Olá, amigos cultos e ocultos. A postagem de hoje tem um sentimento especial e eu a dedico à minha tia. Algumas músicas aqui, eu me lembro, fizeram parte da vida dela e sei também que ela gostava da Sylvia Telles. Como eu também gosto, e em especial deste disco, resolvi postá-lo.
“Amor de gente moça”, vem aqui em sua segunda edição. Para tanto e me poupando a resenha, reproduzo as palavras de Aloysio de Oliveira na apresentação do álbum, relançado 15 anos depois, em 1974:
“Este disco lançou 9 músicas inéditas de Antonio Carlos Jobim e várias delas se tornaram sucesso no mundo inteiro. Este disco definiu Sylvia Telles como uma grande intérprete da década de 50. Este disco tornou-se antológico para admiradores da música de Tom e das interpretações de Silvinha. Este disco é dedicado à nova geração que não conheceu Silvia Telles, tendo a certeza que ouvirão seu canto com o mesmo encanto que nós ouvíamos. Este disco foi produzido com o amor que ele merecia, de Gaya com seus arranjos, de Oswaldo Borba regendo a orquestra, e de todos que cooperaram na sua realização. Este disco tinha que ser ‘postado’. E aí está.”
Logo depois de ter passado a bola da Elenco para a Philips, já na década de 70, Aloysio de Oliveira retorna à Odeon e cria a série especial chamada Evento, pela qual ele publicou seis álbuns, sendo a metade deles relançamentos. Entre esses, o de Sylvia Telles. Merecido, diga-se de passagem.
Acredito que os amigos já devem ter bebido deste álbum em outras fontes, mesmo assim, não custa nada conferir…
Sylvia Telles – Amor De Gente Moça (1959-74)
dindi
de você, eu gosto
discussão
sem você
fotografia
janelas abertas
demais
o que tinha de ser
a felicidade
canta, canta mais
só em teus braços
esquecendo você