Putz! Que diazinho duro esse. Fico pensando se hoje ainda terei tempo para mim mesmo. Tem gente que acha que só a terapia do blog já está de bom tamanho, mas nem isso eu conseguir fazer até agora. E sinceramente, já nem estou com muito tesão de fazer a postagem. Mas por honra da firma, em nome da palavra compromisso e para não quebrar o diário, aqui estou eu.
Eu nada, quem está aqui e mais uma vez o Waldir Calmon. A cada dia gosto mais desse cara e seus discos. Estou começando a descobrir um lado dele que eu até então não conhecia. Na verdade eu não conhecia era lado nenhum. O álbum que eu agora apresento ainda era inédito aos meus ouvidos. Fiquei encantado, muito legal… É por isso que eu digo, a gente tem que aprender a ouvir música com outros olhos. Taí um disco, que fala quase tudo pelo título, feito para dançar. Mas também, e principalmente nos dias de hoje, ele é feito para se ouvir. Já na primeira faixa temos a curiosa “Brigitte”, um cha cha cha incrementado com aquela famosa estória, uma crônica de Paulo Mendes Campos, “Chatear e Encher”. Ou seria o escritor quem transformou em crônica a piadinha em “Brigitte”? Taí uma coisa que eu gostaria de saber. Outra faixa interessante vem a seguir, “Las secretarias”, essa música se tornou um clássico do gênero e até hoje se escuta o seu eco. O ‘cha-cha-cha’ corre solto na sequência em mais duas faixas, “Makin’ love” e “Cha-Cha-Cha Latino. As outras duas faixas finais dão uma esfriada no balanço, mas a peteca não caí não. No lado B, o ritmo do samba restabelece a ginga. Sem separação de faixas, a agulha corre direto da margem ao centro do disco. Mas eu resolvi não obedecer essa estrutura e separei o ‘pot-pourri’ (ou pout-pourri?) em faixas, para o acesso direto a um determinada música. Taí um disco bacana, até mesmo na capa. Muito boa, não?
brigitte
las secretarias
makin’ love
cha cha cha latino
il nostro concerto
exodus
contos dos bosques de viena
stranger im paradise
abre a janela
mattinatta
batuque no morro
samba na gafieira