Olá amigos cultos e ocultos! Pelo andar da carruagem, acho que a semana vai ficar por conta das mulheres. Teremos uma semana bem feminina, o que vocês acham?
Seguimos com a cantora Mariza, com ‘S’ ou com ‘Z’, não importa. Este foi seu disco de estréia, lançado pela Copacabana em 1959. Vemos ela aqui na capa, agarrada ao angorá, com certeza foi daí que nasceu o apelido de ‘gata mansa’, que em muitos discos ela adotou. Neste seu primeiro álbum temos um repertório que a cantora pode escolher a dedo. Não foi por acaso que ela gravou neste lp quatro músicas de Dolores Duran, sua grande amiga. Também não foi no acaso que as músicas selecionadas são de compositores da sua geração, do surgimento da bossa, do que era moderno na época. Sem dúvida, um belíssimo trabalho, com participações de músicos de primeira linha, os quais eu omito na apresentação, mas que a cantora fez questão de listar, deixando inclusive a seguinte nota juntamente com a relação de músicos participantes: … aconselho aos músicos procurarem sempre os cronistas que comumente escrevem para contracapas de ‘long-playings’ e solicitarem aos mesmos para que não esqueçam da inclusão de seus nomes, pois isto muito contribuirá para uma futura história da nossa música popular…
É isso aí, está certíssimo. Eu, inclusive, deveria ter adotado essa informação também nas minhas postagens, como fazem alguns outros blogs. Mas agora ‘o bicho’ Toque Musical já está formatado e além do mais, o que falta na apresentação tem de sobra na distribuição. Procuro pelo menos apresentar o arquivo completo, com capa, contracapa e selo. Gosto de deixar ‘espaços’ para uma possível interação, complementos e participações dos amigos cultos e ocultos. O que eu proponho aqui é apenas um toque musical… 😉
Mariza – A Suave Mariza (1959)
nana meu nenem
a noite do meu bem
você não sabe amar
tempo ao tempo
amar em segredo
se eu tiver
olhe o tempo passando
deixe que ela se vá
favela
barquinho de papel
se houver você