Bom dia, amigos cultos e ocultos! Trago hoje para vocês o Grupo Paranga, formado na segunda metade dos anos 70, em São Luiz do Paraitinga, SP. A primeira vez que vi este disco lembrei logo dos Novos Baianos, talvez pela capa, talvez até mesmo pela foto de um bando de cabeludos… por certo, um grupo de jovens nos anos 70. Mas o que eles tinham tem em comum, além do visual era também a valorização da música regional, de um legado deixado pelo compositor, instrumentista e maestro Elpídio dos Santos. O trabalho do Paranga permeia, ou tem como base a música deste compositor que ficou mais conhecido como autor de música caipira, sertaneja, nos anos 50. Mas ele se dedicou não somente à música de tradições rurais, também compôs sambas, marchas, choros e valsas. Muitos artistas gravaram Elpídio dos Santos. Mas foi o Paranga quem tomou sua obra como parte de um repertório que buscou valorizar a cultura e as tradições de sua terra. “Chora viola, canta coração” foi o primeiro disco, lançado em 1983 pelo selo Lira Paulistana. Este álbum, inclusive, voltaria a ser relançado, creio que em formato cd. O Paranga seguiria ainda lançando novos discos e ao que consta, ainda hoje continuam na ativa. Confiram no GTM….
Olá, amigos cultos e ocultos! Nesses dias tenho aproveitado para dar uma geral nos meus arquivos musicais em mp3. Como todos já devem saber, gosto muito de mp3, acho muito prático e facilita bem a vida de quem gosta de ouvir muito música. Tem gente que torce o nariz e só escuta vinil ou cd. Eu, acho uma bobagem. É claro que o vinil é mais bacana e o cd também, mas na hora de escutar isso faz pouca diferença. Falar de qualidade de som só faz sentido se todos os elementos estiverem contribuindo, ou seja, para ouvir em disco, que seja então em quadrifônico, 180 gramas, disco japonês ou alemão, tocado em uma aparelhagem valvulada com dois amplificadores mono, tocadiscos de primeira linha com excelentes agulhas e caixas acústicas no mesmo nível e ainda, tem que ser em uma sala com uma boa acústica. Se você não tem isso, por favor, não venha falando mal do mp3. Eu gosto de tudo e para tudo tem sua hora…
Mas voltando a checagem de meus arquivos, vi que havia uma pasta para discos que andei digitalizando para amigos e em outras épocas e que esses ficaram aguardando serem um dia resgatados e trabalhados. E foi nessa que achei, por exemplo este lp, o primeiro trabalho solo do cantor e compositor mineiro Sérgio Moreira. Nascido em Teófilo Otoni, criado em Nanuque e amadurecido em Belo Horizonte, segundo ele próprio, iniciou na carreira ainda adolescente. Gravou este seu primeiro disco em 1985, aqui mesmo em Belo Horizonte, pela Bemol. O álbum traz nove composições autorais e no trabalho ele contou com a participação de grandes nomes da música mineira. Um disco simples, porém muito bem produzido, hoje, inclusive, difícil de achar até mesmo em versão digital. Por certo, não poderia deixar de fora em nossa lista fonomusical. Gosto muito deste trabalho e recomendo a audição…
Boa tarde, caros amigos cultos e ocultos! Hoje temos aqui o Pepeu Gomes em um dos seus melhores momentos solo, o lp “Geração de Som”, disco lançado em 1978 pelo selo Epic/CBS. Este foi o seu primeiro trabalho individual, um disco marcado pelo instrumental e no qual ele nos brinda com rock, samba e baião. Uma química incrível e por certo com sabor de Novos Baianos. Muito legal…
Boa hora, meus caríssimos amigos cultos e ocultos! Na sequencia musical, temos para esta quinta feira e mais uma vez aqui no Toque Musical, Hélio Mendes, seu piano e seu conjunto, em disco lançado no final dos anos 60 pelo pequeno selo carioca, Musiplay. Aqui ele nos apresenta um repertório de sucessos, nacionais e internacionais daquele período. Sem distinção, ele vai do samba ao pop da Jovem Guarda, da canção brasileira à trilhas de filmes estrangeiros. Conta com a presença do pistonista e cantor Cícero Ferreira, músico que também o acompanhava em suas apresentações em casas noturnas daquela época. Confiram no GTM…
Bom dia, boa hora… amigos cultos e ocultos! Seguindo ainda no atraso, vamos que vamos… Hoje nosso encontro é com o violonista mineiro, da cidade de Ponte Nova, Sebastião Idelfonso. Músico autodidata, iniciou nas cordas ainda criança. Sua carreira artística começa ainda na década de 50, nas festas populares e grupos de serestas. Jucelino Kubitschek era seu fã e segundo contam, não perdia suas serestas. Como violonista, acompanhou diversos artistas e cantores famosos, como Orlando Silva, Carlos Galhardo, Silvio Caldas, Angela Maria e muitos outros. Como compositor, tem centenas de músicas para violão e dos mais diferentes gêneros da música brasileira. Começou a gravar seus discos a partir dos anos 70. Também criou em Belo Horizonte uma escola de violão, a Academia de Violão, por onde passou muitos músicos. Paralelo a tudo isso, também manteve um programa de rádio, o tradicional “Meu amigo violão”, por quase 60 anos, que passou por várias emissoras de Belo Horizonte.
Aqui temos ele novamente em seu décimo sétimo disco, lançado em 1987 pelo selo Itamaraty. Neste encontraremos, conforme o texto de contracapa, uma série de valsas inesquecíveis, obras bem conhecidas do público, em especial, os amantes do violão. Confiram…
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Nosso encontro de hoje é com o cantor e compositor cearense Saldanha Rolim, um artista que começou a se destacar a partir dos anos 80, quando então, decidiu encarar os grande centros da região sudeste. Veio para São Paulo onde conheceu outros artistas. Travou contato com Geraldo Vandré e por ele foi convidado a participar do show que deu no Paraguai, na cidade de Puerto Stroessner. Ali também conheceu o cantador mineiro, Saulo Laranjeiras com quem criou uma grande amizade e acabou chegando a Minas Gerais onde acabou se encontrando. Criou novas parcerias, amigos e um público fiel, se tornado um dos artistas mais atuantes na cena musical mineira. Percorreu diversas cidades pelo interior de Minas, se apresentando em shows e festivais. Nós já tivemos o prazer de apresentá-lo aqui em uma primeira oportunidade, em seu disco de 1994. Agora estamos trazendo “Morenô”, trabalho anterior, lançado em 93 pelo selo independente Sinfonia Discos. Um belo trabalho, praticamente todo autoral e em parcerias. Há também uma bela composição de Renato Teixeira, “Uma noite não é nada”.
Boa hora, caros amigos cultos e ocultos! Como vez por outra eu recebo e-mails de gente pedindo música sertaneja, vez por outra eu atendo. E nesse caso, trazendo a alegria para um grupo de pessoas lá da cidade mineira de Pará de Minas, que por três vezes me perguntou sobre este disco do Trio Paraense. Coincidentemente, eu vim a encontrá-lo há alguns anos atrás, mas acabou ficando na gaveta, esperando a sua vez. E como dizem, toda araruta tem seu dia de mingau.
O Trio Paraense é um grupo de música popular caipira vindo da cidade de Pará de Minas. Para quem gosta do gênero, este disco tem um bom enredo. Mas, cá pra nós, o melhor mesmo é a capa, a fotografia da capa, ela já diz tudo. E nessa, mais uma vez relembrando, aqui é um lugar para se ouvir música com outros olhos. Guarde seu preconceito e seja feliz 🙂
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Seguimos no atraso, mas logo a gente acerta os ponteiros…
Hoje trago para vocês uma produção independente aqui das Minas Gerais. Um disco bem interessante do cantor e compositor, Housemberg Pettersen, conhecido como Velho Rosa. Ao lado do irmão Jacenguay Pettersen, o Guay, formou com outro amigos, no final dos anos 70 o Grupo Temucorda, em Governador Valadares. Eu já cheguei a postar aqui há alguns anos atrás o lp “Sangria”, do Temucorda. Inclusive, na época, pouca informação sobre eles havia disponível na internet e no texto eu deixava em aberto, sem saber dessas informações. Depois que o grupo acabou, Velho Rosa seguiu, tocando e compondo até vir a gravar este seu primeiro e único lp, “Peregrino”. Gravado aqui mesmo em Belo Horizonte. Creio que ainda gravou outras coisas, mas já na era do cd. Infelizmente, não há quase nenhuma informação sobre ele, mas garanto que vale a pena conhecer. É só conferir no GTM, ok?
Bom dia, caros amigos cultos e ocultos! Como já havia comentado, precisei me afastar um pouco das nossas atividades por aqui. Acabei perdendo mesmo o controle e os dias se passaram aguardando novas postagens. Então, para manter a sequência diária, estou fazendo as publicações para cobrir as datas que ficaram em aberto e logo mais voltar atualizado. Porém, eu sei, isso pouca diferença faz para vocês, a final o que conta mesmo é a concretização da coisa no nosso Grupo do Toque Musical, onde estão os links para vocês baixarem os discos. Mas, enfim, seguimos…
Hoje nosso encontro é com o brilhante Hector Costita, saxofonista e flautista, nascido na Argentina, mas que tem uma longa história com a música brasileira. Chegou ao Brasil no final dos anos 50 e passou a fazer parte do movimento bossanovista, sendo um dos músicos fundamentais no desenvolvimento da bossa instrumental, ou o chamado, ‘samba-jazz’. Tocou em casas noturnas de São Paulo e Rio. Criou parceiros, amigos e raízes no Brasil, onde passou a viver. Gravou também vários discos, assim como esteve presente em trabalhos de muitos outros artistas nacionais de peso.
Aqui temos dele “Paracachum”, lp gravado em 1984 e lançado pelo selo Som da Gente. Um disco totalmente autoral, também com arranjos, direção e produção dele próprio, oque lhe garantiu total liberdade de criação. Trabalho muito bonito que dá gosto de ouvir. São oito músicas instrumentais onde ele manifesta bem as suas origens portenhas. Hector vem acompanhado por um seleto time de músicos, argentinos e brasileiros, que garante a qualidade deste belo disco. Quem ainda não conhece, não pode perder a oportunidade. Confiram no GTM….
Olá, amigos cultos e ocultos! Tem alguns discos que me chamam atenção. Este que trago hoje foi muito pela capa, não conhecia. Acabou caindo me minhas mãos e foi parar no prato do tocadiscos para chegar até vocês. Aqui temos Beethoven Silva, um artista que suponho ser mineiro, por conta do selo Bemol. Produção independe lançada no final dos anos 80. Infelizmente não há nada sobre ele na rede, nem mesmo no YouTube. Trata-se de um disco de música pop. Me fez lembrar em alguns momentos o Oswaldo Montenegro, principalmente pelo tom da voz. Nosso artista procura passear também pelo rock e o blues e as músicas são todas autorais. Achei interessante trazer para vocês também conhecerem. Além do mais era o disco estava saindo pela gaveta… Melhor deixar rolar…
Boa hora, amigos cultos e ocultos! Retomando aos poucos, vamos seguindo no atraso já de dez dias. Mas para não perder o formato de diário, seguem as postagens dentro de seu tempo/data.
Aqui temos este maravilhoso disco da maravilhosa cantora Márcia, que infelizmente até hoje não teve o reconhecimento que merece, embora tenha uma discografia impecável e cujo os repertórios, em cada disco, seja admirável. Aqui temos “Ronda”, lp lançado em 1977, pela EMI-Odeon, um álbum muito bem produzido e que contou com os arranjos, regências e orquestrações de mestres como Eduardo Gudin, José Briamonte, Théo de Barros e Leo Perachi. Vem também acompanhada por um timaço de músicos que por certo merecem serem listados na contracapa. O repertório… ah, o repertório… que beleza! Não vou nem entrar em detalhes, devido a pressa de por em dia as postagens, mas dá logo pra ver estampada a seleção musical, nota 10!!! Não deixem de conferir no GTM….
Fala ae… amigos cultos e ocultos! Depois do carnaval, me perdi completamente com tantos outros afazeres. É aquela velha história da falta de tempo. Sim, estou sem tempo até para ouvir música. Mas não posso deixar a coisa se acumular, assim, o jeito é recorrer aos velhos ‘arquivos de gaveta’, aquilo que recebo de vocês e guardo exatamente para esses momentos.
Então, temos aqui o Hélio Matheus, cantor e compositor carioca em seu primeiro lp, “Matheus Segundo Matheus”, que pelo título tem-se a impressão de que este foi seu segundo disco, mas creio que isso se deve ao fato de que antes ele já havia lançado um compacto, em 1969. Hélio Matheus começou a carreira tocando em boates do Rio e São Paulo. Sua música foi gravada por diversos artistas e inicialmente por Vanusa que defendeu no FIC, de 1969, seu primeiro sucesso, “Comunicação”, também gravada por Elis Regina. Ao longo de sua carreira gravou apenas três discos, mas sempre se dedicou a compor para diferentes artistas da MPB.
Em “Matheus segundo Matheus ele veio muito bem assessorado, tendo um time de músicos de peso, como a turma do Azymuth e Zé Rodrix. Teve neste disco músicas usadas como temas de novelas da Globo, o que lhe garantiu um certo sucesso. Sua música tem muita semelhança com a de outros artistas do chamado ‘samba-rock’, o swing de Luis Wagner, Wando e porque não dizer, até Jorge Ben. Faleceu em 2017, por conta de uma pneumonia. Vítima do alcoolismo, passou seus últimos anos de vida em albergues e no Retiro dos Artistas.
Olá, meus caríssimos foliões cultos e ocultos! Para essa terça feira de carnaval, fechando a festa virtual, eu vou trazendo este interessante lp, Batucada Espetacular de Escolas de Samba, disco lançado pelo selo Tapecar, sem data, mas possivelmente do início dos anos 70. Pela capa já se vê que este lp é uma autêntica demonstração de percussão e batucada, bem aos molde do disco Batucada Fantástica, de Luciano Perrone. Um disco bacana e que impressiona pela força da percussão. Vale conhecer…
Boa hora, caros amigos cultos e ocultos! Conforme combinamos, segue aqui mais um disco dessa série “Os Grandes Carnavais do Passado”, que compreende o volume 3, desta vez apenas com temas carnavalescos dos anos 40, em discos lançados originalmente pela gravadora Odeon. Não sei dizer ao certo se esta série fica apenas nesses três volumes, eram os únicos que eu tinha. Mas, por certo, já foi o suficiente para esses dias e bem porque, muita coisa aqui já foi vista também em nossa série exclusiva, a Grand Record Brazil, tão bem apresentada pelo saudoso Samuel Machado Filho. Sigamos na marcha… Amanhã ainda tem folia por aqui… 😉
Salve, salve… amigos cultos e ocultos! Vamos aqui nos iludindo, buscando a felicidade, comemorando não sei o quê, mas vamos… vamos em frente, pois se tirar essa alegria a gente chora. No fundo, o que a gente quer mesmo é esquecer os sofrimentos, as tragédias que nós mesmos nos impusemos. Uma pausa para a pandemia e também para a guerra que é outra, já pipocando por aí. Mundo fodido esse em que vivemos… nos amamos e nos odiamos tanto que o melhor mesmo é viver na ilusão… Vixiii… lá vem eu com as crises existencialistas… Esqueçam… Melhor ouvirmos as marchinhas e sambas dos velhos carnavais. Aqui mais um pouco das duas décadas de folia, os anos 30 e 40, em discos lançados originalmente pela Odeon.
Bom dia, foliões, amigos cultos e ocultos! Essa seleção de sambas e marchas antigos, em discos de 78 rpm caiu como uma luva para esses dias de carnaval sem carnaval. Quando não se pode fazer festa, o melhor mesmo é reviver os carnavais antigos, relembrar como erámos felizes e não sabíamos.
Na nossa sequencia, continuaremos investindo nas gravações antigas, nos velhos sucessos que ficaram nos discos de 78 rpm e para tanto, vamos postando aqui outra série lançada em 1988 pela Moto Discos, reunindo gravações da Odeon dos anos 30 e 40. São três volumes e iremos publicando os outros dois nos próximos dias, para não deixarmos o salão e a avenida individual de todos nós vazios frente a pandemia. Vamos nos guardando, ano que vem tem… de verdade 🙂
Boa hora, boa lembrança de carnaval, para todos os amigos cultos e ocultos! Não nos deixemos na tristeza da falta de folia. Ano que vem vai ter o reencontro, com certeza!
Dando sequência, aqui vai mais um disco, uma seleção tal qual a primeira, com diversos sambas e marchas de velhos carnavais, este, o volume 2. Divirtam-se…
Boa tarde a todos, amigos cultos e ocultos! Ok, vocês venceram! É carnaval e mesmo não tendo carnaval não vamos deixar a data passar assim, sem a nossa manifestação musical. Dessa forma, aqui começa a nossa festa. Vamos neste ano relembrar os velhos e clássicos carnavais com seus sambas, suas marchas… Vamos trazendo algumas produções da Moto Disco que foi uma editora especializada em gravações antigas, tal qual a Revivendo, que trouxe o relançamento de muitos discos da fase dos 78 rpm. Através dessas editoras, gravações do passado que nunca tiveram uma reedição, se tornaram acessíveis a novas gerações através desses lps. Aqui temos este, “Os grandes sucessos dos velhos carnavais” que como anuncia o título, reúne doze sambas e marchas dos carnavais de 1935 a 45. Uma preciosidade que, por certo, deve também estar presente, muitas dessas músicas em nossa série exclusiva, a Grand Record Brazil. Mas isso faz pouca importância, ou por outra, só reforça nosso desejo carnavalesco. Assim, aqui vai nosso grito oficial de carnaval, na sala, longe de aglomeração. Amanhã tem mais…
Boa hora a todos, amigos cultos e ocultos! Aqui temos hoje um dos muitos discos lançados pela Orquestra Românticos de Cuba, que por duas décadas se destacou como uma das mais conhecidas e apreciadas na indústria fonográfica. Como já foi falado aqui, em outras postagens de discos desta orquestra, ela foi idealizada por Nilo Sérgio, músico e empresário que criou aqui no Brasil a gravadora e selo Musidisc. De acordo com a história, os Românticos de Cuba era uma orquestra voltada para os ritmos latinos, muito comuns ainda no final dos anos 50. Era uma orquestra de estúdio, criada para dar nome aos discos produzidos por essa gravadora. E segundo contam, inicialmente, era a Orquestra Tabajara, do maestro Severino Silva. Entre as dezenas de discos lançados pelos Românticos de Cuba passaram também outros músicos e regentes, sempre explorando os ritmos caribenhos, a música romântica orquestral e temas famosos do cinema. De todos os discos, este que apresentamos se difere dos demais. Lançado no final dos anos 60, a orquestra aqui toma um novo formato, cresce e ganha um ‘status’ de sinfônica ao apresentar um trabalho voltado para a música erudita, ou mais exatamente, a música clássica, no qual são apresentadas diferentes peças e das mais conhecidas do público, tendo como o carro-chefe a “Marcha Nupcial”, de Mendelssohn. Um disco interessante também no ponto de vista comercial, pois apresenta temas clássicos que foram muito utilizados, principalmente em festas de casamentos. A Orquestra Românticos de Cuba chegou a lançar mais alguma coisa nessa linha de clássicos populares, mas somente este disco recebeu reedições, como esta que apresento, dos anos 70, distribuída pela Tapecar e nos anos 80 seria novamente relançado pela Som Livre. Confiam no GTM…
Boa hora a todos, amigos cultos e ocultos! Nessa nossa salada mista musical e na imprevisibilidade das nossas postagens neste mês de fevereiro, eu trago hoje e mais uma vez a fascinante cantora fraco-americana, ícone de uma época, Josephine Baker. Este lp era para ter sido postado em uma de nossas últimas levas temáticas, em disco de 10 polegadas, mas acabou ficando de fora. Agora, porém, acho que vai caber aqui, no encaixe dessa quarta feira. E para tanto, incluo aqui um texto enviado pelo amigo Francisco Santana de Miranda, corrigindo e complementando o que eu havia escrito anteriormente nesta postagem.
A fascinante cantora e dançarina norte-americana, naturalizada francesa, ícone de uma época, Josephine Baker neste LP em disco de 10 polegadas “The Inimitable”. Foi um álbum lançado pelo selo Mercury, em 1951 nos EUA (em 4×10″/78RPM, depois em 4×7″/45RPM e, posteriormente, em LP 10″/33.3RPM), o qual também foi lançado no Brasil em 1952, pela gravadora Mocambo, assim como diversos outros discos em 10 polegadas, quando a nossa indústria iniciava a produção desses, então, moderninhos long-playings. Neste disquinho há referências musicais ao Brasil: Josephine Baker cantando uma versão de “Boneca de Pixie”, sucesso inesquecível também na voz da nossa Carmem Miranda. Há também uma versão interessante para “Chiquita bacana”. Vale a pena conhecer essas versões da vedete que também é luxo só… O lançamento do LP brasileiro se deveu à presença de Josephine para shows no Recife, que ocorreram em agosto de 1952 . O Diário de Pernambuco fez ampla divulgação em 29 de julho; a capa do periódico mais antigo em circulação na América Latina foi totalmente dedicada a um anúncio do show: “A artista mais cara até hoje contratada para atuar no Nordeste”, dizia a arte – o preço do cachê não foi revelado. O acordo contemplava dois shows para o público no Teatro de Santa Isabel, em 16 e 17 de agosto (sábado e domingo), sempre às 21h35. Após a ‘performance’ pernambucana, Josephine Baker seguiu para João Pessoa (PB), onde fez mais um espetáculo.
Boa hora, amigos cultos e ocultos! Carnaval tá aí, mas vamos de tango? Eu vou, mas estou exatamente como a cara e a animação do bandoneonista da contra capa deste disco (hehehe…). Aliás, animação aqui está por chegar. Ou por outra, estou me guardando pra quando o Carnaval chegar, sem pandemia, é claro! Assim sendo, vamos de tango…
E olha só o que eu achei na gaveta, José Fernandes e sua Orquestra Típica nos brindando com 12 tangos argentinos dos mais conhecidos e tradicionais. Quem aqui não se lembra do José Fernandes, músico e maestro que ficou mais conhecido como o jurado mal-humorado dos programas do Silvio Santos, nos anos 70. O cara era o terror dos candidatos, não tinha um que ele aprovava. Sempre muito rigoroso, levava a brincadeira a sério e dava zero para a maioria. Era o contraponto, comum em programas de calouros. José Fernandes era mineiro, músico, maestro, radialista e também crítico musical desde os anos 50 quando foi morar no Rio de Janeiro. Gravou alguns discos, sem muitos destaques, sempre explorando gêneros ultrapassados. Gostava muito de tango e aqui temos ele, sisudo com o sempre, neste lp lançado pela RCA, com sua ‘orquestra típica’ revivendo, na contramão, um gênero, para a época, embolorado, mas que condiz perfeitamente com sua figura, fechada, conservadora e de direita. O cara era também um reacionário, ressentido e de poucos amigos e demonstrou isso sua vida toda. Vai saber lá oque se passava na cabeça do Zé Fernandes? Acho que nem o Silvio Santos. Melhor, apenas ouvir…
Bom dia, amigos cultos e ocultos! A sempre falta de tempo acaba atrasando tudo por aqui e a medida em que vão acumulando as postagens diárias a serem feitas, a tarefa de postagem vai ficando cada vez mais desanimadora. Daí, é hora de recorrer aos sempre prontos, “arquivos de gaveta” ou ainda, “discos de gaveta”, aqueles que estão sempre prontos para ocupar um espaço vazio. E é nessa situação que eu estou… Inclusive, tenho pensado seriamente em encerrar de vez o trabalho no Toque Musical em julho, quando estará completando oficialmente 15 anos de existência. Este blog é uma cachaça, mas eu estou chegando num ponto que preciso parar de beber. Não posso mais manter esse compromisso, pelo menos não mais como sempre foi, diário. Vamos ver como tudo segue nos próximos meses. Por enquanto, seguimos…
E aqui vai um tampa buraco, uma coletânea, “Eternos Sucessos”, disco lançado pela Odeon, em 1969) através de seu selo Imperial. Aqui temos reunidos uma série de sucessos de diferentes artistas populares em gravações originais, extraídas de discos dos anos 50 e 60. Possivelmente, quase todos esses discos devem ter sido mostrados aqui. Coletânea tem disso 🙂 Mas mesmo assim ainda vale a pena conferir…
que quere tu de mim – altemar dutra
alguém me disse – anisio silva
bandeira branca – dalva de oliveira
marina – dorival caymmi
sabra dios – gregório barrios
tão somente uma vez – trio irakitan
meu grito – agnaldo timóteo
creio em ti – francisco egydio
leva eu sodade – nilo amaro e seu cantores de ébano
Olá, caríssimos amigos cultos e ocultos! Hoje trago para vocês mais um disco do Quinteto Violado. Formado no início dos anos 70 por Fernando Filizola (viola), Marcelo Melo (violão), Toinho Alves (contrabaixo), Luciano Pimentel (bateria) e Generino Luna (flauta), o Quinteto Violado é hoje uma tradição e um dos mais antigos ainda em atividade. Ao logo de sua existência, os “Violados”, como são carinhosamente conhecidos, levaram a música nordestina por todos os cantos do país e também para fora. Foram um dos primeiros grupos a terem seu próprio veículo, um ônibus, no qual percorria levando seus shows. Em sua trajetória de mais de 50 anos o Quinteto Violado gravou dezenas de discos e também por ele passaram vários músicos. Se tornaram conhecidos internacionalmente sendo também um dos grupos brasileiros mais premiados. Foram influência para diversos conjuntos, como a Banda de Pau e Cordas, Bolo de Feira e outros, pelo norte e nordeste.
Aqui temos dele este lp, lançado em 1985, cujo título, “Enquanto a chaleira não chia”, só aparece no selo. Foi o único disco que o QV gravou pela RCA. Um trabalho, como sempre, encantador, festivo e alegre, que como tantos outros, não tem como não gostar 🙂
Boa hora, amigos cultos e ocultos! Dentro do nosso espírito de curiosidades, estou trazendo hoje para vocês um disco que talvez poucos conheçam. Eu também, só vim a conhecer há pouco mais de um ano, quando este lp chegou em minhas mãos e mais exatamente, no meu toca discos. Trata-se do maranhense, Antenor Monturil, um nome mais conhecido em rodas de choro e pagode no norte e centro oeste do país, nos anos 70 e 80. Monturil foi um violonista e compositor maranhense. Gravou apenas este disco, em 1987 pelo selo RCA Victor.
Envolto em um misterioso desaparecimento há 26 anos, em Goiânia, seu corpo nunca foi encontrado. Era também advogado, amigo de políticos e militares. Frequentava a Granja do Torto, onde tocava para militares, na época do general Figueiredo. Também era amigo de José Sarney, de quem musicou o poema “Marimbondos de Fogo” e deu nome a este disco. Por aí, a gente já tem uma ideia… Como dizia o velho ditado, “diga-me com quem andas e te direi quem és”. Mas, Monturil, além de advogado, tinha seu lado artístico, uma sensibilidade musical que atraia também os artistas e isso se vê pelos envolvidos nessa sua primeira e única produção. Participam do disco diversos artistas, como se pode ver acentuado na capa, nomes nacionalmente conhecidos como o mestre Baden Powell, os cantores Francisco Carlos “El Broto” e Renato Castelo e as cantoras Márcia e Marília Barbosa. A ilustração da capa é uma pintura do artista plástico goiano, Siron Franco e na contracapa Monturil é muito bem apresentando em textos pelo Sarney, então Presidente da República e também pelos acadêmicos Herberto Sales e Joaquim Campelo Marques. Vale a pena conhecer…
Boa hora, caros amigos cultos e ocultos! Novamente, marcando presença em nosso Toque Musical, temos hoje o “Poético”, disco da cantora Maria Creuza, lançado pela RCA Victor em 1982. Está aí um disco que vale a pena ouvir com carinho, pois, além de termos uma grande intérprete, uma cantora excepcional, temos também um repertório que é mesmo uma poesia, ou melhor dizendo, várias poesias… Neste álbum, Maria Creuza retoma sua história com as composições do grande poeta, Vinícius de Moraes e seus parceiros. Temos aqui um repertório maravilhoso, que por certo todos nós já conhecemos e que mais uma vez nos encanta na voz dessa baiana. Confiram no GTM…
Boa tarde, companheiros, amigos cultos e ocultos! Eis um artista que por aqui, até hoje, só postamos músicas individuais presentes em coletâneas. Só vim a dar conta disso, quando o amigo Fáres me pediu sua discografia e para variar percebi que não tinha nada deste compositor, cantor e sambista, a não ser este lp que hoje apresentamos a vocês.
Luiz Ayrão, para quem não sabe, é filho do compositor Darcy Ayrão e sobrinho do saxofonista Juca Azevedo, com quem veio a conhecer grandes nomes da da nossa música e de onde nasceria seu desejo de também se tornar um compositor. Cresceu num ambiente musical, o que lhe garantiu um bom começo. Suas primeiras composições foram gravadas por Roberto Carlos, mas também fez música para muitos artistas da Jovem Guarda. Seu primeiro sucesso veio num compacto lançado em 1973, o samba “Porta aberta”, o que lhe garantiu em seguida o primeiro lp. Daí por diante, Luiz Ayrão se consagraria como cantor e compositor, passando a gravar vários discos e também a lançar vários outros sucessos. Se tornou mais conhecido com um sambista, por conta de suas composições serem quase sempre nesse gênero. “Alegria Geral” foi seu décimo primeiro disco e nele vamos encontrar também muito samba, cabendo também espaço para baião, frevo, choro e canção romântica. Um disco bem honesto, que embora não tenha um sucesso de destaque, traz uma seleção quase toda de composições autorais que agrada em cheio. Confiram no GTM….
Diz aí, gente boa, amigos cultos e ocultos, que tal um disco de carnaval? É… estamos no mês do Carnaval e por mais um ano a festa não vai se realizar, infelizmente… Não, não é infelizmente! Infelizmente seria se acontecesse, pois como todos nós sabemos a pandemia ainda não passou. O que passou foi só a ideia de que está tudo bem, isso, claro, na mente de quem passa o dia babando e comendo capim no pasto. Se dependesse dessa gente não se fechava nada e máscaras… “Ah, isso é bobagem, basta tomar uma cloroquina que está tudo bem. Vamos para a farra! E nosso direito de ir e vir?” Este é o pensamento vigente dessa raça negacionista, gente que não sabe o que é viver em sociedade. Gente que não sabe respeitar um pacto social, mas adora falar de individualidade. Putz! Como tem gente burra nesse mundo! E são exatamente esses que estão se fodendo, morrendo em hospitais por não terem tomado as vacinas e ainda de quebra contaminam e tomam o lugar de um outro doente ou lotam os hospitais e clinicas. Isso sim é que é ser egoísta, individualista e porque não e só podem ser mesmo bolsonaristas. Eu não posso ficar falando sobre essas merdas aqui porque logo eu sofro retaliação, sou censurado e misteriosamente o site sai do ar. Mas tem hora que a gente precisa falar, se manifestar… Além do mais, este espaço é pessoal, eu e minha equipe temos o direito de nos manifestarmos como quisermos. Porém, a premissa da ‘livre expressão’ para essa gente só vale de um lado, o lado escroto da hipocrisia direitista. Não estranhe se por uns dias a versão WordPress do Toque Musical sair do ar, com certeza será retaliação. É preciso muito jogo de cintura para levar essa gente…
Mas, deixemos de lado as ‘escrotices’ e voltemos ao nosso toque musical de hoje. Como se pode ver, temos aqui um álbum de carnaval, disco lançado pela Top Tape em 1973. Uma seleção das dez melhores escolas de sambas do Rio de Janeiro e seus sambas enredos para a festa daquele ano. Realmente, é notável o nível e a qualidade de um carnaval que hoje já não temos mais. E a isso eu me refiro a questão cultural, a maneira como se fazia uma festa na avenida, num tempo onde a festa não era um espetáculo comercial, um bom negócio onde se ganha muito dinheiro. A indústria do carnaval cresceu, assim como tudo que é popular e pode ser taxado, pode ser vendido (um bom exemplo é também o futebol). Mas essas coisas trazem um algo além, a tradição e é por ela que tudo se sustenta. Quem hoje, em plena pandemia, pede festa e aglomeração está visando apenas lucro, fazer dinheiro, não deixar o negócio carnavale$co morrer, quando o certo seria se guardar para quando o verdadeiro Carnaval chegar. E tenho dito…
o mundo melhor de pixinguinha – portela
brasil ano dois mil – beija flor
heroínas do romance brasileiro – unidos de são carlos
réquiem por um sambista – silas de oliveira – imperatriz leopodinense
dona santa rainha do maracatu – império serrano
mangueira em tempo de folclore – mangueira
a festa do divino – mocidade independente de padre miguel
aruanã-açu – vila isabel
a festa dos deuses afrobrasileiros – em cima da hora
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Hoje nosso encontro é com o músico Ricardo Bomba e seu excelente álbum “Ultralight”, lançado em 1988, com a etiqueta Tropical Jazz, que era um selo independente, creio que criado pelo próprio músico carioca, que também era dono de um excelente estúdio, por onde transitavam grandes músicos. Também conhecido como Ricardo Duna, tocou nas bandas de Jorge Benjor, Lulu Santos e muitos outros. Iniciou sua carreira como um músico pop, mas a experiência e os contatos musicais acabaram levando o artista para o lado do jazz, da música com teor instrumental, o que fez ele muito bem. “Ultralight” foi seu primeiro lp, embora já tivesse lançado um compacto numa linha mais pop. Seu lp de estreia, muito pautado numa linha jazzística, com pitadas de bossa e pop e uma excelência instrumental, deram a ele o premio de melhor revelação masculina na categoria Canção Popular. E neste lp temos 10 músicas autorais, com um autêntico frescor tropical e porque não dizer carioca. Ele vem acompanhado um bom time de músicos que lhe garantem um álbum de qualidade, basta ver a lista da contracapa. Para quem não conhece, fica aqui o nosso toque musical. Disco bacana e que agrada em cheio. Confiram no GTM…
Bom dia para vocês, amigos cultos e ocultos! No início dos anos 70 o selo Polydor lançou no Brasil uma série chamada “Super Stereo Discotheque”. Uma seleção de intuito promocional, como era de praxe comercial entre editoras e gravadoras. Criavam coletâneas, box com vários discos e também séries como esta, onde reuniam títulos e artistas de seu ‘cast’ no sentido de promover a vendas de seus discos. A série Super Stereo Discotheque foi lançada em 1971, voltada para o público jovem da época, foi editada em doze volumes, cada um trazendo um estilo pop, ou pelo menos procurando fazê-lo a partir de alguns gêneros de sua lista. Nestes foram colocados tanto a ala nacional quanto a internacional, quer dizer, nesta série SSD temos um pouquinho de tudo que a Polydor lançou naquele inicio de década. Desses discos, um dos que trazem artistas nacionais (embora boa parte cantando em inglês) é este chamado “Rock Baby Rock”. Acredito que ainda há poucos ‘colecionadores e catadores de raridades que conhecem realmente esta coleção e em especial este lp. Aqui temos um disco onde foram reunidas várias músicas e artistas em um só bloco, ou dois blocos, considerando lados A e B. Em cada lado, temos uma seleção musical mixada, ou seja, com fusão entre uma música e outra, tal qual se faz em uma sequencia de discoteca, onde não há pausa ou faixas separadas. Dessa forma, virou uma programação musical, sendo o lado A dedicado a diferentes conjuntos da época, todos ‘made in brazil’ (Music Machine, Mutantes, Youngsters e Novos Baianos). No lado B temos outra curiosidade, a obscura Banda (de estúdio, suponho) de 7 Léguas, a qual eu mesmo nunca tinha ouvido falar e nem sei quem eram seus componentes. Neste lado temos uma sequencia em ‘cover’ de diversos sucessos do chamado ‘pop rock’ dos anos 60. Aqui são apresentados também em fusão, mas utilizando para isso a vibração de um público entre as músicas, sugerindo ser uma gravação ao vivo. Outro detalhe interessante diz respeito a capa, ou as ilustrações das capas dessa série que foram feitas pelo artista gráfico Alain Voss.
Sem dúvida, um disco bem interessante e que por certo, depois daqui, passa a ter um novo ‘status’ para vendas no Mercado Livre e Discogs. Não deixem de conferir, no GTM, claro! 🙂
Fala aí, amigos cultos e ocultos! Tudo bem? 🙂 Pra não variar, cá estou eu no atraso de sempre. As vezes chego quase a desistir desta labuta, mas como é uma cachaça eu nunca largo…
Hoje vamos com um disco de músicas para a criançada… Claro, para a alegria da criança que existe em cada um de nós e para tanto, tem que ser algo lúdico, né? Aqui temos um trabalho muito bacana que merece nosso toque musical, o Bloco da Palhoça. Idealizado por Bia Bedran, Victor Larica e Ricardo Medeiros numa noite de festejo, no interior de São Paulo. Nascia aí uma proposta musical voltada para o público infantil. Com a participação de outros músicos (Greggy Anrique, Marcos Amma, Gerson Congolês e Lourenço Baeta) estava formado o Bloco da Palhoça que viria no início dos anos 80 a gravar e lançar este lp, o “Música para brincar e cantar”. Dentro desse campo da música voltada para crianças eles conseguiram um relativo sucesso, excursionando por várias cidades, principalmente do interior, do sul e sudeste do país. Nos anos 90 cada um dos artistas seguiu em carreira solo e projetos pessoais, mas viriam a se reencontrar anos depois para lançarem um novo disco, no caso um novo cd. Infelizmente este primeiro trabalho nunca chegou a ser relançado e pelo que contam, eles perderam a fita master, daí, só extraindo o som do velho lp. Por essas e por outras é que este disco merece estar aqui em nossas fileiras ‘fonomusicais’. E por certo, logo vai estar também completo no Youtube, depois que alguém aqui baixar o arquivo lá no GTM 🙂