Os Balanceiros – Sucessos Nº 2 (1965)

Olá, olá… amigos cultos e ocultos! Seguindo aqui, vamos com mais um disco da série Sucessos, pelo selo Fantasia. Um seleção de sucessos variados, nacionais e internacionais, daqueles anos 60 e aqui na interpretação do grupo Os Balanceiros. Confiram no GTM este número 2.
 
my boy lollipop
reza
sabor a mi
calhambeque
obsesion
twist no samba de branco
trem das onze
michael
rancho da praça onze
perfidia
nanã
meglio stasera
 
 
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A Orquestra Jovem De Pachequinho – Jovem E Romântico (1969)

Boa hora, amigos cultos e ocultos! Correndo contra o tempo, ou a favor dele, aqui vamos nós sempre atrasados… E assim, lançando mão dos ‘arquivos de gaveta’ e outros tantos que nos são enviados por vocês. Temos hoje a Orquestra Jovem de Pachequinho, um disco comercial com uma seleção de sucessos da época, que de uma certa forma reflete o gosto jovem e romântico daqueles anos 60. O maestro Pachequinho é quem comanda os arranjos e a orquestra. Confiram no GTM…
 
a time for us
i started a joke
o amor que não era pra mim
tentei lhe esquecer
foi você
love me do
sounds of silence
angel of the morning
silence is golden
these eyes
 
 

Nanai E Seu Conjunto – Noite De Samba No Nanai (1965)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Seguindo em nossa aventura fonomusical, hoje temos para vocês e mais uma vez, o carioca Arnaldo Humberto de Medeiros, mais conhecido como Nanai, artista que nas década de 50 atuou mais no exterior, em países da América Latina e Estados Unidos. Violonista, cantor e compositor, foi integrante dos conjuntos vocais  Cancioneiros do Ar, Anjos do Inferno, Namorados da Lua e outros. Também atuou no cinema em diferentes filmes dos anos 60. Ao que se sabe, Nanai também era empresário da noite e este disco foi gravado em sua casa noturna, o Bar Nanai, no Rio de Janeiro. Trata-se de um disco gravado ao vivo, com todo aquele clima de festa, onde até o público participa. Nanai vem acompanhado de um excelente conjunto e um ótimo repertório em pout-pourri. Um momento dos mais agradáveis e realmente memorável, a ponto de ter sido registrado e em seguida lançado em lp pela Musidisc, em 1965. Realmente, muito bom. Não deixem de conferir no GTM…
 
garota moderna – diz que fui por aí
garota de ipanema – acender as velas
opinião
corcovado
eu quero um samba
valsa de uma cidade
agora é cinza – leva meu samba – emília
ai que saudade da amélia – já vai
pastorinhas – mal me quer
não tive tempo
se acaso você chegasse
 
 
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Os Balanceiros – Sucesso Nº 1 (1965)

Olá, caros amigos cultos e ocultos! Hoje tenho para vocês este interessante lp do então recém-lançado  selo Fantasia, que também estreava como etiqueta paralela da Philips, em 1965. Como se pode ver pela contracapa, o selo chegou trazendo suas primeiras produções, discos com temas e gêneros de sucessos nacionais e internacionais, interpretados por músicos de estúdio e para os quais deu-se o nome de Os Balanceiros. Sucessos Nº 1 é, ao que parece, um mostruário, uma seleção que também faz parte dos outros discos estampados na contracapa. Desta série foram extraídas outras faixas que vieram a compor mais dois volumes, os quais iremos apresentar nos próximos dias. Confiram Os Balanceiros no nosso Grupo do Toque Musical.
 
deixa isso pra lá
trop beau
na onda do berimbau
scrivi
dandara hei
io che amosolote
diz que fui por aí
from russia with love
opinião
la bamba
una lacrima sul viso
la mamma
 
 

Tico Tico – Tico-Tico No Galho Seco (1963)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Segue o baile… Hoje temos para vocês, “Tico-tico no galho seco”, lp lançado pelo selo Continental, em 1963, trazendo o cavaquinista Tico-Tico em seu primeiro disco. Um álbum muito bem produzido e ao que consta, com o apoio do grande Altamiro Carrilho. São doze músicas, sendo quase todas de autoria do próprio Tico-Tico. Confiram no GTM…
 
a moçada no samba
tragédia de bolso
orgulhosa
cavaquinho transviado
seus olhos
venina
marlene
na corda bamba
harmonioso
18×24
desiludido
doidinho
 
 
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Uccio Gaeta – O Novo Som De Uccio Gaeta (1968)

Olá, meus caros amigos cultos e ocultos! Correndo aqui para não perder muito tempo, hoje temos um artista que fez sucesso nos anos 60 e 70, aqui no Brasil, o italiano Matteo Gaeta, mais conhecido como Uccio Gaeta. Italiano, veio para o Brasil, segundo contam, no início dos anos 60. Trabalhou como ator e comediante na antiga TV Tupi e também teve seu próprio programa de auditório na TV Cultura, de São Paulo. Também participou de novelas como “Nino, o italianinho” e “Canção para Isabel”. Foi cantor da Rádio Gazeta e como músico gravou dezenas de discos no Brasil. Entre eles temos este de 1968, chamado de “O novo som de Uccio Gaeta”, onde ele desfila um repertório com 27 músicas em pout-pourri, conforme seguem a baixo listadas. Confiram no GTM….
 
no balanço do jequibau – jequibau – gamboa
viola enluarada – um amor sem igual
bom tempo – até segunda feira – lapinha
esta tarde vi llover – habla me
 januaria – areia do mar – serenata teleco-teco
a flor que o tempo guardou – tristeza de amor
inno – l’ultima cosa – você não serve pra mim
melancolia – além da imaginação – você
la tramontana – madame x – samba cha cha cha
vesti azul – malysha – tubon
 
 
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Batatinha & Cia. Ilimitada (1969)

Boa hora, amigos cultos e ocultos! Neste mês, o Toque Musical está completando 15 anos. Uma data importante e também admirável, pelo fato de estarmos nessa cachaça a todo esse tempo. Ainda vamos falar mais sobre isso nos próximos dias. Por hora, vamos tentar fechar este mês de maneira completa, apesar dos atrasos, tanto nas postagens quanto nos links. 
Temos hoje a brilhante figura do sambista baiano Batatinha. Não vou nem entrar em detalhes, visto que a contracapa já nos dá todas as informações necessárias. E como já disse, para tentar manter o TM diário e atualizado, vou reduzir ainda mais essas resenhas, que tomam tempo e pelo visto, não acrescenta muita coisa para vocês. Afinal, o que a maioria vem fazer aqui é mesmo só pegar a trilha do link para download, não é mesmo? Sigamos…
 
diplomacia / só eu sei
não suje meu caixão
chorinho, fuga ou desengano
vôo a lua
 
 
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Fafá Lemos – Violino Travesso (1959)

Bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Aqui e mais uma vez temos a presença do violinista Fafá Lemos, em disco pelo selo Odeon, lançado em 1959. O lp traz uma seleção bem variada de sucessos entre samba, fado, bolero, música francesa e ‘standard’ da música americana. Nosso artista, além de dominar seu violino com maestria, também canta e encanta :), fazendo assim deste “Violino Travesso” um agradável momento, para dançantes e outros ouvintes. Confiram…
 
carne de gato
tudo isso é fado
jamais
mon couer est un violon
melodie d’amour
over the rainbow
ora veja só
auf wiedersehn, my dear
samba pizzicatto
darling je vous aime beaucoup
 
 
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Trio Irakitan – Mais Sambas Que Gostamos De Cantar (1961)

Boa hora, amigos cultos e ocultos! Aqui mais um, ‘prata da casa’, com o dizem… Temos hoje e mais uma vez, o delicioso Trio Irakitan, grupo que tem entre nós uma legião de fãs. Já postamos vários discos deles e agora trazemos mais um, o  “Mais sambas que gostamos de cantar”, uma continuação de discos anteriores onde o repertório era todo de sambas. Aqui, mais uma vez, eles nos trazem essa série que tem Noel Rosa, Assis Valente, Benedito Lacerda e muitos outros… Figurinha bem comum, mas sempre apreciada. Confiram no GTM.
 
maria boa
rosa maria
juracy
o sol nasceu pra todos
enlouqueci
helena vem me buscar
emilia
despedida de mangueira
abrea janela
não me diga adeus
século do progresso
 
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Roberto Sion – Happy Hour (1986)

Olá, amigos cultos e ocultos! Hoje vamos de música instrumental. Tenho para vocês Roberto Sion, saxofonista, flautista, clarinetista, arranjador, compositor, maestro e professor de música. Um músico talentoso cuja carreira se inicia nos anos 70, como arranjador para instrumentos e para grandes orquestras. Formado em Berklee, nos Estados Unidos, onde estudou saxofone. Esteve presente nos três primeiros álbuns do quinteto instrumental Pau Brasil. Aqui temos dele o lp Happy Hour, lançado em 1986, pelo selo Estúdio Eldorado. Como podemos ver pela contracapa, neste lp Roberto Sion nos apresenta dez temas, nacionais e internacionais, verdadeiros clássicos da música popular, entre jazz, samba e latin… Um repertório escolhido a dedo para o ‘uisquinho’ de fim de tarde, começo de noite…
 
yesterday / bridge over trouble water
the way we were
we’ll be to together again
just one of those things
coisa mais linda
besame mucho
the shadow of your smile
time after time
o dia que você gostar de mim
you do something to me
 
 
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Nelson Gonçalves – Eu E Eles (1985)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! O tempo tem passado de uma forma tão rápida que eu até me esqueci que neste mês o Toque Musical completa 15 anos. Não vai ter festa, pois meu humor não anda lá essas coisas, mas prometo manter a média, ok?
Aqui temos, um de nossos mais presentes artista no TM, o grande Nelson Gonçalves em um disco lançado em 1985, onde ele recebe a participação de Tim Maia, Martinho da Vila, Caetano Veloso, Fagner e Luiz Gonzaga. Confiram no GTM…
 
renúncia – com tim maia
sempre jovem
lembranças – com martinho da vila
tristeza pede bis
pecado e perdão
coisas que tivemos
maria bethania – com caetano veloso
falsa alegria
mucuripe – com fagner
volta e meia
asa branca – com luiz gonzaga
 
 
 
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Dick Farney – Ao Vivo (1987)

Boa hora, caros amigos cultos e ocultos! Fechando o mês de junho, temos aqui um Dick Farney, ao vivo, gravado no restaurante Inverno & Verão. Creio que já postamos este disco aqui, mas nem vou me dar ao trabalho de checar, tá valendo… Se não foi, este é mais um da série Inverno & Verão que trazemos para vocês. Confiram no GTM…
 
perdido
copacabana
esse seu olhar
nick bar
a saudade mata a gente
aeromoça
tereza da praia
uma loura
pouporri cassino da urca
 
 
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Raymundo Olavo – Esquina Do Nice (1958)

Bom dia, boa noite, boa hora… amigos cultos e ocultos! Sem muito tempo para maiores apresentações, estou escolhendo para nossas postagens discos que possam já fazer isso por nós através dos textos de contracapa. O certo, talvez, seria replicá-los na resenha, mas nem pra isso está sobrando tempo…
Segue aqui este raro lp de 10 polegadas lançado ainda nos anos 50 e trazendo o músico, cantor e compositor Raymundo Olavo, com acompanhamento de Pachequinho e seu conjunto. Muito bom, confiram o texto de contracapa e as músicas no GTM…
 
destino traiçoeiro
djanira
mandei fazer um patuá
ela sofre bastante
juracy me deixou
essa não, zé
vítima do teu amor
me deu um breve
 
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Raul Moreno Caco Velho E Mara Silva – Na Gafieira É Assim (1958)

Boa noite, caros amigos cultos e ocultos! Somente aqui, no Toque Musical e numa terça feira, vocês teriam o prazer de curtir uma boa gafieira. E aqui está ela, ou melhor, aqui está um lp que traduz bem o clima, um raro álbum da RGE, um de seus primeiros 12 polegadas, apresentando doze sambas de gafieira, ou sobre essa democrática e popular casa noturna que só se abria nas quintas e sábados, segundo o texto de contracapa. Aqui temos três representantes, Raul Moreno, Caco Velho e Mara Silva, três intérpretes desta seleção musical de sambas dançantes que hoje em dia são verdadeiros clássicos. O lp é na verdade uma coletânea do gênero, cabendo também algumas faixas com o trombonista Eugène D’Hellemmes e a orquesta RGE. Confiram no GTM…
 
quero um samba
estatuto da gafieira
gadu namorando
pano legal
samba maestro
você vê aí
música maestro
quem é o dono do baile
saliente
falso bailarino
galã de gafieira
aquela dama
 
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Francisco Petrônio & Dilermando Reis – Uma Voz E Um Violão Em Serenata (1962)

Boa hora, caros amigos cultos e ocultos! Partido para novas postagens e saindo um pouco dos compactos portugueses, voltamos aos sortidos diários e sem discriminação… Por hora, temos aqui um clássico das serestas, Francisco Petrônio e Dilermando Reis, uma voz e um violão em serenata. Eis aí um lp bem conhecido, que fez bastante sucesso nos anos 60, presente em quase todo compartimento de discos das velhas radiolas daqueles tempos. Uma prova da popularidade do cantor Francisco Petrônio e do violonista Dilermando Reis, que aqui nos apresentam uma seleção clássica para qualquer seresteiro. Músicas bem comuns aqui no Toque Musical, mas como sempre no compasso de diferentes intérpretes. E esses aqui vale a pena ouvir de novo. Confiram no GTM….
 
se ela perguntar
cabelos cor de prata
chão de estrelas
ave maria
malandrinha
meu romance
rapaziada do braz
arrependimento
vidas mal traçadas
tardes de lindóia
amando sobre o mar
saudade de alguém
 
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Mané Baião – Mané É Mais Baião (1967)

Boa noite, meus caríssimos amigos cultos e ocultos! Ainda mais uma vez vamos ecoando aqui, já no final do mês, a festa de São João, as festas juninas. E para tanto, aqui temos mais um disco que se encaixa bem no momento, a música nordestina que em si já traz todos os elementos festivos. Apresentamos, Mané Baião… Aliás, quem vai fazer a apresentação do disco é o Manezinho Araújo, com seu texto de contracapa. Basta clicar na imagem para ela ampliar e poder ler. Mas se quiser também ouvir o disco, o pacote completo, é só ir no GTM conferir, ok? 🙂
 
princesinha do sertão alagoano
vaqueiro do siridó
o cabeleira
não quero mais me casa
cabelo da boneca
só num xaxa quem nunca que
luiz gonzaga
chão moreno
zabumba
meu casamento
deise
rua do sol
 
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Luiz Gonzaga – São João Na Roça (1958)

Olá, amigos cultos e ocultos! Pra não dizer que não falei de São João, olha só o que temos para hoje. Por certo, ainda seguimos com a fogueira acesa, então o melhor é mesmo aproveitar… Temos aqui São João na Roça, lp de 10 polegadas, do grande Luiz Gonzaga, imperdível. E mais uma vez, com as devidas informações na contracapa. Confiram tudo….
 
são joão na roça
olha pro céu
noites brasileira
são joão antigo
a dança da moda
lenda de são joão
maná e zabé
são joão do carneirinho
 
 
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Pereirinha E Sua Gente – S. João De Outrora (1967)

Boa hora, amigos cultos e ocultos! Para não deixarmos também passar em branco a festa junina, vamos deixando aqui um disco na medida, Pereirinha e sua gente, comandando o espetáculo fonomusical da festa do São de João, de outrora. Confiram mais informações na contracapa e o conteúdo principal no GTM. 🙂
 
quadrinha de terreiro
maxixe sertanejo
casamento na roça
bandeirante
são joão de outrora
recordar é viver
cidade da garoa
pot-pourit quadrilha para quadrilheiros
essa polca é minha
o sanfoneiro só tocava isso
pula fogueira
isso é lá com santo antonio
capelinha de melão
polquinha para quadrilha
quadrilha para criança
quadrilha brasileira
a banda
olho mágico
 
 
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Paulo Diniz (1967)

Bom dia, amigos cultos e ocultos! Estávamos nos embalos fonomusicais de compactos portugueses, mas resolvi dar uma pausa nessa mostra. Em nova oportunidade eu trarei mais discos dos irmãos portugueses. Por hora ficamos aqui, mas também, ainda num compacto, quero prestar hoje a nossa homenagem ao artista pernambucano Paulo Diniz. Autor de grandes sucessos da música popular brasileira que, infelizmente veio a falecer ontem, dia 22 de junho. Por certo, não vi tanta comoção com a passagem deste artista, oque prova que a cada dia o Brasil perde um pouco da sua memória. O mesmo vale para tantos outros grandes nomes que partiram recentemente, como foi o caso do João Gilberto que teve mais repercussão fora do que dentro do Brasil. Nós aqui do Toque Musical também não fizemos menção ao falecimento do João, porém, ainda estamos programando mais uma postagem para ele, aguardem… Mas hoje, aqui, nossa atenção é para o Paulo Diniz, um artista que já apresentamos, inclusive o seu primeiro lp, no qual constam as músicas deste disquinho compacto. Duas versões, para “Western Union”, aqui chamada de “O telegrama” e “Seria bom”, uma antiga valsa que ganhou letra e virou pop da Jovem Guarda. 
Logo que as coisas folgarem por aqui, vamos trazer um lp do Paulo Diniz. Por hora, apenas essa lembrança, que vocês encontram no GTM.
 
o telegrama
seria bom
 
 
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José Calvário – The Best Disco In Sound (1977)

Boa noite caros amigos cultos e ocultos! No embalo lusitano lá vou eu trazendo mais um José. Desta vez tenho para vocês o José Calvário, também outro grande nome português. Foi um músico compositor, maestro e arranjador dos mais importantes em Portugal. Garoto prodígio na música, começou aos 10 anos, aos 20 já era arranjador e produtor. Atuou em diferentes linhas musicais, curiosamente até na ‘disco-music’, como poderemos conhecer neste disco que apresentamos. Por engano, pensei se tratar de um compacto, mas é um EP, lançado no Canadá, no auge da discoteca. Bem interessante os arranjos que ele cria para temas tradicionais da música portuguesa. Vale a pena conferir…
 
old lisbon
coimbra
song of the sea
lisbon by night
 
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José Jorge Letria – Folhetango (1974)

Boa hora, meus nobres amigos cultos e ocultos! Seguindo, aqui vai mais um José… E em se tratando de um português, não é um José qualquer. Como tantos outros portugueses artistas, José Jorge Letria é antes de tudo um destacado jornalista, poeta e escritor português que também, durante os anos 70 foi um ativo cantor de intervenção, ou cantor de protesto, como se fala aqui no Brasil. Letria atuou na música, em discos, de 1968 a 81. Tem uma dezena de discos gravados, sendo este um deles, um compacto, de 1974. No encarte há um texto do artista apresentando as músicas e ao mesmo tempo justificando naquele ano não ter gravado um lp. Aqui temos um tango jocoso e um rhythm and blues que não fica muito distante… Confiram no GTM.
 
folhetango
contra corrente
 
 

José Afonso – Viva O Poder Popular (1975)

Bom dia, meus camaradas, amigos cultos e ocultos! Como disse, temos aqui muitos discos e arquivos da música popular portuguesa, se fossemos postar todos, ficaríamos nessa por mais algumas semanas. Com certeza, todos aqui devem estar gostando, visto pelo número de visitantes ao Toque Musical. E assim sendo, vamos dar sequencia, trazendo ainda mais alguns disquinhos. A ideia era postar apenas um disco de cada artista aqui disponível, mas no caso do Zeca Afonso, vamos com mais um… aliás, era este o disquinho que deveria ter entrado. Mas, antes ter a mais do que ter a menos, não é mesmo?
Então, temos aqui um compacto dos mais interessantes, lançado em 1975. José Afonso nos apresenta dois temas que fazem referencia aos acontecimentos políticos ocorridos em 7 de março de 1975, em Setúbal e em manifesto cantado em defesa de ideais de soberania popular. Bem apropriado para o nosso momento, aqui no Brasil, tanto politicamente falando, quanto musicalmente, onde temos em “Viva o poder popular”, por exemplo, um ritmo semelhante a nossa quadrilha de festas juninas. Dá até para dançar na fogueira esse manifesto. É isso aí, viva o poder popular, pois popular de verdade tem consciência de classe, o resto é gado!
 
viva o poder popular
foi na cidade do sado
 
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José Afonso – Coimbra (1960)

Boa hora, meus caríssimos amigos cultos e ocultos! Entre os vários disquinhos compactos, o do José Afonso não poderia faltar, sendo este um dos mais queridos artistas portugueses da música de protesto. Conhecido, principalmente aqui no Brasil, pela música “Grândola, Vila Morena, que foi uma das ‘trilhas’ da Revolução do 25 de Abril. Aqui temos ele neste compacto de 1960, lançado pelo selo Alvorada. Neste período Zeca Afonso ainda não era um cantor de protesto e aqui, ao contrário do que havia dito logo no início dessa mostra, não teríamos os fados. Mas desses não temos como fugir, assim como falar de música brasileira sem incluir o samba. Então, aqui vão eles, três fados e uma canção, sendo apenas a canção “Balada” de autoria de José Afonso. Confiram no GTM…
 
mar largo
solitário
aquela moça da aldeia
balada
 
 
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Carlos Cavalheiro – A Boca do Lobo (1975)

Bom dia, meus amigos cultos e ocultos! Cada vez que mexo em meus arquivos encontro mais discos da música portuguesa. Por hora, vou postando apenas os discos cujos arquivos estão completos, com capa e selo. A media em que eu for completando, eu vou publicando, oque não quer dizer necessariamente que isso vai ser por agora. Fiquem tranquilos, há sempre uma nova oportunidade para uma nova mostra e talvez, na próxima, seja a vez dos lps 🙂 Por hora e agora, vamos nos disquinhos…
Aqui temos Carlos Cavalheiro, músico que foi vocalista do grupo de rock progressivo Xarhanga. Creio que já apresentamos ele aqui no Toque Musical em outra mostra mais antiga, juntamente com outro português, Júlio Pereira, no lp “Bota Fora”. Aqui temos ele neste compacto de 1975, trazendo como destaque a música “A boca do lobo”, de Sérgio Godinho, a qual ficou em segundo lugar no Festival da Canção de 1975. Confiram no GTM…
 
a boca do lobo
liberdade económica
 
 
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Vieira Da Silva – Canção Para Um Povo Triste (1969)

Olá, amigos cultos e ocultos! Hoje nosso encontro português é com António Viera da Silva, cantor, compositor e poeta. Nos anos 60 participou ativamente do movimento de renovação da música portuguesa, ao lado Adriano Correia e José Afonso, dois outros grandes nomes da música portuguesa. Vieira da Silva gravou poucos discos, entre os anos 60 e 70, mas após se formar em medicina, acabou em sua arte ficando apenas com a poesia. O presente compacto, de sete polegadas, foi seu primeiro disco, gravado em 1969 e como tantos ouros naquela época, foi censurado e apreendido pela ditadura. Nunca chegou a ser reeditado, então, este é mais um registro que vale a pena conhecer, inclusive por nós brasileiros, pois nesse sentido o povo português é bem mais aguerrido, bem mais consciente e político do que nós. Que nos sirva de lição, de exemplo em nossa luta por uma democracia verdadeira. Confiram o disquinho no GTM…
 
canção para um povo triste
balada para o menino do dia de hoje
balada do soldadinho
auto-retrato para uma humanidade
 
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Maria Guinot – Maria! (1968)

Boa hora, amigos cultos e ocultos! Hoje, nosso encontro português é com a cantora Maria Guinot em seu disco de estreia, um compacto duplo no qual trazia uma música que se destacou nas rádios portuguesas, “Criança loura”. Ainda naquele final dos anos 60 ela gravou mais um compacto e só voltaria a gravar nos anos 80. Sua discografia é pequena, mas atuou em diversos coletâneas, eventos e festivais promovidos pelas rádios e tvs de Portugal. Confiram no GTM…
 
la mére sans enfant
toi, mon ami
a canção que eu canto
criança loura
 
 
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José Almada – Mendigos (1970

Muito bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Seguindo em nossa mostra portuguesa de discos compactos, hoje temos a presença do cantor e compositor José Almada, um artista que até mesmo na ‘terrinha’ passou meio que despercebido e isso se deve também ao fato dele ter gravado poucos discos até hoje. Iniciou-se no disco aos 17 anos, conforme o texto de contracapa. Este compacto foi lançado no mesmo ano em que lançou também seu lp, “Homenagem”, considerando um dos grandes álbuns da música popular portuguesa. Seria uma prévia do lp, hoje, uma raridade, visto que boa parte dos discos de artistas portugueses não tiveram reedição, nem em cd. O que torna iniciativas como esta no Toque Musical de grande importância, principalmente para os amigos portugueses que também estão sempre por aqui. Confiram este disquinho no GTM.
 
hóspede
vento suão
anda madraço
mendigo
 
 
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Branco De Oliveira – Grafonola (1974)

Boa hora, amigos cultos e ocultos! Foi começar a postar esses disquinhos ‘singles’ para me aparecerem mais. Acho que tenho munição para até o fim do mês. Será que vale a pena encarar? Estou pensando em continuar, tem muita coisa interessante para se conhecer na música portuguesa e vamos perceber que também temos muito em comum além da língua.
E eis que temos para hoje este compacto do cantor Branco de Oliveira, lançado em 1974. Um disquinho curioso, como cabe a esses portugueses. Acho que neste caso eu não saberia nem definir as músicas deste compacto. Nosso artista também não está tão disponível na rede e as informações são escassas. Ao que consta foi um artista que se destacou na música portuguesa nos anos 60 e 70. Começou tocando rock, foi ‘crooner’ em orquestras e conjuntos profissionais. Foi dono de restaurante e se destacou também na televisão. Gravou vários discos e em sua própria editora e selo musical, a Metro-Som que existe até hoje, sendo a mais antiga de Portugal. Confiram nosso artista no GTM…
 
grafonola
cantar ao cantor
 
 

Green Windows (1974)

Boa tarde, caros amigos cultos e ocultos! Vamos aqui, na sequência, trazendo mais um compacto, desta vez com o Green Windows, um grupo, que conforme o próprio texto de contracapa informa era um projeto do Quarteto 1111 acompanhado por quatro vozes femininas, que por acaso eram as namoradas e esposas dos rapazes da banda. GreenWindows foi então um grupo vocal português cantando em inglês, em busca de um vôo internacional. Aqui temos uma gravação de 1973, antes de irem para Londres, onde gravariam as mesmas músicas em inglês. Este disquinho foi lançado no Brasil em 1974, quando então o grupo já fazia um relativo sucesso para além de Portugal.
Encontrei em um blog (Portugal Através do Mundo) uma postagem sobre o Green Windows que irá complementar bem o que já temos por aqui, inclusive no texto de contracapa, que por certo não corresponde ao disquinho que temos. Lembrando que “Twenty years” e “The story of a man”, são os títulos em inglês para “Vinte anos” e “Uma nova manira de encarar o mundo”, músicas de José Cid e Tozé Brito. Confiram no GTM… 
 
vinte anos
uma nova maneira de encarar o mundo
 
 
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Fernando Tordo – Cavalo A Solta (1971)

Boa hora, amigos cultos e ocultos, seja antes ou seja agora! (só pra rimar, hehehe…) E vamos nós nos disquinhos compactos portugueses. Desta vez apresentando Fernando Tordo, outro dos mais destacados e polêmicos artistas portugueses, dono de um extensa discografia. Morou no Brasil por uns quatro anos e também gravou disco por aqui. “Cavalo à solta” foi uma das suas primeiras composições com o poeta José Carlos Ary dos Santos e concorreu ao VIII Grande Prêmio TV da Canção Portuguesa e aqui está juntamente com outra composição dos dois, “Aconteceu na primavera”. Confiram no GTM…
 
cavalo à solta
aconteceu na primavera
 
 
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