São Quixote (1981)

Boa noite, amigos cultos e ocultos! Entre os tantos discos generosamente cedidos e doados pelo meu amigo Fáres, temos aqui um álbum o qual eu me apaixonei a primeira vista. E isso não é de hoje. Sempre corri atrás deste lp e agora tive o grande prazer de tê-lo na minha coleção. Digo isso porque não pode haver satisfação maior que uma deliciosa e coincidente surpresa. Claro que estamos falando aqui de uma questão de gosto pessoal, o meu gosto. Mas podem acreditar nele, afinal, sou virginiano, hehehe… um filtro crítico que despreza o banal e a mediocridade. Em outras palavras, quero dizer que este disco está acima da média.
Apresentando, esta é a banda paulista São Quixote,  originária de outra, o Moto Perpétuo, banda de onde surgiu o cantor e compositor Guilherme Arantes. O Moto Perpétuo era uma banda com pitadas de rock progressivo, surgida em 1973, da qual faziam parte além de Guilherme, os músicos Egydio Conde, Diogenes Burani, Gerson Tatini e Cláudio Lucci. Guilherme Arantes partiu para uma muito boa carreira solo. Egydio seguiu para o Som Nosso de Cada Dia. Porém, no início da década de 80, três membros da banda, Claudio Lucci, Gerson Tatini e Diógenes Burani voltaram a se reunir, juntamente com a violonista e cantora Mônica Marsola para gravar este lp, o São Quixote, que para muitos é também considerado um disco do Moto Perpétuo. Até porque, neste trabalho há ainda a participação especial de Guilherme Arantes, presente em cinco faixas do disco. Em resumo, trata-se de um disco na mesma linha do primeiro e único do Moto Perpétuo. Uma produção independente, limitada e hoje ainda mais rara. Para mim, musicalmente perfeito. Compartilho com os amigos e espero que gostem 😉

são quixote
buon giorno, boy
só para raros velhos
fumaça
livre demais
mea culpa
mais um longo dia
confraria
cem anos de solidão
soy criatura
buenos dias
america
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