Os Catedraticos – Tremendão (1964)

Olá amigos cultos e ocultos! Aqui estou eu de volta, depois de uma semana longe das postagens. Foi bom para descansar um pouco dessa agitação. Fui correr montanhas, respirar ar puro e tentar por em ordem algumas coisas na minha cabeça. Pena que a semana, nessas horas seja tão curta e como num sonho, acaba quando a gente menos espera. Descansei, mas vendo pelo número de e-mails que terei pela frente para responder, já começo a ficar cansado de novo 🙂 Peço a todos um pouco de paciência, responderei aos e-mails, mensagens e comentários ao longo dos dias. Ainda bem que eu tenho até a próxima semana para por ordem na casa 🙂

Vamos reiniciando nossas postagens trazendo um disco nota dez. Vamos com Os Catedráticos, de Eumir Deodato. O segundo disco do grupo, lançado pelo selo Equipe em 1964. Sem dúvida, após ouvirmos este disco, fica claro o porquê Eumir Deodato é um dos músicos ‘brazileiros’ mais competentes e importantes no mundo. Nessa época, com apenas 21 anos, ele já mandava muito bem, comandando o grupo e criando todos os arranjos. O cara é muito fera, podem acreditar. Além dos seus discos, ele também esteve por trás de outras dezenas de gravações, criando arranjos para uma infinidade de artistas e discos. De 1963 a 67 ele era um dos músicos mais requisitados, exercendo as funções de instrumentista e arranjador. Segundo Ruy Castro, em seu livro “Chega de Saudades”, até os discos da Elenco, “A Bossa Nova de Roberto Menescal” ou “A Nova Bossa Nova de Roberto Menescal” eram na verdade obra de Deodato. Menescal apenas servia prazerosamente como ‘front man’.
No álbum “Tremendão” temos um repertório de versões que chegam a dar inveja em seus originais. Eumir Deodato e seus Catedráticos ultrapassam os limites do senso comum e ordinário das produções do selo Equipe e mesmo de outros grupos semelhantes da época.
Eis aí um disco daqueles que não dá para perder, tem que ouvir…
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tremendão
começou de brincadeira
gente
amélia
menina flor
champagne e codorniz
my manne shelly
imenso do amor
fora do tempo
dá-me um martelo
de presente
labareda

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