Os Violinos Mágicos (1959)

Olá, amigos cultos e ocultos! Então, aqui temos hoje uma das boas produções da Musidisc, um selo que se notabilizou pela qualidade de sua produção. E a isso eu me refiro não apenas ao conteúdo musical, mas também tudo que envolve a elaboração de um disco. Nesse sentido a Musidisc era exemplar, criando álbuns maravilhosos, a começar pelas capas, sempre um trabalho refinado, discos para audiófilos, ou coisa parecida. Também primava pela qualidade técnica de suas gravações e este é um disco com essa preocupação. Um álbum orquestral bem aos moldes do repertório da época, mas com esse diferencial que se expressava inclusive na contracapa, com informações técnicas, tal qual algumas gravadoras estrangeiras também faziam. E a propósito, já postamos aqui dois outros lps dOs Violinos Mágicos. Inclusive, estou postando este agora que foi o volume 1 que estava faltando. Ah, sim…o repertório… olha ele aqui…
 
september song
na madrugada
dream
ontem e hoje
dó ré mi
se todos fossem iguais a você
you’ll never know
ninguém me ama
tua
castigo
 
 
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Louis Cole E Seu Sexteto – Uma Noite No Vogue (1955)

Boa noite, meus camaradinhas, amigos cultos e ocultos! Olha aí, mais um 10 polegadas, desta vez um disco desse padrão e época, dos mais raros. Discos como este, de 10 polegadas e em 33 rpm foram lançados nos Brasil na década de 50. Já no final dessa década os lps de 12 polegadas começaram a aparecer por aqui e aos poucos, discos nesse formato foram caindo em desuso. Porém, durante os anos 50 foram lançados centenas de títulos e esses discos dariam início a um padrão de capas decoradas com fotografias e artes gráficas. E, convenhamos, essas primeiras capas são realmente muito bonitas. Aqui no Toque Musical sempre demos muito valor a isso. Uma capa fala muito…
Mas, então… temos aqui um disquinho do selo Rádio, lançado em 1955, Louis Cole e seu Sexteto. Este era um grupo formado pelo cantor americano Louis Cole quando então se apresentava na lendária boate Vouge e no qual trazia Maurício Santos no piston, Moacyr Silva no sax, Fats Elpidio no piano, Célio D’Amazio no contrabaixo, Juca na bateria e ainda um segundo cantor, o Zezinho (José Dephino Filho). “Uma noite no Vogue” é um disco diferente dos discos de 10 polegadas que em geral traziam apenas quatro faixas de cada lado. Aqui, encontramos as onze músicas interligadas, sem pausa entre uma e outra. A ideia talvez tenha sido a de melhor aproveitar o espaço de gravação, incluindo assim mais músicas. Confiram no GTM…
 
because of rain
there’s go my heart
inspiração
quem manda na minha vida sou eu
vogueando
calado venci
tamborim
i’ve got you under mu skin
choro de criança
todo mundo sabe
mr. sandman
 
 
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Miguel Gustavo (1972)

Boa noite, caríssimos amigos cultos e ocultos! Se antes já era difícil manter as postagens diárias, agora então nem se fala. Já não tenho mais o Samuca, que eventualmente me dava uma força. Agora vamos nos arrastando pelo menos até o dia 30, quanto então, oficialmente, o Toque Musical completa 14 anos. Dessa forma, até lá, temos que manter o fluxo e também a pose 🙂 Mas já temos algumas novas ideias engatilhadas. Vamos aguardar…
Hoje temos aqui e mais uma vez um disco com músicas do compositor e publicitário Miguel Gustavo. Em uma outra ocasião chegamos a postar aqui um disco não comercial, da MPM Propaganda e como este, lançado em 1972. No caso, trata-se de um disco póstumo. Miguel Gustavo faleceu aos 49 anos, em janeiro de 72. Para os que ainda não o conhecem, ele foi um compositor de muitas músicas e jingles famosos, músicas que ainda hoje são relembradas com sucesso. Este lp faz parte da série Colagem, da gravadora Continental, lançada em 1971, na qual estão presentes uma dezena de outros artistas populares. Neste lp dedicado a Miguel Gustavo iremos encontrar doze composições suas, algumas, inclusive, que não apareceram no outro disco do qual já falamos. Sem dúvida, um disco essencial em qualquer discoteca dedicada a música popular brasileira. Vamos conferir…
 
é tempo de amar – francisco alves
café soçaite – jorge veiga
achados e perdidos – elizete cardoso
brigitte bardot – jorge veiga
per omnia secula seculorum – carminha mascarenhas
e daí – elizete cardoso
pra frente brasil – coral de joab
hino do sesquicentenário da independência – coral de joab
brasil eu adoro você – angela maria
obrigado pelé – conjunto nosso samba
fanzoca de rádio – carequinha
é tempo de rio grande – teixeirinha
 
 

Banda Polydor – Retreta Domingueira (1958)

Boa noite, meus camaradas, amigos cultos e ocultos! Esta postagem era para ser publicada num domingo, para combinar ainda mais com o toque musical. Temos aqui um disquinho de 10 polegadas lançado pela Polydor, em 1958, trazendo um gênero musical bastante apreciado, principalmente pelo público interiorano, das pequenas cidades que tem na praça um coreto. E se tem um coreto, com certeza tem uma banda. E é dessa tradição, das liras, das retretas, das bandinhas que este disco fala. Certamente, seguindo o sucesso, na época, de discos como os da Lira do Xopotó, a Polydor recrutou alguns de seus músicos de estúdio e um repertório bem apropriado para lançar este “Retreta Domingueira”. Afinal, era nos domingos que as bandas desfilavam, “tocando coisas de amor”. Confiram no GTM…
 
jura
cidade maravilhosa
treze listas
são paulo quatrocentão
ta-hi
centenário de botucatu
presidente altino
ponto chic
 
 
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Sérgio Carvalho – P’ra Frente (1964)

Boa noite para todos os amigos, cultos e ocultos! Em outros tempos estaríamos agora festejando o mês de aniversário do Toque Musical. Mas ando tão desanimado e cada dia mais. Mesmo com tanta música a gente não consegue fugir dos problemas e as vezes nem ela pode nos salvar. Porém, a gente segue…
Hoje aqui temos esse ‘arquivo de gaveta’, por pura preguiça de preparar algum dos discos que, na verdade, já estão engatilhados. Enfim, não importa muito, pois o ‘arquivo de gaveta’ aqui não deixa nada a desejar.
Trago para vocês o primeiro lp de Sérgio Carvalho, músico compositor, pianista e arranjador. Gravou apenas três discos nos anos 60, se dedicando a partir dos anos 70 a trabalhar em discos de outros artistas como músico e arranjador. Nessa, a lista é bem grande, mas só para se ter uma ideia: Roberto Carlos, Alcione, João Nogueira, João Bosco, Carlinhos Vergueiro, Cartola, Leci Brandão, Fagner, Beth Carvalho, Elis Regina, Wilson Simonal e outros bambas da nossa mpb. Neste primeiro disco lançado por ele em 1964, através do selo Continental, temos um repertório fino, entre composições próprias e de outros autores. Um autêntico disco de bossa nova e como tal, um registro hoje raro, disco difícil de se achar por aí até mesmo no formato digital. Está aí uma boa razão para publicá-lo e incluí-lo em nosso acervo. Confiram no GTM..
 
lágrima flor
na manhã
vem viver
amor de nada
fada bombom
tudo era você
noa noa
enquanto a tristeza não vem
nosso amanhã
até amanhã até mais ver
louca de saudade
tanto amor
 
 
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Lamartine Babo – Noites De Junho (1956)

Boa noite a todos, amigos cultos e ocultos! Embora essa pandemia que muda tudo em nossas vidas, não podemos esquecer que estamos em Junho, mês das festas ao luar, com direito a fogueira, quadrilha, quentão, canjica… As tradicionais festas juninas. Por aqui, no Toque Musical, sempre tivemos essa preocupação em lembrar datas e momentos marcantes do ano, mas é certo também que de uns tempos prá cá isso não tem acontecido. Coincidentemente, achei de postar aqui um disco do Lamartine Babo, que não sei porque razão não o postei antes. E que ótimo, tudo a ver, “Noites de Junho” de Lamartine Babo é um disco perfeito para a noite de hoje. Noite de junho, fria, triste por tudo que estamos passado, mas apesar disso, ainda está acessa uma fogueirinha em nossos corações. Eis aqui um disquinho muito apropriado, talvez já visto e ouvido por muitos, mas ainda assim imprescindível em nossa lista. Aqui temos oito temas clássicos interpretados pelo próprio ‘Lalá’, com arranjos e orquestração do maestro Lyrio Panicali. E viva São João!
 
chegou a hora da fogueira
isto é lá com santo antonio
noites de junho
quero quero
pistolões
são joão a moda
babo… seiras
mineirinha
 
 
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Sérgio Murillo (1969)

Muito boa noite a todos, amigos cultos e ocultos! Alternando entre um disco de 10 e outro de 12 polegadas, assim vamos nós, enquanto durarem os estoques, hehehe… Aqui, mais um disco da série doação de vizinho, aqueles que por pouco não foram parar na cesta de lixo. Olha só o que temos aqui… Um lp do cantor Sérgio Murillo, lançado em 1969, pela Continental. Taí um disco que eu não conhecia dele e sinceramente, me surpreendeu. Repertório legalzinho com músicas de Fábio, Paulo Diniz, Luiz Vagner, Martinha e outros… Este foi o seu sétimo lp e já nesta época ele fazia mais sucesso em países da América Latina do que propriamente no Brasil. Aliás, nos anos 70 ele praticamente ficou reduzido a compactos e com o passar do tempo foi se tornando esquecido. Segundo contam, morreu na infelicidade de uma decadência, aos 51 anos de idade. Triste. E pensar que ele era para ser um astro, considerado ‘rei do rock’ e coisa tal… Infelizmente o destino não lhe foi tão promissor. Lamentável…
 
tanta chuva em meu caminho
lia não existe
as estradas
um garoto como eu
jaguar espacial
a guitarra
a diligência
o que eu quero é viver
quando eu digo acabou
as verdes colinas
acredite se quiser
ordem geral
 
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Manuel Bandeira E Sérgio Milliet – Poesia (1958)

Boa noite, meus caríssimos amigos cultos e ocultos! Coisa que há tempos eu não publico aqui são os discos de poesia, que sempre fazem muito sucesso, principalmente os discos lançados pelo memorável selo Festa. Da série produzida por essa gravadora nós já apresentamos vários e agora temos mais um, desta vez apresentando dois outros grandes escritores e poetas, Manuel Bandeira e Sérgio Milliet. Como de costume, cada lado do disco é dedicado a um poeta. Confiram, pois se tem uma coisa rara de se encontrar disponível na internet são esses discos de poesia lançados nos anos 50. 
 
Sérgio Milliet:
paisagem italiana
longetudes
que nada recorde nada
o morto
bem da gente
o mar outrora
lembrança
tristeza
vazio
sob o signo da virgem
inverno suíço
 
Manuel Bandeira:
a chave do poema
berimbau
o cacto
pneumotorax
namorados
estrela da manhã
piscina
a ninfa
 
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Olivia Byington E João Carlos Assis Brasil (1989)

Olá, amigos cultos e ocultos! Para mantermos a diversidade fonomusical, que é uma característica do nosso blog, vamos a cada dia sempre com uma boa surpresa. Hoje eu resolvi encaixar aqui este belíssimo trabalho, lançado em 1989 pela CBS, trazendo um encontro dos mais perfeitos, a afinadíssima cantora Olívia Byington ao lado do excelente pianista João Carlos Assis Brasil. O repertório é uma seleção de algumas das mais belas composições de autores como Cole Porter, Gershwin. Tom Jobim, Cartola, Kurt Weill, Villa-Lobos e mais… Lindo disco, vale muito a pena ouvir. Confiram no GTM…
 
just one of those things
i get a kick out of you
let’s do it (let’s fall in love)
summertime
bess you is my woman
embraceable you
canta mais
anos dourados
por toda a minha vida
o mundo é um moinho
acontece
la vie en rose
don’t be afraid
september song
uva de caminhão
luar do sertão
tico tico no fubá
caravela
beau soir
villa-lobos medley
 
 
 

Britinho – Vamos Dançar Com Britinho (1956)

Boa noite, meus caros amigos cultos e ocultos! Olha só, aqui mais um disquinho de 10 polegadas com o pianista João Leal Brito, ou Britinho, ou ainda uma série de outros pseudônimos que ele assumiu para diversos outros discos lançados nessa época, A época da dança e disco que vendia, era disco com músicas para dançar, principalmente música lenta, de boate, como temos aqui neste disquinho lançado pela Sinter em 1956. Britinho nos apresenta oito temas dançantes, entre boleros e fox-trot e também três composições próprias que se integram bem as demais. Confiram no GTM…
 
dolores
blue moon
olhando o céu
e bello
malafemmena
na voce, na chitarra e o poco e luna
em teus braços
gizella
 
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Kleiton Ramil – Sim (1991)

Boa noite, amigos cultos e ocultos! Para não ficarmos apenas rodando em 10 polegadas, vamos também para os de 12. Aqui, um sortido, puxado no acaso, Kleiton Ramil e seu disco solo ‘Sim”, lançado em 1991 pelo selo RGE. Trabalho muito bonito deste artista gaúcho, que aqui se aventura sem o irmão, Kledir, com quem formou uma das mais importantes duplas da mpb. Este disco foi gravado em 1990, nos Estados Unidos e ao que parece com músicos estrangeiros. Traz um repertório praticamente todo autoral e bem interessante. Vale uma conferida…
 
sim
porto é meu porto
un deus trois
mesmo que
nunca diga nunca
voltar na primavera
animais
couvert artístico
phaneron
sombra fresca e rock no quintal
 
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As Três Marias, Leal Brito e Catulo de Paula – Baião Nº2 (1953)

Olá, amigos cultos e ocultos! Percebendo o meu enorme interesse por ‘discos velhos’, meu vizinho me presenteou com mais uma caixa. Cheio de disquinhos de 10 polegadas e muitos nacionais. Olha só este Baião Nº2, com Leal Brito, As Três Marias e Catulo de Paula. Disco lançado pela Musidisc em 1953. Há algum tempo atrás postamos aqui o Nº1 e agora finalmente temos o segundo, desta vez apresentando, além do pianista Leal Brito e do trio vocal As Três Marias, o cantor e compositor Catulo de Paula, que aqui aparece pela primeira vez em um lp. O baião foi um ritmo que fez muito sucesso, principalmente nos anos 40 e 50. A Musidisc, como muitas outras gravadoras também investiu no ritmo nordestino e este foi o seu segundo lp de 10 polegadas, em 33 rpm. Confiram no GTM…
 
onda do mar
choveu tô vortando
celeste no baião
concerto no baião
tico tico de campina
mania do mané
baião moreno
 
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Quinteto Armorial – Aralume (1976)

Olá, amigos cultos e ocultos! Tem sempre uns discos que eu fico querendo postar e nesse vai e vem acabo deixando passar. Aqui o “Aralume”, outro maravilhoso lp do Quinteto Armorial. Lançado em 1976, pelo selo Marcus Pereira. Um disco, para mim, fundamental em uma discoteca de música brasileira.  Na verdade, todos os quatro discos lançado pelo grupo é genial. 
O Quinteto Armorial foi um grupo de música instrumental formado no Recife, no início dos anos 70. Sua proposta era criar um trabalho o qual fundia elementos da música de câmara erudita com as raízes populares do nordeste e também medievais de origens portuguesas 
Aqui no Toque Musical eu bem que achava que já havia postado todos, mas me enganei. Creio que não o fiz por conta de que, em outro momento, era figurinha fácil, que se encontrava em outros blogs. Hoje nem os blogs se encontram mais. Só mesmo aqui no nosso tradicional espaço de curiosidades fonomusicais. Confiram no GTM…
 
lancinante
improviso
o homem da vaca e o poder da fortuna
abertura
a preguiça
a troca dos bichos
ironia ao rico
aralume
reisado
guerreiro
ponteado
chamada e marcha caminheira
 
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Vozes Em Harmonia (1957)

Boa noite a todos, amigos cultos e ocultos! Depois de postarmos um disco onde o destaque é a voz (me refiro a Tetê Espíndola), na melhor que um outro disco onde também o destaque é a harmonia vocal. Aqui temos “Vozes em Harmonia”, disco de 10 polegadas lançado pela RCA Victor em 1957 e apresentando quatro de seus melhores grupos vocais na época. Como podemos ver temos neste disquinho as presenças do Trio Nagô, Trio de Ouro, Trio Itapoã e o quarteto Os Gaudérios. No disquinho de oito faixas cada grupo apresenta duas músicas. Um pequeno mostruário da gravadora.
Vamos conferir essa joinha?
 
dei ao mar pra guardar – trio nagô
tudo é samba – trio de ouro
plazito carreteiro – os gaudérios
praia vermelha – trio itapoã
era boi – os gaudérios
maria loira – trio de ouro
quem é – trio itapoã
natal pobre – trio nagô
 
 
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Tetê Espíndola – Ouvir (1991)

Muito bom novo dia a todos, amigos cultos e ocultos! Para começarmos bem, trago aqui a maravilhosa Tetê Espíndola em seu álbum “Ouvir”, de 1991. Um disco lindo, como todas as coisas feitas por essa artista. Resultado da Expedição Macauã, uma viagem de cinco dias pelas matas amazônicas feitas pela cantora juntamente com pesquisadores da Unicamp. Nessa oportunidade de vivência e criação ela afinou ainda mais o seu canto, ou por outra, cantou com os pássaros da Amazônia. Acompanhando a expedição do pesquisador francês Jacques Vielliard, especialistas em cantos de pássaros da região neo-tropical. Dessa experiência ela reúne material para compor este álbum em parceria com seu companheiro, o também compositor, Arnaldo Black. O disco fica ainda mais bonito com a participação especial da irmã Alzira Espíndola, do Duofel e de Itamar Assumpção. Trabalho muito bacana que não poderia faltar por aqui. Confiram no GTM…
 
colagem da mata I
migração
quero-quero
jaó & cia
tinguaçu
garrincha da chuva
colagem da mata II
bico de brasa
siriema
sabiá verdadeiro
urú
festa da curicãca
 
 
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Som 4 (1964)

Bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Aqui vai mais um disquinho… Disquinho não, discão! Temos nesta postagem um exemplar de um lp dos mais cobiçados por colecionadores e gente que acha que é colecionador. Aliás, é bom que se diga, é muito por conta dos colecionadores de ocasião, essa gente endinheirada que resolveu de repente entrar na onda do vinil apenas para mostrar aos amigos e visitantes, ou postar aquelas fotos nas redes sociais que a cotação de lps foi lá no alto. E eles são exigentes, não se contentam apenas em ter discos, querem as primeira edições, os originais para ficarem bonitos na fita, como dizem por aí. Foi quando apareceu esse tipo de colecionador que os preços subiram, que a especulação ganhou força e o Mercado Livre se tornou o termômetro, ou o indicador de preços. Hoje, ninguém mais vende disco sem antes consultar os valores no Mercado Livre e no Discogs. E é nessas plataformas que surge os especuladores, gente que de repente se tornou especialista em discos (ou seria vendas?). As vezes nem sabe bem  o que é mais, mas se é antigo, velho, vira raridade. Anunciam nessas plataformas com a maior cara dura, colocando preços que nem mesmo colecionadores de verdade comprariam. Isso, inclusive, virou uma prática especulativa. O sujeito tem um determinado disco, quer vender, vai no Mercado Livre e parea no preço com outro igual que esteja anunciado. Quando não há outro em oferta/anúncio, tanto melhor, ele coloca o preço que quer e sendo o primeiro ou único, passa a ser o que dita o preço. Outros que chegam, se baseiam no preço desse e assim o comércio especulativo do vinil vem crescendo até chegar um momento em que engessa. Os discos ficam tão caros que já não público para comprar. Assim funciona o comércio do vinil nos dias de hoje.
Mas, voltando a raridade, ao disco do dia, temos aqui o Som 4, grupo formado nos anos 60 por quatro grandes músicos: Papudinho no piston, Hermeto Pascoal na flauta e piano, Azeitona no contrabaixo e Edilson Aires na bateria. Entre muitos motivos que levam este disco ser raro, está o fato de ter sido o único gravado pelo grupo em uma edição que, por certo, não passou de mil cópias e nunca ter recebido uma reedição. Somente em 2002 ele mereceu uma edição em cd, dentro da série “Arquivos Warner”, supervisionada pelo Titãs Charles Gavin. É um disco já bem rodado na internet, em diferentes blogs de música, o que o levou a ser conhecido e cobiçado também pelas novas gerações. Confiram no GTM…
 
consolação
samba novo
minha namorada
deus brasileiro
maria moita
deixa
esse mundo é meu
inútil paisagem
balanço zona sul
nanã (coisa nº5)
samba de verão
louco de saudade
 
 
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Solistas Em Hi-Fi (1959)

Amigos cultos e ocultos, bom dia! Seguimos com mais um lp da série ‘descartes do vizinho’. Desta vez com um álbum dos mais interessantes, “Solistas em Hi-Fi”. Olha que bacana, temos aqui seis solistas, em seus diferentes instrumentos. Rosário de Cária, flauta; Walter Bianchi, clarineta; Omar Izar, gaita; Walrigo Patucchi, violoncelo, Paulo Mezzaroma, violino e Mario de Azevedo, assobio. Todos sob regência e orquestração de Waldemiro Lemke. Disco lançado pela Polydor, em 1959. Mais um para o nosso acervo! Vamos conferir?
 
carinhoso
quem sabe
o vôo do besouro
não tenho você
brasileirinho
hora staccato
vassourinhas
estrellita
3 de abril
pra que saber
valsa do adeus
 
 
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Scarambone E Seu Conjunto – Vibrando Com Scarambone (1960)

Olá, meus caros amigos cultos e ocultos! Hoje estou trazendo para vocês mais um dos discos que ganhei de um vizinho. Iriam todos para o lixo não fosse a lembrança de me ver carregando discos prá lá e prá cá.
Temos aqui e mais uma vez o pianista/organista/tecladista José Scarambone e eu conjunto. Este lp, embora eu não tenha encontrado a data certa de seu lançamento, acredito que tenha sido lançado em 1960. Foi um dos primeiros lançamentos do selo Carroussell que algum tempo depois viria a se dedicar exclusivamente aos discos de infantis de historinhas, aqueles discos coloridos, tanto lps quanto compactos. Mas aqui temos um disco dedicado a dança, ou seja um lp feito para dançar. São diversos temas conhecidos entre sambas, boleros, rumba, cha-cha-cha… enfim tudo aquilo que estava em voga naquela época. José Scarambone e seu conjunto gravariam no ano seguinte mais um disco pelo selo Carroussel. E também é bom lembrar, Scarambone fez parte do grupo Renato e Seus Blue Caps. Há também outros dois Scarambone, Carmelo, que eu acredito ser irmão e o Francisco Scarambone, outro pianista organista e compositor famoso, que suponho seja o pai. Ou não? Bom, deixo essa para vocês ou corrijo se encontrar a informação correta. No mais, só conferindo no GTM…
 
o homem da luz vermelha
na casa da vovó
yo quero olvidar
pior pra você
la violetera
carnaval que ninguém esquece:
não tenho lágrimas
é bom parar
ai que saudades da amélia
praça onze
está chegando a hora
atire a primeira pedra
malmequer
i’ll never fall in love again
fazenda de rico
mustafá
eu não sei me repetir
malagueña
brincando com você
 
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Osvaldinho Da Cuica E Grupo Vai Vai – Vamos Sambar (1974)

Boa tarde, amigos cultos e ocultos! Para quem ainda não se ligou na parada, estamos com problemas, com este nosso site. Parece que fomos invadidos por algum tipo de hacker. E se foi, não sei bem o motivo, talvez apenas o velho ‘espírito de porco’. Vai saber…? Mas, enfim, caso este site saia do ar, procure pela versão blogspot, que na verdade é também a nossa galeria de postagens 🙂
Bom, dando sequencia a nossa missão, enquanto for possível, temos para hoje mais um disco do importante selo Discos Marcus Pereira. Aqui um lp lançado em 1974 apresentando ao grande público o genial ritmista Osvaldinho da Cuíca, acompanhado pelo grupo Vai Vai. Este foi o primeiro disco gravado por ele. Um lp de samba que realmente dá gosto. E Osvaldinho mostra que é mesmo um mestre chegando a tirar notas, a tocar com a cuíca, algo realmente espetacular. E ainda dizem que em São Paulo não tem samba. O samba está onde tem um sambista… Disco bacanérrimo! Não deixem de conferir…
 
vai vai 
moro na roça
tudo se transformou
tá assim de mulher e tá chegando mais
cozinha
que beleza
exaltação ao salgueiro
vendaval
risoleta
festa dos deuses afro-brasileiros
partido alto na cozinha
 

The Pop’s – 7º Aniversário (1971)

Salve, amigos cultos e ocultos!  Aqui vai mais um disco do grupo The Pop’s, lp que corresponde ao sétimo disco lançado por eles, em 1971 pelo selo Equipe. Já postamos aqui alguns outros discos desse grupo de música pop instrumental. Muitos consideram o The Pop’s como um grupo de rock instrumental, mas se formos analisar tudo o que eles gravaram estariam mais para um samba elétrico, para um pop jovem guarda, que foi o que realmente os caracterizaram. O The Pop’s, através do Silvio Parada resistiu até o início dos anos 2000. Passou por várias transformações gravando diferentes ritmos, sempre ao estilo ‘conjunto de beira de piscina’, como se dizia antigamente. O último lp foi em 1976, mas certamente muita coisa saiu em cd e por certo o grupo chegou a lançar nesse formato, mas a fase boa é mesmo a do vinil. Confiram no GTM…
 
menina da ladeira
sonho de amor
meu pequeno cachoeiro
ave maria
evocação nº1
shirley sexy
ana
falando ao coração
paixão de um homem
pot pourri carnaval
 
 
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Um Adeus Ao Samuca

A postagem de hoje é para dedicar um momento, ou ainda, prestar uma homenagem ao nosso companheiro, amigo culto e oculto, nosso colaborador resenhista, Samuel Machado Filho, o Samuca que infelizmente partiu para ouvir música no céu. Infelizmente, perdemos o nosso amigo para o covid :(. Mais um entre tantos brasileiros vitimados pela irresponsabilidade desse governo canalha, dessa política genocida de um monstro e seus asseclas. Juro, não tenho mais como ficar indignado, triste e pesaroso. O Samuca foi um bom companheiro, tivemos uma relação de amizade por quase dez anos e curiosamente, nunca nos encontramos pessoalmente. Mais um que vai fazer muita falta entre nós. Aqui, então, com certeza, pois seus textos sempre foram feitos de forma detalhada e de uma maneira que abrilhantava e cativava nosso público. 
É lamentável tudo isso e não é de agora que tenho vivido momentos tão ruins com a perda de amigos queridos. Vocês não fazem ideia de quantas histórias tristes tem passado por aqui. Quem me vê postando discos deve pensar que estou no paraíso. Sim, é um paraíso no qual eu me escondo para fugir da tristeza e indignação, para procurar me distrair e distrair quem está assim como eu. Nesses últimos três meses perdi alguns bons amigos e outros, mais triste ainda, perderam toda família, perderam seus pais, seus irmãos e mais, perderam seus amores, seus maiores tesouros… Confesso que chorei. confesso que estou ainda chorando… E de tudo, o que resta é uma dor, um pesar que somente o tempo poderá aplacar. Tenho muito pesar por aqueles que se foram e talvez mais ainda por aqueles que sofrem a perda do seu grande amor. Isso não é justo… (mas eu rezo por todos)

 

Claudette Soares – Claudette (1968)

Olá, amigos cultos e ocultos! E não é que daqui há um mês o Toque Musical estará completando oficialmente 14 anos? Sim, o tempo passa e quando a gente vê, lá se foi mais de uma década. Mas vamos deixar para falar disso daqui um mês 🙂
Hoje nosso encontro é com a encantadora Claudette Soares. Estou trazendo aqui um disco o qual eu acreditava já tê-lo postado. Lp originalmente lançado em 1968, pela Mocambo. Mas, recebeu reedição nos anos 70 e também nos 80, 1983 para ser exato. E é exatamente essa última reedição, pelo selo Beverly que eu apresento a vocês. Este é um disco já bem rodado nesse nosso universo dos blogs musicais de compartilhamento. Aqui temos um dos bons momento de Claudette, num repertório fino, cheio de bossa e uma interpretação que dispensa comentários. Não vou nem tomar o tempo de vocês. Corram lá no GTM e confiram…
 
primavera
razão de viver
gente
a resposta
vivo sonhando
barquinho diferente
mar amar
preciso aprender a ser só
eu só queria ser
chuva
tem que ser azul
ode a primavera
 
 

Celso Murilo – Disco De Ouro (1964)

Bom dia a todos os amigos cultos e ocultos! Uma coisa que até hoje eu não entendi e não encontrei qualquer informação a respeito é sobre o organista e pianista mineiro Celso Murilo. A isso me refiro a sua discografia. Sabemos que ele gravou seus primeiros discos no início dos anos 60 e boa parte de suas gravações foram para selos pequenos como Drink e Pawal. Há também registros em outros selos como Paladium, Coledisc e provavelmente em outros ainda mais obscuros e nos quais criaram para ele até um outro nome, ou um pseudônimo. Curiosamente, ele também aparece no selo RCA Victor e posteriormente iria para a Odeon. Aqui temos um desses discos onde surge a confusão. O álbum “Disco de Ouro”, lançado pela Pawal, também foi lançado pela RCA Victor. E ao que tudo indica, este lp, originalmente, saiu pela RCA e só depois veio a ser publicado pela Pawal. Isso se percebe pela capa original aproveitada pela Pawal que na cara dura não se deu nem ao trabalho de excluir a logomarca da multinacional, Daí, talvez a razão pela qual todos os discos dessa ‘montagem’ aparecem com adesivos colados na capa e também nos selos do vinil. Certamente essa produção foi barrada quando já estava na boca do comércio, assim, a maneira que encontraram para anulá-lo foi essa. O pior é que os adesivos que colaram nos selos comprometem também a trilha nos sulcos das últimas faixas, uma pena… Mesmo assim, procurei limpar ao máximo para não afetar a audição. Entendo que este disco seja uma coletânea, ou então que algumas dessas gravações vieram a entrar em outros lps do Celso Murilo. Vai entender…? 
Certo é que temos aqui um grande disco, com um super repertório e um estilo inconfundível desse artista que a partir dos anos 70 foi sumindo da praça. Felizmente, um pouco da sua música foi resgatada em cd, em um box da editora Discobertas. Mas também para nossa sorte, muitos desses discos ainda podem ser encontrados a venda em sebos e no Mercado Livre. Difícil é achar um em bom estado. Enfim, melhor conhecer pelo Toque Musical. Confiram no GTM…
 
samba triste
quem manda na minha vida
chorou chorou
rosa morena
volta
boato
corcovado
zelão
teleco teco nº1
chora tua tristeza
se você disser que sim
poema do adeus
 
 
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Conjunto Sambachoro – Sambachoro (1979)

Olá, meus amigos cultos e ocultos! Aqui vai um disco que era para ter entrado há algum tempo atrás, quando então postamos uma série de discos de choro. Por falha nossa ele acabou ficando de fora. Mas, no Toque Musical, nunca é tarde para ser feliz… Este foi o primeiro e talvez o único lançamento do selo Musiquim, uma editora cuja a proposta era trazer uma música popular brasileira de qualidade e que, no caso, tivesse pouco apelo comercial. É nessa que eles começam com o conjunto Sambachoro, um grupo musical que até então fugia do padrão de grupos de samba e choro. Aqui eles traziam uma releitura do choro, de uma forma ousada, porém sem perder a essência do que é o samba e o chorinho. Repertório impecável, um disco que merece destaque. Só lamento um pouco a qualidade da digitalização, ou ainda, do próprio disco, recuperado, resgatado de uma lata de lixo que seria o seu destino. Ainda bem que eu cheguei a tempo 🙂 Então, agora podemos ouvir. Eu recomento…
 
pimpolho
carinhoso
linda flor
doce de côco
urubu malandro
segura ele
lamento
chiquita
thaís
brasileirinho
 
 
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Orestes Barbosa (1962)

Boa noite, caríssimos amigos cultos e ocultos! No vai em vem de valsas, achei aqui um disco que a muitos irá agradar. Como se pode ver, nesta postagem temos um disco dedicado ao grande compositor, poeta, cronista e jornalista brasileiro, Orestes Barbosa. Este lp lançado pelo selo Som, em 1962, nos traz uma seleção de doze de algumas das mais importantes obras deste compositor, onde encontramos suas parceiras com Silvio Caldas, Francisco Alves e Newton Teixeira. Para tanto, a Continental, através de seu selo Som Hi-Fi, lançou mão de alguns dos artistas de seu ‘cast’, da época. Assim temos Roberto Silva, Luiz Roberto, Gilberto Alves, Ted Moreno, Jorge Roberto, João Dias, Elizete Cardoso e Wilson Ferreira. Sem dúvida, um disco imperdível que não poderá faltar na sua coleção de mp3 🙂 Quer conferir?
 
serenata – roberto silva
o vestido de lágrimas- luiz roberto
tens razão – gilberto alves
o nome dela não digo – ted moreno
a mulher que ficou na taça – jorge roberto
por teu amor – joão dias
chão de estrelas – elizete cardoso
arranha-céu – roberto silva
suburbana – jorge roberto
quase que eu disse – wilson ferreira
meu companheiro – luiz roberto
soluços – ted moreno
 
 
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Alberto Calçada – Cascata De Valsas (1958)

Boa noite, meus prezados amigos cultos e ocultos! Mais uma vez, atendendo a um pedido especial, que necessariamente não era o de postagem, mas que achei por bem publicá-lo, afinal, é aqui o reduto de tudo aquilo que se esconde na poeira do tempo. E assim, temos para hoje este lp do acordeonista Alberto Calçada e seu conjunto. Já apresentamos algumas coisas desse artista no nosso Toque Musical.
 Agora, aqui temos um lp lançado pela Chantecler, em 1958.Um disco dedicado a valsa brasileira. Uma seleção clássica de temas populares, repertório seresteiro que ainda agrada a muita gente. Vamos conferir? 
 
cascata de beijos
rapaziada do bom retiro
último beijo
são judas tadeu
luar de são paulo
morrer sem ser amado
saudades de minha terra
nossa senhora do amparo
e o destino desfolhou
vera
cascata de lágrimas
 
 
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Quinteto De Dalton – Música Na Madrugada (1959)

Boa noite a todos os amigos cultos e ocultos! Aqui um disco que ganhei de um vizinho, ao saber da minha paixão por discos de vinil. Na verdade foram vários discos e o que mais me chamou a atenção foi o estado de conservação desses lps, discos aí na faixa dos 60 anos ou mais, impecáveis! E claro, eu não poderia deixá-los de fora do nosso Toque Musical, não é mesmo? 🙂
Então, temos aqui o Quinteto de Dalton no álbum de 1959. “Música na madrugada”, lançado pelo selo  para músicas dançantes, CID Internacional. Um disco cujo o repertório segue aquela linha dos lps da época, trazendo um misto de ‘standards’ da música dançante internacional, juntamente com as composições nacionais, no caso, fox e samba.
O Quinteto de Dalton surgiu nos anos 40, criado por compositor e multi-instrumentista carioca Dalton Vogeler. Atuou por mais de dez anos em estações como as Rádio Club e Rádio Tupi. 
Confiram no GTM…
 
a morena que eu gosto
velvet glove
ruega por nosostros
suas mãos
reconciliação
serenade in blue
love letters
no one but you
se você soubesse
balada triste
so in love
patrícia
 
 
 

Trio Nagô (1956)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Eis que pela primeira vez temos em nosso Toque Musical um disco do lendário Trio Nagô. Grupo vocal vindo do Ceará, formado por Evaldo Gouveia, Mário Alves e Epaminondas de Souza. Foi um trio muito popular nos anos 50. Atuaram no eixo Rio-São Paulo e também excursionaram pela América Latina e Europa. Gravaram diversos discos de 78 rpm e também registraram em 12 polegadas. O Trio Nagô durou até 1961. Aqui temos deles um lp de 10 polegadas, lançado pelo selo Rádio, em 1956. Disquinho bacana, não apenas pelo trio, mas também pelo repertório, hoje, clássico com oito temas do cancioneiro popular focados no nordeste. Taí, um álbum que não poderia faltar por aqui. Confiram no GTM…
 
tropeiro
meu pião
yaya da bahia
o vaqueiro
o jangadeiro
o gemedor
rabo de peixe
adeus de xique-xique
 

 

Suplemento Antecipado – Novidades Em Long-Plays (1967)

Salve, salve… amigos cultos e ocultos! Olha só que disco bacana eu tenho aqui. Na verdade, trata-se de um álbum duplo não comercial, lançado pela Odeon. Digamos que este é um super catálogo da gravadora que reuniu aqui nada mais, nada menos que uma amostra de seus vinte lançamentos para o ano de 1967. Eis aqui um álbum realmente curioso e interessante destinado como já informam na capa, aos revendedores de rádio e televisão, disc-jockeys e cronistas especializados. Como se pode ver aqui pelas imagens temos músicas extraídas de discos de Agnaldo Timóteo, Altemar Dutra, Wilson Simonal, Deny e Dino, Elza Soares e Miltinho, Geraldo Vandré, Quarteto Novo, Eduardo Araújo, Coro Odeon, Lyrio Panicali, Los Cubanacans, Ed Maciel, Meireles e Orquestra, Banda dos Coroas e ainda sobra espaço para artistas internacionais como Franck Pourcel, Montavani, The Outsiders, Bobbie Gentry e The Beach Boys. Não me recordo da Odeon ou outra gravadora fazer uma coletânea promocional como esta. Está aí, mais um álbum raro que muito colecionador corre atrás. Vamos conferir no GTM…
 
quem será – agnaldo timóteo
eu sou aquele – agnaldo timóteo
dedicatória – altemar dutra
minha oração – altemar dutra
agora é cinza – wilson simonal
vesti azul – wilson simonal
volta amanhã – hebe camargo
frevo – hebe camargo
o ciúme – deny e dino
pra ver você chorar – deny e dino
boogie woogie na favela – elza soares e miltinho
ventania – geraldo azevedo
o ovo – quarteto novo
alta tensão – eduardo araújo
combustão lenta – eduardo araújo
canta brasil – coro odeon
só vou gostar de quem gosta de mim – lyrio panicali
l’important c’est la rose – ed maciel
a little bit me a littel bit you – ed maciel
mas que nada – meirelles e sua orquestra
caderninho – banda dos coroas
this is my song – franck pourcel
the shadows of your smile – montavani
i’m not tryin to hurt you – the outsiders
ode to billie joe – bobbie gentry
 
 
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Eliana Estevão – Bailarina (1981)

Boa noite a todos, amigos cultos e ocultos! Estão vendo só como o Toque Musical é cheio de surpresas? Agora, saímos de rap e entramos em outra onda, numa espécie de movimento, também ocorrido em São Paulo, onde surgem uma nova leva de artistas com uma nova proposta, a chamada “Vanguarda Paulista”, na qual se destacam artistas como Arrigo Barnabé, Itamar Assumpção, Banda Isca de Polícia, Grupo Rumo, Premeditando o Breque e outros… É nesta cena que também está a cantora Eliana Estevão. Aliás, que cantora! Uma das mais belas vozes e em um disco também sensacional, realmente de grande sensibilidade e beleza. Lançado em 1981, de maneira independente, o disco traz a participação de vários artistas desse momento. Os arranjos são também de várias mãos, entre essas de Arrigo Barnabé e Itamar Assumpção. Eliana Estevão é também lembrada na versão em português do desenho animado “O Rei Leão”, da Disney, onde ela canta o tema “Ciclo sem fim”. Hoje, uma cantora com uma carreira internacional. Vale a pena ouvir e conhecer…
 
flor da nostalgia
estrelas em revista
bailarina
vai
amor de verão
com a perna no mundo
nêgo dito (beleleu)
profunda solidão
será que a nossa tribo está no fim
segredo
corre corre
 
 
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