Arquivo da tag: Selo Odeon
Nelson Cavaquinho (1973)
Adoniran Barbosa (1974)
Conjunto Melódico De Norberto Baldauf – Ritmos Da Madrugada (1955)
Dorival Caymmi – Sambas (1955)
Os Cinco Crioulos – Samba No Duro Vol. 2 (1968)
Steve Bernard – Interpretações De Steve Bernard (1958)
Conjunto Brasil Sonoro – Uma Aventura Em Ritmos Brasileiros (1956)
Sua Excelência O Samba Canção (1957)
Dalva De Oliveira – A Voz Sentimental Do Brasil (1953)
Suplemento Antecipado – Novidades Em Long-Plays (1967)
Eduardo Gudin (1973)
Francisco Moraes – O Baile Da Menina Moça (1960)
Agnaldo Timóteo – Obrigado Querida (1967)
Gazineo (1973)
Orquestra Disneyland E Aloysio De Oliveira – Perri (1959)
Miltinho (1974)
Delora Bueno – Cânticos Brasileiros (1955)
Eugenio E Seu Quarteto – O Sucesso E Outras Bossas (1966)
Déo Rian – Choros De Sempre (1974)
Quarteto Novo (1967)
Bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Após mais de uma década postando diariamente um disco, chega uma hora em que a gente perde um pouco a noção do que já foi publicado e também o que não foi. Entre os muitos que ainda não postei, eis aqui essa joinha, este disco que é simplesmente maravilhoso e que, claro, não poderia faltar aqui em nosso acervo. Finalmente, chegou a vez dele, o Quarteto Novo! E para quem não o conhece, vamos lá… O Quarteto Novo foi um conjunto de música instrumental formado em 1966, em São Paulo. Inicialmente, como um trio, o Trio Novo, concebido para acompanhar o cantor e compositor Geraldo Vandré em gravações e apresentações. Inclusive estão presentes no belíssimo “Canto Geral”. O trio era formado, nada mais, nada menos, por Theo de Barros (contrabaixo e violão), Airto Moreira (bateria e percussão) e Heraldo do Monte (viola e guitarra). Mas logo viria o quarto elemento, Hermeto Pascoal, incrementando o grupo com uma flauta.. Estava formado o super grupo, o Quarteto Novo. E foi logo aí, em 67 que ele gravou pela Odeon este disco que hoje é uma das mais bonitas obras da música instrumental brasileira. Um disco realmente e literalmente único e na minha concepção, um trabalho que merecia maior atenção e divulgação. Nunca voltou a ser reeditado a não ser em 1973 e já com uma outra capa. Se tornou um disco raro, cobiçado por colecionadores e principalmente para negociantes que hoje veem no comércio do vinil uma excelente fonte de renda. Infelizmente, o quarteto não durou muito tempo, em 69 ele se desfez. Cada um de seus membros já tinha lá um caminho a seguir. Este álbum também se tornou cobiçado por conta do interesse internacional, estava ali pela primeira vez um disco de música instrumental brasileira com elementos da música regional nordestina. Um disco instigante, sofisticado e com arranjos cuja sonoridade tem influenciado compositores de várias partes do mundo. Taí uma razão pela qual este lp não poderia nos faltar. Por certo, boa parte do nosso público amigo, culto o oculto, já deve conhecer. Mas, o que é bom a gente sempre quer de novo, ainda mais esse Quarteto Novo, não é mesmo? Confiram no GTM…
Uccio Gaeta – Musicas Italianas Em Bossa Nova (1964)
Olá, prezados amigos cultos e ocultos! Hoje apresentamos um álbum do cantor e acordeonista Matteo Gaeta, que adotou o pseudônimo de Uccio Gaeta. Italiano de Salerno, nascido em 2 de janeiro de 1932, radicou-se no Brasil em meados da década de 1950, ingressando como cantor na Rádio Gazeta de São Paulo. Em 1966, trabalhou como ator no programa “TV de comédia”, da extinta TV Tupi, tendo sido dirigido por Geraldo Vietri. Logo depois ganhou seu próprio programa na antiga TV Cultura, então coligada da Tupi. Em 1969, ainda na Tupi, trabalha como ator na novela “Nino, o italianinho”, também sob a direção de Geraldo Vietri (também autor da novela, estrelada por Juca de Oliveira e Aracy Balabanian), e ainda teve uma música sua na trilha sonora, “Un baccio”. Em 1976, também na Tupi, atuou na novela “Canção para Isabel”. No início dos anos 1980, atuou como cantor e músico na trilha sonora de outra novela de sucesso, “Os imigrantes”, da Rede Bandeirantes, hoje conhecida por Band. Uccio Gaeta gravou no Brasil oito LPs e onze discos de 78 rpm. Dessa discografia, o TM foi buscar um álbum que a Odeon lançou em 1964. Trata-se de “Músicas italianas em bossa nova”, apresentando doze sucessos da “canzone” italiana no ritmo consagrado por João Gilberto. Entre eles, encontraremos “Anema e cuore”, “Piove” (“Ciao, ciao, bambina”…), “Nel blu dipinto di blu” (“Volare”), “Scapricciatiello” e “Tintarella di luna”, aliás “Banho de lua”, como ficou conhecida no Brasil através da versão de Fred Jorge que Celly Campello consagrou. Disco muito bom, digno merecedor de nosso Toque Musical. É ir ao GTM e conferir.
guaglione
non ti scordar di me
anema e core
romantica
nel blu dipinto diblu
vurria
maruzzella
pione
scapricciatiello
tintarella di luna
come sinfonia
fenesta che lucive
*Texto de Samuel Machado Filho
Carlos Galhardo – E O Destino Desfolhou (1973)
Bom dia a todos os amigos cultos e ocultos! Um dos artistas mais procurados aqui no Toque Musical é, sem dúvida, o cantor Carlos Galhardo. Temos aqui um público fiel e é para esses que estamos trazendo mais um de seus discos. Aqui está o lp “E o destino desfolhou”, álbum lançado em 1973 pela Odeon. Este disco foi seu primeiro lp gravado pela Odeon. Ele já havia gravado antes por este selo, na fase dos bolações, mas ao longo de toda a sua carreira Carlos Galhardo sempre gravou pela RCA Victor. O álbum que aqui apresentamos tem um sabor especial, uma roupagem nova, principalmente por conta do arranjos e orquestração do maestro Gaya. Repertório bonito e com músicas já conhecidas do grande público. Não deixem de conferir…
meus tempos de criança
bodas de prata
porque cantam os passarinhos
arrependimento
valsa do meu subúrbio
cruel destino
pedrinhas de cor
e o destino desfolhou
a rosa
infeliz amor
malandrinha
será
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Antenógenes Silva – Recordar É Viver (1959)
Olá, amigos e ocultos! O Toque Musical oferece hoje mais um disco de Antenógenes Silva, o inesquecível mago do acordeão, considerado, no auge de sua época, o maior acordeonista de oito baixos do mundo. É “Recordar é viver”, lançado pela Odeon em 1959. Neste álbum, como era de costume, um repertório totalmente autoral, e quase todas as músicas eram, até então, inéditas em disco, inclusive a faixa-título. A única regravação é a da polca “Pescando lambari”, de 1939, erroneamente rotulada no selo como toada. Aliás, vale ressaltar que este disco já havia aparecido no blog “Forró em vinil”, em sua reedição de 1970, com o selo Imperial. Ainda assim, aparece aqui no TM com sua capa e contracapa (escrita por um entusiasmado Fernando Lobo) originais, e vale a pena ouvir e recordar todo o virtuosismo deste grande acordeonista que foi Antenógenes Silva. Afinal de contas, como diz o próprio título deste trabalho, recordar é viver. Não deixem de conferir no GTM.
vai virando de banda
boogie woogie na roça
qualquer um toca
saudades do meu pai
sanfoneiro apaixonado
recordando os teus beijos
baile da saudade
quando chora o bombardino
flor do campo
pescando lambari
pra você todo o meu amor
abel em paris
*Texto de Samuel Machado Filho
Prêmio Cidade De S. Sebastião Do RJ – Os Melhores Do Disco Nacional (1965)
Olá, amigos cultos e ocultos! Hoje o Toque Musical apresenta uma coletânea muito interessante, lançada pela Odeon em 1965, reunindo alguns dos agraciados com o Prêmio Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, idealizado pelo crítico Claribalte Passos, do extinto jornal “Correio da Manhã”, para premiar os melhores do disco no Brasil. É ele quem, inclusive, assina o texto de contracapa deste disco, uma seleção acrescida de aplausos ao final de cada faixa, com o claro objetivo de dar ao ouvinte a sensação de estar no local da premiação, o Teatro Municipal do Rio. O repertório, de fato, merece aplausos, pois tem ótimos momentos pra gente recordar. Entre os premiados escolhidos para este álbum, estão Moreira da Silva (“O rei do gatilho”), Dalva de Oliveira (“Rancho da Praça Onze”), João Gilberto (“Desafinado”), o grande Wilson Simonal (apresentando um pot-pourri de bossa nova), Elza Soares (“O samba brasileiro”) e Dorival Caymmi (“Saudade da Bahia”). Abrindo o disco, uma composição do próprio Claribalte Passos, “Rio, eterna capital”, executada por orquestra. E, encerrando com chave de ouro, o “Rancho das flores”, com a Banda do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro. Ao ouvirem este disco que merece com todos os méritos o nosso TM, vocês com certeza também terão vontade de aplaudir o repertório aqui incluído. É só ir ao GTM e conferir.
*Texto de Samuel Machado Filho
Quem Samba Fica? – Fica. (1974)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Olha só o que temos para hoje… Um autêntico disco de samba e da melhor qualidade. Reunindo cinco grandes nomes do samba carioca: Dona Ivone Lara, Sidney da Conceição, Flávio Moreira, Wilson Moreira e Casquinha. Um arranjo idealizado pelo produtor Adelzon Alves, que escalou os cinco sambistas e também João Donato, que havia recentemente voltado dos Estados Unidos, para cuidar da orquestração e regência ao lado do maestro Gaya. Em 1971 Adelozon produziu o que foi o primeiro volume, disco com o mesmo título e também lançado pela Odeon. Como podemos ver, trata-se de um disco trabalhado, pensado, onde seus produtores procuram captar a verdadeira essência do samba carioca através de seus verdadeiros representantes. A ilustração da capa é uma pintura de Sidney da Conceição, um sambista assim como Heitor dos Prazeres que se dedicava a pintura. Está aí um disco bem a cima da média e hoje uma raridade, que não pode passar batido. Confira no GTM…
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Dalva De Oliveira – Tangos Vol. 2 (1963)
Fala, meus amigos cultos e ocultos! Diante a mais de uma dezena de pedidos para que postássemos aqui outros disco de tango, eis que temos um que atende e não foge a regra. Quer dizer, como estamos numa fase de cantoras, foi sorte ter encontrado para postagem este lp com a Dalva de Oliveira cantando tangos. Aqui temos um lp lançado pela Odeon, o volume 2, em 1963. Uma seleção de tangos clássicos, em versões em português na voz inesquecível de Dalva. Espero que esteja no agrado e logo que possível postaremos também o volume 1.
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Elza Soares – Sambas E Mais Sambas (1970)
Olha aí, amiguinhos cultos e ocultos, mais um que ficou na gaveta esperando não sei o quê. É que são tantas as emoções…, como já dizia o Roberto Carlos, que as vezes umas passam batidas…
Taí, então a Elza Soares, em “Sambas e mais sambas”, disco lançado pela Odeon em 1970. Repertório, nem precisa dizer, só sambas com muito swing e da melhor qualidade. Discão bacana que não perde o rebolado, sempre fazendo sucesso. Afinal, é Elza Soares! Confiram essa belezura no GTM…
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Luiz Bonfá – Ritmos Continentais (1958)
Boa noite, amigos cultos e ocultos! Nosso encontro hoje é com Luiz Bonfá, um dos grandes violonistas brasileiro, também cantor, compositor e arranjador. Um dos mais importantes autores brasileiros. Sua música é conhecida internacionalmente. Como instrumentista promoveu várias inovações técnicas no violão. Gravou uma centena de discos, muitos, inclusive fora do Brasil.
Neste lp, lançado em 1958 pela Odeon, temos o artista interpretando uma série de músicas, nacionais e internacionais, num modelo muito comum da época, discos feitos para dançar. Assim, já de saída temos um desfile com um variado leque musical, interligados como um ‘pot-pourri’ que toma todo o lado A. Uma dezena de músicas dos mais variados ritmos, aqui costuradas com maestria para se dançar. No lado B há outras seis músicas, incluindo duas composições próprias, “Melodiando” e “Swingin em Madrid”. Este disco teve uma segunda edição, com outro nome, “Luiz Bonfá Toca Melodias das Américas”. Na verdade, uma edição que consta boa parte dessas gravações. Confiram os “Ritmos Continentais” no GTM.
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Violeta Cavalcanti – Exaltação A Bahia (1956)
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Seguindo em nosso toque fonomusical, temos para hoje a cantora Violeta Cavalcante, figura que sempre esteve presente em nossas postagens, porém essa é a primeira vez que publicamos um disco inteiramente dela. E para tanto, estamos trazendo esse belíssimo lp de 10 polegadas, lançado pela Odeon, em 1956. Como se pode ver logo de cara, pela capa, trata-se de um disco voltado para a Bahia, ou seja, um repertório com músicas que falam da Bahia e aqui muito bem interpretadas por essa grande cantora. São músicas bem conhecidas do público em geral, sambas, canções de diferentes autores, não apenas baianos. Uma seleção musical que realmente exalta um estado tão rico de tradições, histórias e encantos. A Bahia do Senhor do Bonfim. Disco bacana, que não poderia faltar por aqui. Confiram no GTM.