Desculpem, mas agora a pouco me deu vontade de chorar. Tenho o péssimo hábito de escrever direto a postagem no editor do blog (por isso saí tanta merda). Cheguei tarde, cansado e sem a menor condição para fazer a postagem que já deveria ter entrado logo cedo. Escrevi tudo, fiz uma resenha até confiável. Daí, por um lapso, um pequeno vascilo, deletei todo o texto. Tive que escrever tudo de novo (merda de Ctrl + C!)
Hoje, excepcionalmente, eu gostaria de dedicar esta postagem a uma pessoa muito especial, um amigo sem o qual eu não estaria aqui. Como eu, ele nos anos 80 se refugiou no blues (ou será que foi a bossa nova?) Taí, meu camarada…
Vamos com André Christovam, um dos maiores nomes do blues brasileiro. Reconhecido também internacionalmente e já tocou com muita gente, inclusive medalhões do blues americano. “A Touch Of Glass” é o seu segundo álbum. Um disco bacana. Um blues feito na medida e sem exageros, nada de performatismo. O título do álbum está relacionado ao tocar a guitarra usando o ‘bottleneck’, uma espécie de tubo, de metal ou vidro, colocado no dedo que desliza no braço encostado nas cordas. Esta técnica é conhecida como ‘slide guitar’. André Christovam toca o ‘slide’ de forma brilhante, sem ficar chato. Considero “A Touch Of Glass” um dos melhores disco de blues brasileiros. Confiram aí…
André Christovam – A Touch Of Glass (1990)
wolf & sheep
leave my money alone
the stumble
santa cecília
love jar blues
edo
flag pole
tintagel
one kind favor
oh1 captain my captain
brown candles
oh! captain my captain (reprise)