Mutantes – Os Mutantes (1968)

Olás! Antes que vocês estranhem o fato de eu estar postando um disco dos mais ‘manjados’ na rede, vou logo explicando os meus motivos. O primeiro, com certeza, é por ser um disco dos que eu mais adoro. Cresci ouvindo Mutantes e fiquei velho também ouvindo Mutantes. Seria um pecado da minha parte não postar ao menos um clássico do grupo no meu blog. Embora aqui no Toque Musical tenhamos três outras postagens deles, este é sem dúvida um autêntico Mutantes. O outro motivo que me leva a fazer esta postagem é também para anunciar o tema da próxima semana: música jovem (dos 60 para cá).
Há alguns dias atrás, um amigo, vendo a minha preparação toda para as costumeiras postagens diárias, me disse meio de zombaria: “Cara, você está mesmo ficando velho! E rápido demais. Já está ficando careca e o cabelo que lhe resta começa a embranquecer. Isso deve ser os efeitos colaterais dessas músicas velhas que você anda ouvindo. Esse mundo antigo, passado e saudoso é bacana, mas vê se não absorve muito a ideia. Você está com atitudes de um velho…” Eu quase meti a bengala na cabeça dele, mas resolvi não dar muita bola para aquela bobajada. Mas confesso que depois, fiquei pensando na minha adolescência, nos meus vinte anos de ‘boy’ e coisa e tal. É, acho que de vez em quanto eu preciso mesmo rever os meus valores, ou melhor, minha juventude. O que de uma certa forma, também não deixa de ser coisa do passado. Mas sei que foi nesse conflito de geração que decidi trazer mais um pouco da música que eu ouvia até os meus vinte e poucos anos. Me refiro em especial à música jovem, o rock e o pop nacional. Durante a(s) próxima(s) semana(s) vamos ter aqui alguns álbuns interessantes, principalmente dos anos 80. Quero trazer discos que não vejo com muita frequência em outros blogs. Espero que vocês gostem. 🙂
Bom, sobre o disco de hoje, acho que não tenho nada a dizer que já não tenha sido dito. Temos aqui o primeiro lp do trio Arnaldo, Rita e Sérgio. Um álbum inovador, que na época não foi muito bem compreendido pelo público. Era a vertente elétrica do Tropicalismo. Um álbum cheio de experimentação, diferente de tudo o que rolava de jovem num Brasil Pop e (pi)careta. Ave, Gengis Khan!

panis et circenses
a minha menina
o relógio
adeus, maria fulô
baby
senhor f
bat macumba
le premier bonheur du jour
trem fantasma
tempo perdido (once i was a time i tought)
ave, gengis khan

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