Ufa! Finalmente consegui um tempinho para a postagem de hoje. Achei que ficaria apenas na marcação do ponto, liberando o este post só na madrugada ou no dia seguinte. Preparei para hoje um álbum na linha ‘super raros’ seguindo os ensinamentos de um de nossos amigos cultos, o Sérgio. Foi ele quem me deu a dica dos ‘tags’ e me enviou o programinha também. Confesso que ainda estou engatinhando nessas questões de identidade digital de arquivos. Estou mais focado nos discos, no trabalho arqueológico fonográfico e suas curiosidades. Acredito que essa inclusão de dados complementares de identificação vai acabar me tomando mais tempo. Sei não…
Bom, aqui está o disco do dia. Apresento a vocês o instrumentista, maestro e compositor Walter Barbedo. Alguém aqui o conhece ou tem informações sobre ele? Pergunto isso porque eu mesmo não saberia nada além do que temos na contracapa (que não informa nada) e nas pouquíssimas referências extraidas pela rede. Seria mais fácil encontrar ouro nas ‘minas geraes’. Walter Barbelo, por incrível que pareça, é hoje apenas uma citação. Um nome pinçado daqui e dali, mas somente como uma referência incompleta. Mesmo com pouco tempo, não poupei esforços em minha pesquisa. Infelizmente, pela web não há nada! O jeito é apelar para os nossos ‘universitários’, como dizia o Silvio Santos. Contudo, ou melhor, com nada, só nos restou falar de sua música e do disco em si. “Deixe de lado a tristeza” é um lp bacana, com um repertório bem combinado, onde predomina uma música dançante, alegre (claro!) e variada. Quase todas as faixas são de composição própria do artista, cabe também um Perez Prado com a gostosa “Patrícia” (tô falando da música, viu gente?) e outra boa “Cachito”, um mambo abolerado de Consuelo Velasquez que foi sucesso na voz de Nat King Cole. Disquinho bão, pode acreditar!
Outra curiosidade que eu chamaria a atenção é a qualidade do som. Para um disco com mais de 50 anos, embora muito bem conservado, possui uma gravação nota 10! Segundo a Chantecler o sistema de gravação, conhecido como VIK, é tecnicamente perfeito e para a época o ‘supra-sumo’ da alta fidelidade. Uma inovação que até então só se via e ouvia em discos americanos. Vamos conferir? 😉
Walter Barbedo E Seu Conjunto – Deixe De Lado A Tristeza (1958)
maxixa meu bem
patrícia
conversa de pistões
vo tchi contá
felicidades
virado paulista
paula
deixe de lado a tristeza
polca do darcy
dona catarina
cachito
serenata de miados