camaradas cultos e ocultos! Aproveitando que eu estou com a mão na massa, digitalizando e editando discos para um amigo, resolvi então postar um deles, unindo assim o útil ao agradável, ou algo assim… 🙂 Temos aqui a jornalista, apresentadora de televisão, atriz, escritora e nesta, cantora, a loiraça Maria Gabriela. Essa mulher é mesmo admirável, além de ser lindíssima e mesmo hoje, na casa dos 70, mantem um porte que é pura elegância. Como cantora ela gravou três discos e este, de 83, foi o primeiro. E começou muito bem, diga-se de passagem, acompanhada pelo não menos talentoso Cesar Camargo Mariano, responsável aqui pela produção, arranjos, além de tocar em todas as faixas. Repertório fino cheio de músicas conhecidas e que agrada na primeira audição. Confiram no GTM…
Boa tarde, ilustríssimos amigos cultos e ocultos! Mais um dia, mais um disco… Hoje vamos com o gaúcho Nelson Coelho de Castro, um nome que como tantos outros do Sul quase nunca chega a ecoar além de São Paulo. Por certo não é por falta de talento e qualidade, isso eles tem de sobra. Acho que tem mesmo a ver com o tal regionalismo e o Brasil para eles não vai além das fronteiras paulistas. Bom, mais isso é outra treta que não cabe agora aqui. Certo é que temos aqui e já pela segunda vez em nosso Toque Musical esse artista gaúcho que foi um dos pioneiros nas chamadas ‘produções independentes’. Desta vez temos dele o álbum lançado em 1983, seu segundo lp no qual consta a música “Vim vadiá” que fez um relativo sucesso nas rádios do Sul e Sudeste do país. Mas o disco, num todo, é muito bom e vale conhecer 😉
Olá, amigos cultos e ocultos! Cá estamos em nossas postagens diárias, trazendo hoje uma das maiores bateristas brasileira, a renomada Vera Figueiredo. Além de grande instrumentista, reconhecida internacionalmente, Vera é também compositora, produtora cultural e professora. Criou em 1990 uma escola dedicada a ensinar bateria, a IBVF, que hoje também é uma produtora, responsável por diversos projetos, entre os quais o Batuka! Brasil, uma espécie de festival de música voltado para percussão e bateria. Foi neste mesmo ano de 90 que Vera gravou este que foi o seu primeiro disco solo. Uma produção fonográfica de Luiz Calanca e seu selo Baratos Afins. Um belo trabalho de estréia, disco de música instrumental de primeiríssima linha onde ela vem acompanhada pela banda Nuapaco e convidados, como Hermeto Pascoal, Arismar do Espírito Santo, Derico Sciotti e outros, como podemos ver estampados na contracapa. Não deixem de conferir…
Bom dia, meus caríssimos amigos cultos e ocultos! Temos aqui um disco que eu acredito, deve passado batido para muita gente. E por certo, não recebeu a devida atenção no momento de divulgação. Aqui temos um lp gravado pela atriz, dramaturga e cantora Beth Goulart, filha dos também atores Nicette Bruno e Paulo Goulart. Nos anos 80 Beth esteve muito envolvida com a música, estreando em disco em 1981, primeiro com um compacto, “O balão e a vida” e no mesmo ano o lp “Sementes no ar”. No ano seguinte estaria lançando este, o “Passional” e novamente, em 85, gravaria o lp “Mantra Brasil”. Beth Goulart foi casada com o músico Nando Carneiro e foi justamente nesse período que ela gravou o disco que hoje apresentamos. Nando Carneiro, juntamente com outro músico, o Mário Adnet, foram os produtores, responsáveis pela concepção musical e arranjos. No disco, boa parte das músicas são de autoria de Nando. Lançado em 1982, pelo selo Philips, eu diria que esse trabalho me faz lembrar muito um outro disco, da década de 70, o “Corra o risco”, da cantora Olívia e o grupo Barca do Sol. Aqui encontramos inclusive a música “Cavalo marinho”, de Nando e Cacaso, gravada também por Olívia e a Barca do Sol. Temos a música “Severina”, parceria entre os irmãos Carneiro e com participação de Geraldo Azevedo. Iremos encontrar a música de Milton Nascimento, “Canção amiga”, cuja a letra é um poema de Carlos Drummod Andrade e também “Canción por la unidad Latino Américana”, do cubano Pablo Milanês adaptado por Chico Buarque de Hollanda. Tá aí, um disco bem bacana que merece uma nova audição. Confiram no GTM…
Boa noite, meus caros amigos cultos e ocultos! Hoje eu estou trazendo um disco que é bem a cara do Toque Musical, ou por outra, é daqueles discos que só poderiam ter sido postados aqui, neste balaio sortido de curiosidades. Trago para vocês a música de Beduíno, José Assad, descendente de libaneses, compositor, cenógrafo e teatrólogo, considerado nos anos 50, o ‘rei da música oriental no Brasil’. Oriental, no caso, se refere a música de origem árabe. Beduíno, como era mais conhecido é aqui interpretado por outro artista, também de origem libanesa, Michel Daud. O disco, “Joias Orientais”, com orquestração e arranjos do maestro Edewaldo Campanella nos apresenta um curioso repertório de boleros e baiões numa roupagem que mais nos lembraria uma trilha de filme sobre Ali Baba, ou os contos da Mil e Uma Noites. Taí, uma faceta da música popular no Brasil que hoje ignoramos, a música dos imigrantes, de povos que vieram para cá trazendo também as suas tradições. Vemos isso nos imigrantes italianos, alemães e japoneses. Da mesma forma os imigrantes de origem árabe. Este disco os representa bem. Um exemplar raro que também faz parte da fonografia nacional. Confiram, no GTM…
Muito bom dia, prezados amigos cultos e ocultos! Estamos trazendo, já pela segunda vez, a famosa Banda de Pífanos de Caruaru, também conhecida como Banda de Pífanos Zabumba de Caruaru. É considerado um dos mais antigos grupos musicais em atividade no país. Para se ter uma ideia, o grupo foi formado no final dos anos 30 pela família Biano. Se estabeleceram na cidade de Caruaru e daí veio o nome. Ganharam notoriedade no sertão nordestino, se apresentando em bailes e festas por diversas cidadezinhas e ao longo de décadas. Mas foi só a partir dos anos 70 que a banda ganhou projeção nacional, por conta, de certa forma, de Gilberto Gil que em 1972, em suas pesquisas musicais, chegou até o grupo. Foi Gil o responsável pela apresentação da banda ao Brasil, quando incluiu em seu disco “Expresso 2222” o tema instrumental “Pipoca moderna”, música essa que viria em 75 receber uma letra de Caetano Veloso e incluida em seu disco, o “Joia”, de 1975. Ao que consta, Sebastião Biano, o único membro original do grupo ainda vivo, completou em 2019 cem anos e ainda com destreza na flautinha. A banda continua em atividade com novos membros, sendo hoje uma herança cultural do nordeste. O disco que temos aqui foi lançado em 1976, pelo selo Continental. Saiu, inclusive, antes do que foi apresentado pelo selo Marcus Pereira e aqui só tem em comum a sua música mais famosa, “Pipoca moderna”. Taí, um disquinho bacana, que vale a pena conferir.
Boa noite a todos, amigos cultos e ocultos! Aqui temos para hoje um disco de caráter folclórico e dos mais interessantes. Trata-se, como se pode ver nas ilustrações da capa, de um lp que reúne quatro diferentes manifestações populares de música e dança da região do Triangulo Mineiro, ou mais especificamente da cidade de Uberaba, Minas Gerais. Lançado em 1984 pela Fundação Cultural de Uberaba, temos aqui um disco de Catira, Congado, Moçambique N. S. do Rosário e Folia de Reis. Um registro valioso e importante da nossa cultura que vale a pena ter e conhecer. Confiram no GTM…
Bom dia, amigos cultos e ocultos! E para ser mesmo um ‘bom dia’, só mesmo com este maravilhoso disco de um dos grandes mestres das cordas, o mineiro de Guanhães, Juarez Moreira. Temos aqui o primeiro disco solo deste compositor, violonista, guitarrista, produtor e arranjador, o álbum “Bom dia”, lançado de forma independente em 1989. Um disco onde ele conta com a participação de outros feras como Toninho Horta, Zeca Assumpção, Paulo Moura, Nenen e André Dequech. Por aí já dá para se ter uma ideia do nível da ‘coisa’. Depois deste lp, relançado em 97 em cd, Juarez já gravou mais uma dezena de discos e cada vez mais respeitado como um dos nossos grandes talentos nacionais. Vale a pena a conferida…
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Vamos nós nesse sortido e rico balaio musical, hoje trazendo a música de Dorival Caymmi na interpretação instrumental do gaúcho João Leal Brito, o Britinho e seu Conjunto. Este lp de 10 polegadas foi lançado em 1956 pelo destacado selo Continental. Um disco de pequeno porte, mas que nos traz oito faixas e nove músicas, grandes sucessos de Caymmi até aquele momento. Vale a pena conferir 😉
Boa noite, meus caros amigos cultos e ocultos! Nosso encontro de hoje é com o violonista e concertista José de Oliveira, um músico nascido em Minas Gerais e que logo se mudou para São Paulo. Estudou violão clássico com o mestre uruguaio Isaías Sávio. Ao longo dos anos 60 se apresentou em diversos recitais pelo país e também em rádio e televisão. Segundo contam, ele trabalhou na Del Vecchio por muitos anos. Gravou além deste outros discos, mas eu mesmo não os encontrei. Por certo, como disseram, ele sempre gravou por selos pequenos, como este pela Discos Prodigio do Brasil, lançado em 1970. Ainda segundo informações, ele até 2016, morava na capital paulista, mas já não se apresentava devido a um problema de audição. O disco que aqui apresentamos segue um roteiro com diferentes compositores, tanto clássicos como populares. Um repertório bonito e também bem executado. Não deixem de conferir…
Boa tarde, companheiros e amigos cultos e ocultos! Cá estamos novamente, sempre com alguns atrasos, mas sempre procurando não pular dias. Hoje temos um disco da cantora e compositora mineira, Aline, de Montes Claros. Há algum tempo atrás nós chegamos a postar o primeiro disco dela lançado também de forma independente em 1979. Agora trazemos um outro trabalho dela, na verdade o seu terceiro disco, lançado em 1988 de forma independente. “Mares de Minas” é um disco que reúne gravações de 1985 a 87. Como se pode ver logo pela capa, Aline vem muito bem acompanhada por Toninho Horta no violão e guitarra, Bernard Aygadoux nos teclados, Helvius Vilela no piano e Beto Lopes no violão. A produção ficou por conta de Adriano Martins. No repertório há um certo regionalismo, mas no conjunto da obra o que temos um trabalho sensível e de muita qualidade. Não deixem de conferir no GTM
Boa tarde, meus prezados amigos cultos e ocultos! Na semana passada recebi de um amigo este disco do Grupo Capote. Segundo ele, o lp é um presente pelo aniversário de 13 anos do Toque Musical. Por acaso, este disco eu já havia postado logo nos primeiros anos do blog. Mas eu não deixaria de postá-lo novamente, tanto pelo presente, quanto pela primeira postagem, que como boa parte das publicações iniciais eram mesmo vergonhosas. Então, mais um bom motivo para trazer de volta… Temos assim o Grupo Capote, liderado pelo baiano Odair Cabeça de Poeta. Este lp, “Grupo Capote no Forrock” foi o primeiro disco, lançado em 1972 pelo selo Continental. Por certo e para mim, o melhor disco deles. Já cheguei a postar aqui outros trabalhos desse grupo, inclusive disco solo do Odair, que há tempos abandonou a vida de artista para ser dono de pousada e também provedor de internet (vejam vocês). Mas, enfim, segue aqui esse discaço que tem além de músicas próprias, “Eu disse que disse”, de Tom Zé. “Fiz uma viagem”, de Dorival Caymmi e a engraçadíssima “Tu tá comendo vrido”, de Gordurinha. Mas a música que mais se destaca é “A feira” que até hoje sempre é lembrada por conta do trocadilho ‘feira da fruta’.
Bom dia, caríssimos amigos cultos e ocultos! Uma das coisas boas nesse nosso Toque Musical é a variedade e diversidade e porque não dizer a surpresa. Pois aqui temos um pouco de tudo e se as vezes seguimos postagens por tema, outras, somos um verdadeiro ‘samba do crioulo doido’. Nesses dias estou surtado e sortido, nunca se sabe o que vem por aí. E se ontem foi estorinhas infantis, hoje vamos de música instrumental. Trago hoje para vocês o músico e tecladista Darcy de Paulo em seu único disco, “Na memória”, gravado em 1983 e lançado, segundo o Dicionário Cravo Albin em 1985. Este disco foi lançado pelo selo PPA e deu ao seu autor o premio de melhor disco instrumental independente pela Associação dos Produtores Independentes de Discos e Fitas. Sem dúvida, este trabalho é realmente muito bom e Darcy conta com a participação de um time bacana como o trombonista Sylvio Barbosa e o grupo vocal Arcos Íris, além de outros grande músicos, como consta na ficha da contracapa. Darcy de Paulo, infelizmente veio a falecer em 2000 vítima de um tumor, como apenas 47 anos. Sua trajetória começa no início doa anos 70 onde participou do MAU (Movimento Artístico Universitário), no qual estiveram presentes dezenas de outros artistas da música popular. Seu momento mais ativo foi nos anos 80 onde produziu o seu disco e também compôs várias músicas e em parcerias. Confesso que não entendi bem o ‘layout’ dessa capa. Considerando que este lp foi lançado em 85 e Darcy veio a falecer em 2000, chego a pensar que se trata de uma premonição, um presságio. A capa mais parece antigos cartões de falecimento, as cores, a margem preta e para completar o título do disco. “Na memória”. Chego quase a acreditar que se trata na verdade de um disco póstumo. Ou não?
Bom dia, meus amigos cultos e ocultos! Começando bem a semana, com pensamento positivo e mantendo o máximo de cuidado nessa pandemia. E enquanto ela não passa, vamos passar o nosso tempo fazendo coisas boas como ouvir e descobrir músicas e esse vasto campo fonomusical que um dia existiu. Hoje vamos de música erudita. Mais um daqueles discos que vocês só irão encontrar por aqui: “Concerto para violino, 12 instrumentistas e soprano Memento Mori”, de Harry Crowl. Este é mais um lp de produção independente, lançado no início dos anos 90. Trata-se, como o texto de contracapa já define muito bem, de um concerto para violino, 12 instrumentistas e soprano, concebido como um concerto de câmara onde o solista dialoga ora com o soprano, ora com o concertino, na concepção do concerto grosso barroco, que é constituída de flauta, violão, violoncelo, cravo e piano. São seis seções tocadas sem pausa de faixa. O disco foi todo gravado ao vivo e em diferentes momentos, no Rio de Janeiro. Achei interessante postar este disco pois ele cairia, para mim, como uma perfeita trilha sonora para um filme sobre essa quarentena infinita. Sobre Harry Crowl, ele mineiro, de Belo Horizonte, é professor da Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Segundo fontes, desenvolveu um estilo muito pessoal de composição com obras concebidas com um painel musical em que a maior parte das ideias nunca é repetida. Dentre suas obras destacam-se os Concertos para oboé e cordas e concerto para piano e orquestra. Um trabalho bem bacana que merece atenção.
concerto para violino, 12 instrumentistas e soprano
Boa noite, fiéis amigos cultos e ocultos! No balaio do ‘tudo que convém’, eu hoje vou de historinha infantil. É, isso mesmo, mais uma curiosidade que vocês só vão ver (e ouvir) por aqui. Olha aí, chamem as crianças. Vamos todos ouvir a história de Lederato, o rato que era líder. Uma historinha bem atual, uma fábula política que muito cabe nos dias atuais. Esta história é de André de Carvalho e Gilberto Mansur. A música tema é uma composição de Aécio Flávio e letra de André Carvalho. Para facilitar a vida de todos, o áudio está num arquivo apenas, integral. Confiram no GTM!
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Há alguns dias atrás eu postei aqui um disco do pianista mineiro, Helvius Vilela. Daí, percebi que ainda não havia postado no Toque Musical esta gema rara que é o grupo Tempo Trio. Então, antes tarde do que nunca, temos aqui o Tempo Trio, grupo instrumental formado pelos músicos mineiros: Helvius Vilela no piano, Pascoal Meireles na bateria e Paulo Horta no contrabaixo. Este grupo atuou durante a metade dos anos 60, tocando principalmente na noite belorizontina. Creio que o nome Tempo Trio vem da música “Tempo quente”, de Helvius Vilela e surgiu quando o grupo esteve no Rio de Janeiro fazendo apresentações. O ano era 1965 e eles também lançavam este disco, coisa chique demais, pelo selo London. Um autêntico álbum de jazz-bossa, coisa fina! Repertório super selecionado e onde se destaca, além de “Tempo quente”, “E a gente sonhando”, música de Milton Nascimento que até então era um ilustre desconhecido. Esta foi a primeira música gravada de autoria de Milton. Por essas e por outras este disco é hoje uma joia rara, cobiçada por muitos colecionadores. Um exemplar em boas condições chega fácil a mil pratas. Coisa de loco…
Digam lá, amigos cultos e ocultos, como estão? Seguindo em mais uma postagem e mais que nunca fazendo jus a tradição, temos para hoje um disco diferente, feito especialmente para aulas de ballet. Este lp foi produzido por Joaquim Ribeiro do Carmo, professor de uma tradicional escola de ballet de Belo Horizonte, o Studio Joaquim Ribeiro. Era uma escola de ballet clássico e ele um tradicional professor, daqueles que dava aula ao piano e tinha lá as suas próprias composições. Além de professor de ballet, Joaquim Ribeiro também compunha e escrevia. Este disco foi concebido para exercícios de barra e de centro. Toda bailarina, mesmo as que não frequentavam o seu ‘Studio’ costumavam ter este disco. Como podemos ver, este é o volume dois. Ele já havia lançado anteriormente o primeiro volume. Tempos depois ele gravou também um cd. Infelizmente não consegui precisar a data em que este disco foi produzido, mas certamente foi nos anos 70. Fica aqui essa curiosidade, coisa que só o Toque Musical pode proporcionar. Confiram no GTM…
Boa noite meus queridos amigos cultos e ocultos! Quero agradecer as dezenas, talvez porque não dizer, centena de mensagens e e-mails recebidos por conta dos 13 anos do nosso Toque Musical. Valeu demais, meus caros! Agradeço a todos, em especial aqueles que sempre colaboraram de uma forma ou de outra para que nosso projeto se mantivesse vivo até hoje. Valeu e continua valendo! 🙂 Abrindo mais ano temos, para começar, um disco nota dez. Nada como um trabalho autoral onde o artista atua em todas as frentes desde a concepção, interpretação e produção. E nesse caso não se trata de qualquer um não. Estamos falando aqui de um dos grandes músicos mineiros, o pianista, compositor e produtor Helvius Vilela, figura importante na história da música mineira e que alcançou projeção nacional graças ao seu talento. Tocou com grandes nomes da música popular brasileira. Nos anos 60 fez parte do Tempo Trio, grupo de bossa cujo disco hoje é uma raridade. Nos anos 60 ele esteve na bossa, nos 70 nos discos de muita gente da mpb em geral e nos anos 80 passa a se dedicar a música instrumental. “Planalto dos Cristais” foi seu único disco solo, realizado em 1983 numa produção independente. Acompanhado por um time de músicos também de primeiríssima ele nos apresenta um trabalho instrumental, influencias jazzísticas, eruditas e populares. Um disco muito agradável e com o inconfundível sabor mineiro. Não deixem de conferir…
E então, eis que chegamos ao décimo terceiro ano de atividades. Cá estamos fazendo hoje 13 anos de Toque Musical. Muita água já rolou e tem rolado por aqui. Ou melhor dizendo, muita música! São mais de três mil discos, sempre escolhidos a dedo. Uma diversidade que contempla todos os gêneros que povoam a nossa música brasileira e cabe até algumas investidas na música internacional. Este é o nosso blog Toque Musical. Mais uma vez eu quero agradecer aqui a todos os amigos cultos e ocultos por estarem sempre com a gente. Quero agradecer também a minha laboriosa equipe e em especial ao amigo Samuel Machado Filho, que muitas vezes salvou o dia com sua participação voluntária e atenciosa, produzindo excelentes resenhas para nossas postagens. Agradeço também aos amigos Edu Pampani, Fares Darwiche, ao Denys e ao Chico do Sintonia Musikal, todos sempre muito generosos e incentivadores dessa nossa caminhada. É isso aí, viva o Toque Musical! Parabéns todos nós! Que venham mais 13 anos… 🙂
Boa tarde a todos os amigos cultos e ocultos! Aqui estamos nós completando hoje 13 anos de atividades, 13 anos de Toque Musical. E para festejar, ou melhor, não deixar passar como apenas mais um dia, eu hoje estou trazendo para nossa postagem especial este box/caixa lançada em 1967 pelo editorial da Seleções, do Readers Digest. Uma produção associada a Aloísio de Oliveira e seu selo Elenco. Aqui temos reunidos dez lps, discos esses lançados pela gravadora na primeira metade dos anos 60 e aqui novamente apresentados nessa rica caixa. Um primor que só peca pela falta de um encarte, um libreto com maiores informações, seja sobre a Bossa Nova, seja sobre os artistas e músicas contidas nessa seleção. Por certo, trata-se de um projeto que se limita aos artistas da Bossa Nova que gravaram pela Elenco e nem de todo é um disco de Bossa Nova. Tem bossa, mas é samba, samba com batido de bossa. Mas, quem melhor aqui para explicar sobre o que é a Bossa Nova do que o próprio Aloísio de Oliveira? Nesta, ele nos reservou um disco inteiro, o primeiro que abre a coleção e nos apresenta uma definição do que é esse gênero, mostrando vários exemplos e também entrevistando alguns dos artistas que fazem parte desses discos. Essa coleção é sem dúvida histórica, importantíssima, básica para todo apreciador da música popular brasileira. Curiosamente, não recebeu sua devida importância, tanto por seu conteúdo quanto pela quantidade. Um box raro de se ver e de se ouvir, no sentido de volume e qualidade. Ainda hoje é possível encontrar essa edição por menos de 100 reais, em sebos e pelos mercados livres da vida. Aí está um presente legal, que não é novidade, mas cabe bem em nossa comemoração. Por ser uma postagem especial, de aniversário, não vou me dar ao trabalho de listar as faixas. É muita música! Melhor focar no GTM 😉 Abraço a todos e vamos para mais 13 anos 😉
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Hoje eu vou postar aqui este disco clássico, a apresentaçãoda Bossa Nova nos ‘States’. Este é um lp que sempre faltou por aqui, mas de tão rodado acabou ficando fora das nossas fileiras. E teria até ficado, não encontrasse eu algum pretexto para publicá-lo, estamos na semana de aniversário, na verdade na véspera de completarmos 13 anos de toques musicais. Diante disso, porque não postarmos esse lp? Certamente, todos que gostam de Bossa Nova já ouviu esse disco que é um show ao vivo, no qual estão presente e em destaque alguns dos maiores nomes do gênero. Bossa Nova no Carnegie Hall é um acontecimento histórico, um disco que não pode faltar em nenhuma discoteca. Vamos curtir esse juntos. Confiram no GTM…
samba de uma nota só – sexteto de sergio mendes
bossa nova york – carmen costa, bola sete e josé paulo
zelão – sergio ricardo
não faz assim – quarteto de oscar castro neves
influencia do jazz – quarteto de oscar castro neves
manhã de carnaval – luiz bonfá
manhã de carnaval – agostinho dos santos, luiz bonfá e quarteto de oscar castro neves
a felicidade – agostinho dos santos, luiz bonfá e quarteto de oscar castro neves
outra vez – joão gilberto e milton banana
influencia do jazz – carlos lyra e quarteto de oscar castro neves
ah se eu pudesse – ana lúcia e quarteto de oscar castro neves
bossa nova em nova york – caetano zama e quarteto de oscar castro neves
barquinho – roberto menescal e quarteto de oscar castro neves
amor no samba – normando e quarteto de oscar castro neves
passarinho – chico feitosa e quarteto de oscar castro neves
Sejam bem vindos, amiguinhos cultos e ocultos! Na semana de aniversário o que não pode faltar é música boa. Isso, na verdade, nunca falta por aqui, mas em momentos especiais a gente conta com discos especiais, artistas especiais… E assim, mais uma vez trago para abrilhantar nosso espaço musical o genial João de Aquino, um artista que infelizmente não tem o destaque que merece, mas sem dúvida o que não lhe falta é o merecimento. O cara é um tremendo instrumentista, compositor e produtor. Seus discos são sempre obras de primeiríssima qualidade. Um artista para gente grande, com certeza! Neste álbum “Terreiro Grande” João de Aquino expressa toda a sua negritude, suas raízes africanas e por que não dizer, baianas. Disco maravilhoso para se ouvir de cabo a rabo e repetir. Não deixem de conferir no nosso Grupo do Toque Musical…
Boa noite, companheiros, amigos cultos e ocultos! Em outras épocas e nessa altura do mês de julho nós aqui do Toque Musical já estaríamos em festa comemorando nosso aniversário. Mas, confesso, a cada ano tudo isso vai deixando de fazer sentido. Tá tudo tão ruim nesse mundo e neste Brasil que eu ando bem desanimado. Além do mais muita coisa mudou ao longo de todo esse tempo. Até mesmo a interação direta através de comentários nós temos mais. Porém, seguimos em frente… Hoje eu trago um disco que há muito eu queria ter postado aqui. Aliás, os discos do selo Marcus Pereira são bem a cara do Toque Musical. Já trouxemos vários aqui e desta vez temos o “Brasil, Sax e Clarineta”, mais um disco do clarinetista mineiro, Abel Ferreira. Este é um disco que dispensa maiores apresentações, pois além de já ter sido bem divulgado em outras fontes, trás também a ficha completa na contracapa. Um autêntico disco de chorinho com um repertório clássico e recheado de bambas do Choro. Disco, claro, que não poderia faltar por aqui 🙂 Confiram no GTM…
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Este ano não está fácil de aguentar, heim?! Já nem lembro mais quantos artistas da música partiram para o descanso eterno, teríamos que listar. Muito triste… E desta última, lá se foi o nosso querido Sérgio Ricardo, um artista que aqui até dispensa apresentações pois já esteve presente em diversos de seus discos. E hoje e mais uma vez ele volta nessa nossa singela homenagem. Aqui temos um compacto simples de 68 onde estão registradas “LuandaLuar”, que participou da Bienal do Samba no Rio de Janeiro de 1968 e “Girassol”, que concorreu ao Festival Nacional de Música Popular Brasileira – O Brasil Canta no Rio, desse mesmo ano.