Calendário Musical Renner 1961 (1961)

Bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Temos para este domingo um lp muito bem datado, prestes a completar 60 anos. Um disco calendário, do ano de 1961 (boa safra, diga-se de passagem) criado para a indústria gaúcha de roupas Renner, que em 1965 se tornaria as Lojas Renner, como a conhecemos hoje em dia. Neste lp, celebrando o ano de 1961, eles conseguiram um feito, reunir um time de artistas de vários selos para gravarem um disco realmente excepcional, onde cada faixa representa um mês do ano. Está aí uma interessante raridade para qualquer colecionador de discos de música popular brasileira, pois sendo um lp promocional, não comercial, brinde da Renner, certamente teve uma tiragem limitada e assim, poucos devem ainda existir. Outra coisa que faz este disco ser uma raridade é o fato de que temos aqui uma seleção musical composta especialmente por Miguel Gustavo para essa produção. Miguel Gustavo foi um compositor, jornalista, radialista e poeta. Já tivemos a oportunidade de postar aqui outros discos com músicas de sua autoria. Nos anos 50 ele começou compondo jingles (música para propagandas) que se tornaram muito populares, sendo ainda hoje lembrados por muitos de nós. Como compositor popular, seu primeiro grande sucesso foi ao lado de Ataulfo Alves com quem compôs “O que é que eu vou dizer em casa”, em 1947. Por certo, Miguel Gustavo foi um grande compositor popular e muitas de suas músicas são sucessos incontestáveis, os quais nem vou listar pois são muitos. E aqui neste álbum super bacana temos dele todas as faixas interpretadas por, Roberto Silva; Jorge Veiga; Lúcio Alves; Carequinha; Altamiro Carrilho; Conjunto Farroupilha; Luiz Vieira; Dircinha Batista; Sônia Delfino; Elizeth Cardoso; Jorge Goulart e Luciene Franco. E ainda, completando a obra, temos a vinheta jingle, “Roupa é roupa Renner”, com Britinho e Orquestra Columbia, no início e final do vinil. Um disco realmente dos mais interessantes. Confiram no GTM…
 
roupa é roupa renner – britinho com orquestra columbia
janeiro – ano bom – luciene franco, côro e orquestra
fevereiro – chegou o carnaval – dircinha batista e escola de samba
março – volta as aulas – sonia delfino, côro e orquestra
abril – marcha de brasília – jorge goulart, côro e banda
maio – dia da mães – elizete cardoso
junho – são joão – luiz vieira e banda
julho – dia da vovó – roberto silva e côro infantil
agosto – dia do papai – jorge veiga com orquestra
setembro – primavera – lúcio alves, côro e orquestra
outubro – dia das crianças – carequinha, regina e côro infantil
novembro – recordações – altamiro carrilho e conjunto seresta
dezembro – dia de natal – conjunto farroupilha
roupa é roupa renner – britinho com orquestra columbia
 
 
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Al Person E Seu Ritmo – O Máximo No Gênero (1960)

Bom dia a todos os amigos cultos e ocultos! Nesta semana eu postei aqui um disco do Miltinho, gravado pelo selo Sideral, lp gravado em 59 e lançado em 1960. Hoje, temos mais um disco do selo Sideral, aliás, o primeiro disco lançado por esse selo, também gravado em 59 e lançado em 60. Al Person e Seu Ritmo é o nome do artista, vocês conhecem? Pois é, acho que este é mais um caso de pseudônimo, um nome fictício criando para vender discos. A gente percebe logo de cara, quando na contracapa vem um texto de apresentação e nele quase nada se fala sobre o artista. Sinceramente, não faço a menor ideia de quem seria e para não variar, informações sobre este disco é nula, no máximo o que se encontra são referências para venda no Mercado Livre. Al Person é, com certeza, mais um personagem criado para engrossar o caldo dos catálogos dessas antigas gravadoras. Porém, o que nos chama mesmo a atenção aqui é o conteúdo musical. Temos um disco muito bem gravado, hi-fi, cujo repertório traz, em sua maioria, música brasileira. Temos aqui vários destaques, mas tomando pelo ano, o que mais nos chama atenção é o “Chega de Saudade”, música composta em 56 por Tom e Vinícius e que só veio a ser gravada em 58 por Elizeth Cardoso. Depois dela, a música foi gravada por outros artistas e se tornou um marco para a Bossa Nova quando João Gilberto a gravou em seu primeiro lp. Vale a pena conhecer este lp também pela sua qualidade sonora, cristalina, embora tenhamos os inevitáveis estalos de um disco com mais de 60 anos de idade.
 
mar negro
balada triste
vai, mas vai mesmo
chega de saudade
ontem e hoje
prece ao sol
foi ela
suas mãos
olhos negros
o amor numa serenata
come prima
aquarela do brasil
 
 
 
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Louis Moreau Gottschalk – Grande Fantasia Triunfal Sobre O Hino Nacional Brasileiro (1985)

Olá, amigos cultos e ocultos! O álbum que o Toque Musical apresenta hoje é uma joia rara da música erudita. Reúne quatro peças do compositor norte-americano Louis Moreau Gottschalk (New Orleans, Louisiana, EUA, 8/5/1829-Rio de Janeiro, 18/12/1869), duas delas executadas pela Orquestra Sinfônica de Berlim e outras duas pela Orquestra da Ópera do Estado, de Viena, com piano de Eugene List, e foi lançado no Brasil pela CID, em 1985, com o selo Vox. O destaque, evidentemente, é a “Grande fantasia triunfal sobre o Hino Nacional Brasileiro”, que abre o disco e foi dedicada pelo autor à Condessa d’Eu. As outras três peças incluídas são: “The union”, concerto-paráfrase sobre árias nacionais norte-americanas, a “Marcha solene brasileira para orquestra e banda militar” (último trabalho de Gottschalk) e a “Grande tarantela para piano e orquestra”. Em suma, um disco primoroso, reunindo obras de um compositor que amava a música do Brasil e que, por ironia do destino, viria a falecer em nossa terra, com apenas 40 anos de idade. É mais uma preciosidade que merece o nosso Toque Musical, e merece ser conferida no GTM. 
 
grande fantasia sobre h. n. brasileiro op. 69
the union op. 48
marcha solemne brasileira para orquestra e banda militar
grande tarantela para piano e orquestra
 
 
 
 
*Texto de Samuel Machado Filho

Willy King E Seu Conjunto – Verão Dançante (1960)

Bom dia, meus caros amigos cultos e ocultos! Fazendo valer a máxima de que aqui é um lugar para se ouvir música com outros olhos, eu desta vez estou trazendo um disquinho interessante, resgatado em minha última garimpada pelos sebos da cidade. E se tem uma coisa que eu gosto é de discos obscuros, aqueles que passaram um vida inteira enfiados em algum canto e de uma hora para outra a gente descobre. É o caso deste álbum singular, de um selo o qual eu nunca tinha ouvido falar e que por certo, infelizmente, não vingou. Trata-se de um álbum luxuoso, de capa dupla e conceitual, como se pode ver na imagens. No texto interno, embora grande, não acrescenta muito, mas fica claro que este é o primeiro projeto de uma gravadora que estava nascendo, a HIT. E para tal estreia eles lançam Willy King e Seu Conjunto. A primeira vista, com este nome, parece até disco de blues ou de algum artista internacional. Confesso, nunca tinha ouvido falar… Daí, o negócio é pesquisar, procurar no Google as informações. Mas qual o quê… Como tantas outros discos esquecidos, o máximo que cheguei foi ao Mercado Livre, onde por acaso alguém estava vendendo um exemplar. No Discogs descobri que este artista e esses fonogramas já haviam sido lançados antes pelo selo Beverly e certamente ainda nos anos 50. Acredito também que “Verão Dançante” tenha sido lançado no final dos anos 50, mas também tem cara de 1960 e daí eu assim deixei. Chego a pensar que Willy King é mais um daqueles pseudônimos usado por algum artista nacional para alimentar um ‘cast’ imaginário de gravadora. E aqui, neste caso, um dos muitos que me vieram em mente é o Waldir Calmon, pois soa bem familiar. Temos aqui um disco recheado de samba, fox, bolero, cha-cha-cha e até o rock em seus primórdios. Um lp onde se destaca muito o piano, ao estilo dançante de Waldir Calmon, com um coro feminino. Obviamente isso é apenas uma suposição a qual eu mantenho até que alguém me prove o contrário. Mas independente disso, musicalmente falando, o disco é dos mais interessantes e vale uma conferida lá no GTM.
 
recado
siete notas de amor
estúpido cupido
incantesimo
flores e romance
rio
para que recordar
petite fleur
chapéu de três bicos
the diary
sin motivo
cote d’azur
indian summer
isso é brasil
 
 
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K-Ximbinho E Seus Playboys Musicais (1959)

Olá, amigos cultos e ocultos! O Toque Musical tem o prazer de apresentar a vocês mais um disco de Sebastião de Barros, o K-Ximbinho, notável músico que marcou época na MPB. Desta vez, oferecemos “K-Ximbinho e seus Playboys Musicais”, lançado pela Polydor em 1959. O repertório, como de hábito em qualquer álbum do gênero dançante, mistura sucessos nacionais e internacionais da ocasião, inclusive um choro do próprio K-Ximbinho, “Eu quero é sossego”, aliás bastante conhecido até hoje. Tem ainda “Chega de saudade”, “Convite ao samba”, o standard norte-americano “I’ve got you under my skin” (que K-Ximbinho também gravou com seu quinteto para o disco “Em ritmo de dança – volume 3”, já oferecido pelo TM, e aqui está em versão cantada), “Convite ao samba” e “Exaltação à Mangueira”, entre outras. Em suma, um disco ótimo para relembrar bons momentos e curtir músicas como não se fazem mais nos dias de hoje. É ir ao GTM e conferir.
 
deixa por minha conta
de corazon a corazon
exaltação a mangueira
eu quero é sossego
i’ve got you under my skin
carioca 1954
convite ao samba
em meus braços
mistura fina
the song is you
chega de saudade
a woman in love
 
 
 
*Texto de Samuel Machado Filho 

Miltinho Sexteto Sideral – Novo Astro (1959)

Bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Na semana passada, precisei dar uma ida até o centro da cidade, coisa que tenho evitado desde que começou a pandemia. Fui levar o filhote ao dentista e daí, enquanto esperava por ele, encontrei um sebo aberto e lá fui eu garimpar discos. Como o tempo era curto não deu para explorar todas as estantes de lp, mas fiquei super satisfeito quando achei um raríssimo compacto do Miltinho e o Sexteto Sideral. Me lembrei que tenho o lp e que por acaso nunca cheguei a postá-lo aqui no Toque Musical. Este disco é simplesmente maravilhoso e curiosamente, parece, até hoje não foi descoberto por colecionadores, ou mais exatamente por formadores de opinião, a ponto de chamarem a atenção para alguns exemplares que ainda se encontram a preço de banana nos Mercados Livres da vida. Olha a dica aí… Mas difícil mesmo é encontrar este lp em bom estado. Lá fora, os gringos não perdem tempo e pagam bem por uma joinha dessas e vão levando… O que faz este disco ser tão bacana, começa pelo seu artista, Milton Santos de Almeida, o nosso Miltinho, um intérprete singular, dono de uma voz anasalada e cheia de bossa. Um repertório fino e só de sambas (dos anos 50) e para completar, um time de músicos de primeiríssima, escalados pela gravadora Sideral para acompanhar nosso artista, um sexteto com o nome da gravadora, no qual trazia entre esses o violão de Baden Powell. Este é um disco refinado e ao que parece chegou a ser lançado internacionalmente, pois a etiqueta Sideral tinha também uma filial em Lima, no Peru. Miltinho por essas épocas já tinha fama pela América Latina. Imperdível!

ri

ideias erradas

teimoso

menina moça

ultimatum

triste fim

mulher de trinta

fechei a porta

você só você

fica comigo

volta

eu e o rio

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Kuntz Negle – Midnight Dance (1957)

Olá, prezados amigos cultos e ocultos! Hoje apresentamos o álbum “Midnight dance”, ao que parece o único trabalho-solo do clarinetista e saxofonista Kuntz Negle à frente de sua orquestra, lançado pela Musidisc de Nilo Sérgio em 1957, já no formato-padrão de doze polegadas. Quase nada se sabe a respeito desse músico, a não ser que ele fez parte dos grupos Os Copacabana, Sambossa 5 e Copa Combo, além de ter possuído conjunto próprio. No repertório deste disco, por sinal muito bem gravado para os padrões da época, uma seleção de clássicos da música popular norte-americana, com exceção de duas faixas, a mexicana “Caramelito” e a espanhola “La macareña“. É um trabalho muito interessante e de qualidade, que, embora já tenha feito parte do blog Parallel Realities, merece também o nosso Toque Musical. A conferir no GTM sem falta.

somenthing gotta give

the night has a thousand eyes

tenderly

ebb tide

caramelito

dancing in the dark

la macareña

i’ll see you in my dreams

luluby of birdland

love me or leave me

because of you

artistry in rhythm

 

*Texto de Samuel Machado Filho

 

 

Gabriel E Sua Rabeca – Violino Na Gafieira (1962)

Olá, amigos cultos e ocultos! Hoje o Toque Musical está trazendo para vocês um disco do violinista Gabriel Antônio de Azeredo, também conhecido por Baiano, e que também era fabricante de contrabaixos e violinos. É “Violino na gafieira”, lançado pela Philips em 1962 e cronologicamente seu terceiro LP, pois antes ele já havia gravado dois álbuns de dez polegadas com o selo Rádio, “Um violino no samba” (1955) e “Um violino no samba n.o 2” (1958). Neste “Violino na gafieira”, Gabriel e sua rabeca – por ele próprio fabricada – nos oferece sambas, choros e até um samba-maxixe, ou seja, ritmos característicos das gafieiras. É um trabalho que merece o nosso TM, e por certo irá agradar aos fãs de música brasileira em geral. A conferir no GTM, sem falta.
 
o samba brasileiro
conversar de botequim
burilando
eu não tenho onde morar
teleco teco nº2
violino na gafieira
um chorinho diferente
oba
candongo no choro
não vou mais lá
castiguei
 
 

Nilze Carvalho – Choro De Menina (1980)

Boa noite caríssimos amigos cultos e ocultos! Ainda na base do choro, temos aqui mais um disco do gênero. Desta vez vamos com o virtuosismo da bandolinista Nilze Carvalho. Aliás, não apenas bamba no bandolim, também domina com maestria o violão e o cavaquinho. Cantora e compositora, Albenise de Carvalho Ricardo, começou ainda criança na música. Aos seis anos já se apresentava em público, no rádio e na televisão. Aos 12 já estava gravando este seu primeiro disco, “Choro de Menina”, acompanhada pelo tradicional conjunto Época de Ouro, o qual temos o prazer de publicar aqui. “Choro de Menina” rendeu quatro volumes, discos que ela gravou com o Época de Ouro dos 12 aos 14 anos. A partir dos 15 anos já era uma artista de fama internacional, se apresentando em vários países da Europa, Ásia, Austrália, China, Estados Unidos e também pela América Latina. Tem hoje em seu currículo mais de uma dezena de discos lançados, trabalhos com alguns dos maiores nomes da música popular brasileira. Uma artista genial que ainda hoje não tem aqui o reconhecimento merecido. Neste primeiro lp, Nilze nos brinda com um repertório com diversos clássicos do choro. Aqui, vale ressaltar, o que realmente conta é a expertise dessa garota ao lado de um time de bambas. Muito bacana, vale a pena ouvir…
 
noites cariocas
feitiço da vila
lamento
naquele tempo
súplica
sofres porque queres
murmurando
barracão
o boêmio
doce de côco
dengoso
apelo
 
 

 

Conjunto Época De Ouro (1974)

Bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Passamos os últimos dias postando discos de choro e nessa leva não podemos deixar de fora um dos mais importantes grupo, o Conjunto Época de Ouro. Já tivemos o prazer de apresentar aqui outros momento desse espetacular grupo criado por Jacob do Bandolim em 1964 e que ainda hoje mantém acesa a chama do choro genuíno através de uma nova geração. Pelo grupo passaram grandes instrumentistas e assim se mantém ao longo de seus 55 anos de existência. Aqui temos um lp de 1974, o primeiro produzido por Reginaldo Bessa. Um trabalho feito com esmero, envolvendo também a participação de Abel Ferreira, Canhoto, Pedro Sorongo e os ritmistas Gilson e Luna. O Época de Ouro neste disco era formado por Cesar e Damazio, nos violões, Dinho no violão de sete cordas, Déo Rian no bandolim, Jonas no cavaquinho e Jorginho no Pandeiro. O repertório procura traçar a trajetória do choro, dos tempos de sua pré-existência aos dias atuais daquele início dos anos 70.

noites cariocas

nem ela nem eu

batuque

choro negro

o nó

saudações

diabinho maluco

inesquecível

choro nº 1

carolina

sentimento de um coração

meu chorinho

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Rapaziada Da Saudade – Carinhos E Outros Temas Regionais (1973)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Olha aí, mais um lp de choro para alegrar a vida, principalmente dos amigos músicos que nunca se cansam de pedir discos de chorinho e música instrumental. Desta vez temos um lp lançado por Oswaldo Cadaxo e seu selo Equipe, em 1973. “Carinhos e outros Temas Regionais” é o título dessa produção que tem como intérpretes essa Rapaziada da Saudade, grupo que infelizmente não consegui informações. Porém, o que temos aqui é um belo e bem executado disco de choro repleto de clássicos. Um repeteco musical, sem dúvida, mas sempre muito bem vindo, afinal há diferentes formas de tocar uma mesma música, não é mesmo? Vamos também conferir… 😉

carinhoso

andré de sapato novo

língua de preto

lamento

doce de côco

samba de morro

cochicho

naquela mesa

murmurando

brasileirinho

pedacinho do céu

brejeiro

lágrima

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Henrique Cazes (1988)

Bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! E aqui vai mais um discaço de choro, um choro moderno, ou mais próximo da nossa contemporaneidade, embora já tenha se passado mais de 30 anos do seu lançamento e também, como não poderia faltar a um disco de choro, tem também alguns clássicos para engrossar mais o caldo. Em resumo, temos aqui e mais uma vez o cavaquinista, pesquisador, compositor e arranjador Henrique Cazes. Já publicamos, em outra ocasião, um outro disco dele. E artista que faz ‘discos para se ouvir com outros olhos’ merece sempre a nossa atenção. Aqui encontramos uma produção independente lançada por ele em 1988. Um trabalho bem bacana cujo o repertório com onze faixas é de primeira linha, entre clássicos do choro e composições próprias. Henrique Cazes vem acompanhado por um time de feras, músicos como Rafael Rabello, Marcos Suzano, Luiz Otávio Braga, Zeca Assumpção e outros que podem ser conferidos log aqui na contracapa. Enfim, um belo disco para abrilhantar a nossa quarta-feira. Confiram…

vê se gostas

vocês me deixam ali e seguem de carro

lingua de preto

modulando

estudo nº1 em mi menor

os oito batutas

valsa para radamés

coisa de garoto

mitsuru no cavaco

eu quero é sossego

desengomando

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Domingos Pecci – Um Saxofone No Choro (1977)

Boa noite a todos os amigos cultos e os ocultos! Ainda temos fôlego para mais uma semana de choro? Olha aí mais uma raridade… Hoje temos este lp lançado em 1977, pela Chantecler, através de seu selo Rosicler, “Um Saxofone No Choro”, com o saxofonista Domingos Pecci, paulista, de origem italiana, como se percebe. Estreou em disco ainda nos anos 30. Tocava saxofone e clarineta. Fez parte de vários grupos e também atuou em orquestras de São Paulo. Teve algumas de suas gravações relançadas em lp e também em cd. Seu maior sucesso foi “Mágoas de um chorão”, música esta que também aparece neste lp.  Confiram no GTM…
 
saxofone porque choras
o pandeiro do alaor
dadá
chorando
este choro é só meu
meigo
mágoas de um chorão
flor de abóbora
um chorinho para dois
que noite estrelada
tico tico no fubá
teu sorriso
 
 
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Os Ingênuos (1978)

Boa noite a todos, amigos cultos e ocultos! E o Choro por aqui não para… Seguindo no embalo, temos desta vez o grupo baiano Os Ingênuos. Formado em 1973 por Edson Sete Cordas, José Luis de Jesus, Avelino Silva e outros músicos. Foi um dos grupos responsáveis  pelo movimento  do choro em Salvador, onde fundaram o Clube do Choro da Bahia. Este foi o primeiro lp gravado por eles, quando então participaram com destaque no I Festival Nacional do Choro, promovido pela Rede Bandeirantes de Televisão. Tiveram então a oportunidade de lançarem este lp com músicas de José Luis de Jesus e também alguns choros clássicos, como cabe a todo disco de choro. Eles contam também com a participação de Altamir Carrilho, o que viria em outras ocasiões trabalhar com eles. Sem sombra de dúvidas, este é mais um disco de choro que vocês não podem perder. Confiram no GTM…

 

chorinho diferente

lamentos

noites cariocas

homenagem ao época de ouro

recordando ernesto nazareth

eu sou assim mesmo

sofres porque queres

uma deixa para clyde

atlanticando

cartão de visita

ingênuo

maxixando

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Homenagem A Américo Jacomino (Canhoto) (1978)

Olá, amigos cultos e ocultos! Na trilha do choro, aqui vamos nós listando o que merece ser ouvido com outros olhos. Por certo este disco não é exatamente um disco de choro, mas cabe em nossa lista perfeitamente. Temos desta vez um lp que é uma homenagem ao grande violonista e compositor Américo Jacomino, mais conhecido como Canhoto. Já tivemos o prazer de trazê-lo aqui em nosso Toque Musical e mais uma vez ele volta e desta em um disco onde marca 50º ano de seu falecimento. Uma boa lembrança, produzida com todo o rigor que merece o artista. Este disco foi produzido na intenção de reunir alguns dos melhores violonistas interpretando obras de Canhoto. No texto de contra capa há uma explicação detalhada sobre essa seleção. Estão reunidos aqui feras do pinho como Paulinho Nogueira, Edson Lopes, Rago, Roberto Ramos, Nelson Anderáos, Celso Machado, Eraldo Souza e José Franco. Para completar, tem ainda incluído “Amor de Argentina” fonograma extraído de disco de Dilermando Reis, “Sombras que vivem”, valsa até então inédita de Canhoto aqui interpretada por Sebastião Tapajós e “Abismos de rosas” na interpretação do próprio filho de Canhoto tocando no violão do pai. Disco realmente muito bacana que não dá para perder…
 
abismo de rosas – luiz américo jacomino
brasileirita – paulinho nogueira
reminiscências – edson lopes
olhos feiticeiros – antonio rago
lamentos – roberto ramos
marcha dos marinheiros – nelson anderáos
marcha triunfal brasileira – celso machado
escuta minh’alma – josé franco
amor de argentina – dilermando reis
arrependida – nelson cruz
niterói – eraldo souza
sobras que vivem – sebastião tapajós
 
 
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Conjunto Brasília – Naquele Tempo (1979)

Bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Dando sequencia aos discos de choro, temos desta vez o Conjunto Brasília, um grupo paulista, da cidade de Tatuí. Segundo informações da própria contracapa este foi o primeiro e talvez o único disco lançado por eles. Conforme ainda o texto, este lp é uma amostra da arte musical deste conjunto, no qual se destaca a flautista Ivone Toledo, que viria na sequencia fazer parte do Trio Brasília que também chegou a gravar um disco, em 1982. Certo é que o Conjunto Brasília, antes chamado Conjunto Regional Brasília fez parte da cena musical da cidade de Tatuí onde havia um movimento de chorinho. Ainda como integrantes do grupo tinha Roberto Roseno (cantor e compositor) o qual é o autor de das duas faixas deste lp que em seu repertório, como cabe a todo disco de choro, não deixa faltar os sempre mesmo clássicos de outrora. Curioso isso… é raro ver um disco de choro cuja as músicas sejam somente autorais. Em geral, sempre tem que ter um Pixinguinha, um Waldir Azevedo ou outro grande chorão que referencie o trabalho. Enfim, seja como for, chorinho é sempre bom, inclusive os mais badalados. Confiram no GTM…

proezas de sólon

polca do vovô

tico-tico no fubá/brasileirinho

xote para vovó

entardecendo

chiquita

apanhei-te cavaquinho

pintinhos no terreiro

naquele tempo

dona eni, sempre anjo

bolso de moleque

choro do bancário

naquele tempo

dona eni, sempre anjo

bolso de moleque

choro do bancário

 

 

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Déo Rian – Choros De Sempre (1974)

Bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Segue o barco do choro… Hoje numa postagem que agrada em cheio. Temos aqui “Choros de sempre”, lp de 1974, de Déo Rian, virtuoso instrumentista, com mais de 40 anos de carreira, grande bandolinista, sendo um dos mais importantes solistas brasileiros. “Choros de sempre” é um típico e hoje, clássico disco de chorinho. Aqui temos uma seleção de choros famosos onde Déo esbanja o seu talento. Disco maravilhoso onde vale cada faixa e anda falta…
 
mistura e manda
helena
lamento
vou vivendo
queixumes
julieta
noites cariocas
primas e bordões
soluçando
tristezas de um violão
sentimento oculto
tatibitate
 
 
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Dito E Feito – Choro Novo (1992)

Boa noite, caríssimos amigos cultos e ocultos! Procurando sempre trazer para vocês aquilo que não se vê e não se ouve em qualquer esquina, embora em cada esquina possamos encontrar muitas surpresas, hoje vamos com um disco independente lançado em 1992 pelo grupo niteroiense de choro Dito e Feito que trazia como seus integrantes músicos tarimbados da cena musical carioca, figuras como o bandolinista Cleber Castro, o percussionista Paulão Meneses e Lula Espírito Santo, violonista e cavaquinista, este responsável pela formação do grupo e deste que foi infelizmente o único disco do grupo. O lp traz apenas seis músicas, composições feitas de 1976 a 92, sendo duas dessas músicas, choros, feitos por artistas uruguaios, Jorge Larrosa e Ricardo Laquan. Taí um dos poucos discos de chorinho que não tem nenhum clássico, se firma apenas por um trabalho autoral e de qualidade, diga-se de passagem. Vale a pena conhecer. Confiram no GTM…

filhote
choro noturno
princesinha
flauteando
segunda feira
com o meu na reta
 
 
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Armandinho Neves (1979)

Bom dia a todos os amigos cultos e ocultos! Aqui vai mais um disco que merece a nossa atenção. Um lp lançado em 1979, pela Band Discos através de seu selo Clark, homenageando o compositor paulista Armandinho Neves. E conforme nos mostra o texto de contracapa, Armandinho Neves atuou na música dos anos 20 aos anos 50 participando de grupos e regionais ao lado de outros grandes como Canhoto, Raul Torres, Aymoré, Pinheirinho… Mesmo sem conhecer nada de teoria musical, sem ao menos saber ler uma partitura, se tornou um dos mais importantes compositores paulista tendo uma obra, até então, inédita para o grande público. Ele faleceu em 1976 e este lp é fruto de pesquisas sobre a sua obra e reúne doze composições sua interpretada por artistas como Paulinho da Viola, Paulinho Nogueira, Rago, Aymoré e outros grandes violonistas, como podemos ver citados na lista musical. Confiram, pois discos como esse só se vê e se ouve por aqui, no TM e no GTM 😉

choro nº10 – paulinho da viola

canção nº4 – josé gonçalves franco

choro nº11 – o dono da bola – antonio rago

prelúdio nº2 – francisco araújo

choro nº9 – roberto ramos

valsa nº1 – vital medeiros

choro nº8 – bem rebolado – paulinho nogueira

canção nº3 – nelson cruz

choro nº7 – jessé silva

prelúdio nº6 – carlos iafelice

choro nº6 – heraldo souza

valsa nº 14 – aymoré

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Waldir Azevedo (1970)

Boa noite, caros amigos cultos e ocultos! Olha só o que temos para hoje… Waldir Azevedo, um dos mais importantes nomes do cavaquinho, mais uma vez marcando presença aqui nas postagens do Toque Musical. Desta vez temos um lp lançado em 1970, onde nosso cavaquinista vem com uma série predominantemente de choros, mas também tem valsas e samba, autorais e de outros grandes como Ary Barroso, Custódio Mesquita e Sadi Cabral, Roberto e Erasmo Carlos, Nassara… Enfim, um disco muito bem dosado, onde Waldir Azevedo esbanja todo o seu talento. Confiram no GTM…

guanabarino
oh meu imenso amor
guarânia brasileira
sarau
você carinho e amor
chiquita
você é minha paz
canta maria
nós queremos uma valsa
uma seresta no sul
tema de amor
alguém que passou
 
 
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Os Famosos Do Choro – Choros Famosos (1971)

Boa noite, amigos cultos e ocultos! Como dizem por aí, o choro é livre. Então, vamos aos choros e lágrimas aqui, só de emoção, ok? Separei aqui alguns discos de chorinho e entre outros, iremos  aos poucos postando. Novembro promete! E já neste segundo dia do mês vamos com este lp, lançado pelo obscuro selo Popular, em 1971. Temos aqui reunidos quatro grandes instrumentistas, Saraiva, Luizinho, Juca do Bandolim e Canhoto do Cavaquinho. Juntos eles formam Os Famosos do Choro e nos brindam com doze clássicos desse gênero tão nosso. Como podemos ver na lista do repertório, as doze músicas se dividem em três para cada solista. Eis aí um disco que agrada em cheio, principalmente a músicos e amantes do choro. Confiram, no GTM…

lágrimas de namorados

corinthiano

é do que há

odeon

flor do abacate

murmurando

doce de côco

carioquinha

brejeiro

chorando baixinho

piraporinha

bole-bole

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Amarante E Amaraí (1971)

Boa noite, companheiros, amigos cultos e ocultos! Neste domingão vamos de música sertaneja, que também dá muito ibope :). Tenho aqui para vocês o único disco da dupla Amarante e Amaraí, lançado em 1971 pelo selo RCA. Considerado um dos clássicos da música sertaneja, muito por conta de Amaraí (Domingos Sabino da Cunha) que trazia uma respeitável trajetória, quando então, nos anos 60 era dupla com Belmonte. Belmonte & Amaraí foi uma das mais importantes duplas sertanejas daquela década e considerada por muitos como precursores da moderna música sertaneja, por conta da inserção de instrumentos musicais que não eram comuns na música sertaneja, tipo harpa paraguaia, bongô, piano e sopros… Amaraí ao lado de Belmonte gravaram dezenas de discos. Porém, tanto Amaraí como Belmonte gravavam separados ou em outras duplas e foi numa dessas que surgiu em um único ato Amarante e Amaraí. O disco é hoje uma referência, um clássico para os sertanejos. Amantes do gênero por certo irão aplaudir. 

cavalo branco

tão belo era outrora

que sejas feliz

boa noite amor

lição de caboclo

gosto só de ti

cavalinho de pau

o quanto eu te quero

adeus mariquita linda

valsa da despedida

morrendo de amor

luz do meu viver

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Jayrinho – Um Dia (1980)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Percebo que por aqui há muito interesse em discos de cunho religioso e se formos ver com cuidado, muito dessa produção são trabalhos, musicalmente falando, de qualidade. É claro que qualidade é importante, mas nos interessamos pela raridade e também pela própria curiosidade. Assim, mantemos sempre a nossa máxima, ‘um espaço para quem escuta música com outros olhos’. Nesse espírito musical, cabe então de tudo um pouco. Agora voltamos com mais um disco de caráter religioso cristão. Tenho aqui para vocês o único lp solo do músico Jayro Trench, mais conhecido como Jayrinho. Compositor, produtor, arranjador e também missionário evangélico. Ele também fez parte do Grupo Elo, um conjunto de música popular, de temáticas cristãs que ficou bem conhecido nos anos 70 nos meios evangélicos. Jayrinho já havia gravado outros discos com o grupo e em paralelo ao Grupo Elo, em 1980, lançou este seu disco solo, “Um dia”. Um trabalho bacana que agrada mesmo a quem não é evangélico. Letras boas, boa música e bons arranjos. O Grupo Elo encerra sua trajetória um ano depois, quando por uma fatalidade Jayrinho morre em um triste acidente automobilístico no qual ceifou também as vidas de sua esposa e seu filho. Um final triste…

foi grande amor

jesus olhou para mim

deus cuidará de ti

nos montes eu vou

sublime amor

um dia

ao teu lado

se hoje eu canto

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Inéditas De João Silva E Luiz Gonzaga – Com Seus Convidados(2004)

Muito bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Vez por outra a gente também posta aqui no Toque Musical produções da era do cd, discos que só foram lançados na versão digital. Se formos pensar bem, no curto período de glória do ‘compact disc’, muitas coisas foram lançadas, muitos artistas só gravaram na versão digital. Daí, seria um pecado deixar de fora trabalhos também tão importantes. Nesse pensamento, embora nosso foco maior seja a fonografia analógica, nunca deixamos de eventualmente trazer aqui as produções em cd. Justificada nossa postura, hoje temos uma edição digital, um disco que com toda certeza merece estar aqui no TM. Este disco me foi enviado por algum de nossos fiéis colaboradores e já faz tempo. Daí, nem sei mais que nos fez esse agrado (mas obrigado!). E agora foi que eu achei de postá-lo. Então, temos aqui uma produção de 2004, uma justa homenagem ao pernambucano João Leocádio da Silva, cantor, compositor e sanfoneiro, um dos importantes parceiros do grande Luiz Gonzaga. É de sua autoria, por exemplo, a letra de “Pagode Russo”, que segundo contam é uma das músicas mais tocada do Rei do Baião até hoje, ou seja, um de seus grandes sucessos. Mas João Silva tem muitas outras músicas em parceria com o velho Lua e é justamente neste cd que vamos encontrar uma série de composições inéditas, músicas até então desconhecidas do grande público. O cd é realmente uma beleza, um disquinho brilhante (em todos os sentidos) que vale a pena conhecer. Confira no GTM…

arre, égua

sá maricota

mulher sem juízo

eu e meu amor

sá menina

te jurei

forró bufado

um minuto de um beijo

seu paquerador

forró da sanfoninha

não sou rei de nada

só você não percebeu

rosa e ana

sossega eu

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Berenice Azambuja – Romance De Terra E Pampa (1980)

Bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Hoje o nosso encontro é com a gaúcha Berenice Azambuja, cantora, compositora e instrumentista. Uma artista ligada as tradições nativista gaúcha. Cresceu no meio artístico no qual seu pai era violinista e sua mãe artista circense. Contam que ela, nos anos 60, fez parte de grupos na linha Jovem Guarda, mas foi na música gaúcha que ela se destacou. Seu primeiro disco, “Fogo de Chão” foi lançado em 1975. Mas seu maior sucesso está neste lp que agora publicamos, o vanerão “É disso que o velho gosta”, música que ela fez e homenagem ao seu pai e que foi gravada por Chitãozinho & Xororó e também por Sérgio Reis . “Romance de Terra e Pampa” foi seu quinto lp, lançado em 1980, pela Chantecler. As faixas, quase todas são músicas de suas autoria. Um trabalho muito bem produzido e por certo um de seu melhores discos. Vamos conferir?

estás acabando comigo

romance de terra e pampa

amor verdadeiro

homenagem a minas gerais

grito de saudade

reclamação de amor

é disso que o velho gosta

perdendo o taco da bota

meu pago minha terra

fandango da berenice

locomotiva do progresso

essência do pago

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Adauto Santos – Triste Berrante (1978)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Marcando presença mais uma vez aqui no Toque Musical, temos hoje este grande artista da música brasileira, Adauto Santos, compositor, cantor e violeiro. Foi um artista que atuou dos anos 60 até os 90, Autor de grandes sucessos como “Deita em meus braços”, “Não me esquecerei de ti”. Também, ao lado do parceiro João Pacífico compôs “Homenagem da montanha”, “Juca” e “Vontade de voltar”, além de outros sucessos. Aqui, neste lp, lançado originalmente em 1978 pelo selo Arlequim e que voltaria nos anos 80 a ser relançado temos outros sucessos como “Triste berrante”, música que dá nome ao disco. Aí está um trabalho bem bonito, com participação do grupo Bando Macambira. Confiram já, no GTM….
 
triste berrante
caminhante do universo
devoção
flor do cafezal
pousada
joão pretinho
adeus viola
doce de cidra
cantiga a moda mineira
vento bateu
o baile
anoitecer na quaresma
 
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Coral Das Missionárias De Jesus Crucificado – Hosana Ao Filho De Davi (196…)

Boa noite meus queridos amigos cultos e ocultos! Há tempos eu deixei de ficar aqui atendendo solicitações de postagens por inúmeros motivos. Porém, depois de receber coincidentemente  uma meia dúzia de pedidos para (se possível) postar este lp do Coral das Missionárias de Jesus Crucificado e por acaso eu o ter encontrado, seria um pecado da minha parte não publicá-lo agora. Então, está aí, mais um disco de cunho religioso, este no caso, católico. “Hosana ao filho de Davi”, um disco sem data, mas certamente dos anos 60.  Confiram…
 
hosana ao filho de davi
os filhos dos hebreus
gloria louvor
entrando o senhor
quinta feira santa
cristo
novo mandamento
ode o amor e a caridade
eis o lenho da cruz
nós te adoramos
vigília pascal
cantemos ao senhor
ladainha dos santos
 
 
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Minas São Várias (1988)

Olá amiguinhos cultos e ocultos! E já que estamos em Minas, aqui vai mais um disco dessa terra, um trabalho lançado em 1988. Trata-se de um disco onde temos reunidos alguns dos mais expressivos artistas dessa Minas Gerais. Um projeto coordenado por Sandra Moura, com produção musical de Mauro Rodrigues que também cuidou dos arranjos juntamente com Rogério Leonel e José Edézio. O lp reúne alguns nomes de destaque na música feita neste Estado, artistas de várias regiões de Minas, daí o nome do disco, “Minas são várias”. Temos aqui Ladston do Nacimento, Cylene Araújo, Gildes Bezerra, Rogério Leonel, Regina Freitas e Lima Junior, compositores de diferentes cidade de Minas Gerais e ainda a interpretação de outros mineiros como Babaya, Ligia Jacques, Tom Sobre Tom, Lima Junior, Vanessa Falabella, Rosane Reis, Lucinha Bosco e Denise Fonseca. O disco foi gravado nos estúdios da Bemol e hoje faz parte do acervo mineiro da canção popular.  Confiram no GTM…
 
rusário – ladston do nascimento
todo mistério – babaya
anjo de papel – ligia jacques
baruios no mato – tom sobre tom
prosa mineira – lima junior
jasmim – vanessa falabella
diários II – rosane reis
aprendiz – lucinha bosco
serena estrela – tom sobre tom
palavra – denise fonseca
 
 
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Mineirão E Os Gerais – Meu Cantinho De Morar (1988)

Bom dia a todos amigos cultos e ocultos! Hoje o nosso toque musical vai para este obscuro disquinho que encontrei recentemente na seleção de músicos mineiros da Discoteca Pública. Achei a capa curiosa, um tanto parecida com disco infantil, mas não tem nada a ver. Trata-se de um artista independente, Carlos H. de Araújo, conhecido como Mineirão. Ao que tudo indica ele deve ser um artista do Triangulo Mineiro, pois no lp a única referencia que temos é a cidade de Uberlândia. Aliás, referência é o que falta, não consegui achar nada na internet sobre este artista. Até mesmo a contracapa não nos dá muitos detalhes. Mas, enfim, isso para o momento pouco importa, vamos nos focar aqui apenas na sua música, um trabalho singelo e gostoso de ouvir. São nove músicas, todas autorais. Uma sonoridade bem mineira e que agrada com facilidade. Por certo o nosso público vai gostar. É só conferir no GTM…

dô de canta dô

menino cantador

meu cantinho de morar

trem 

américa

caminhos

mariana

araponga

moreninha

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Ed Lincoln – Aquarela (1961)

Olá amigos cultos e ocultos! Para variar, estou novamente atrasado… Aqui temos para hoje mais um disco do grande Ed Lincoln. Este lp foi lançado originalmente em 1961, pela Musidisc, de Nilo Sérgio. Nos anos 80 ele voltou a ser relançado pelo selo Sigla. “Aquarela” é um disco de muitas cores, cujo o repertório mescla diferentes ritmos, nacionais e internacionais. Disco bem agradável que vale a pena buscar no GTM. Confiram…

aquarela do brasil

locomotion

seleção de can can

ai mourrir pour toi

mulher de trinta

sentimental jorney

arrasta a sandália – não poe a mão

teleco teco nº2

hey there

o amor e a rosa

that old black magic

vivendo e aprendendo

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