José Roberto – E Seus Sucessos Vol. III (1970)
Baiano de Salvador, nascido em 25 de setembro de 1952, José Roberto Sá Costa novamente bate o ponto aqui no Toque Musical. Desta vez oferecemos a nossos amigos cultos e ocultos o terceiro volume de “José Roberto e seus sucessos”, lançado pela CBS (selo Epic) em 1970. Entre as doze faixas, uma interessante regravação do “Xote das meninas”, de Luiz Gonzaga e Zé Dantas, que já foi cantado até mesmo por Marisa Monte. Ele também regravou aqui “Uma lágrima”, então sucesso de Paulo Henrique, e “Meu bem, ao menos telefone”, que consagrou o cantor Luiz Fabiano. O próprio intérprete assina a faixa “A minha vingança”, em parceria com Olavo Sérgio. Temos ainda trabalhos de Ed Wilson (“Preciso de você” e “Nada como um dia atrás do outro”), Getúlio Cortes (“Eu preciso ser feliz”), das duplas Othon Russo-Niquinho (“Desta vez não vou chorar”), Edson Ribeiro-Hélio Justo (“Eu faço tudo pra você voltar”)e Olavo Sérgio-Paulo Fernando (“E hoje eu venho dizer que te amo”), Maury Câmara (“Sou eu chamando você”) e Regina Corrêa (“Não vá embora”), que, se não me engano, é aquela que cantava no Trio Esperança junto com os irmãos Mário e Eva, a futura Evinha. Enfim, é uma coletânea do mais autêntico supra-sumo romântico do limiar dos anos 1970. Confiram no GTM.
preciso de você
e hoje eu venho dizer que te amo
eu preciso ser feliz
desta vez não vou chorar
o xote das meninas
uma lágrima
sou eu chamando você
a minha vingança
eu faço tudo pra você voltar
não há nada como um dia atrás do outro
meu bem ao menos telefone
não vá embora
*Texto de Samuel Machado Filho
Tony De Matos – Lado A lado (1961)
Olá, prezados amigos cultos e ocultos! Eis uma postagem com toque bem lusitano. É um disco do cantor Tony de Matos (pseudônimo de Antônio Maria de Matos), “Lado a lado”, editado pela Copacabana em 1961. “O cantor romântico da canção portuguesa”, como era conhecido, nasceu no Porto, no bairro das Fontainhas, em 28 de setembro de 1924, e faleceu em Lisboa, em 8 de junho de 1989. Desde a infância tomou contato com o mundo artístico, pois seus pais eram atores. Aos 20 anos, começou a participar em espetáculos de variedades, assinando também seu primeiro contrato como cantor, com o Café Luso, na época considerado “a catedral do fado”. Gravou seu primeiro disco em 1950, “Cartas de amor”, grande sucesso em Portugal. Outros êxitos viriam em seguida, tais como “Trovador”, “Ao menos uma vez” e “Lenda das águas”. Teve atuações esporádicas no teatro, cinema e televisão. Em 1953, vem pela primeira vez ao Brasil, cumprindo temporada em São Paulo. E para o Brasil voltaria em 1957, ficando seis anos e abrindo um restaurante típico, O Fado, situado no bairro carioca de Copacabana. Em 1963, regressa a Portugal e continua a atuar em teatro e gravar discos. Em 1974, após a Revolução dos Cravos, teve de fixar residência nos EUA, onde ficou por oito anos, uma vez que sua música era associada ao antigo regime. Quando voltou definitivamente a Portugal, teve oportunidade de participar em diversas revistas teatrais e fez um espetáculo, em 1985, no Coliseu dos Recreios. Durante a carreira, recebeu dois prêmios Imprensa, um como cançonetista e outro como fadista. Neste LP, gravado no Brasil, Tony de Matos está no auge de sua carreira, e o repertório inclui uma música brasileira, “Ternura antiga”, de José Ribamar e Dolores Duran. No mais, um disco de primeira, prato cheio para os fãs da canção lusitana, que inclui o clássico “Só nós dois”. Não deixem de conferir no GTM, ora, pois, pois!
lado a lado
vieste para mim
ternura antiga
só nós dois
coitado do zé maria
vou trocar de coração
poema do fim
tu sabes lá
gente maldosa
hás de pagar
não dissemos adeus
não me perguntes
*Texto de Samuel Machado Filho
The Brazilian Boss (1966)
Bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Vez por outra, além dos tradicionais ‘arquivos de gaveta’ e colaborações de todo tipo, tenho apresentado aqui a herança do Sintonia Musikal, do amigo Chico. Infelizmente o blog dele fechou as portas e acabou deixando muita gente ‘a ver navios’. O Toque Musical, na sua incansável existência tem buscado resgatar o que por lá já foi publicado. Inclusive, porque muitos dos discos que foram postados no SM são muitas vezes os mesmos discos do acervo TM. Assim, considerando a qualidade dos arquivos do SM e também para facilitar a nossa labuta na hora da digitalização, preferimos apenas usar os arquivos que já estão prontos. Eventualmente fazemos algumas correções, trocamos o áudio ou mesmo as imagens. O importante, como já dizia Paulo César Pinheiro, é que a nossa emoção sobreviva. Então, aqui temos este delicioso instrumental, a la Jovem Guarda, The Brazilian Boss, lançado em 1966 pelo selo Mocambo. Por certo, trata-se de um conjunto de ocasião, ou seja um grupo musical criado para dar corpo ao disco e seu repertório. Embora, em 1968 tenha sido lançado um outro disco do The Brazilian Boss, não se sabe ao certo quem eram os seus músicos. Eu imagino que por ser um disco da Mocambo, talvez os artistas sejam do ‘cast’ da gravadora, músicos de estúdio, que geralmente não são citados nas ficha técnicas. Independente disso, temos aqui um disquinho curioso e que muito irá agradar aos amantes da Jovem Guarda. Confiram…
les cornichons
a volta
juanita banana
brincadeira de esconder
oi ti daro dipiu
é papo firme
mexericos da candinha
pobre menina
mamãe passou açúcar em mim
les marionettes
escreva uma carta de amor
a tartaruga
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Casa Das Máquinas (1974)
Carlos Pita – Aguas Do São Francisco (1979)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Temos aqui um disco que há tempos deveria estar constando em nossas fileiras, o “Águas do São Francisco”, disco de estreia do cantor e compositor baiano, de Feira de Santana, Carlos Pita, em 1979, pelo selo Chantecler. Embora tenha gravado seu primeiro disco em 79, já atuava na música, compondo e também produzindo. Para se ter uma ideia, foi Pita o produtor de discos como os de Elomar: “Na Quadrada das Águas Perdidas”, “Fantasia Leiga” e “Auto da Catingueira” e também de destaque, o disco “Interregno”, de Walter Smetak, entre outros… Sua trajetória remonta mais de 30 anos dedicados a música popular brasileira. Artista reconhecido internacionalmente e hoje com uma carreira consolidada, tem dezenas de trabalhos autorais, em vinil e também em cd. O álbum que aqui apresentamos foi um disco de sucesso, um trabalho premiado, feito dentro da linguagem dos livros de cordel, de herança medieval. Lembra muito a música de Elomar. Disco bonito de se ouvir e por certo um dos melhores trabalhos musicais lançados naquele final de anos 70. Vale a pena ouvir…
o reino das águas barrentas e os desafios do amor
a história do cavaleiro enluarado com a donzela do bem amar
a história do cavaleiro de couro e corda com a dama dos rasos de seca
a história do cavaleiro sertanejo com a princesa do clarear
o romance do rei do ensolarar com a bela das rendas de lua
a princesa do agreste e o cantador do elo ao mar
o arco-íris trovejou
a história dos quatro reinos desaparecidos e os guerreiros do mal viver
princesa sertaneja
a rainha do trançar e o violeiro dos esqueces
a história da princesa das candeias de amor com o cego do alumiar
o príncipe das verdejanças e o amor do verdejar
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Célia Maria E Walter Do Cavaco – Águia Negra Do Luar (1989)
Fausto Nilo – 12 Letras De Sucesso (1987)
Bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Muitas vezes, na música, temos aqueles artistas que nunca aparecem no palco, estão sempre atrás das cortinas. São geralmente os músicos de estúdio e também compositores letristas. No caso do letrista a gente sempre escuta falar deles quando, na rádio, o locutor informa o nome do música e seus autores. O cearense Fausto Nilo é um desses nomes que sempre aparece nas parcerias de grandes sucessos da nossa mpb. Autor de centenas composições, em parceria com outros grandes nomes da música brasileira. Este lp, embora limitado a apenas doze músicas, procura demonstrar aqui o talento poético deste letrista em músicas que se tornaram verdadeiros sucessos. O lp foi uma iniciativa da CBS, através de seu selo Songs para projetos especiais, reunindo fonogramas de diferentes artistas, inclusive de outras gravadoras. Sem dúvida, uma coletânea de respeito e com assinatura. Vale a pena conferir…
bloco do prazer – gal costa
cartaz – fagner
retrato marrom – ney matogrosso
zanzibar – a cor do som
meninas do brasil – moraes moreira
de noite e de dia – maria bethania
tudo com você – lulu santos
paroara – fagner
mil e uma noites de amor – pepeu gomes
amor nas estrelas – nara leão
santa fé – moraes moreira
mil e uma noite e mais uma – fabio junior
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Uccio Gaeta – Musicas Italianas Em Bossa Nova (1964)
Olá, prezados amigos cultos e ocultos! Hoje apresentamos um álbum do cantor e acordeonista Matteo Gaeta, que adotou o pseudônimo de Uccio Gaeta. Italiano de Salerno, nascido em 2 de janeiro de 1932, radicou-se no Brasil em meados da década de 1950, ingressando como cantor na Rádio Gazeta de São Paulo. Em 1966, trabalhou como ator no programa “TV de comédia”, da extinta TV Tupi, tendo sido dirigido por Geraldo Vietri. Logo depois ganhou seu próprio programa na antiga TV Cultura, então coligada da Tupi. Em 1969, ainda na Tupi, trabalha como ator na novela “Nino, o italianinho”, também sob a direção de Geraldo Vietri (também autor da novela, estrelada por Juca de Oliveira e Aracy Balabanian), e ainda teve uma música sua na trilha sonora, “Un baccio”. Em 1976, também na Tupi, atuou na novela “Canção para Isabel”. No início dos anos 1980, atuou como cantor e músico na trilha sonora de outra novela de sucesso, “Os imigrantes”, da Rede Bandeirantes, hoje conhecida por Band. Uccio Gaeta gravou no Brasil oito LPs e onze discos de 78 rpm. Dessa discografia, o TM foi buscar um álbum que a Odeon lançou em 1964. Trata-se de “Músicas italianas em bossa nova”, apresentando doze sucessos da “canzone” italiana no ritmo consagrado por João Gilberto. Entre eles, encontraremos “Anema e cuore”, “Piove” (“Ciao, ciao, bambina”…), “Nel blu dipinto di blu” (“Volare”), “Scapricciatiello” e “Tintarella di luna”, aliás “Banho de lua”, como ficou conhecida no Brasil através da versão de Fred Jorge que Celly Campello consagrou. Disco muito bom, digno merecedor de nosso Toque Musical. É ir ao GTM e conferir.
guaglione
non ti scordar di me
anema e core
romantica
nel blu dipinto diblu
vurria
maruzzella
pione
scapricciatiello
tintarella di luna
come sinfonia
fenesta che lucive
*Texto de Samuel Machado Filho
The Buttons (1970)
Boa noite, meus queridos amigos cultos e ocultos! Aqui vamos nós com mais um disco… E para hoje eu lhes apresento, The Buttons, um daqueles grupos de ‘rock’, do início dos anos 70 que cantavam em inglês. Quem não se lembra daquela febre que levou vários artistas nacionais a adotarem nomes estrangeiros e cantar em inglês? Foram muitos os nomes e desses chegamos a postar vários discos por aqui, no Toque Musical. The Buttons, antes de gravarem este disco eram “Os Botões”, um grupo que tocava em bailes e clubes paulistas. Em 1970 eles foram recrutados pela RCA para gravarem este disco, uma proposta diferente da gravadora que como outras estavam lançando seus artistas internacionais ‘Made in Brazil’. A primeira metade dos anos 70 foi assim, cheio de Morris Albert, Pholhas, Light Reflections, Christian, Dave Maclean… Aliás, na sequencia das produções da RCA, a turma do The Buttons acabou virando Dave Maclean, em 73. Dave Maclean aparece inicialmente e aparentemente como uma banda, depois se incorpora como um cantor, seguindo assim como um artista com diversos sucessos. The Buttons é parte desse momento e para muitos, hoje é visto como uma banda de rock, disco raro e bem cotado no Discogs e Mercado Livre. Pessoalmente, acho este disco bem interessante. Convido aqueles que ainda não conhecem para uma audição. No GTM está completo, chega lá…
happy mary
slow down
birds in my tree
dear old mrs. bell
moonlight serenade
look my world
sound of night
free world why
i never tried
whispering
i’m thinking of rita
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Metrô – A Mão De Mao (1987)
Olá, meus caros amigos cultos e ocultos! Nosso 13 de setembro está hoje com cara de rock dos anos 80. Como já manifestei aqui, poucos foram os grupos de pop/rock que me animaram nos anos 80. Embora eu já tenha postado no Toque Musical um dezena, ou mais, do pop nacional dessa década, alguns, para mim, se destacam, seja pela sonoridade, pela qualidade ou pela criatividade. Nem entro no mérito da originalidade, pois nada nos anos 80 foi verdadeiramente original. Enfim, faz parte e dessa parte tenho alguns grupos que respeito. Aqui um bom exemplo, é este disco do grupo paulista Metrô, “A mão de Mao”, lançado em 1987, através da CBS e seu selo Epic. Por certo este foi, comercialmente, o grande fracasso do Metrô, um disco que não vendeu. E isso se deve ao fato de que, naquele momento, a banda já não era a mesma e sua proposta musical passou a ser outra, saíram do ‘pop de rádio’ para um som mais sofisticado, com nuances experimentais e de rock, até progressivo. A vocalista de voz doce, Virginie Boutaud, foi trocada pelo músico português Pedro Parq que chegou incrementando a banda com novos elementos musicais e letras mais elaboradas. O grande erro da banda foi ter aceitado as condições da gravadora, que embora tenha lhes dado uma super produção, com um álbum luxuoso, com encartes coloridos e até um falso Obi (filipeta usada em discos japoneses), não permitiu que a banda mudasse de nome, no caso para “Tristes Tigres”, nomezinho ruim, sem dúvida, mas como Metrô estavam fadados a um estranhamento, principalmente dos fãs. E não deu outra, o disco foi um fracasso de vendas que acabou culminando no encerramento das atividades. Uma pena, pois imagino que se tivessem usado um outro nome, talvez tivessem conquistado um novo público e garantido a permanência. Infelizmente, quando se trabalha com grandes selos/gravadoras estamos sujeitos a imposições comerciais. A arte nessa hora é o que conta menos, afinal a indústria fonográfica estava mais interessada em lucros do que em arte. Normal… Mas nada como o tempo para fazer a gente apurar as coisas devidamente. E no meu entendimento e gosto pessoal, “A mão de Mao” foi o melhor disco da banda. Algo que nos faz lembrar a proposta inicial dessa turma, quando então se chamavam “A Gota Suspensa”, lá pelo final da década de 70. mas isso é uma outra história… Quem não conhece “A mão de Mao”, mas conhece a fama de uma banda ‘new wave’, pode se surpreender. Para mim, este foi um dos melhores discos do rock nacional lançado nos anos 80. E quem duvida, que confira no GTM…
a mão de mao
habhitantes
cinema branco
atlântico 7 de novembro
boca
gato preto
ahnimais (wiss)
the red prayer (idiot love)
lágrimas imóveis
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Pessoal Do Ceará – Meu Corpo Minha Embalagem Todo Gasto Na Viagem (1972)
Muito bom dia a todos os amigos cultos e ocultos! Eis aqui um disco que há tempos está na promessa de ser postado aqui no Toque Musical. Enfim, chegou a sua hora, a sua vez… Afinal, é mais um que aqui não pode faltar, né? Então… Temos este clássico e também único disco do coletivo Pessoal do Ceará, formado por Ednardo, Rodger e Teti. Na verdade, o Pessoal do Ceará foi uma espécie de movimento cultural surgido no final dos anos 60, no Ceará, por um grupo de artistas e intelectuais, dos quais estavam inseridos Ednardo, Fagner, Belchior, Rodger, Teti e muitos outros… Tudo tomou forma a partir dos anos 70 quando essa turma começa a se destacar nacionalmente. Em 1972 eles recebem o convite para gravar um disco, no caso este lp no qual acabaram ficando de fora o Fagner e Belchior, pois esses dois já tinham contratos com outras gravadoras. Daí, o Pessoal do Ceará acabou sendo Ednardo, Rodger e Teti e nasceu este disco que é simplesmente maravilhoso, “Meu corpo, minha embalagem, todo gasto de viagem”. Um álbum que é um clássico da nossa moderna música popular brasileira, hoje, mais ainda, uma raridade que injustamente não recebeu uma reedição em 180 gramas, razão pela qual um exemplar original e em boas condições esteja custando até 500 reais entre colecionadores. Embora não sendo uma novidade na rede, aqui no TM é que ele se consagra! Confira no GTM…
ingazeira
terral
cavalo de ferro
curta metragem
falando da vida
dono dos teus olhos
palmas pra dar ibope
beira mar
é isto
a mala
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Claudio & Cristina Latini Band – Cor De Dendê (1990)
Boa noite, meus amigos cultos e ocultos! Vez por outra aparece por aqui uns discos que são para mim ilustres desconhecidos. E eu gosto disso, pois fico curioso para ouvir e se é bom, fico curioso para saber mais sobre o trabalho e o artista. Eis que temos aqui um lp importado, feito lá na Dinamarca, em 1990, “Cor de Dendê”, da dupla Cláudio e Cristina Latini. Este casal de músicos brasileiros mudou-se para a Noruega no início da década de 80 e por lá fizeram carreira, se tornando bem populares nos países nórdicos e para onde levaram a cultura da música popular brasileira. Ao que consta, eles gravaram já vários discos, sendo este, “Cor de Dendê” o segundo lp, além de dois compactos também lançados logo no início da carreira. Neste lp Cláudio e Cristina vem acompanhado por uma banda formada por músicos suecos. O repertório é todo autoral e praticamente quase todo cantado em português. Vale a pena conhecer. Confiram no GTM…
é isso aí, irmão
forró aperreado
hvorfor er det sá langt til rio de janeiro
reino de xangô
apocalipse nordestina
cor de dendê
novos sonhos
notícias
noruega
samba nova
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Fernando Lona – Cidadão Do Mundo (1977)
Boa noite, meus camaradas, amigos cultos e ocultos! Marcando o ponto do dia, hoje eu trago para vocês o cantor e compositor baiano Fernando Lona. Já tivemos a oportunidade de postar aqui no Toque Musical alguns discos trilhas sonoras compostas por ele. Agora trazemos para vocês o “Cidadão do mundo”, seu único disco, lançado em 1977 pelo selo Tapecar. Infelizmente, no mesmo ano de lançamento deste lp, Fernando Lona viria a falecer em um acidente de automobilístico, dando assim fim a sua carreira. Porém, apesar de tudo, Lona será sempre lembrado como um grande compositor, entre tantos, parceiro de Geraldo Vandré, com quem compôs o clássico “Porta estandarte”. Esta é uma das doze faixas que fazem parte deste disco. Um trabalho bem bacana e que com certeza poucos conhecem. Não deixem de conferir no GTM…
desencanto
fado das gaiolas
três três
caiado
porta estandarte
queimada
cidadão do mundo
beira-mágoa
auto retrato
águas do sertão
abc
estandarte de couro brazões
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Wauke – Onda (1987)
Olá amiguinhos cultos e ocultos, boa noite! Nosso encontro hoje é com a música de Tom Jobim, através da interpretação de Wauke, um artista de rara sensibilidade. Cantor, compositor, produtor, escritor e também astrólogo. Wauke, na verdade é Carlos Walker, músico carioca que ganhou destaque com a música “Alfazema”, que fez parte da trilha sonora de uma novela da Rede Globo, em 1975 e consequentemente nesse mesmo ano lança seu primeiro disco, o cultuado “A Frauta de Pã” pela RCA. Este disco, inclusive, nós já postamos aqui no Toque Musical. Agora nosso artista volta assinando como Wauke e neste álbum, de 1987, lançado pelo selo 3M, ele nos presenteia com uma seleção, certamente escolhida a dedo, de dez canções de Antonio Carlos Jobim. Quando digo presenteia não é atoa. Temos aqui um repertório finíssimo de um dos maiores compositores brasileiros, um intérprete apaixonado, dono de uma voz super agradável, quase feminina, mas que em nada soa como falsete. Somado a tudo isso temos um time de músicos também de primeiríssima, oque garante ao artista a segurança na releitura de obras tão conhecidas. E Wauke o faz com competência, sem parecer o que fatalmente acontece nesses casos, mais uma versão. Bom, não deixa de ser uma versão, mas cheia de personalidade. Vale a pena conferir essa “Onda”.
wave
vivo sonhando
o nosso amor
falando de amor
espelho das águas
pois é
águas de março
chora coração
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Mati & Malu – Amando A Natureza (1979)
Olá, prezados amigos cultos e ocultos! O TM hoje apresenta um exemplar do mais puro calango mineiro. Trata-se do único LP gravado pelas irmãs Mati e Malu, “Amando a natureza”, lançado em 1979 pela CBS com o selo Uirapuru, então o braço regional da companhia. A produção do disco é assinada por um verdadeiro craque, Adelzon Alves, que foi inclusive divulgador, através do rádio, de inúmeros sambistas: Candeia, Nélson Cavaquinho, Dona Ivone Lara, Paulinho da Viola, Martinho da Vila, João Nogueira, Roberto Ribeiro, Alcione, Bezerra da Silva e muitos mais. Nas catorze faixas deste trabalho, Mati e Malu, que antes haviam gravado um compacto com os sambas “Que lugar danado” e “Lá vem você”, facilmente encontráveis no YouTube, “reativam a memória musical de mais de duzentos anos de calango”, segundo escreve Rubem Confete na contracapa. Nove faixas são adaptações das próprias irmãs (entre elas, “Cabocla do caxangá”, tema já aproveitado por João Pernambuco e Catulo da Paixão Cearense no início do século XX), e o disco se completa com trabalhos de Osmar Mineiro (“Eu e o sabiá”), Elena de Grammont (“Saudadeira” e “Canta, violeiro”), e das duplas Dida-Dedé da Portela (“Calango na roça”) e Canseira-Josealdo Fraga (“Foice, garrucha e sanfona”). Tudo devidamente abrilhantado pelos arranjos e regências de Luiz Roberto, que foi violeiro e cantador na Zona da Mata mineira, e mais tarde solista e contrabaixista do conjunto Os Cariocas. Em suma, um trabalho primoroso, digno merecedor de nosso Toque Musical. Agora é ir ao GTM e conferir, uai!
eu e o sabiá
saudadeira
pau pereira
calango na roça
amando a natureza
violeiro
ole ole ole olá
lavadeira
garrucha e sanfona
o tamanduá
marica fulô
cabocla do caxangá
tiá
samba nego
*Texto de Samuel Machado Filho
2º Festival MPB Carrefour (1992)
Amigos cultos e ocultos, como vão, tudo bem? Olha aí o que temos para hoje… Um disco de festival. Faz tempo que não postamos nada por aqui. Desta vez temos a segunda edição do Festival de MPB Carrefour. Este festival aconteceu em 1992 promovido pelo grupo multinacional Carrefour, tendo como organizador e diretor artístico, o jornalista Zuza Homem de Mello. O Festival selecionou 84 concorrentes, teve uma fase semi-final em várias cidades do país, sendo que a final aconteceu no Rio de Janeiro. Este lp é o resultado, traz as dez músicas que foram as finalíssimas. Por certo já não se fazem músicas para festivais como antigamente, ou por outra, as músicas já não encantam como as de antigamente. Porque será? Claro que não me refiro especificamente a este disco, aqui tem até umas músicas bacanas e vocês poderão conferir no Grupo do Toque Musical.
Carlos Galhardo – E O Destino Desfolhou (1973)
Bom dia a todos os amigos cultos e ocultos! Um dos artistas mais procurados aqui no Toque Musical é, sem dúvida, o cantor Carlos Galhardo. Temos aqui um público fiel e é para esses que estamos trazendo mais um de seus discos. Aqui está o lp “E o destino desfolhou”, álbum lançado em 1973 pela Odeon. Este disco foi seu primeiro lp gravado pela Odeon. Ele já havia gravado antes por este selo, na fase dos bolações, mas ao longo de toda a sua carreira Carlos Galhardo sempre gravou pela RCA Victor. O álbum que aqui apresentamos tem um sabor especial, uma roupagem nova, principalmente por conta do arranjos e orquestração do maestro Gaya. Repertório bonito e com músicas já conhecidas do grande público. Não deixem de conferir…
meus tempos de criança
bodas de prata
porque cantam os passarinhos
arrependimento
valsa do meu subúrbio
cruel destino
pedrinhas de cor
e o destino desfolhou
a rosa
infeliz amor
malandrinha
será
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Claudionor Cruz – Hoje (1972)
Conjunto Explosão Do Samba – Boteco Do Samba (1977)
Antenógenes Silva – Recordar É Viver (1959)
Olá, amigos e ocultos! O Toque Musical oferece hoje mais um disco de Antenógenes Silva, o inesquecível mago do acordeão, considerado, no auge de sua época, o maior acordeonista de oito baixos do mundo. É “Recordar é viver”, lançado pela Odeon em 1959. Neste álbum, como era de costume, um repertório totalmente autoral, e quase todas as músicas eram, até então, inéditas em disco, inclusive a faixa-título. A única regravação é a da polca “Pescando lambari”, de 1939, erroneamente rotulada no selo como toada. Aliás, vale ressaltar que este disco já havia aparecido no blog “Forró em vinil”, em sua reedição de 1970, com o selo Imperial. Ainda assim, aparece aqui no TM com sua capa e contracapa (escrita por um entusiasmado Fernando Lobo) originais, e vale a pena ouvir e recordar todo o virtuosismo deste grande acordeonista que foi Antenógenes Silva. Afinal de contas, como diz o próprio título deste trabalho, recordar é viver. Não deixem de conferir no GTM.
vai virando de banda
boogie woogie na roça
qualquer um toca
saudades do meu pai
sanfoneiro apaixonado
recordando os teus beijos
baile da saudade
quando chora o bombardino
flor do campo
pescando lambari
pra você todo o meu amor
abel em paris
*Texto de Samuel Machado Filho
Uma Noite No Pop-Show Camboriu (1971)
Olá, amigos cultos e ocultos! O Toque Musical apresenta hoje um disco em tempo de verão antecipado. É “Uma noite no Pop Show Camboriú”, lançado em 1971 pela Continental, com o selo Musicolor. A maior parte de suas faixas foi gravada ao vivo no Pop Show, então a mais sofisticada casa noturna do sul brasileiro, que ficava em Camboriú, Santa Catarina, pela Brazilian Show Band, que executa alguns dos maiores sucessos ditos “jovens” da ocasião. Completam o álbum Cyro Aguiar, Tony Campello e Vera Lúcia, com duas faixas cada um. Disco bacana, cheio de alto astral, feito para ouvir, dançar e relembrar bons tempos. É só ir ao GTM e conferir.
Alípio Martins (1967)
Alcides Neves – Des-trambelhar Ou Não (1983)
Boa noite, caros amigos cultos e ocultos! No ritmo do imprevisível dessa nossa salada mista musical, temos aqui um disco, no mínimo curioso do artista cearense, radicado em São Paulo, Alcides Neves. “Des-trambelhar ou não” foi seu segundo disco, lançado de forma independente, em 1983. Antes deste ele havia gravado outro, o “Tempo de fratura”, de 79, um disco tão anti-comercial quanto o que temos aqui. Aliás, o trabalho musical de Alcides Neves parece refletir um pouco da sua realidade como psiquiatra. Sua música é um trabalho muito pessoal, de difícil digestão para o consumidor comum de musica popular. Quebra com conceitos e desafia o senso comum. É talvez o discurso do louco que ele conhece tão bem. Me lembrou um Damião Experiença num delírio controlado, ou também outro mais recente, Rogério Skylab. Tudo isso temperado com alguma essência nordestina.
Alcides não faz disco para vender e talvez por isso mesmo seja pouco conhecido. Seus lps, hoje fazem parte daquelas raridades que passaram a ser vendidas a preço de ouro no Mercado Livre e Discogs. Seu trabalho musical permeia o experimentalismo, um trabalho de vanguarda talvez, embora ele mesmo não goste de assumir esse termo para definir sua música. Segundo o artista esses dois discos e mais um terceiro que eu nunca vi, “Dr. Louk’Américas”, formam uma trilogia.
Infelizmente, não há muito o que se encontrar sobre este artista, as referencias são poucas e se repetem. Mas para quem não conhece, vale a pena buscá-lo no GTM.
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Os Titulares Do Ritmo – Concerto De Música Popular (1957)
Olá, amigos cultos e ocultos! Mais uma vez, temos o orgulho e a satisfação de apresentar a vocês um disco dos Titulares do Ritmo, sem dúvida um dos melhores grupos vocais que o Brasil já teve. “Concerto de música popular” foi lançado pela Copacabana em 1957, ainda em dez polegadas, e seria reeditado de forma ampliada, em 1961, com quatro faixas a mais. Curiosamente, essa reedição ampliada já foi oferecida anteriormente pelo TM, mas o que importa é ouvir os Titulares do Ritmo, apresentando, nas oito faixas deste original, um repertório muito bem escolhido e de primeiríssima qualidade, com clássicos do porte de “Serra da Boa Esperança”, “Taí” e “Na virada da montanha”, no lado A cantando à capela (sem acompanhamento instrumental) e no lado B com orquestração. Um trabalho de primeiríssima qualidade, que vale a pena conferir no GTM.
*Texto de Samuel Machado Filho
Claudio Cartier (1982)
Bom dia, prezados amigos cultos e ocultos! Estamos hoje trazendo o compositor e instrumentista Cláudio Cartier, artista carioca que além da música é também um artista gráfico. Seu nome está associado ao de Octávio Burnier (ou chamado de Tavynho Bonfá) com quem fez a dupla Burnier & Cartier, atuando em boa parte dos anos 70. A partir dos anos 80 ele segue em carreira solo e lança este que foi o seu primeiro lp, pela Opus Columbia. É um disco bem bacana onde ele divide as composições com o parceiro Paulo Cesar Feital. Mas há também “Mil atrações” feita em parceria com Aldir Blanc e “Abelhas”, com Heitor de Pedra Azul. Os arranjos são de Cesar Camargo Mariano, que também toca no disco. Há também outros grandes músicos no time, o que valoriza ainda mais o trabalho deste artista. Confiram no GTM…
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Tito Romero (Britinho) – Boleros Maravilhosos (1959)
Olá, amigos cultos e ocultos! O Toque Musical apresenta hoje, mais um disco entre os muitos gravados pelo maestro e pianista João Adelino Leal Brito, o Britinho, com sua orquestra, aqui com o pseudônimo de Tito Romero. Trata-se de “Boleros inesquecíveis”, lançado em 1959 pela Polydor, reunindo doze faixas realmente inesquecíveis. Uma delas, o clássico “A voz do violão”, foi transformada em bolero, mas nesta faixa há amplo destaque ao violão, como não poderia deixar de ser. As demais onze faixas são boleros consagrados, tais como “Que será?”, “Se a saudade falasse”, “Por que brilham os teus olhos” e “Falas de amor outra vez”. A respeito de Britinho, ou Tito Romero, pouco se sabe. Era gaúcho de Pelotas, nascido em 5 de maio de 1917 e falecido em ano que não se sabe ao certo (entre 1964 e 1966). Sempre ligado à música, começou a estudar violino aos dez anos, e aprofundou seus conhecimentos musicais, por influência dos tios, no Conservatório de sua Pelotas natal. Mais tarde, foi para Porto Alegre, a fim de substituir o pianista Paulo Coelho na Rádio Farroupilha, e em 1939 mudou-se para São Paulo, onde trabalhou na boate Tabu. Dois anos mais tarde, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde são encontrados os maiores registros de sua obra. Aliás, muitos pesquisadores de MPB fazem confusão entre Britinho e seu irmão, Rubens, também pianista na mesma época. O curioso, conforme relata o jornalista e escritor Ruy Castro em seu livro “Chega de saudade”, é que Britinho atua como pianista no primeiro disco de João Gilberto, lançado pela Copacabana em agosto de 1952, trazendo os sambas-canções “Quando ela sai” e “Meia luz”. Outro grande nome da MPB que nutria grande respeito e admiração por João Leal Brito – e por seu irmão, Rubens – era Dorival Caymmi, que o considerava um dos melhores pianistas do Brasil. Portanto, este “Boleros inesquecíveis” é mais um trabalho digno de nosso Toque Musical. É só ir ao GTM e conferir.
*Texto de Samuel Machado Filho
Carlos José (1959)
Olá, amiguinhos cultos e ocultos! Hoje temos a presença do cantor Carlos José, que infelizmente nos deixou em maio, vitimado pelo Covid 19. Essa praga está mesmo ceifando a vida de muita gente boa, infelizmente vivemos momentos péssimos, pois boa parte do mundo está nas mãos de gente canalha, ignorantes, radicais e fascistas. Aqui no Brasil essa chaga é ainda maior, pois temos um governo de merda, mais sujo e mais corrupto, cujo o líder é mesmo a encarnação do que temos de pior no ser humano. É ainda mais triste perceber a ignorância desse nosso povo. O brasileiro, em boa parte, é um canalha, estúpido e ignorante, pois mesmo passando por tudo que está passando ainda não conseguiu enxergar. Taí uma coisa que é comum a pobres e ricos, a ignorância e estupidez. Por conta de tudo isso que estamos passando tive várias vezes vontade de encerrar o Toque Musical. São tantos os desgostos que esse (des)governo me traz que chego a desanimar. Por outra, só de pensar que entre os amigos cultos e ocultos existem também os idiotas, apoiadores desse lixo de governo fascista, já me deixa muito puto. Mas em nome da razão e de todos os queridos e verdadeiros amigos cultos, o Toque Musical continua ativo. Mas já estamos providenciando a exclusão de todo e qualquer ‘fascistinha’. Aos poucos estão sendo expulsos, pois desse tipo de gente eu não quero nem lembrança. Aceito o camarada ser de Direita, conservador, mas fascista não! Apoiador de presidente canalha, também não! Então, fica esperto e pianinho por aqui, senão tá fora, ok?
Bom, mas voltando ao disco de hoje. temos aqui o que entendo como sendo o segundo lp de Carlos José, antes ele só havia gravado os bolachões de 78 rpm. Inclusive, seu primeiro lp também já foi postado aqui em outras épocas. Neste, lp gravado pelo selo CBS, ao que consta foi lançado em 1959. É um dos seus discos que eu acho mais interessante. Cheio de boleros, como cabia para aqueles tempos, mas também e principalmente, do lado B, temos um flerte com uma música moderna que naquele momento estava nascendo, a Bossa Nova. Eis aqui um disco importante, que por certo, um bom conhecedor de música popular brasileira não dispensa. Não deixem de conferir no GTM…
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Prêmio Cidade De S. Sebastião Do RJ – Os Melhores Do Disco Nacional (1965)
Olá, amigos cultos e ocultos! Hoje o Toque Musical apresenta uma coletânea muito interessante, lançada pela Odeon em 1965, reunindo alguns dos agraciados com o Prêmio Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, idealizado pelo crítico Claribalte Passos, do extinto jornal “Correio da Manhã”, para premiar os melhores do disco no Brasil. É ele quem, inclusive, assina o texto de contracapa deste disco, uma seleção acrescida de aplausos ao final de cada faixa, com o claro objetivo de dar ao ouvinte a sensação de estar no local da premiação, o Teatro Municipal do Rio. O repertório, de fato, merece aplausos, pois tem ótimos momentos pra gente recordar. Entre os premiados escolhidos para este álbum, estão Moreira da Silva (“O rei do gatilho”), Dalva de Oliveira (“Rancho da Praça Onze”), João Gilberto (“Desafinado”), o grande Wilson Simonal (apresentando um pot-pourri de bossa nova), Elza Soares (“O samba brasileiro”) e Dorival Caymmi (“Saudade da Bahia”). Abrindo o disco, uma composição do próprio Claribalte Passos, “Rio, eterna capital”, executada por orquestra. E, encerrando com chave de ouro, o “Rancho das flores”, com a Banda do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro. Ao ouvirem este disco que merece com todos os méritos o nosso TM, vocês com certeza também terão vontade de aplaudir o repertório aqui incluído. É só ir ao GTM e conferir.
*Texto de Samuel Machado Filho
João Nogueira – De Amor É Bom (1985)
Muito bom dia a todos os companheiros, amigos cultos e ocultos! Também de forma sortida selecionei este disco do João Nogueira para a nossa postagem de hoje. Aqui temos um lp gravado em 1985. Um disco onde João nos apresenta dez sambas, sendo boa parte desses de sua própria autoria e /ou com seus parceiros. Este disco foi uma produção de Paulo César Pinheiro, que também participa do trabalho. E os arranjos e regência são do violonista Hélio Delmiro, que também é outro presente em algumas faixas. Não tem nem como não agradar. É João Nogueira, confiram!
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