Bom dia, amigos cultos e ocultos! Vou logo aproveitando o momento matinal para fazer a nossa postagem, pois pelo jeito não terei outra oportunidade. O meu tempo está curtíssimo!
Como eu comecei a semana com uma cantora, Maria Bethânia, acho que vou dar sequência ao tema ‘voz feminina’. Afinal, além de fazerem muito sucesso por aqui, elas também merecem mais espaço no Toque Musical. No Dia Internacional da Mulher eu deixei passar em branco, não fiz nenhum comentário e nem prestei minha homenagem. Mesmo assim, é bom saber, não deixo de pensar nelas um só dia 😉 Viva a mulher!
Nosso encontro hoje é (novamente) com a Nora Ney, cantora a qual eu aprendi a respeitar e conhecer melhor. Por isso mesmo venho insistindo em mantê-la sempre presente. Sempre que possível, postarei alguma coisa dela. Temos assim o seu álbum de estréia na RCA Victor, lançado em 1958. Um lp de canções feitas para a interpretação da cantora. Segundo as informações do texto na contracapa, foram reunidas doze canções especialmente escolhidas para ela. São músicas até então inéditas, com exceção de apenas “O que…”, de Maysa. Todas as demais são assinadas por seus colegas cantores compositores, que com muita propriedade, confiaram à ela a tarefa de interpretá-las. Daí, sucessos como “Solidão” e “Castigo” de Dolores Duran ou “Vai, mas vai mesmo”, de Ataulfo Alves, se fizeram primeiro na voz de Nora Ney. Tem também músicas de Tito Madi, Marlene, Cyro Monteiro, Ivon Curi, Chico Alves e outros… Taí, mais um disco básico para quem quer conhecer melhor a MPB. Confiram…
Nora Ney (1958)
solidão
tudo passa
quando a chuva não vem
pra falar com meus botões
pobre de mim
ser bom
vai, mas vai mesmo
o que…
pedro manduca
o que passou, passou
você sabe
castigo