Boa noite, meus caríssimos amigos cultos e ocultos. Hoje vou destoar um pouco da música, dos latinos, das orquestras e coisa e tal. Mas vou manter a sequencia 10-12 polegadas. Hoje eu escolhi postar um disco de poesia. Poesia sempre me leva a reflexão e embora não sejam essas exatamente as que eu encontre um sentido, por outra, me confortam apenas por serem poesias. E no fundo, de algum verso a gente sempre tira um sentimento, uma correlação, uma mensagem, sei lá… nos conforta.
Aqui temos um disquinho de dez polegadas, do selo Festa, que muito fez pela poesia, sendo talvez o primeiro selo a se dedicar com quase total exclusividade ao registro de produções poéticas. Como todos sabem, já postamos muitos por aqui e hoje temos esses dois grandes poetas brasileiros, Augusto Frederico Schimidt e Abgar Renault.
Confesso que essa escolha foi mais, movida por uma certa melancolia, uma tristeza que agora no fim da tarde tomou conta de mim. É muito ruim ver alguém sofrendo e não poder fazer nada para ajudar, principalmente quando é um grande amigo. Chega a ser angustiante para mim. Me sinto amarrado sem poder ajudar. Daí, só me resta rezar, pedir a Deus que aplaque este sofrimento e que acenda a luz da esperança.
Desculpem, hoje eu me sinto totalmente desestimulado. O momento, em parte, não é bom. Mas mesmo não acreditando, da forma como a maioria das pessoas acreditam, peço a Deus a sua intervenção. Rezo por um grande amigo, cujo a alegria e sorte neste ano a vida lhe tem roubado. Desculpem… precisava desabafar 🙁
morte da índia – augusto frederico schimidt
quando – augusto frederico schimidt
núpcias nº2 – augusto frederico schimidt
noiva – augusto frederico schimidt
os príncipes – augusto frederico schimidt
história da borboleta branca – augusto frederico schimidt
o passaro – augusto frederico schimidt
soneto – augusto frederico schimidt
omnia fluunt – abgar renault
última thule – abgar renault
claro e escuro – abgar renault
o caminho espera – abgar renault
como quem pede uma esmola – abgar renault
manhã – abgar renault
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