Olá a todos! Hoje é um daqueles dias que ‘o bicho está pegando’ para o meu lado. Não estou tendo tempo nem para o cafezinho, consequentemente, nem para numa sentada, fazer esta postagem. Foi pensando nessas dificuldades que escolhi um disco que dispensa maiores apresentações. Não é exatamente um ‘disco de gaveta’, mas vai aqui cobrir a minha deficiência. Felizmente posso sempre contar com os comentaristas cultos e também os ocultos. Aproveito, inclusive, a ocasião para agradecer ao amigo Samuel, que em pouco tempo tem feito muitos e bons comentários, os quais eu considero como verdadeiros complementos de postagens.
Segue aqui então, Carlos Galhardo em seu quinto lp, “Salão Grenat”, álbum lançado em 1958 pela RCA Victor. Aqui encontramos uma seleção de sucessos do cantor, em regravações feitas em ‘Hi-Fi’, o melhor sistema da época, também conhecido como ‘Alta Fidelidade’. O repertório, creio eu, foi todo tirado de antigas gravações, feitas em bolachas de 78 rpm. Galhardo regravou essas músicas com novos e modernos arranjos orquestrais. A música “Salão Grenat” que dá nome ao disco é uma valsa de Francisco Célio e Paulo Barbosa e foi um de seus maiores sucessos. Embora o cantor seja conhecido pelo apreço que tinha por valsas, o disco não se limita a um único estilo musical. Temos também sambas, boleros e aquele tipo de música que quando não se sabe o ritmo, denominam como ‘fox’. Por sinal, uma das músicas que mais gosto neste disco é “Cerejeira do Japão”, de Paulo Barbosa e Jorge Ronaldo. “Outras mulheres” de Wilson Baptista e Jorge de Castro também é ótima! E “Rosa de Maio” de Custódio Mesquita e Evaldo Ruy é outra…
Carlos Galhardo – Salão Grenat (1958)
salão grenat
amar
quem foi?
mais uma valsa… mais uma saudade
rosa de maio
será?
cerejeira do japão
outras mulheres
devolve
juro
receita
carmen