Boa noite, meus caros amigos cultos e ocultos! Não posso deixar de expressar aqui os meus sentimentos por tanta tragédia que vemos acontecer pelo mundo e em especial aqui no nosso Brasil, por conta dessa maldita pandemia. Digo maldita por ter já me levando embora tantos amigos, parentes e pessoas que admiro. Tudo isso é muito triste e o que mais incomoda é a forma como nosso governo lidou com a coisa. Lamentável, lastimável… revoltante. Só mesmo quem não tem consciência da gravidade do problema é capaz de concordar com as medidas (ou falta delas) catastróficas de um governo genocida que busca salvar a sua economia às custas das vidas de seu próprio povo. É revoltante o que este (des)governo tem feito com seu povo, tratando-o como gado, como rebanho… Gente, isso é muito sério! Como não se revoltar? Como tampar os olhos para um tamanho absurdo desses?? Pior, perceber que muitos brasileiros ainda apoiam essa figura canalha, que não respeita seu povo. Um idiota que deu voz a uma legião de outros idiotas. Não bastasse tanta sujeira por debaixo do tapete, com corrupção, milícias, desmatamento, desmonte da máquina pública, da saúde, da educação… Somos tratados como rebanho, gado, onde os mais fracos vão virando boi de piranha. Mas, pelo jeito não são apenas os fracos que estão sucumbindo nessa pandemia. A coisa já tomou outra proporção, até mesmo quem tem ‘perfil de atleta’ está morrendo. Infelizmente, para uma parcela desse ‘rebanho’ a ficha só vai cair quando sentirem na pele, quando perderem um ente querido, ou mesmo quando já não puderem voltar…
Amigos, desculpem o desabafo, mas a coisa está feia e a razão pela qual eu inicio este texto para pelos dramas que tenho vivido. Somente nesta semana vim a saber que nosso amigo e colaborador, o Samuca, está internado por conta do Covid e pelo que soube ele também perdeu a irmã. Uma tragédia sem tamanho que se repete a cada dia. Daí a razão pela qual ele sumiu de nossos encontros. Eu, como sempre, envio para ele alguns discos para resenhas, inclusive este que hoje apresento. Seria para ele e por sinal uma dor de cabeça, pois encontrar alguma coisa sobre este maestro, Eugene d’Hellemmes é como procura agulha num palheiro. Realmente, informações sobre o artista e disco não existe e aqui me limito a apenas apresentá-lo a vocês. Eis nessa obscuridade que o tempo criou um disco bem bacaninha, feito para dançar e em ritmos bem brasileiros. Uma seleção muito boa que fica ainda melhor com esta orquestra de alto nível. Só mesmo conferindo…
E fica aqui a nossa força, pensamento positivo para que logo o nosso amigo Samuel Machado Filho se recupere e volte a colaborar com o nosso Toque Musical.
a chuva caiu
a festa da dorinha
nizei
gadú namorando
rio é amor
leva saudade
insensato coração
elegante
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