Amigos cultos e ocultos, boa hora a todos! Depois do “Luzes da Cidade, disco de samba da cantora Paula, temos agora um outro, desta vez com o grupo Os Originais do Samba. Já tivemos a oportunidade de apresentar aqui outros disco deles e agora estamos trazendo este que foi lançado em 1981 pela RCA. Um trabalho produzido por Osmar Zan e Waldir Santos. Disco muito bom deste que foi um dos mais importantes conjuntos de samba nos anos 70. Neste álbum já não participa do grupo o comediante Mussum que fez parte dos primeiros discos que gravaram. Aqui vamos encontrar um repertório dos mais interessantes e bem arranjados, como se pode ver na foto de contracapa. Disco bacana de se ouvir de um lado e do outro. Não tem como desagradar, confiram no GTM…
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Hoje vamos de samba! Foi assim que pensei, logo que escolhi este disco para postar. Porém, não fazia ideia da dificuldade para achar informações ao seu respeito, considerando se tratar de um lp dos anos 80 e lançado pela Som Livre. Procurar informações sobre uma cantora chamada apenas de ‘Paula’ num universo musical onde há tantas outras Paulas, chega quase a ser uma missão impossível, principalmente quando na internet as informações só nos leva ao disco para venda. Só mesmo quem é do ‘métier do samba carioca’ poderia nos ajudar. Como até o momento não apareceu ninguém, me limito ao que o disco nos tem a oferecer. Temos aqui um autêntico disco de samba e uma cantora de voz pequena, mas personalíssima, se encaixando bem num repertório de sambas de raiz. Agrada em cheio. Tem uma boa produção, a cargo de Rildo Hora que também é responsável pelos arranjos e regência. Disco de qualidade que merece nosso toque musical. Confiram…
Boa hora, meus caros amigos cultos e ocultos! Se tem uma coisa que a gente gosta aqui no Toque Musical é de produções obscuras e curiosidades do mundo dos discos. Aqui, um bom exemplo… The International Hit Goup, um projeto fonográfico que apareceu no início dos anos 70. Nessa época e aqui no Brasil, os chamados ‘hits internacionais’, ecoavam em nossas rádios por duas vias, as oficiais e originais e as alternativas e clandestinas, que eram geralmente as versões. Era muito comum se fazer versões em português para músicas estrangeiras de sucesso. As vezes, essas versões saíam aqui primeiro que as originais e até chegavam a fazer mais sucesso por conta da língua, era mais fácil de cantar. Mas a música estrangeira sempre teve muito espaço por aqui. Porém, alguns produtores e gravadoras sempre lançaram mão de recursos estratégicos para vender discos. Para se fazer uma coletânea com músicas variadas de sucesso não é tão simples, a começar pelo fato de que geralmente cada música é de artistas e gravadoras diferentes, o que dificulta conseguir autorização para usar os fonogramas. Buscando fugir desses entraves, a turma aqui usava um jeitinho. Recriava a coisa toda, ou seja, gravava novamente as músicas tal qual (?) as originais. Para isso, colocavam no estúdio um grupo de músicos capazes de criar uma versão, ou seja, criar os chamados ‘covers’. E por trás das gravadoras, nessa época, existiam diversas produções/gravações que eram usadas inclusive como moeda de troca, principalmente por editoras pequenas e locais. Afinal, música era usada não apenas para o entretenimento, mas também nas trilhas para propagandas, cinema, teatro… E essas pequenas gravadoras atuavam também nessa área. Mas o fato é que nessa época não havia tanto controle quanto ao uso de conteúdo musical, então era possível criar um disco como este, o The International Hit Group que teve dois volumes, provavelmente lançados no mesmo ano, que aqui consideramos como 1972. Trata-se de uma coletânea de sucesso internacionais do momento, apresentados por bandas covers. No volume I, que infelizmente nós não temos, a banda cover se chama The Flower Friends. Já no segundo volume, que é este que estamos apresentando, tem a banda que se chama The Lowell Zoo. É bom que fique claro, essas bandas não existem, foram nomes criados para dar credibilidade ao trabalho. E isso se percebe, vejam vocês, na contracapa deste lp. Inclusive, este disco, com esta capa foi criado pela Bemol e traz uma duvidosa ficha técnica, os nomes são ótimos, hehehe… Este mesmo volume recebeu também uma outra versão de capa, porém, nas duas versões o selo é MAD. Tudo muito obscuro e curioso, mas vale a pena conhecer…
Olá, caros amigos cultos e ocultos! Nosso toque musical de hoje é para este disco, hoje raro, lançado em 1978 pela Continental, da então estreante, a cantora e compositora Berenice Biachi, ou Berê como adotou em disco. Ela é uma cantora gaúcha que despontou no cenário fonográfico aos 18 anos. Teve a oportunidade de lançar este disco por uma grande gravadora e desta recebeu toda a atenção, sendo na época muito bem divulgada pela área de comunicação da Continental. O álbum, muito bem produzido lá pelas bandas do sul, trás um repertório exclusivo de compositores gaúchos, nomes importantes como Lupcínio Rodrigues, Luiz Coronel, Glenio Fagundes, Galileu Arruda, Marco Aurélio Vasconcelos, Raul Ellwanger e Geraldo Flach. Há também espaço para uma composição própria, “Gaúcho”, em parceria com Luiz Paulo. O lp é realmente muito bom e merece ser lembrando. Contudo, mesmo com toda essa produção o disco de Berê não deslanchou para além das fronteiras sulistas. Curiosamente, parece que a cantora não gravou mais discos, não há na internet informações sobre isso. Mas, ao que parece, Berê acabou seguido outros rumos, se tornou um arquiteta e trabalha nessa área. Ficamos mesmo sem saber é se ela ainda continua cantando. Por hora, vamos apreciar o trabalho…
amargo
viagem para o sul
gosto
a triste milonga de leontina das dores a espera de seu homem
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Há alguns meses atrás eu postei aqui um raro disco do pianista mineiro Halley Flamarion, no caso, seu primeiro lp, o “Encontro com Halley”, de 1968. Para a minha surpresa, recebi vários e-mails de colecionadores interessados no lp, inclusive gente de fora do Brasil. Como já disse, os discos postados aqui não estão necessariamente ofertados para venda. Eventualmente alguns acabam sendo vendidos, mas isso não é regra. No caso do Halley Flamarion, acabei cedendo as cifras, pois tinha outro de reserva. Por certo, não há nada de errado em perguntar. Peço desculpas aos que eu não pude atender. Como dizem, quem não chora, não mama…
Enfim, hoje estou trazendo um outro disco deste excepcional músico, um lp instrumental onde ele também se mostra como compositor e arranjador. Entre os nove temas apresentados, três são de sua autoria. Vale destacar também a presença familiar, no caso, Toninho Horta, que participa nas mixagens e também na faixa “Todo o azul de Luiza”, composição dele com Márcio Borges. A capa é um trabalho da artista plástica Niura (Horta) Belavinha. Vamos conferir?
Boa hora a todos, amigos cultos e ocultos! Hoje tenho para vocês este disco do cantor, da Velha Guarda, da época de ouro do rádio, Gilberto Alves. Já tivemos a oportunidade de apresentar outros discos gravados por ele e aproveitando o momento, aqui vai uma excelente opção. Neste lp, que acredito ser uma coletânea, temos uma seleção muito boa do melhor do cancioneiro popular, verdadeiros e inesquecíveis clássicos da nossa música. Sem delongas, vamos a elas…
Boa hora a todos, amigos cultos e ocultos! Aqui temos hoje um lp de compositor, de um dos grandes compositores brasileiro, desses que a gente conhece um tanto de música, mas que as vezes não sabemos quem é o autor. Estamos falando de Maurício Tapajós, um artista que infelizmente já se foi, não se encontra mais entre nós. Porém nos deixou muita música boa. Nascido de uma família musical, era filho de Paulo Tapajós, cantor, compositor, produtor e radialista e também irmão do compositor Paulinho Tapajós, o qual também já se foi.
“Olha aí” é um disco o qual podemos considerar como sendo o primeiro lp solo de Maurício, lançado em 1980 pela sua própria produtora, a Saci (Sociedade de Artistas e compositores Independentes). Foi o primeiro disco do seu selo e por ele Tapajós lançou três discos, sendo um deles, “Rio, ruas e risos” já publicado (com falhas) por aqui. Inclusive, “Rio, ruas e risos” foi gravado originalmente, segundo contam, em 1974, sendo lançado nessa época com brinde por uma instituição financeira (se não me engano). Numa próxima oportunidade irei postar novamente este disco, pois acabei fazendo algumas confusões…
Mas voltando ao “Olha aí”, como disse, foi o primeiro lançamento do selo Saci. E nele vamos encontrar algumas de suas mais conhecidas composições, sempre em parceria com outros grandes compositores, como João Nogueira, Aldir Blanc, Hermínio Belo de Carvalho e Paulo Cesar Pinheiro, que também cuida da direção artística. Confiram este disco no GTM…
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Hoje eu tenho para vocês este disco do grupo Shampoo. Nos anos 80 alguma coisa desse conjunto ecoou para além da fronteiras paulistas, de onde se originou, a partir de festivais, segundo algumas informações que encontrei na internet. Ao que parece, eles gravaram apenas este lp e dois compactos, sendo um promocional deste lp e outro pelo selo Fermata, o qual me parece ser o primeiro. Achei interessante postar este disco, pois ele tem mesmo a cara daquele início de anos 80, um rock pop com frescor de juventude. Sua sonoridade lembra muito a música da dupla, também daquela época, Luiz Guedes e Thomas Roth, da mesma forma o Roupa Nova e também a música mineira do Clube da Esquina. Inclusive, temos aqui, além das composições autorais, a gravação de “Tudo que você podia ser”, de Lô e Márcio Borges. Vamos conferir o disco?
Boa hora a todos, amigos cultos e ocultos! Em abril deste ano eu havia postado aqui o segundo disco do Grupo Engenho. Passado esse tempo, acho que já podemos postar mais um e no caso, aqui temos o primeiro disco gravado por eles.
O Grupo Engenho foi conjunto instrumental e vocal formado nos anos 70, na efervescência dos circuitos universitários, dos festivais e eventos. Gravaram três lps, sendo este o segundo. Param as atividades pouco tempo depois de lançarem o terceiro disco. Depois de mais de uma década o Grupo Engenho retoma os trabalhos com uma nova formação. Gravaram mais dois discos, sendo um cd e depois um dvd. Ao que parece, eles continuam atuantes. Infelizmente, não conseguiram um destaque nacional, mas bem que mereciam, pois sua música, embora muito atrelada ao regional, parece falar a todo o Brasil. Composições de qualidade e músicos também.
Em “Vou botá meu boi na rua” (uma alusão ao Sérgio Sampaio ou só uma inspiração?) temos um trabalho autoral de qualidade, música autêntica brasileira pautada no regionalismo catarinense. Um disco independente que hoje em dia atraí muita gente. Então, vamos conferir…
Olá, amigos cultos e ocultos! Hoje nós vamos de poesia! Sim, poesia é coisa muito boa e mais ainda quando a temática é política e social, poesia de protesto. Os fascistas detestam, mas a gente canta…
Aqui temos o ator e dramaturgo Juca de Oliveira, ainda em seus melhores dias e num momento nobre. Nobre no sentido de grandeza humana, pois essa acompanha a todo homem que se sensibiliza com as questões e dramas sociais. Gravar um disco com poesias de protestos é, sem dúvida, uma demonstração de sensibilidade e empatia com as lutas políticas e sociais na América Latina. Pena que em um determinado momento Juca de Oliveira se iludiu com ‘falsos profetas’, com a hipocrisia do Lavajato, dando apoio ao dublê de juiz, Sergio Moro e sua gangue. Bom, mas isso não vem ao caso e cada vinho envelhece como merece. Juca de Oliveira é sem dúvida um grande artista e sabe como poucos cantar/interpretar uma poesia. Neste lp, que inicialmente foi censurado pelo então governo militar, temos um apanhado de poemas/textos de cunho político, de diferentes poetas latino-americanos. Um belo trabalho que infelizmente, hoje em dia anda meio esquecido. Mas é justamente nessas horas que a lembrança do disco, da poesia e do seu conteúdo se faz mais necessário. Como já cantava o poeta Thiago de Mello: ‘faz escuro, mas eu canto”. Confiram no GTM…
a carta no caminho (parte 1) – pablo neruda
no caminho com maiacowski – eduardo alves da costa
segregação nº 1 – carlos german beli
pedidos – juan gelman
inventário de cicatrizes – alex polari de alverga
cemitério pernambucano – joão cabral de melo neto
cemitério de sertão – dom pedro casaldáliga
o comandante – gonzalo rojas
a carta no caminho (parte 2) – pablo neruda
a carta no caminho (parte 3) – pablo neruda
não te salves – mario benedetti
não há ventura para mim fora de ti – ernesto cardenal
Boa hora, amigos cultos e ocultos! Vejam vocês… Ao longo de toda a existência do Toque Musical, até hoje eu não havia postado nenhum disco do Moacyr Franco. Uma injustiça, convenhamos, afinal ele foi e ainda é um grande artista. Me lembro muito bem dele, principalmente em programas de televisão onde ele mesclava música e humor. Moacyr Franco nasceu na cidade de Ituiutaba, aqui em Minas Gerais. Cantor, compositor, ator, humorista e (para queimar o filme) político, chegou a ser deputado. Gravou vários discos ao longo de sua carreira e como compositor tem música para todo gosto, sempre foi muito eclético.
Aqui temos dele o lp “Moacyr Franco Show”, que viria a ser também o nome de seu mais famoso e duradouro programa de televisão. Foi exibido de 1972 até 77, pela Rede Globo. Neste disco temos um repertório variado com temas autorais, versões de músicas internacionais e também de outros compositores, inclusive uma música do Rei do Futebol, nosso grande ídolo, Pelé. O disco é realmente muito interessante e vale a pena relembrar…
Bom dia, amiguinhos cultos e ocultos! Saindo um pouco do comum, ou fazendo jus ao nosso lema de ouvir com outros olhos, hoje temos em nossas postagens um disquinho dedicado ao público infantil, o infantil que fomos nós, hoje pessoas adultas. Sim, este disco foi lançado em 1974, pela Continental e para o seu selo Corujinha. Quem está aí por volta dos 50 anos deve se lembrar. Trata-se de um trabalho produzido e de autoria de Nazareno de Brito, com arranjos e regência do maestro Renato de Oliveira. Uma feliz ideia para ensinar as crianças a somar, fazer da matemática uma diversão e um aprendizado fácil, na base da decoreba. Aliás, a melhor maneira de decoreba que eu conheço, pois não há nada melhor que lembrar através da música. Além de ser útil é também divertido e um trabalho musical muito bem produzido. Neste, além dos personagens, temos também um coral no qual se destaca a presença do grupo Titulares do Ritmo e também as vozes femininas de Lurdes, Magda e Judith (seriam As Gatas?). Em resumo, um disquinho divertido que irá agradar até mesmo as crianças de hoje em dia.
Boa hora aos amigos cultos e ocultos! Neste mês, vamos fazer uma limpa aqui em nossas ‘gavetas’. Ou seja, vamos desencalhar alguns discos que ficam sempre em prontidão para tapar buracos. Mas isso não quer dizer que sejam discos ruins, ou que estejam aqui apenas para completar postagens. Um bom exemplo é este disco aqui… “The Rio Carnival Sound – Batucada Espetacular de Escolas de Samba” é um lp dos mais interessantes e hoje em dia coisa rara que a gente só encontra por acaso e geralmente em bancas de saldão, pois a maioria das lojas e sebos que vendem discos só se preocupam em valorizar ‘medalhões’, que afinal é o que vende mais. Porém, alguns ainda chegam a audácia de cotar seus discos a partir do Mercado Livre, pareando os preços a partir do que encontra por lá. Mas este lp é um disco que ainda, com sorte, pode ser encontrado por um preço honesto e até em saldão. E vale muito a pena, afinal temos aqui um produto tipo exportação, ou seja, um lp direcionado ao público estrangeiro. Uma autêntica sessão rítmica de percussão, batucada espetacular de escolas de samba. Um disco que agrada em cheio e que nos faz lembrar os lps, na mesma linha, de Luciano Perrone, os Batucada Fantástica, lançados nos anos 60. Infelizmente, neste The Rio Carnival Sound não há informações além do texto de contracapa que nada acrescenta além do que podemos ouvir. O álbum foi lançado no inicio dos anos 70 e de crédito autoral ao temas apresentados aparecem no selo os nomes dos batuqueiros: Chamêgo, Pepê e Loló. De resto, é batucada para gringo ouvir. E nós também, claro! Confiram no GTM…
Muito bom dia a tod@s, amigos cultos e ocultos! Aqui começamos as postagens do mês de novembro e para tanto, abrimos com um excelente disco ao vivo. Aqui temos Doris Monteiro e Lúcio Alves numa histórica apresentação, em show dentro do saudoso Projeto Pixinguinha.
Embora já tenhamos postado aqui vários momentos de shows deste projeto e aqui também falado um pouco sobre ele, achei que seria interessante visitar o site da Funarte e rever aquela riqueza de material por lá publicado, inclusive os áudios integrais de diversos shows que rolaram ao longo de sua existência. Mas, que tamanha decepção… Para não dizer tristeza. O site da Funarte já não é mais o mesmo. Meus deuses, o que fizeram??? Pqp! Cagaram o site todo! Acabaram com tudo. Esse (des)governo está mesmo desmontando a cultura brasileira. Realmente, não tem como não acreditar que isso foi planejado. Estão desmontando e destruindo tudo que foi construído desde a Abertura, na Cultura e Educação. Que infelicidade termos um governo assim. Mais triste ainda é pensar nesse povo que ajudou esse bando de idiotas, gente bandida e desqualificada a assumir o poder. É numa hora dessas que eu me pergunto, de onde saiu toda essa gente tosca? Que regressão… Como faz falta a Educação e Cultura nesse Brasil! Desanimador…
Mas para não broxar de vez, só sendo resiliente, forte e dando um fodas pra essa gente. Sorte minha que antes de desmontarem todo o site da Funarte eu procurei baixar tudo o que era baixável, pois sei que nada dura tanto quanto o Toque Musical. Não dá para confiar em nuvem, em site e nem mesmo no HD do seu computador. Melhor mesmo é ter backup, cópias de tudo e preferencialmente em dois ou três HDs.
Ainda tenho alguns arquivos de áudio extraídos de shows do Projeto Pixinguinha. Numa hora dessas em que eu tiver mais tempo, vou trazer para cá, pois vejo que este é o único lugar onde ainda é possível acessar coisas como essas.
Por hora, ficamos com este registro oficial, lançado em 1978 pela EMI. Aqui, uma dobradinha entre dois talentos, como era o molde do projeto, em um mesmo palco se apresentavam dois diferentes artistas. No caso aqui, até que não, Doris e Lúcio tem muito em comum e esse show deve ter sido mesmo uma maravilha. Disco imperdível, não deixem de conferir no nosso GTM…
Boa hora, amigos cultos e ocultos! Fechando nosso mês de outubro, tenho para vocês este raro disquinho de dez polegadas do compositor e pianista Luiz Eça. Este foi o seu segundo lp, ainda na fase dos discos de dez polegadas, lançando pelo selo Columbia, no ano de 1956. Aqui, Luiz Eça é um jovem pianista e ainda tratado como Luizinho. Ele nos traz neste disco uma seleção de sambas clássicos, das antigas, músicas que de uma certa forma já fazem parte do cancioneiro popular, principalmente aqui no Toque Musical onde em diferentes discos e artistas elas sempre aparecem. Mas é sempre bom ouvir diferentes interpretações, ainda mais quando se trata de um artista desse quilate. Confiram…
Bom dia, meus bons amigos cultos e ocultos! Depois de quase 4 mil postagens/discos, ao longo de quase 15 anos e ainda, sendo assim, voado como eu, vez por outra tem acontecido de eu repetir coisas que já havia postado. Isso também se deve ao fato de que muitas publicações não foram devidamente indexada, daí acabam não aparecendo na pesquisa e eu fico achando que ainda não postei. Enfim, pequenas falhas que acabam sendo benéficas, principalmente para quem chegou depois…
Bom, como entrei na onda dos instrumentistas, aqui vai mais um… Aqui temos o grande Altamiro Carrilho em disco lançado em 1983, pelo selo Fontana. Aqui encontramos o flautista em sua melhor cozinha, ou seja o choro e também cabe maxixe e valsa. São treze músicas, todas de sua autoria. Confiram no GTM…
Boa hora a todos, amigos cultos e ocultos! Aproveitando os instrumentistas que já estavam a mão, colhi mais um ‘disco de gaveta’, pois o tempo é curto e eu já estou atrasado… Desta vez selecionei o Dilermando Reis, um dos grandes solistas brasileiros de violão, em disco o qual eu acreditava ainda não tê-lo postado aqui. Na verdade, não foram muitos, mas Dilermando está presente em diversas postagens e inclusive este disco que agora estou postando novamente. E isso faz sentido por três razões. Primeiro por conta da pressa, do tempo que não tenho para digitalizar um outro disco. Segundo, porque, embora seja o mesmo disco, a capa é diferente (o que me fez pensar que ainda não havia sido postado). E terceiro porque a postagem anterior já vai para quase dez anos atrás e em se tratando de Dilermando Reis, mais uma dose sempre cai bem. Assim, aqui vamos novamente com este delicioso lp de dez polegadas, para agradar principalmente os amantes do violão (bem tocado). Confiram no GTM…
Olá, meus caríssimos amigos cultos e ocultos! Nosso encontro hoje é com Waldir Azevedo, um dos mais destacados cavaquinistas do Brasil, referência inquestionável também no choro e na seresta. Um músico excepcional. Além de alguns discos dele que já postamos aqui, sua presença também está em diversos outros discos e de diferentes artistas. Assim e mais uma vez aqui temos dele este belo trabalho homônimo, lançado em 1977 pelo selo Continental. Segundo o próprio artista, este foi o primeiro disco que ele gravou em São Paulo e para tanto, procurou fazer uma seleção que homenageasse todo o Brasil, com temas de diversos pontos do país, muitas dessas músicas, hoje são clássicos populares. Mas cabe ainda umas três faixas autorais que completam, de maneira pessoal a assinatura de Waldir Azevedo. Vamos conferir? 😉
Boa hora, meus caros amigos cultos e ocultos! Vez por outra fico meio sem tempo e sem meus auxiliares, daí o diário acaba ficando no atraso… Hoje e mais uma vez vou postando aqui um ‘disco de gaveta’. Por sinal, um disco sempre tentador e que talvez já deveria estar por aqui. Mas estamos falando de Dorival Caymmi e muito embora a gente já tenha publicado vários de seus disco, este é um clássico, ainda em 10 polegadas. Nem carece de maiores apresentações. Quando o chamo de ‘disco de gaveta’ é porque eu queria manter o ritmo 10-12 polegadas. Hoje é dia de 10′ e este foi o primeiro que tirei da gaveta, para a nossa grata surpresa. Sem mais, vamos com Caymmi pra Maracangalha…
Boa hora, caros amigos cultos e ocultos! Tenho feito postagens aqui, as vezes, sem verificar se já havia ou não publicado anteriormente. Hoje aconteceu isso, postei um Dorival Caymmi achando que ainda não havia por aqui. Ledo engano… Depois de quase quatro mil discos, fica difícil lembrar de cabeça e principalmente quanto nem todas as postagens estão realmente indexadas. Assim sendo e devido a re-postagem do Caymmi, vou colocando aqui mais um disco para este dia. Ainda de gaveta, tenho aqui mais um disco do pianista José Luciano, um artista que nos últimos tempos apareceu por aqui já umas duas vezes. Que seja esta a terceira 🙂 E desta vez com o lp “Outros Sambas”, lançado em 1956 pelo selo Mocambo. Temos neste oito clássicos da nossa música popular ao ritmo do piano personalíssimo do cearense José Luciano. Confiram no GTM…
Boa hora, caros amigos cultos e ocultos! Aqui vai mais um disco de instrumentista, no caso, um belíssimo e raro lp do grande bandolinista Jacob do Bandolim, acompanhado pelo conjunto Época de Ouro. Este disco foi lançado no mesmo ano em que veio a falecer Jacob. Pelo que eu entendo, o lp foi saiu antes de sua morte. Aqui, Jacob e o Época de Ouro nos apresenta uma série de clássicos populares, entre valsas, sambas e choros. Enriquecendo ainda mais este belo trabalho, eles vem acompanhados por orquestra, com arranjos dos maestros Radamés Gnattali e Carioca e ainda sob a regência do maestro Zaccarias. Embora não seja um disco cantado, com voz, na contracapa aparecem as letras das músicas e conforme a informação, essas foram colocadas no verso a pedido do próprio Jacob do Bandolim, dando assim ao trabalho uma forma completa. Muito bom, viu? Não deixem de conferir…
Boa hora a todos, amigos cultos e ocultos! Em 2008 eu havia postado aqui este lp do gaitista Eduardo Nadruz, o Edú da Gaita, porém na versão lp de 12 polegadas. Como já faz tanto tempo e o link para este disco nem existe mais, assim como também a própria postagem, por estar tão longe ou entre tantas que já se passaram, achei que caberia aqui a versão original, o disco de 10 polegadas, de 1953. Este foi um dos primeiros discos lançando pela etiqueta Rádio em 33 rpm. Aqui encontraremos Edu da Gaita acompanhado de orquestra, com arranjos e regências do maestro Alexandre Gnatalli. São oito temas bem conhecido, mas de uma complexidade que só mesmo quem é músico sabe valorizar as peripécias desse artista. Não deixem de conferir no GTM…
Olá, amigos cultos e ocultos! Eu já estava me esquecendo dos discos dessa série da RCA Victor. Como disse, iria postar aqui alguns exemplares que tenho. A Voz da RCA Victor eram discos promocionais que a gravadora distribuía mensalmente e exclusivamente para lojistas e rádios, no intuito de divulgarem seus lançamentos. E curiosamente, esses discos de 12 polegadas e 33 rpm eram para a divulgação de lançamentos de bolachões, discos de 78 rpm e 10 polegadas. Naturalmente, isso acontecia porque aqui no Brasil os tocadiscos ainda eram para esse tipo de rotação, embora já nos anos 50 começassem a aparecer os aparelhos mais modernos para os discos em ‘hi-fi’ e até os estéreos.
Aqui, como podemos ver pela contracapa, temos os lançamentos para o mês de julho de 1959. Esses discos traziam lançamentos nacionais e internacionais. Infelizmente, por ser apenas um mostruário, as músicas não são apresentadas integralmente. Mesmo assim, vale a curiosidade e a oportunidade de ouvir o lançamento de músicas que se tornaram sucessos, tanto nacionais quanto internacionais. Vamos conferir?
destino do cantor – ivon curi
conversa – lobo bobo – alaide costa
tormento – foi apenas brinquedo – fernando barreto
meu amor me deixou – canção do mal que faz bem – nora ney
minha serenata – somente teu – vicente celestino
prece a lua – quero saber – dircinha baptista
marreco quer agua – paciente – pixinguinha
orgulho – rua sem luz – ester de abreu
recado – horas vazias – sonia dutra
além – balada triste – tomoko takara
vai, mas vai mesmo – sayonara – tomoko takara
i need your love tonight – a fool such as i – elvis presley
where – la strada del’amore – catarina valente
tomboy – kiss me and kiss me and kiss me – perry como e mitchell ayres
Boa hora, meus caros amigos cultos e ocultos! Boa hora para se ouvir frevo e ao som de uma das mais tradicionais e importantes orquestra, a queridíssima Orquestra Tabajara e seu grande maestro Severino Araújo. Há tempos não postamos nada dele por aqui. Então esta é uma boa hora mesmo 😉
Aqui temos uma seleção de oito frevos, hoje em dia todos clássicos, em lp de dez polegadas, lançado pela Continental em 1956. Vamos conferir essa joinha?
Boa hora a todos, amigos cultos e ocultos! De uns tempos para cá tenho postado muitos discos das décadas de 50 e 60.Algumas pessoas nos escreve pedindo também discos dos anos 70 e 80. A gente publica também, mas tudo tem a ver com o momento… O momento em que os discos por aqui vão surgindo. E atualmente e nos últimos meses, temos nos dedicado a apresentar de forma alternada, discos de 10 e 12 polegadas, Mas fiquem tranquilos, discos e títulos é o que não falta. Falta mesmo é o de sempre, tempo… tempo para postar com capricho e dentro do prazo. Mas vamos seguindo… Pois como já foi dito, a gente tarda mas não falta.
Seguimos aqui com este lp do Bob Fleming Quartet, o segundo de uma série personificada, inicialmente, pelo saxofonista Moacyr Silva. Como todos já devem saber, o ‘Bob Fleming’ foi uma invenção de Nilo Sérgio, músico e empresário, dono da Musidisc. Era muito comum no mundo fonográfico estratégias como essa de pseudônimos para que os artistas pudessem atuar, sem ferir seus contratos com outras gravadoras. Essa é uma história já bem contata por aqui e que vocês, caros amigos cultos e ocultos já devem conhecer. Em “Sax Hi-Fi” temos um excelente quarteto interpretando uma seleção de ‘standard’ da música americana, seguindo a mesma linha do primeiro disco que também traz um mesmo tipo de repertório. Por certo, este é um disco já bem manjado, mas sempre agrada. E aqui é mais um para enriquecer nossas fileiras. Confiram no GTM…
Olá, amigos cultos e ocultos! Olhem só que capa bacana… Não vou negar, o que trouxe este disco aqui hoje foi seu apelo visual. A escolha do disco hoje foi movida apenas pela capa, hehehe… Mas podem ter certeza, o conteúdo não fica nada a desejar, afinal estamos falando do lendário Trio Surdina, em sua formação original com Fafá Lemos no violino, Garoto no violão e Chiquinho no acordeom. Este lp de dez polegadas lançado pela Musidisc em 56 foi o terceiro da série Ouvindo Trio Surdina e foi lançado quando o trio já não tinha a mesma formação. Nesse momento o grupo era formado por Al Quincas no violino, Nestor Campos no Violão e El Gaucho no acordeom. No repertório temos uma seleção de músicas/fonogramas com temas nacionais e internacionais que já haviam sido lançados antes, em discos de 78 rpm, inclusive a faixa “Porque brilham os teus olhos” foi lançada pelo autor, Fernando Cesar. Por certo, um disquinho muito bacana e que vale a pena conferir no GTM.
Olá, meus caros amigos cultos e ocultos! O toque musical para hoje era para ser outro, mas eis que me vi de reencontro com este disco da dupla baiana Antonio Carlos e Jocafi. Há tempos eu não ouvia este disco lançado por eles em 1973. Sem dúvida, uma das melhores safras, um disco que bem merecia uma reedição, inclusive em vinil, pois vejo que muita gente nova tem descoberto o som desses caras que felizmente continuam na ativa. Já postamos aqui alguns de seus discos e este, com certeza, não poderia faltar em nossa fileiras. Assim, aqui vamos mandando ver… Corram lá no GTM… pois nossos links tem prazo de validade e depois que passou não tem reposição.
Boa hora a todos, amigos cultos e ocultos! Como vocês podem ver eu ainda não desisti da dobradinha 10-12 polegadas que venho publicando desde de junho deste ano. E ao que parece, está agradando a todos. Assim sendo, vamos em frente…
Aqui temos um raro lp de dez polegadas do selo Rádio. Este foi o segundo disco de 33 rpm que a gravadora lançou, em 1952, os “Chorinhos Nº 1”, com a Orquestra Rádio e sob a direção do maestro Claudio Santoro. Um disco bem interessante apesar do estado um tanto sofrível do vinil. Temos nele uma seleção ‘classuda’ de chorinhos (tanguinhos) de Ernesto Nazareth e também dos autores então modernos, como Edmundo Maciel, Cesar Cruz e Paulo Nogueira. Um contraponto entre dois momentos do chorinho, o ontem e o hoje. Ou seria o ontem e o anteontem?
Olá amigos cultos e ocultos! Boa hora a todos! No embalo da nossa festa, trago hoje a Orquestra Som Bateau em mais um disco da série criada pela Polydor, que começa nos anos 60 e segue pelos anos 70. Por aqui nós já postamos alguns deles e sempre fazendo muito sucesso. Os tempos são outros, mas a saga continua… Desta vez temos o que foi o primeiro disco, o primeiro lançamento feito em 1966. Ainda neste ano sairia o segundo volume, o qual nós também já apresentamos aqui. Ao que contam, essa orquestra ganhou este nome por conta de uma boate que havia no Rio de Janeiro. Não sei ao certo se tem a ver com os hits que por lá tocavam, ou se era por serem os mesmos músicos que lá tocavam. O que se sabe é que por essa orquestra passaram muitos músicos famosos. Assim, segue neste lp de estreia a Orquestra Som-Bateau uma seleção de hits de sucessos daquele momento. E como podemos ver pelo repertório, o que domina é a música estrangeira, em especial, a música francesa. Coube espaço apenas para um sucesso nacional, “A pescaria”, de Erasmo Carlos. Mas no geral, o disco é ótimo, vale a pena conferir…
Boas horas, amigos cultos e ocultos! Aqui temos para hoje, em nossa mostra ’10-12 polegadas’, um disco do paulista Mário Gennari Filho, compositor e multi-instrumentista, mas com destaque para o acordeom, instrumento para o qual ele criou até uma escola, tendo formado inúmeros acordeonistas. Já apresentamos outro disco dele aqui no Toque Musical e mais uma vez estamos trazendo este que foi o primeiro 33 rpm gravado por ele. Se não há engano, as músicas deste disco foram lançadas originalmente em bolachões de 78 rpm que ele gravou logo no inicio dos anos 50. Aqui vamos encontrar um repertório de sucessos e entre esses, há de se comentar, a faixa “Zingara’, música na qual participa o genial Garoto tocando guitarra havaiana, um primor e uma das interpretações mais interessante dessa música. Na verdade, o disco é todo bom, vale conferir quem ainda não o conhece.