Para descontrair nossa quinta-feira, tenho um espetáculo a parte: Ivon Curi. Depois do grande sucesso na postagem de um outro disco do cantor, em abril deste ano, vamos mais uma vez a repetir a dose. Tenho aqui um álbum gravado ao vivo, no ínicio dos anos 60, logo depois que ele saiu da RCA para a Odeon. Ivon Curi sempre foi um ‘showman’ e prova disso é a gravação de “Um espetáculo à parte”. Neste show, onde pouco importa onde foi, mas como foi, ouvimos Ivon , entretendo o público em onze temas dos mais variados e agradáveis. Temos as divertidas “Piano em dó, ré, mi”, “Casar é bom”, “Relendo tua carta” e o “Felizardo”, esta última de Vicente Celestino, que eu não conhecia e nem sabia que era dado ao humor. Metade do disco são músicas de compositores franceses em adaptação ou versões do dramaturgo e poeta Guilherme de Figueiredo. Ivon Curi consegue realmente dar corpo às suas interpretações. Não é por acaso que o chamaram de ‘o ator das canções’.
piano em dó ré mi
o felizardo
a valsa de mil tempos (la valse a mille temps)
casar é bom
relendo tua carta
a coisa (the thing)
amor naquela base
só (seul)
guerra e paz
as blusas brancas (les blouses blanches)
soliloquio (soliloquy)