Boa noite, prezados amigos cultos e ocultos! Tenho andado meio no atraso devido a problemas técnicos em nossa versão WordPress. Mas sempre que uma portinha se abre, olha nós aqui marcando presença 😉
Hoje tenho para você uma artista que há muito (e injustamente) não postamos, nossa querida Angela Maria. E aqui temos ela em seu primeiro lp pela Copacabana, seu primeiro disco de 33rpm. Este disco foi lançado em 1955 e nele as tradicionais oito faixas, sendo quatro relançamentos de versões em 78 rpm e outras quatros inéditas, lançadas. Um repertório praticamente todo de samba canção que ela interpreta acompanhada de orquestra. Confiram…
Olá, meus amiguinhos cultos e ocultos! Vida aos poucos voltando a normalidade, graças a Deus e as vacinas, é bom lembrar! E para começarmos bem a semana, trago aqui Os Choros de Câmara, de Villa-Lobos. Este disco foi lançado em 1977 pelo selo Kuarup, em seu primeiro ano de existência. Selo então novo, com uma proposta nova, produções especiais… E este lp é sem dúvida um acontecimento. Foi concebido, originalmente, como disco promocional, como forma de brinde do Banco do Brasil no exterior, mas acabou sendo incorporado ao catálogo da gravadora. Confiram no GTM…
choros nº1
choros nº2
choros nº3 (picapau)
choros nº4
choros nº5 (alma brasileira)
choros nº2 (primeira gravação da versão para piano)
Olá, meus amigos cultos e ocultos! Aqui temos hoje um disco de 10 polegadas do selo Rádio, lp lançado em 1955 trazendo uma seleção de artistas do ‘cast’ desta gravadora. Eis aqui um dos primeiro exemplos de coletânea promocional onde o selo pode mostrar num disco seu leque de opções. E aqui temos…
Olá, amigos cultos e ocultos! Nossa versão WordPress continua inacessível, tanto para mim quanto para vocês visitantes. Assim e por enquanto, o foco é aqui na versão matriz pelo Blogger, ok?
Seguindo, aqui temos o saudoso ‘titio’, o grande Silvio Caldas, cantor e compositor querido por todos nós. Há tempos nós não postávamos nada dele no Toque Musical, assim, acho que seria uma boa trazer algum disco dele. E este aqui é bem interessante. Temos um lp lançado em 1961 pela RCA, através de seu selo Camden, dedicado a coletâneas e reedições da RCA Victor. E neste lp temos o Silvio Caldas dos anos 30 e 40, gravações feitas por ele, ainda no tempo da bolacha de 78 rpm. Músicas extraídas de seus discos de 1934 a 44. Uma oportunidade de ouvir com uma melhor qualidade o conteúdo de discos antigos, que geralmente nunca estão em bom estado de conservação. Ao que consta, essas gravações foram extraídas da gravação master, o que lhe garante uma maior qualidade. Vamos conferir?
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Meus caros, infelizmente, continuamos com problemas na nossa versão Toque Musical WordPress (www.toque-musicall.com). Por razões que eu desconheço, mas que eu desconfio, estou sem conseguir acessar nosso site. Daí e por enquanto, vamos atualizando as postagens apenas nesta versão Blogger. Uma pena, justamente no mês de aniversário do TM.
E hoje temos aqui e mais uma vez uma cantora a qual nós gostamos muito, Vanja Orico. Esta, aqui já dispensa maiores apresentações, pois já postamos dela outros discos. Desta vez temos dela este “Viagem Musical”, lp de 10 polegadas lançado em 1955, sendo este, oficialmente, o seu primeiro disco. Um lp onde ela interpreta oito canções tradicionais de diferentes regiões brasileiras. Na contracapa temos um bom texto de apresentação da artista e do disco, feito pelo maestro Henrique Gandelman, assim, resumo nosso papo e vamos logo conferir…
Bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Sem muita delongas, vamos nós aqui… Hoje o nosso encontro é com Tiradentes, o nosso herói. Temos aqui uma proposta músico-teatral cujo o tema é a história de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Este é o pano de fundo para esta produção musical que tem na ponta o trabalho de Wagner Tiso, como diretor musical e direção artística de Mazola. “Tiradentes Nosso Herói” é mesmo uma super produção, pois para tal, envolveu também a participação de outros vários artistas, nomes de peso como Beto Guedes, Gonzaguinha, Kleiton & Kledir, Milton Nascimento, Zizi Possi, Tunai, João Bosco, MPB-4… e tem mais…
“Tiradentes, Nosso Herói” é um disco bem bonito, com músicas selecionadas, algumas até já bem conhecidas do público e em novos arranjos. Outro ponto interessante deste álbum é também uma proposta lúdica e cênica, ao estilo do teatro grego, com direito a máscara com o rosto de Tiradentes onde podemos encenar Tiradentes, Nosso Herói. Tudo incluído nos encartes presentes no álbum. E aqui, vocês já sabem, o serviço também é completo. Confiram no GTM…
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Enquanto ainda eu encontrar por aqui discos de 10 polegadas, irei nessa ‘dobradinha’ com os de 12′. Um dia um, um dia outro… E hoje é dia de 10 polegadas e aqui está Moacyr Silva, fabuloso saxofonista, o qual nós já tivemos a oportunidade de apresentar aqui no Toque Musical por outras vezes. E nesta, agora, temos ele em seu primeiro lp de 33 rpm. Um disquinho no estilo ‘dancing’. como era comum naqueles tempos, apresentando do lado A temas de sucesso internacional, como temas de filmes e do lado B ele dá lugar a produção de compositores brasileiros com quatro choros também representativos desse autêntico gênero nacional. Confiram no GTM…
Boa noite, meus amigos cultos e ocultos! Dando sequencia a este projeto, que oficialmente completa 14 anos dia 30 agora, trago desta vez um disco bem bacana, raridade que não se vê por aí… Aqui temos, “A moça chamada Mércia”, ou melhor dizendo, a cantora chamada Mércia. Um nome tão obscuro quanto este lp. Digo obscuro no sentido de ser um disco bem raro, de uma cantora a qual só sabemos que se chama Mércia. Por sinal, uma excelente intérprete de um conjunto de músicas do então jovem talento, Renato Teixeira, este que também participa do disco em duas das faixas. O disco é realmente dos mais interessantes, lançado em 1968, pelo selo Philips, carrega a brisa da bossa de Aloysio de Oliveira, que foi quem produziu e os arranjos de Oscar Castro Neves. Daí, já dá para se ter uma ideia do que temos aqui. Quanto a Mércia, talvez, só mesmo o Renato Teixeira poderá nos falar, né?
Muito bom dia a todos os amigos cultos e ocultos! Bom dia, ou boa madrugada? Isso não importa, porém fiz questão de postar este disco dentro ‘dos conformes’, ou seja, a meia noite, afinal este também é o nome do disquinho de hoje 🙂 Aqui temos um lp de 10 polegadas lançado pela Sinter, em 1953. Um dos primeiros 10 polegadas de 33 rpm lançado por este selo. Nele encontraremos uma seleção de músicas cuja a orquestração e arranjos são do maestro Lyrio Panicali. E ao que tudo indica, são gravações que também foram lançadas em bolachas de 78 rpm, tanto antes quanto depois deste lançamento e o que seriam discos dos seguintes artistas: Heleninha Costa, Ernani Filho, Neusa Maria, Maurici Moura, Mary Gonçalves, Carlos Augusto, Zezé Gonzaga e Roberto Paiva. Assim, temos aqui, uma coletânea da melhor qualidade em termos de música popular brasileira daqueles tempos e no caso, ritmos da noite, das ‘boites’ que ficaram na memória. Vamos conferir? 😉
Muito bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Existem alguns artistas que eu sempre gosto de postar seus discos, seja pela qualidade, curiosidade, ou mesmo porque sou mesmo fã. É o caso do grande Jair Rodrigues, um cantor que já dispensa maiores apresentações, mas que merece por aqui sempre um novo toque. Em “Festa para um rei negro”, lançado pela Philips em 1971, temos uma de suas melhores safras. Um disco cheio de sucesso, que diga-se de passagem, se fez na voz dele. Confiram aqui os temas…
Muito bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Ainda não chegou o carnaval, mas estamos no mês de aniversário do Toque Musical, que é quase a mesma coisa em termos de alegria, portanto faz todo sentido um disco com marchinhas carnavalescas. Mas a alegria carnavalesca não poderia ser outra senão do genial Lamartine Babo neste que foi o seu primeiro lp, conforme ele mesmo afirma no texto da contracapa. Eis aí um disco dos mais importantes, um raro momento onde podemos ouvir cantando este grande compositor brasileiro. Disquinho delicioso. Confiram no GTM…
Boa noite, meus caros amigos cultos e ocultos! E aqui vamos nós, o Toque Musical sendo o Toque Musical, variado e variando… 🙂 Trazemos hoje a cantora e compositora carioca, Verônica Sabino, filha do escritor Fernando Sabino. Cantora de muito talento, ela antes fazia parte do grupo vocal Céu da Boca, com o qual gravou dois discos. Em 1985 ela partiu para a carreira solo, lançando seu primeiro lp, o “Metamorfose”, pelo selo Philips. Disco bem produzido, com participações de músicos de primeiríssima linha como Luiz Avellar, Ricardo Silveira, Ivan Lins, Leo Gandelman, Carlos Bala, Pisca, Pascoal Meirelles, Kiko Ferreira e mais… Um repertório também de qualidade e com algumas músicas até bem conhecidas do público, trazendo como destaque “Metamorfose Ambulante”, de Raul Seixas, que de certa forma dá nome ao disco. Trabalho bacana que vale a pena conferir 😉
Amigos cultos e ocultos, cá estamos, ainda na dobradinha, alternando discos de dez e doze polegadas. Hoje é dia dos pequenos. E aqui temos este lp do pianista e compositor José Luciano. Vindo do Ceará, de uma tradicional família de Fortaleza, iniciou os estudos de piano ainda na infância, Na adolescência veio morar no Rio de Janeiro, onde se encontrou totalmente com a música. Tocou no rádio e na televisão e também em boates. Acompanhou os mais diversos artistas e seu piano está presente em muitos discos famosos. Já tivemos a oportunidade de postar aqui um outro disco dele, de 1957, pelo selo Copacabana. Neste lp “Sambas”, lançado em 55 pelo selo Mocambo, nosso artista nos apresenta um repertório de oito seletos sambas, clássicos, que sempre é bom reviver. Confiram no GTM…
Olá, meus prezados amigos cultos e ocultos! Aqui estamos nós em mais uma postagem diária, mantendo a linha e a forma… E desta vez temos este interessante disco do grupo Fogo Fátuo. Este é mais um daqueles discos que a gente tem que sair procurando as informações como detetive, de forma picada e juntando as peças. Isso geralmente acontece para produções obscuras e independente. O grupo Fogo Fátuo segue por aí, pois foi o primeiro e único disco lançado por este grupo surgido em Franca (SP) no final dos anos 70. Ao que se sabe, o Fogo Fátuo era a sensação da cidade, um conjunto com uma pegada na linha do rock rural, com músicas próprias, bem comum naqueles tempos. Batalhando daqui e dali, a moçada da banda conseguiu realizar a difícil façanha de gravar um disco. Segundo contam, alugaram um estúdio em São Paulo onde, durante três meses, nos fins de semana, conseguiram fazer as gravações. Devido aos recursos um tanto escassos, só conseguiram gravar e lançar em disco quatro músicas. Uma pena, pois o Fogo Fátuo era mesmo um conjunto muito bom, com músicas boas e letras também. Até a capa é também muito boa, chama logo a atenção. Contudo, mesmo assim, o grupo não deslanchou e por motivos que eu não faço ideia, acabou. Porém, a chama do Fogo Fátuo, vez por outra se acende. Em 2006 eles se reuniram novamente para apresentações na cidade natal. Beto Eliezer, um dos componentes do grupo continua ativo na música e já lançou vários cds, É através de sua página no Facebook que podemos ter uma ideia de sua produção. Muito interessante, vale a pena conhecer. E quanto ao disco, vocês já sabem, confiram no GTM…
Boa tarde, amigos cultos e ocultos! Nosso encontro hoje é com Epídio Sales Pessoa, ou como era mais conhecido, ‘Fats’ Elpidio, pianista e compositor pernambucano. Iniciou a carreira nos anos 30, na Orquestra de Jonas Silva. Era irmão de outro grande músico, Ayres Pessoa, o ‘Pernambuco’ com quem também formou um grupo, ‘Os Irmãos Pessoa’. Mudou-se para o Rio de Janeiro e daí sua carreira deslanchou. Tocou em grandes orquestras de baile. Esteve presente no primeiro show de jazz realizado no Brasil. Gravou vários discos e nessa também participou como um expoente da Bossa Nova. Nos anos 50, fez muito sucesso na ‘boite’ Vogue, o que deu a ele a chance de gravar este disco pelo selo Rádio. O repertório, em ritmo dançante, é bem variado com temas nacionais, inclusive com duas músicas do irmão Pernambuco. Das oito faixas desse pequeno 10 polegadas, apenas uma é estrangeira, ‘La vien rose’, de Edith Piaf. Taí, um disquinho dos mais interessantes que vale a pena conhecer. Confiram no GTM…
Muito bom dia, meus caros e prezados amigos cultos e ocultos! Aqui estamos nós de volta a poesia e em especial ao grande poeta Manuel Bandeira. Depois de termos postado há menos de um mês atrás um lp do Manuel Bandeira e Sérgio Milliet, muitas pessoas mandaram e-mail pedindo mais discos dele. Por acaso, temos este, herança do vizinho. Aqui, um lp de 12 polegadas lançado em 1968 pelo selo Festa. Um disco póstumo, lançado alguns meses depois, no ano em que faleceu o poeta. Aqui temos reunidas as gravações que ele fez para o selo Festa, incluindo os poemas do disco anterior. Então, vamos conferir?
Bom dia a todos os amigos cultos e ocultos! Nosso encontro neste domingo é com Alceu Bocchino, pianista, compositor, maestro e professor, nascido em Curitiba. Músico de formação clássica e erudita, foi fundador de diversas orquestra sinfônicas, em especial a Orquestra Sinfônica Nacional da Rádio MEC, na qual também foi seu diretor. Atuou como maestro na Orquestra Sinfônica Brasileira e também foi um dos criadores da Orquestra Sinfônica do Paraná. Também foi diretor de rádio, arranjador e produtor. Embora sempre envolvido com a música popular, Alceu Bocchino era um músico essencialmente clássico. Aqui temos este lp de 10 polegadas, lançado em 1952, pelo selo Rádio, onde ele nos apresenta oito temas populares tradicionais ao piano e de forma clássica. Os arranjos para essas músicas ao piano são realmente maravilhosos e como intérprete, então, impecável. Taí, um disco muito bonito que vale a pena conhecer. Confiram no GTM…
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Há tempos eu não posto em nosso Toque Musical um disco de festival, não é mesmo? Para dizer a verdade, se não consultar, sinceramente, não sei mais o que já postei por aqui. “São tantas emoções”, como diria Roberto Carlos.
Então, temos para hoje o volume 1 do 3º Festival da Música Popular Brasileira, disco lançado pela Philips, em 1967. Este é mais um dos famosos festivais e de altíssima qualidade realizado pela saudosa TV Record (digo saudosa, porque o que temos hoje em dia não representa o que foi no passado). O evento era organizado por Solano Ribeiro e teve quatro edições, de 1966 a 69. Este terceiro festival aconteceu em outubro de 1967, no antigo Teatro Paramout, em São Paulo. Neste lp, que é apenas uma parte, temos doze canções classificadas, inclusive a música que ficou em primeiro lugar, “Ponteio”, de Edu Lobo e Capinan.
Em uma outra ocasião chegamos a postar aqui um outro disco deste festival, uma edição com as doze finalistas, só que era do selo Chantecler. Num próximo momento eu trago os outros discos que fazem parte desta edição da Philips. Por enquanto, ficamos com este volume 1 que como todos podem ver trazem as seguintes músicas e artistas…
ponteio – edu lobo, marilia medalha e momentoquatro
Bom dia, boa madrugada a todos amigos cultos e ocultos! E enquanto houver estoque, vamos nessa dobradinha de postagens, alternando com discos de 10 e 12 polegadas.
Aqui um exemplar do primeiro lp gravado por Dalva de Oliveira em 33 rpm e também um dos primeiros lps lançados no Brasil, este, da Odeon, em 1953. Nele temos Dalva de Oliveira e orquestra interpretando uma seleção musical com sete sambas e uma toada, um repertório de sucessos, algumas dessas músicas já gravadas por ela. Mas aqui ganham mais personalidade, a marca oficial do ‘Rouxinol do Brasil’ ou ainda, ‘A Voz Sentimental do Brasil’, a inesquecível Dalva de Oliveira.
Muito bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Agora sim, de verdade, estamos no mês de aniversário do Toque Musical e apesar dos pesares, quero manter as postagens deste mês como sempre foram, diárias e se possível fazendo deste um mês mais que especial, trazendo sempre discos, músicas e curiosidades desse universo. Vamos lá…
Hoje eu estou trazendo para vocês e mais uma vez marcando presença aqui o cantor e compositor mineiro Zé Beto Correa, ou Zé Beto, ou ainda Zebeto, como passou a assinar. Ontem, vendo vídeos no Youtube, acabei caindo no Zebeto e foi muito bom ver seus vídeos e apresentações. Zébeto foi integrante da banda mineira Fogo no Circo, raridade em disco que hoje em dia é super cobiçada por colecionadores. Eis aí um autêntico músico mineiro, que trabalha muito, mas que infelizmente não tem a merecida divulgação e reconhecimento. Na verdade, hoje em dia, qualquer bom artista que não se enquadre nos padrões do modismo, da ‘ordem geral’, acabam sempre correndo pelas marginais. Mas quando o cabra é artista de verdade e tem o que contar, esse não larga o osso, segue em sua arte, levando para aqueles que são o seu verdadeiro público. Gostei muito das apresentações dele no canal a ponto de procurar aqui este trabalho, este disco para postarmos hoje. Aqui temos o seu disco de estreia, lp gravado em Belo Horizonte, no estúdio do baterista João Guimarães (do grupo Kamikaze), com produção de outro fera, também pouco lembrado, Marcos Gauguin que também é parceiro de Zebeto em várias faixas e também tocou e fez os arranjos. Como primeiro trabalho e “contando com uma pequena ajuda dos amigos”, como é comum entre músicos mineiros, Zebeto lançou este disco independente que é mesmo um belíssimo trabalho e que merece ser revisitado e conhecido por mais gente. Então, vamos conferir?
Olá, amigos cultos e ocultos! Enfim, chegamos ao fim de mais um mês… eu eu achando que hoje é que era o aniversário do Toque Musical. Sempre me engano 🙂 Mas é agora em julho, 30 de julho 🙂
Na alternância entre um disco de 10 e outro de 12 polegadas, hoje é dia do disquinho, os de dez. E aqui temos pela primeira vez em nosso Toque Musical a cantora Rosita Gonzales, mais uma das inesquecíveis cantoras do rádio. Seu nome verdadeiro era Jussara de Melo Vieira. Iniciou sua carreira nos anos 40, na Rádio Nacional. Passou também por outras rádios, gravou uma dezena de discos, inicialmente os bolachões de 78 rpm. Ao que parece, este foi seu primeiro lp de 33 rpm, gravado em 1956 pelo selo Rádio. Cantora de estilo romântico e e voz forte, naeste pequeno lp sintetiza bem suas preferências musicais, sempre aos estilos latinos como bolero, tango, samba… Aqui ela vem acompanhada por Waldir Calmon interpretando as seguintes faixas…
Boa noite, caríssimos amigos cultos e ocultos! A dificuldade para digitar um texto ainda é grande e no momento também estou sozinho na peleja diária das postagens. Já não tenho mais a colaboração do Samuca, o jeito é tentar escrever no teclado usando apenas a mão direita. Vamos lá…
Para o dia de hoje eu selecionei este lp, O Fino da Flauta, lançado em 1980 como parte integrante de uma série produzida pela Bandeirantes Discos (TV Band) e seu selo Clark. Por certo vocês devem se lembrar de outros (O Fino da Fossa, da Bossa, do Samba, da Gafieira…). Ainda hoje é possível se encontrar esses discos que em alguns casos são somente coletâneas, mas em outros, como este aqui, são verdadeiras produções e que merecem nossa atenção. “O Fino da Flauta” é um disco de samba e choro cujo repertório é formado por clássicos do nosso cancioneiro, músicas que todos nós conhecemos e gostamos, por certo. Contudo, o que faz este disco ser ainda mais especial é a presença do solista, o flautista e compositor gaúcho, Plauto Cruz, que foi um dos grandes nomes da flauta brasileira. Considerando este como disco solo, foi seu segundo lp, embora esteja presente em discos, nas rádios e programas de televisão desde os anos 50. Eis aqui uma oportunidade de conhecer o talento deste instrumentista. Vamos conferir? 😉
Boa noite aos amigos cultos e ocultos! Olha aí, mais um disco que eu jurava já tê-lo postado aqui no Toque Musical. Mas, assim como o Don Pablo de Havana, acabou ficando mesmo para os tempos de agora. Este também é outro disco que esteve rodando em vários blogues de um passado não muito distante. E para variar, acabei me confundindo e postei o disco errado. Na verdade, eu já havia postado o disco de 10 polegadas do Almir Ribeiro, na boate Cave. Assim, estou fazendo a correção e quem entra é este outro álbum do cantor, no caso, já um lp de 12 polegadas. Este disco foi lançado em 1958, um long play póstumo, pela Copacabana Discos. São gravações feitas para um programa de televisão da época chamado “Spot Light”. Nessas gravações, cujo o repertório é misto, como canções em português e em inglês, Almir vem acompanhado por orquestrações de Luiz Arruda Paes. Confiram no GTM…
Bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! E então, eis que descubro que ainda não havia postado este disco aqui no Toque Musical. E eu jurava que já o tinha aqui. Creio que deixei passar por conta de que em outras épocas ele estava em todas as ‘praças’, daí, nem fazia sentido ficar replicando. Mas agora, passado o vendaval e muito embora hoje se possa encontrar em outros sites para ouvir e baixar, aqui vai ser sempre mais gostoso, afinal nosso toque é completo e só para os associados, né? 😉
Temos assim o celebrado “Don Pablo de Havana”, um pseudônimo para Ed Lincoln, em lançamento original da Musidisc, em 1960. Aqui, um exemplar de relançamento, possivelmente do início dos anos 70, sem muitas diferenças do original, apenas a contracapa. Este lp é mesmo o máximo, um repertório misto com temas nacionais e internacionais, todos muito bem arranjados ao ritmo do ‘cha-cha-cha’. Gravado no melhor padrão da época, em hi-fi estéreo, seguindo a linha de orquestras exóticas tipo Perez Prado e Esquivel. Simplesmente genial. Confiram no GTM…
Alô, alô… amigos cultos e ocultos! Ontem eu levei um tombo e ao amortecer a queda com as mãos acabei quebrando um dedo. Até ontem eu ainda conseguia digitar textos numa boa, hoje já complicou, estou escrevendo com apenas a mão direita. Portanto, seremos breve…
Antes que junho acabe, vai aqui mais um disquinho dedicado as festas juninas. Só para matar saudade, já que neste ano ainda estamos na pandemia e a quadrilha da vez é a turma do Bolsonaro (argh!). Assim sendo, melhor ficar mesmo em casa, ouvindo este disquinho da querida Lyra de Xopotó. Desta vez a Lyra sai do coreto e vai para a festa de São João. Aqui temos uma seleção musical junina na interpretação singela da bandinha mais famosa do Brasil. Confiram no GTM…
Boa noite, meus caros amigos cultos e ocultos! Hoje tenho para vocês um excelente disco de orquestra e coro, sob a direção do maestro Alexandre Gnattali. Só por aí já seria uma bela dica, mas para ficar ainda melhor é também um disco de sambas. Sim, uma seleção de sambas canções clássicos, muitos desses já apresentados aqui em outras versões e interpretações. Álbum lançado pela Columbia em 1961, uma boa safra, com certeza! Vamos conferir no GTM…
Bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Ah! Nada como uma manhã fria e ensolarada, um céu azul e uma bike esperando seu dono para sair por aí. Mas antes disso, vou logo deixando aqui o toque musical dessa quinta feira.
Como podemos ver, temos aqui um raríssimo lp de 10 polegadas do “cancioneiro galante do Brasil”, o cantor, compositor, ator, produtor e cineasta, Ronaldo Lupo. Já tivemos a oportunidade de apresentá-lo aqui no Toque Musical, dentro da série Grand Record Brazil, só para discos de 78 rpm. Agora nós o trazemos de volta neste lp lançado pelo selo Mocambo, em 1956. Acredito que este disco seja uma seleção das gravações que fez nesta época para o selo pernambucano, de discos inicialmente lançados em 78 rpm. Como sabemos, a partir dos anos 50, surgem os discos de 33 rpm aqui no Brasil, os primeiros ‘long plays’, se é que podemos dizer assim, de dez polegadas e que traziam geralmente e no máximo quatro faixas de cada lado. Disquinhos charmosos que agora estão voltando a serem procurados por conta do colecionismo. Vamos então conferir mais este…
Olá, amiguinhos cultos e ocultos, muito boa noite! Vejam vocês como eu sou avoado…Estava crente que o aniversário do Toque Musical fosse agora neste fim de mês. Mas, na verdade, é no dia 30 de julho. Portanto, ainda temos muitos toques antes de chegarmos lá 🙂
Muito bem, então, o nosso encontro hoje é com a cantora Leila Silva e seu lp de 1962, lançado pela Chantecler. Leila Silva (Inezilda Nonato da Silva) fez parte do cast da gravadora Chantecler onde gravou também outros discos desde o final dos anos 50. Uma cantora popular que fez um relativo sucesso e tal como outras que atuaram no rádio e na televisão, hoje são pouco lembradas, como também são difíceis de achar os seus discos. Assim, nada mais oportuno que um lp da Leila Silva, em quatorze faixas, entre sambas, tangos, boleros e mais… Ela vem com o acompanhamento de orquestras regidas por Elcio Alvarez e Zico Mazagão e também com o Regional de Poly. Eis aqui um dos raros discos dessa época que traziam as letras das canções. Vamos conferir?
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Como eu sei que aqui não faltam amantes de valsas, os famosos “pé de valsa”, não poderia deixar de trazer para essa nossa mostra mais um disquinho de 10 polegadas do gênero. Aqui temos Aldo Taranto com a Orquestra Rádio e seus solistas em disco lançado em 1954. O repertório nos traz sete famosas valsas brasileiras, números clássicos que aqui no Toque Musical, muitos deles, já foram apresentados em outros discos. Contudo, é sempre bom conhecer novos velhos discos e suas diferentes interpretações, não é mesmo? Confiram no GTM…
Olá, caríssimos amigos cultos e ocultos! Estou tentando não deixar a peteca cair, fazendo todo possível para não atrasar nas postagens e nessas, nas últimas semanas nos dedicamos a apresentar de maneira alternada, discos de 10 e 12 polegadas. E nessa, temos hoje um disco nota 10, uma bela raridade que enche os olhos e os ouvidos de colecionadores de verdade. Eis aqui um disco do músico, compositor, instrumentista, produtor, narrador e tradutor, Paulo Alencar. Um nome hoje pouco lembrado, mas ele foi um dos maiores divulgadores da música brasileira nos Estados Unidos. Antes, porém, Paulo Alencar foi um violonista clássico, famoso nos ‘States’, tendo tocado na Sinfônica da NBC, sob a regência de Arturo Toscanini. E seu nome verdadeiro era Isaac Feldman. Mas, devido a um acidente no braço direito, se viu impedido de seguir a brilhante carreira. Tornou-se um compositor, produtor, tradutor e narrador dos famosos jornais cinematográficos, como “A Voz do Mundo Paramount”. Para essa nova faceta, mudou também de nome passando a ser conhecido como Paulo Alencar. A história desse músico merecia um livro (se é que já não o fizeram). Mas no texto de contracapa deste lp há mais informações sobre ele. Paulo Alencar gravou outros vários discos, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, onde vivia. “Melodias e Danças das Américas”, lançado pela Copacabana em 1961, foi um dos disco que ele gravou com sua orquestra, conforme nos esclarece o texto, quando esteve de passagem pelo Rio de Janeiro, em férias, aproveitando o momento para também produzir este disco de ritmos panamericanos, uma espécie de leque musical com diferentes gêneros da música brasileira preparados especialmente para o público americano. Um trabalho que seguia nos moldes de discos de sucesso da época que exploravam sons exóticos, tal como faziam Martin Denny, Arthur Lyman, Les Baxter, Esquivel e outros… É claro que não se trata de uma comparação, até porque, para nós brazucas, esse repertório nada tem de exótico. Mas naquele tempo, esses eram os discos ‘quentes’, apreciados por audiófilos em seus modernos aparelhos estereofônicos. A propósito, como podemos ver estampado na capa, este foi um dos primeiro lps realmente gravados em som estéreo e lançados no Brasil. Algumas das faixas deste disco são hoje em dia muito apreciada por dj’s estrangeiros, em especial “Capoeira na Pituba”, “El baion” e “Mulher rendeira”. Vale muito a pena conhecer este disco. Confiram no GTM…