SOBRE O GRUPO TOQUE MUSICAL (GTM)

Olá, amigos cultos e ocultos! Esta é uma postagem especial, feita no sentido de esclarecer alguns pontos sobre o nosso Grupo do Toque Musical. Pelo visto, muita gente não tem entendido bem como tudo por aqui funciona. Por certo, não leram as ‘entrelinhas’, as normas e orientações descritas aqui no Toque Musical e muito menos quando foram aceitas como membros desse grupo. Essa é uma grande falha do brasileiro em geral, toma remédio mas não lê a bula.
Novamente esclarecendo, o GTM foi criado para dar suporte ao blog Toque Musical. O TM é um blog em duas versões, pelo Blogger e pelo WordPress, sendo que ainda temos uma terceira versão que é pelo Blogger para somente as produções exclusivas que fazemos, ou seja, as coletâneas exclusivas do Toque Musical. Todas essas versões podem ser encontradas através da seção de links presentes, naturalmente, em cada sítio. Quem tem curiosidade e interesse passeia pelo Toque Musical sem problemas. Mas assim como passeiam sem problemas, alguns por vezes, por se acharem expertos ou na malandragem, tentam burlar as regras do grupo alterando as configurações de acesso e isso não é permitido, sendo passível de banimento. Quando alguém altera as configurações no GTM, logo o programa detecta e seu e-mail fica desativado e é excluído. Ao ser excluído, não há como solicitar com o mesmo e-mail o retorno e nem mesmo outro e-mail que esteja associado ao primeiro. Portando, peço aos amigos que se contenham, pois para o Google Groups não há perdão.
GTM é um espaço, um grupo de discussão passivo, ou seja, nele se entra apenas para buscar links. Não há opção para discussão, os membros não podem postar nada nele, apenas buscar os links referentes as postagens feitas aqui. E para se chegar a esse ponto, de membro, a pessoa deve mostrar interesse, ler tudo que se encontra nas laterais do site, todas as informações necessárias para sintonizar com a nossa ‘onda fonomusical’. Outra coisa importante a ser relembrada é que os links no GTM tem prazo e após seis meses eles começam a ficar desativados. Não há reposição de links no grupo por solicitação. Isso acontece eventualmente e quando achamos por bem. Geralmente, não guardamos os arquivos digitalizados quando os mesmos são oriundos de nosso acervo físico, sendo que numa situação de reposição ou um pedido especial, temos que digitalizar novamente. Essa é também uma estratégia para mantermos em sintonia, site e grupo. Infelizmente, muitas pessoas não entendem isso e acabam se perdendo. Por isso, estou novamente batendo na mesma tecla para alguns e dando este toque para os que estão chegando, ok? Dúvidas e qualquer outra informação podem também serem esclarecidas através do nosso e-mail: toquelinkmusical@gmail.com
 
Augusto TM

Augusto Frederico Schimidt – Abgar Renault – Poesias (1956)

Boa noite, meus caríssimos amigos cultos e ocultos. Hoje vou destoar um pouco da música, dos latinos, das orquestras e coisa e tal. Mas vou manter a sequencia 10-12 polegadas. Hoje eu escolhi postar um disco de poesia. Poesia sempre me leva a reflexão e embora não sejam essas exatamente as que eu encontre um sentido, por outra, me confortam apenas por serem poesias. E no fundo, de algum verso a gente sempre tira um sentimento, uma correlação, uma mensagem, sei lá… nos conforta.
Aqui temos um disquinho de dez polegadas, do selo Festa, que muito fez pela poesia, sendo talvez o primeiro selo a se dedicar com quase total exclusividade ao registro de produções poéticas. Como todos sabem, já postamos muitos por aqui e hoje temos esses dois grandes poetas brasileiros, Augusto Frederico Schimidt e Abgar Renault.
Confesso que essa escolha foi mais, movida por uma certa melancolia, uma tristeza que agora no fim da tarde tomou conta de mim. É muito ruim ver alguém sofrendo e não poder fazer nada para ajudar, principalmente quando é um grande amigo. Chega a ser angustiante para mim. Me sinto amarrado sem poder ajudar. Daí, só me resta rezar, pedir a Deus que aplaque este sofrimento e que acenda a luz da esperança.
Desculpem, hoje eu me sinto totalmente desestimulado. O momento, em parte, não é bom. Mas mesmo não acreditando, da forma como a maioria das pessoas acreditam, peço a Deus a sua intervenção. Rezo por um grande amigo, cujo a alegria e sorte neste ano a vida lhe tem roubado. Desculpem… precisava desabafar 🙁
 
morte da índia – augusto frederico schimidt
quando – augusto frederico schimidt
núpcias nº2 – augusto frederico schimidt
noiva – augusto frederico schimidt
os príncipes – augusto frederico schimidt
história da borboleta branca – augusto frederico schimidt
o passaro – augusto frederico schimidt
soneto – augusto frederico schimidt
omnia fluunt – abgar renault
última thule – abgar renault
claro e escuro – abgar renault
o caminho espera – abgar renault
como quem pede uma esmola – abgar renault
manhã – abgar renault
 
 
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Stanley Black – Noites Tropicais (1959)

Olá, amigos cultos e ocultos! Começando mais uma semana neste mês de agosto e vamos nós com os discos internacionais. Desta vez temos aqui um ‘long play’ com o maestro e pianista inglês Stanley Black, um dos mais populares ‘band leader’ dos anos 40 e 50. E essa sua popularidade se deve muito ao seu contato e aproximação com a música latina, a qual lhe serviu de base para muitos de seus discos. Aqui temos um lp, originalmente lançado lá fora, em 1959 e cujo o título era, na verdade, “Cuban Moonlight”. A capa é praticamente a mesma, só mudou o título. E isso, por certo, se deve ao fato de que neste repertório, embora sejam ritmos latinos americanos, nem tudo que está nele é cubano. E nessa é que me apoio e legitimo essa postagem, pois temos aqui, por exemplo, “Os quindins de Yayá”, composição famosa de nosso Ary Barroso. Creio que só por essa já vale, mas no geral, o disco é muito bom e também muito bem gravado, sendo aqui no Brasil um dos primeiros álbuns em som estereofônico. Acredito que essa versão brasileira tenha sido lançada por aqui em 1960 ou 61. De qualquer forma, mantenho a data da edição original, que nos serve de referência. Confiram no GTM…
 
vereda tropical
majorca
siboney
ay ay ay
el truco de pernambuco
olhos verdes
rumba matumba
stars in your eyes
os quindins de yaya
the moon was yellow
nostalgia
hold me close tonight
perfidia
frenesi
 
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Noel Rosa – Canções De Noel Rosa Cantadas Por Noel Rosa (1955)

Bom domingo a todos vocês, amigos cultos e ocultos! Hoje eu acordei com Noel Rosa na cabeça e na ponta da língua. Geralmente é assim, acordo sempre com uma música na cabeça. Desta vez vieram várias e todas do Noel. Daí, não deu outra… vamos de Noel Rosa, porque não? Acredito que já tenha postado aqui quase tudo desse grande compositor, inclusive os próprios fonogramas deste disquinho de dez polegadas que agora apresento. Isso não importa, até porque, este pequeno álbum é o que podemos chamar de primeira edição em 33 rpm, é um clássico, é um 10 polegadas e acima de tudo é Noel Rosa.
Aqui temos o autor, compositor, interpretando por ele próprio algumas de suas célebres canções. Um disco, evidentemente póstumo, cujo os fonogramas foram extraídos de gravações originais para disco de 78 rpm. Um clássico de nosso cancioneiro popular que não pode faltar na discoteca de quem ama a música popular brasileira. Seja no físico ou no digital, Noel é fundamental (pronto, rimei… ). Confiram no GTM…
 
vejo amanhecer
devo esquecer
coisas nossas
mentiras de mulher
gago apaixonado
mulher indigesta
positivismo
felicidade
 
 
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Orquestra E Coro Dos Jardineiros Românticos – Rancho Das Flores (1961)

Bom dia, meus amigos cultos e ocultos! Temos hoje aqui um disco que vai soar muito bem para este nosso sábado (e também em qualquer dia ou qualquer hora, com certeza). “Rancho das Flores”, com o côro dos “Jardineiros Românticos” e orquestra, sob a regência e arranjos do maestro Antônio Arruda. Aqui temos, como o próprio título anuncia, um estilo e um gênero musical que ficou conhecido como ‘marcha rancho”. Conforme define bem, o compositor Juracy Rago, no texto de contracapa deste lp, a macha-rancho é um subgênero da marcha. Está entre a marchinha brejeira e a militar, tendo um lugar certo e definido no cancioneiro popular. Neste lp encontramos um repertório dos mais interessantes, com músicas clássicas do nosso repertório popular, que se encaixaram com perfeição ao proposto, tendo entre essas, inclusive composições modernas para a época como as duas bossanovistas , “A Felicidade” e “Eu não existo sem você”, de Jobim e Vinícius. Disco muito bacana que merece o nosso toque musical. Confiram no GTM
 
rancho da flores
estrela do mar
mal-me-quer
não sabemos
carinho e amor
cachopa de branco
cadê mimi – linda mimi
a noite do meu bem
convitea lua
a felicidade
eu não existo sem você
a dama das camélias
 
 

Trio Surdina – Aquarela Do Brasil (1955)

Boa noite, meus caros amigos cultos e ocultos! Um dos artistas/grupos mais presentes em nosso Toque Musical é, sem dúvida, o Trio Surdina. Não é só por questão de gosto ou preferência, é mesmo o bom acaso. Sempre aparece um no meu prato. Daí, porque não postar, não é mesmo? 🙂
Então, em seu oitavo disco publicado por aqui, desta vez temos um dos mais cobiçados de sua discografia, lp de polegadas lançado em 1955 pelo selo Musidisc, o “Aquarela do Brasil”. Neste pequeno lp temos como destaque a música de Ary Barroso, presente em três das oito faixas do disquinho e também é uma delas que dá nome ao lp. Dentro do repertório, tem ainda outros grandes clássicos, músicas de Bororó, Zequinha de Abreu, Hekel Tavares…  Confiram no GTM…
 
aquarela do brasil
curare
tico tico no fubá
guacyra
meu limão meu limoeiro
rio
favela
terra seca
 
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Lecuona Cuban Boys – As Melhores Rumbas E Sua Maior Orquestra (1989)

Olá, amigos cultos e ocultos! Hoje, eu estou trazendo para vocês mais um disco dentro da série ‘dez e doze polegadas’, procurando manter nossa viagem no tempo, entre as décadas de 40 a 60. Hoje vamos com um lp de 12, mas antes de entrarmos especificamente em seu conteúdo, quero antes citar aqui essa fonte inspiradora que foi Leon Barg e seu maravilhoso trabalho frente a criação do Revivendo Músicas. Um sonho, inicialmente, que ele conseguiu transformar em realidade a partir do ano de 1987, quando cria o selo “Revivendo”, cujo o objetivo era o de resgatar a memória musical brasileira a partir de registros, gravações e discos de 78 rpm. Seu trabalho é magnífico e como disse, inspirador, no qual se espelha, de uma certa forma, o nosso projeto no Toque Musical. O selo Revivendo, ao longo de seu tempo e enquanto vivo o seu criador, produziu um catálogo com mais de 70 títulos/lps e mais de 250 em CDs. Também, sua produtora, passou a trabalhar com acervos internacionais, publicações e partituras. Possui hoje um site que é uma fonte importante de pesquisa e referência, a qual nós, do TM, temos a obrigação de divulgar. Esta é a primeira vez que postamos aqui um disco de sua produção e que por acaso não é de artistas nacionais. Como falei em outra postagem anterior, neste mês de agosto eu iria incluir também títulos/lps/artistas internacionais. Para quebrar um pouco o nosso ritmo e podermos ouvir melhor com outros olhos, né? 🙂
Então, temos aqui uma das mais famosas orquestras cubanas, conhecida internacionalmente e se manteve ativa por mais de quarenta anos. O conjunto foi criando pelo também, não menos famoso compositor e pianista Ernesto Lecuona, autor de inúmeras composições que fazem parte do chamado ‘repertório cubano’ que tanto agradou e inspirou nosso público e artistas brasileiros. Neste disco da Revivendo temos uma seleção das melhores e mais famosas rumbas gravadas por este grupo e em sua fase de discos de 78 rpm, que foram lançados no Brasil. Realmente imperdível. Confiram no GTM…
 
cubanakan
rumba blanca
tabou
siboney
mayari
en la plantacion
panama
blue rumba
maria la o
canto caribe
rumba tambah
madiana
cachita
para vigo me voy
 
 
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Conjunto Brasil Sonoro – Uma Aventura Em Ritmos Brasileiros (1956)

Boa noite, amigos cultos e ocultos! Aqui vai mais um disco de 10 polegadas, e também uma boa raridade, dessas que a gente só encontra nos blogs musicais e no Mercado Livre, sempre com preços absurdos como cabe aos especuladores. Para se ter uma ideia, tem maluco vendendo este disco por 800 pratas! Sem dúvida se trata de uma raridade, mas mesmo um colecionador de verdade não pagaria tanto, creio eu. Digo isso por se tratar de um título muito específico e um gênero musical que hoje em dia pouco interessa ao público consumidor de vinil. Só mesmo o colecionador e esse quando o é de verdade, só paga caro se for o único e item que falta para fechar coleção. Enfim, cada um vende e compra da forma que quiser, “o importante é que a nossa emoção sobreviva”, já dizia o poeta.
Mas então, temos aqui o Conjunto Brasil Sonoro, um disquinho de dez polegadas produzido e encabeçado pelo flautista Altamiro Carrilho que comanda o time de músicos deste conjunto instrumental. Segundo informações, após gravarem este disco, no ano seguinte, a Odeon estaria lançando um segundo lp, desta vez em disco de doze polegadas, na linha dançante, e desta vez destacando o nome de Altamiro na capa. Aqui, neste primeiro disco o Conjunto Brasil Sonoro procura nos mostrar um repertório com músicas de diferentes gêneros existentes no Brasil. Tem choro, samba, baião, polca, maracatu e tango, tudo muito bem produzido e buscando nuances sonoras originais. Bem bacana e diferente para a época. Vale muito conhecer…
 
candolé
elegante
festa popular
não é bem isso
polquinha do realejo
viva o samba
maracatu
fazenda da boa união
 
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Ataulfo Alves – O Mestre Ataulfo E Seus Convidados (1968)

Muito bom dia a todos os nossos amigos cultos e ocultos! Para a nossa terça-feira tenho aqui um ‘medalhão’, dos quais eu sempre gosto de postar. Claro, me refiro ao grande Ataulfo Alves, o qual dispensa as apresentações. Da mesma forma o repertório e também seus intérpretes, tudo figurinha já batida por aqui. Acredito que todas as músicas que estão nesta seleção da RCA já foram apresentadas aqui em diferentes momentos de nossas postagens, mas em se tratando de Ataulfo e também desses estimados intérpretes, sempre é bom ouvir de novo. Aqui temos um seleção musical da RCA Victor que estrategicamente coloca o Ataulfo em suas fileiras através dos artistas de seu ‘cast’. Uma boa jogada comercial e mais ainda como coletânea, que por certo, agrada a todos. Vamos conferir?
 
atira a primeira pedra – orlando silva
errei, erramos – nora ney
vai, mas vai mesmo
pois é – carlos galhardo
na cadência do samba – jorge veiga
o prazer é todo meu – orlando silva
sei que é covardia – carlos galhardo
rainha da beleza – orlando silva
a mulher faz o homem – cyro monteiro
você não quer nem eu – dalva barbosa com silvio vianna
o bonde de são januário – cyro monteiro
quanta tristeza – carlos galhardo
 
 
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Sua Excelência O Samba Canção (1957)

Olá, a todos os amigos cultos e ocultos! Segue o toque… Hoje é dia de dez polegadas e aqui temos um disquinho da Odeon, uma coletânea na qual ela apresenta oito de seus artistas em oito momentos musicais. E em se tratando de Odeon o time aqui não é qualquer um: Sylvia Telles, Dorival Caymmi, Heleninha Silveira, Roberto Luna, Trio Irakitan, Orlando Silva, Dalva de Andrade e Isaura Garcia. Todos defendendo uma só bandeira, a do samba canção, verdadeira excelência e riqueza da nossa música popular. E nesta seleção musical não há como errar, é ligar o som e cantar junto 😉
 
foi a noite – sylvia telles
só louco – dorival caymmi
molambo – roberto luna
não diga não – heleninha silveira
prece – dalva de oliveira
contando estrelas – isaura garcia
braza – orlando silva
siga – trio irakitan
 
 
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Aurino Seu Sax E Conjunto – Saturday Night (1960)

Boa noite, meus prezados amigos cultos e ocultos! Hoje eu trago aqui para vocês um disco dos mais desejados por colecionadores de bossa e jazz. Digo isso por conta de alguns que conheço, que dão a mão em troca de uma raridade. E no caso específico deste lp fui testemunha, na loja de um amigo, saiu em troca de seis notas de cem. Mas isso não é nada se formos tomar como base a especulação que virou o comércio de discos no Mercado Livre. Tem doido para tudo, até para outro doido, hehehe… Porém, não se trata de uma ironia a este ‘long play’ que agora apresento, muito pelo contrário, é sem dúvida um disco de tirar o chapéu, pois aqui temos um time de músicos de primeiríssima linha comandados  pelo saxofonista Aurino (Ferreira de Oliveira), um dos pioneiros do jazz aqui no Brasil. Aurino, seu sax e Conjunto, em “Saturday Night”, álbum lançado em 1960 pela RCA Victor. Para facilitar a minha apresentação e adiantar as coisas que já andam atrasadas, felizmente, a contracapa já nos traz tudo mastigadinho, todas as informações sobre o artista e seu lp. Chamo atenção apenas para o repertório, muito bem escolhido de samba, fox, bolero e beguine, com aquele tempero jazzístico que diferencia de outros que também já interpretam algumas dessas músicas na mesma época. Também é de se destacar a presença nesse time de músicos, de artistas como Baden Powell, Luiz Marinho, Rubens Bassini, Orlando Silveira… É… Está aí um disco bem convidativo… Vamos conferir no GTM? 😉
 
saturday night
fechei a porta
alguém me disse
solitude
chora tua tristeza
i love you
menina moça
sophisticated lady
vem
complicação
the song is you
so in love
 
 
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Don Marino Barreto Jr. E Sua Orquestra Cubana – Cubana (1955)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Conforme eu havia comentado, neste mês estarei trazendo também alguns discos e artistas internacionais, os quais eu acredito, também tem muito em comum com a nossa música e porque não dizer, com a nossa curiosidade musical, aqui no TM. E para começar, aqui vai um pouco de música cubana, ou melhor dizendo, de ritmos cubanos. Temos aqui um disquinho dos mais interessantes, Don Marino Barreto Jr e sua Orquestra Cubana, lp de 10 polegadas lançado no Brasil em 1955. Don Marino Barreto Jr. foi um artista cubano que fez sucesso na década de 50, principalmente na Europa, na Itália e Espanha, onde teve a sua formação musical como contrabaixista e construiu a sua carreira como músico e artista cubano. Gravou muitos discos, mas o que eu escolhi para o nosso toque musical tem tudo a ver com a nossa música, pois em seu repertório com nove músicas, temos umas quatro que são de compositores brasileiros. Sambas e choros que aqui se transformam em ruma e mambo. Temos “Delicado”, de Waldir Azevedo, “Quero ver-te sambar”, de Durval Ferreira, “Baião sim, baião não”, de Hervé Cordovil “Mulher rendeira”, que segundo Câmara Cascudo, essa música foi composta por Lampião e curiosamente, no selo deste disco consta como sendo de “Os Demônios”, por certo referência ao grupo vocal Demônios da Garoa que, assim como Vanja Orico, gravaram e fizeram sucesso internacional com esta canção. Como podemos ver, a música brasileira sempre teve destaque internacional. Não é atoa que, segundo contam, Aloysio de Oliveira dizia que só existem três tipos de música boa, a americana, a cubana e a brasileira. Acho que estou com ele, mas só até o final dos anos 50, hehehe…
 
delicado
maria cristina
quero ver-te sambar
kikiriki
mulher rendeira
baião de anna
baião sim, baião não
esa es la mona
rico caliente y sabroso
juanita bonita
 
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Hélio Mendes E Seu Conjunto (1966)

Olá, meus amigos cultos e ocultos! Seguindo em nossa jornada fonomusical, temos para hoje o ‘band-leader’ Hélio Mendes, um nome já apresentado aqui no Toque Musical em seu disco de estreia, “Week-end no Rio”. Hélio Mendes era capixaba e entre tantos, foi um dos mais importantes nome da música vinda do Espírito Santo. Seu conjunto fez muito sucesso por lá, a tal ponto que ecoou nos grandes centros de produção musical, como Rio e São Paulo. Aqui ele volta em um novo lp, também lançado pelo pequeno selo Musiplay, supostamente em 1966, ou 67. Neste disco temos um repertório misto e bem selecionado com samba, bossa, bolero e os italianos que faziam muito sucesso na época. Hélio Mendes e seu conjunto mostram neste lp toda competência que fizeram dele um dos grandes nomes dos bailes e das casas noturnas. É só conferir….
 
atire a primeira pedra
from russia with love
arrastão
amore scusame
nana
sabor a mi
sentimental demais
garota moderna
preciso aprender a ser só
tttttem das onze
se fiangi se ridi
manhã enublada
 
 

Trio Guarás (1955)

Muito bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Seguindo em nossa mostra diária, hoje temos aqui um raro lp do Trio Guarás, disco lançado em 1955 pelo selo Rádio. O trio vocal Guará surgiu nos anos 40, formado pelos irmãos Chalub: Juca no acordeom, Pimentinha no violão e Toninho no pandeiro. Este grupo só chegou a gravar este lp e antes disso, em 45, gravaram um 78 rotações pela Continental trazendo dois sambas de Príncipe Pretinho: “Adivinhação” e “Palhaço apaixonado”. Ao que se sabe, apenas Juca (Abdalla Chalub) seguiu em carreira gravando outros discos. Era conhecido como Juca e Seu Acordeom e atuou na música até o final dos anos 60.
Neste pequeno lp temos uma seleção musical onde o trio nos apresenta oito canções sendo essas cinco temas regionais e cabendo ainda espaço para a música portenha e árabe. Disquinho dos mais interessante, sendo também objeto de desejo de muitos colecionadores por aí. Vamos conferir no GTM?
 
nostalgias tucumanas
quixeramobim
papagaio indiscreto
hakini atelfon
dedilhando a gaita
encantos de diamantina
pra casá
banats candary
 
 

Anares Diaz – Colecão de Modinhas (1960)

Bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Hoje estou trazendo aqui um disco que eu acho dos mais interessantes e por certo, raro em todos os sentidos. Este é um dos lps que fazia parte da pequena discoteca que acompanhava a radiola lá de casa, quando eu ainda era criança. Me lembro bem deste disco e ainda de algumas dessas canções. Infelizmente, assim como a radiola, os discos também se foram. Porém, algum tempo atrás, descobri que tinha esse disco em arquivo digital, que certamente alguém me enviou e como está completo, do jeito que a gente gosta, não há porque não termos ele aqui em nosso Toque Musical. No entanto, deixei este disco para a estreia de um novo ‘resenhista’, o amigo culto, Ayrton Mugnaini Jr. que havia manifestado interesse em colaborar com a gente. O Ayrton é um cara dos mais completos, músico, escritor e como eu, virginiano (hehehe…). Eu já tive a oportunidade de postar aqui no TM um de seus discos e acho que sua musicalidade e seu estilo é bem parecido com o Anares Diaz. Portanto, não foi por acaso que enviei o disco para ele resenhar, Porém, o moço, além de esquecido é também super atarefado e creio que no momento ele está envolvido com lançamento de novos livros e discos. Achei melhor então aguardar que ele mesmo se manifeste. Mas o disco de coleção de modinhas do Anares Diaz não vai poder esperar. Assim, meu caro Ayrton, estreia quando der e com outro disco, coisa que por certo não irá faltar.
Como disse, temos aqui um lp raro e quando digo raro não me refiro ao valor exorbitante que malucos põe lá no Mercado Livre, mas sim ao fato de ter sido um disco com uma tiragem pequena, lançado a sessenta anos atrás e que por certo nunca teve uma reedição. Para completar, Anares Diaz é um completo desconhecido em áreas públicas da internet. Pode procurar no Google, jogar no Youtube que não vai aparecer nada, somente o anúncio de um único disco sendo oferecido especulativamente no Mercado Livre. Assim sendo, qualquer informação a respeito deste artista se concentra no próprio álbum, nas músicas e principalmente no texto de contracapa. Neste reforça ou comprova o que podemos ouvir, um repertório totalmente autoral e de uma originalidade que só se vê (e ouve) em artistas da mesma época cuja a música funciona muito bem na simplicidade de apenas um instrumento, no caso , o violão. Sua música tem algo de modinha, de tradicional, de folclórico e popular, é direta, simples, objetiva e que agrada de cheio e logo de cara. Incrível com esse disco ainda não chegou nas plataformas do Youtube. Portanto, o melhor é conferir no GTM…
 
somente pra você
vento frio
saci-pererê
ondas da praia
adeus cidade
tic tac do coração
grito de carnaval
você diz que não namora
lamento
tango
saudade
teu olhar faceiro
a boiúna
paraguaia linda
morena moreninha
a marcha do feijão
rio mar
meu amor
não me abandones
 
 
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Gabriel Antônio De Azeredo – Um Violino No Samba (1956)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Aqui temos para hoje um disquinho de 10 polegadas do selo Rádio focalizando o violinista Gabriel Antonio de Azeredo, o “Baiano”, músico o qual já foi apresentado aqui no Toque Musical, no fim do ano passado, em seu terceiro lp, “Violino na gafieira”. Desta vez ele volta, agora em seu primeiro disco lançado em 1956, um lp trazendo oito composições, sendo seis próprias, tocadas em uma rabeca construída também pelo “Baiano”. Gabriel foi um músico autodidata cearense talentoso que conquistou mestres como Hekel Tavares, conforme escreve Fernando Lobo no texto de contracapa. Em 58 a Rádio lançaria uma versão ampliada de “Um violino no samba”, em de 12 polegadas e incluindo mais músicas além das presentes neste lp. Vamos então conferir?
 
chorinho no ceará
trem da bicharada
cazuza na rabeca
chorinho na roça
de calça curta
baiano na polca
siri donzelo
lá vem a baiana
 

Jorge Goulart – Primeira Audição (1958)

Boa noite, amigos cultos e ocultos! Sem delongas, pois o dia de hoje foi puxado… Nosso encontro é com o cantor Jorge Goulart em seu disco de retorno ao RCA Victor e em seu primeiro lp de 12 polegadas, lançado em 1958. Nesta época o cantor estava no auge do sucesso e este disco ele tem ao seu dispor um repertório até então exclusivo e no qual se destacam os sambas, os quais ele interpreta de forma magistral. Confiram este lp no GTM, que vale a pena 😉
 
além do céu
ave maria no salgueiro
as pedras se encontram
pra que continuar
há cinco minutos
chegou o rei banté
palhaço
a flor do lodo
adeus para que
seja qual for a hora
suavemente
intriga
 
 
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Zaccarias E Fats Elpídio – Vamos Dançar (1956)

Boa noite, amigos cultos e ocultos! E aqui partimos para o nosso décimo quinto ano de atividades. Neste mês de agosto pretendo também incluir semanalmente, talvez um ou dois discos internacionais. Vez por outra eu faço algo assim para dar uma diversificada em nossas postagens e evidentemente, procuro trazer algo que tenha a ver com esse nosso universo de antigos, raros, independentes e curiosos.
Para hoje vamos com este 10 polegadas no qual o destaque são os músicos Aristides Zaccarias e ‘Fats’ Elpídio, dois nomes de peso no mundo da música popular brasileira dos anos 50 e que aqui, no Toque Musical, já marcaram presença, em outros discos e postagens. Desta vez temos Zaccarias e ‘Fats’ Elpídio tocando juntos, respectivamente, clarineta e piano, com acompanhamento de orquestra. Neste disco a seleção musical e totalmente internacional e voltada, como não poderia deixar de ser, para a dança. São temas de sucesso, verdadeiros clássicos da música popular internacional. Olha aí, um bom começo para um mês que pretende tocar e cantar também em outros idiomas. Vamos ficar ligados…
 
os pobres de paris
blue star
mr wonderful
only you
memories are made of this
the tender trap
a woman in love
moritat
 
 
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O Samba No Carnaval 1 – Seleção 78 RPM Do Toque Musical Vol. 155 (2020)

Muito bom dia a todos os amigos cultos e ocultos! Começamos mais um ano de vida fazendo uma reparação. Para (não) variar, eu cometi o pecado de não publicar este que foi o penúltimo post escrito pelo amigo Samuel Machado Filho. Eu não notei a falha e ele também não. E nem mesmo vocês foram capazes de perceber se faltava ou não algum volume, o que me leva a crer que quase ninguém anda se importando com isso. Eu já havia pensado em parar esta série, embora ainda haja tantos fonogramas de 78 abandonados por aí. Porém, com a morte do Samuca, achei melhor fechar de vez essa coleção de seleções musicais. Talvez eu crie outra, uma nova versão, mas que não apague o trabalho desse moço que tanto nos ajudou. Assim, segue aqui o volume que faltava e que deveria ter entrado em abril, do ano passado. Achei melhor manter a data atual, marcando assim, de vez o fim de uma era. A baixo, o texto original escrito pelo Samuca para este volume: 
E o carnaval continua no Grand Record Brazil, em sua edição número 155. Nesta e na próxima edição, apresentaremos sambas que fizeram sucesso na folia de Momo. Abrindo este volume, Linda Batista interpreta “Me deixe em paz”, de Monsueto e Ayrton Amorim, aliás o primeiro sucesso de Monsueto como compositor e um dos campeões do carnaval de 1952. Gravação RCA Victor de 6 de agosto de 51, uma segunda feira, lançada ainda em outubro sob número de disco 80-0825-A, matriz S-093017. Em seguida, Francisco Alves canta “Izaura”, de Herivelto Martins e Roberto Roberti, sucesso do carnaval de 1945. Gravação Odeon de 13 de novembro de 44, outra segunda-feira, lançada um mês antes da folia, em janeiro, com o número 12530-A, matriz 7700. O Rei da Voz também interpretou a composição no filme “Pif-paf”, da Cinédia. Na faixa 3, Gilberto Alves canta “Chorar pra quê?”, de Pereira Matos e Oldemar Magalhães, do carnaval de 1948. Gravação RCA Victor de 13 de setembro de 47, um sábado, lançada ainda em novembro com o número 80-0549-B, matriz S-078781. Em seguida, duas faixas com Carlos Galhardo, “o cantor que dispensa adjetivos”. A primeira é “Você não é…”, de Benedito Lacerda e Darcy de Oliveira, do carnaval de 1937. Gravação Odeon de 31 de outubro de 36, outro sábado, lançada ainda em dezembro com o número 11421-B, matriz 5432. A outra é “Comício em Mangueira”, de Wilson Batista e Germano Augusto, do chamado “carnaval da vitória”, o de 1946, assim chamado por ter sido o primeiro após o fim da Segunda Guerra Mundial. Gravação Victor de 18 de outubro de 45, uma quinta-feira, lançada ainda em dezembro sob número 80-0360-B, matriz S-078321. Na faixa 6, volta Francisco Alves, desta vez cantando “Uma apresentação”, da dupla Paquito-Romeu Gentil, sucesso do carnaval de 1949. Gravação Odeon de 29 de novembro de 48, uma segunda-feira, lançada um mês antes da folia, em janeiro, sob número 12908-A, matriz 8458. Na faixa 7, Orlando Silva, “o cantor das multidões”, interpreta “Orgia” (o título é uma gíria então corrente para designar baile ou samba), de Waldemar Costa e Valdomiro Braga, do carnaval de 1936, acompanhado pela orquestra Diabos do Céu, de Pixinguinha. Gravação Victor de 18 de dezembro de 35, uma quarta-feira, lançada um mês antes da folia, em janeiro, sob número 34006-A, matriz 80056. Em seguida, J. B. de Carvalho “o batuqueiro famoso”, canta “Partiu… para onde não sei”, de Henrique Mesquita e Felisberto Martins, do carnaval de 1941. Gravação Odeon de 17 de outubro de 40, uma quinta-feira, lançada um mês antes da folia, em janeiro, sob número 11946-B, matriz 6481. Na faixa 9, Risadinha interpreta “Meu primeiro amor”, de J. Piedade, Sebastião Gomes e Oswaldo Silva, do carnaval de 1951. Gravação Odeon de 5 de outubro de 50, uma quinta-feira, lançada ainda em dezembro sob número 13068-B, matriz 8809. Na faixa 10, Dircinha Batista canta “Entrego a Deus”, do carnaval de 1949, de autoria da dupla Haroldo Lobo-Mílton de Oliveira, por sinal responsável por muitos êxitos na folia de Momo. Gravação Odeon, feita em pleno dia de Finados de 48 (2 de novembro, uma terça-feira), e lançada um mês antes da folia, em janeiro, sob número 12911-B, matriz 8462. Para finalizar, Francisco Alves interpreta outro sucesso do carnaval de 1949: “Maior é Deus”, de Felisberto & Fernando Martins. Gravação Odeon, feita na mesma sessão de “Uma apresentação” e lançada no lado B do mesmo disco, matriz 8459. E, no próximo volume, apresentaremos mais sambas de sucesso nos carnavais. Até lá! 
 
*Texto de Samuel Machado Filho
 
me deixa em paz – linda batista
izaura – francisco alves
chorar pra quê – gilberto alves
você não é – carlos galhardo
comício em mangueira – carlos galhardo
uma apresentação – francisco alves
orgia – orlando silva
partiu para onde eu não sei – j.b. de carvalho
meu primeiro amor – risadinha
entrego a deu – dircinha batista
maior é deus – francisco alves
 
 
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201 Sucessos Musicais Escolhidos – Exclusivo Toque Musical (2021)

Boa noite a todos os amigos cultos e ocultos! Enfim, estamos hoje completando 14 anos de atividades. E a cada aniversário eu me surpreendo com essa nossa vitalidade e presença. Os tempos já não são mais os mesmos, mas ainda assim continuamos contribuindo, de maneira despretensiosa e apaixonada, com esse universo fonomusical, ajudando a resgatar tudo aquilo que ficou escondido na poeira. Não sei até onde vamos, mas vamos até onde der. Salve o Toque Musical, um lugar para se ouvir música com outros olhos!
Para celebrar esta data, eu preparei aqui uma coletânea única, baseada em um antigo livro de música que ganhei recentemente, o “201 Sucessos Musicais Escolhidos”. Publicação esta que acredito ser do final dos anos 50. Trata-se de um livro com melodias criado para instrumentos de clave de sol com cifras para piano e acordeom. As 201 músicas foram extraídas dos catálogos de Irmãos Vitale e Editorial Mangione S.A. Nesta seleção de sucessos temos predominante e evidentemente, músicas de compositores brasileiros, mas também há espaço para sucessos internacionais, em especial a música latina, Este livro é mesmo muito interessante e por certo, muitos aqui devem conhecê-lo. Ainda é possível encontrar exemplares a venda no Mercado Livre. Quando decidi reunir em mp3 todos os 201 sucessos, fiz, na verdade, para mim mesmo, para incluir junto com o livro, dando a ele um ‘plus’, um disquinho digital com todas as músicas. Mas, aproveitando o ensejo, o nosso aniversário, porque não compartilhar isso com vocês, não é mesmo? Então, está aí, uma coletânea incluindo todas as músicas do livro e em alguns casos também a sua versão, que muitas vezes fez mais sucesso aqui do que o original. Procurei também ser coerente na escolha dos intérpretes, pois em muitos caso temos versões de diferentes cantores e assim, mantive gravações de época, como seria se fosse possível naquele tempo um livro incluindo o disco (ou discos, no caso aqui).
Então, são 227 músicas no total e por essa razão, por ser extensa a lista, não vou me dar ao trabalho de colocar aqui, logo a baixo, a relação de músicas e seus artistas, vejam o que temos na imagem de contracapa, ok? Outro detalhe, por ser grande um arquivo com 227 músicas, estarei dividindo este em três parte, no caso, três links no GTM, ok?
Espero que os amigos gostem do presente 😉
Saudações musicais,
Augusto TM
 
 
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Choveu De Amor – Uma Coletânea Apaixonada (2021)

Boa noite, meus caros amigos, cultos e ocultos! Amanhã, o Toque Musical completa 14 anos, oficialmente. Inacreditável… Não pensei que chegássemos a tanto, mas tudo propiciou, foi circunstancial, além da minha persistência e esse prazer danado desse compromisso… Viva nós!
Em razão de nosso aniversário, busquei produzir alguns “presentinhos”, coisas que sempre fizeram parte desse nosso toque musical, que são as criações exclusivas, coletâneas, registros raros, etc.. E assim, nasceu uma dessas produções que hoje eu apresento a vocês.
“Choveu de Amor – Uma Coletânea Apaixonada” é uma coletânea com canções de diferentes épocas, mas que refletem um momento de paixão e tristeza, de amor e solidão, daqueles que choram por seu amor perdido, pelo destino que as vezes nos parece tão cruel. É mesmo uma seleção que eu fiz escolhendo a dedo, músicas que gosto muito e que  refletem o momento de muita gente, inclusive o de um grande amigo. E se não é para ele, foi pensando nele, na sua dor… É também uma seleção musical que é um presente, um ‘playlist’ que o Toque Musical oferece em seu aniversário. Confiram e amanhã tem mais…
 
chora coração – maria creuza
meu amor (my love) – tunai
homem não chora – alzira espíndola
passageira – abílio manoel
só se for nós dois – adriana
terna saudade (por um beijo) – vânia bastos
eu sei que vou te amar – maria creuza, toquinho e vinícius
eu não existo sem você – vanja orico
chove lá fora – agostinho dos santos
o amor em paz – ana caram
onde está você – alaide costa
nossa canção – vanessa da mata
só você – agostinho dos santos
 
 
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Carolina Cardoso De Menezes – Reminiscências (1956)

Alô, alô… amigos cultos e ocultos! Estamos bem na véspera de nosso aniversário e apesar dos pesares, eu pensei em fazer algo especial, ter alguma coisa que marcasse esse momento… Enfim, dar a vocês algo que só mesmo aqui no Toque Musical se consegue. Vamos ver o que vem por aí… 
Por hora, seguimos da dobradinha ’10 por 12′, desta vez destacando a genial pianista Carolina Cardoso de Menezes em mais um de seus lps. Digo mais um porque Carolina é uma das artistas que mais apareceu por aqui ao longo de nosso percurso. E aqui, mais uma vez, temos dela este lp, de 56, lançado pela Sinter, cujo repertório de oito músicas deve ter embalado alegremente muitas festas dançantes. Disquinho gostoso de dançar e também de ouvir. Vale a pena conferir…
 
pombo correio
tenderly
luar de paquetá
expressinho
no crespúsculo
malandrinho
baionando
escorregando
 
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Orquestra Los Danseros – Los Danseros En Bolero (1964)

Boa noite, meus caros amigos cultos e ocultos! Aqui temos hoje um disco que há muito já devia estar em nossa lista, faltou mesmo foi a oportunidade. E hoje é dele e de todos vocês 😉
“Orquestra Los Danseros – Los Danseros En Bolero”, lp lançado em 1964, pelo selo Equipe. Se tornou um disco célebre por conta do então jovem maestro e arranjador  Eumir Deodato no comando de um time de outros grandes instrumentistas, os quais eu nem vou citar aqui para não dar trabalho, mas já de cara, na contracapa já se vê listado o nome de cada um no time. Sem mesmo ter ouvido as música, somente por essa turma dá para imaginar o nível deste trabalho que foi um filho único. Na verdade, já no final dos anos 60, Los Danseros foi ‘lançado’ novamente com outros nomes, em outros dois discos (Orquestra Don Camacho e The Midnight Orchestra). O repertório, em si, não foge do convencional e para o que foi proposto, dentro de uma época em que o bolero e a dança ainda estavam em alta, ele se mantém com um sequencia musical, praticamente, toda recheada de temas de sucessos internacionais, com duas músicas a cada faixa. Destaque para “Oba-la-la”, de João Gilberto, que é a única de um autor brasileiro. Disco bacana, quem ainda não conhece, eu recomendo…
 
sally’s tomato – teatch me tonight
so in love – echo of love
on the street where you live – i could have danced all night
easy to love – yesterday’s
 just for tonight – moon river
quando – au revoir
mr lucky – speack low
days of wine and roses – misty
dans mon ille – ay mourir pour toi
flyme to the moon – our day will come
oba-lá-lá – la puerta
dansero – the misfits
 
 
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Lago Azul (1955)

Boa noite, caros amigos cultos e ocultos! Daqui há pouco menos de uma semana estaremos completando 14 anos, oficialmente, de atuação constante, levando a todos o nosso toque musical. 
Seguindo, temos aqui uma pequena mas boa coletânea do selo Columbia trazendo uma seleção de alguns de seus artistas de sucesso. Uma maneira de unir o útil ao agradável, ou seja, a gravadora reunia num lp de divulgação seus diversos artistas e o público tinha a oportunidade de ter uma amostra de cada uma desses num só disco. E esta, de 55 está bem sortida, vejam só….
 
lago azul – ellen de lima com renato de oliveira e sua orquestra
tu, só tu – cauby peixoto
teu olhar – helena ribeiro com renato de oliveira e sua orquestra
mar negro – déo
sorri – ivan de alencar
sedução – zezé gonzaga
canção sem nome – carlos henrique com renato de oliveira e sua orquestra
valsa do adeus – mary duarte e orquestra
 
 
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Festival Prestige – Primeiro Aniversário (1959)

Muito bom dia a todos os amigos cultos e ocultos! Cá estamos nesta manhã fria de domingo, pelo menos por aqui. Fria, mas ensolarada, dia lindo para passear, coisa que farei logo que termine esta postagem. 🙂
Temos aqui o “Festival Prestige”, disco promocional do pequeno selo Prestige, lançado em 1959, ano de seu primeiro aniversário. No primeiro ano de atividade o selo lançou praticamente e o equivalente a um título por ano. E temos ao total nove lps e dos quais foram selecionadas as músicas de álbum comemorativo. Talvez fosse desnecessária esta postagem, considerando que praticamente quase todos os discos aqui já foram publicados no Toque Musical, mas achei que seria interessante os amigos conhecerem o lp. Temos nessa seleção a série “Música e Festa”, até então, como seus quatro volumes, o Sexteto Prestige, José Menezes e seu conjunto, Paulinho baterista (Paulo Fernando de Magalhães) e um internacional (creio eu) como o American Dancing Quartet. Na capa também aparece um disco chamado “Confeti e Serpentina”, com a Banda da Polícia Militar do Distrito Federal. Este, porém, acabou não entrando na festa, pois, segundo nota no final da contracapa, o estilo foge aos demais que são essencialmente dançantes e o que foi pretendido seria mesmo mostrar o lado ‘dancing’ do selo. Está aí uma nova chance de vocês poderem conferir o que já passou por aqui…
 
le gondolier – sexteto prestige
perfidia – sexteto prestige
perfume de gardenia – sexteto prestige
serenata do adeus – sexteto prestige
cabecinha no ombro – sexteto prestige
a grande verdade – sexteto prestige
balada triste – sexteto prestige
sereno – sexteto prestige
as time goes by – american dancing quartet
recado de olinda – sexteto prestige
o apito no samba – sexteto prestige
el manisero – paulinho e seu conjunto
carioca – paulinho e seu conjunto
quando ela passa – josé menezes e seu conjunto
da cor do pecado – josé menezes e seu conjunto
sleppy lagoon – american dancing quartet
 
 
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Aloysio e Seu Acordeon – Carnaval No Tango (1957)

Olá, meus amigos cultos e ocultos! Há pouco mais de um mês resgatei um lote de discos de um vizinho, os quais estavam realmente indo para a reciclagem. Sorte foi eu ter interceptado esse descarte a tempo. Um bom lote de disco, onde (graças a Deus) quase tudo é produção nacional. Há discos que eu mesmo nem conhecia e confesso, estou mesmo apaixonado com esses disquinhos, em especial pelas capas, cada uma mais bonita que as outras. Acho que comecei uma nova coleção, com certeza!
E aqui temos mais um para a nossa ‘dobradinha alternada’. Vamos nessa com este interessante e curioso disco de Aloysio e seu acordeon. Estamos falando de Aloysio Figueiredo, pianista, acordeonista e arranjador, o qual já apresentamos aqui em um outro lp. Desta vez ele nos apresenta este disco chamado “Carnaval no Tango”, que nada mais é que uma adaptação de vários sambas carnavalescos clássicos em ritmo de tango. Realmente, ficou um coisa bem interessante. Geralmente, o que vemos são outros gêneros sendo adaptados ao samba, desta vez é ele, o samba, travestido de tango. Vamos conferir?
 
exaltação a mangueira
turma do funil
ressureição
quem sabe, sabe
fala mangueira
vai que depois eu vou
passarinho
obsessão
 
 
 

Conjunto Farroupilha – Trio Nagô – Canções Populares Do Norte E Sul (1955)

Boa noite, meus caros amigos cultos e ocultos! Aqui vamos nós ainda no esquema alternado de discos de 10 e 12 polegadas. E aqui temos um exemplar que cabe bem nessa mostra. 
Ainda nos anos 50 a indústria fonográfica brasileira celebrava os seus lps, os microssulcos de 33 rpm. E a coisa ia bem nesses disquinhos com padrão de quatro faixas de cada lado e da mesma forma acompanhavam as capas, sempre com belíssimas artes e sempre charmosas. Porém, este formato não vingou por muito tempo, aqui no Brasil não chegou a uma década. Já pelos fins dos anos 50 a indústria fonográfica musical já estava adotando um novo e maior formato, os disco de 12 polegadas. Foi um progresso, pois permitiu gravações mais extensas, discos com mais tempo de música, ou mais músicas.
Aqui temos um exemplo de um disco de 12′, ainda dos anos 50, na verdade uns dos primeiros exemplares neste formato, que nesse princípio ainda estava em ‘test-drive’, período de transição. Aqui ele ainda é uma espécie de disco promocional. Já tivemos um outro disco do selo Rádio com esse mesmo tipo de capa, o que nos sugere serem parte de uma série, pois assim como este trazem dois artistas diferentes, compondo o lp em duplas e em gravações distintas. Ao que parece, são registros originalmente lançados em discos de 78 rpm. E aqui temos os grupos Farroupilha e Trio Nagô fazendo um contraponto lado a lado do lp e nos trazendo temas populares do norte e do sul do país. São músicas bem conhecidas do público em geral, o que garante de imediato uma simpatia por este trabalho. Vamos conferir?
 
negrinho do pastoreio – grupo farroupilha
balaio – grupo farroupilha
tatu – grupo farroupilha
me dá um mate – grupo farroupilha
amargo – grupo farroupilha
carreteiro – grupo farroupilha
o jangadeiro – trio nagô
o gemedor – trio nagô
adeus do xique-xique – trio nagô
tropeiro do sol – trio nagô
yaya da bahia – trio nagô
o vaqueiro – trio nagô
 
 
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Waldir Calmon – Feito Para Dançar Nº4 (1956)

Boa tarde a todos, amigos cultos e ocultos! Mais uma vez, marcando presença em nosso Toque Musical, temos para hoje o inconfundível Waldir Calmon, figurinha por aqui já bem manjada com outros tantos discos que já postamos. Desta vez temos mais uma dançante que por acaso ainda não havia sido mencionado entre os outros “Feito para dançar”. Lp de 10 polegadas do selo Rádio, lançado em 1956, traz um repertório como nos números anteriores, com temas nacionais e internacionais e em diferentes gêneros dançantes, prato cheio para esse grande tecladista e seu conjunto. Confiram no GTM…
 
samba fantástico
steve no choro
casa da loló
somethings gotta give
unchaned melody
canção da volta
como fué
mambo en el oriente
luar de paquetá
 
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The Adventurers – TSO – Musica Antonio Carlos Jobim (1970)

Bom dia a todos os amigos cultos e ocultos! Nesta semana encontrei lá no Acervos Discos, aqui em BH, este lp que até então eu só conhecia de fotos e, obviamente, dos arquivos de mp3. Na verdade, nem me lembrava mais da existência deste álbum e foi como uma descoberta nova. Aqui temos a famosa trilha sonora feita por Antônio Carlos Jobim para o cinema americano, no caso, o filme “The Adventurers”, aqui chamado de “O mundo dos aventureiros”. Filme americano, dirigido pelo inglês Lewis Gilbert, no qual participou artistas de peso como Charles Aznavour, Alan Badel, Candice Bergen e muitos outros. Pelo que eu sei, este disco nunca chegou a ser lançado no Brasil e também ficou anos fora de catálogo, o que elevou bem o seu valor nos ‘Discogs da vida’. Sem dúvida, a trilha sonora é a grande salvação deste filme, ou por outra eu diria, é muita areia para esse caminhão. Trilha sonora maravilhosa e de grande importância também para a história da nossa música popular brasileira, pois foi aqui que nasceu, ou pelo menos serviu de base para duas das mais lindas e importantes canções de nosso Tom Jobim, “Chovendo na roseira” e “Olha Maria que respectivamente como um ‘esboço’ entraram como “Children’s Game” e “Dax & Amparo”. Há também no disco duas composições de Eumir Deodato, “Corteguay” e “El Lobo’s Band”. É também de Eumir Deodato os arranjos e orquestração, o que dá ao disco mais tempero brasileiro, sendo totalmente diferente da versão lançada posteriormente, de Quincy Jones, que é mais jazzistica e incompleta. Enfim, aqui temos o disco que faltava, um Tom Jobim que não se vê (e se ouve) muito fácil por aí. Não deixem de conferir…
 
main title
children’s game
rome montage
bolero
dax rides
dax & amparo (love theme)
corteguay
the long trek
search for amparo
that old black magic
bitter victory
el lobo’s band
a bed of flowers for sue ann
 
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