Boa noite, meus amigos cultos e ocultos! Nesta semana estive separando e selecionando uns discos para nossas próximas postagens. Entre esses estava este disco do cantor e compositor mineiro Luizinho Lopes. Confesso que só conhecia este artista apenas pelo nome, nunca tinha ouvido nada dele. Mas que grata surpresa tive eu ao ouvi-lo. Sinceramente, superou as minhas expectativas. Belíssimo disco. Composições de uma beleza singular, ou por outra, muito original. É bom descobrir artistas assim, cuja a obra tem uma identidade própria. Boas letras, boas composições, bons arranjos, enfim, um trabalho exemplar. “Nem tudo que nasce é novo” foi o primeiro disco deste artista, que até onde sei é da cidade de Pirapora (MG), mas reside em Juiz de Fora. O álbum foi gravado em São Paulo e lançado em 1990, uma produção independente na qual o nosso artista vem acompanhado por um time de excelentes músicos, mineiros e paulistas. Sua produção seguiu aquele esquema que hoje em dia chamam de ‘crowfunding’, ou seja, as pessoas compram antecipada a obra ainda a ser produzida e lançada. Isso também é um indicativo de que se trata de uma edição limitada e como todo disco independente e de boa qualidade, hoje já se tornou item raro e caro para colecionadores de vinil. Luizinho Lopes, como disse, foi uma grande surpresa e já estou antenado para outros trabalhos que lançou. Aí está um artista que vale a pena a gente conhecer. Que tal começar por este lá no GTM?
nem tudo que nasce é novo
quando o sol foi para o japão
til
do futuro
dossiê
alimento
vide gula
contando estrelas
ponto
em mim
agora é tarde
.