Bom dia, amigos cultos e ocultos! Espero mesmo que seja um bom dia. Os últimos, sinceramente não foram dos melhores. Como diz aquele samba do Cartola: “Quem me vê sorrindo pensa que estou alegre…” Mas eu não estou não. Está me voltando aquele velho estado depressivo. Se eu não me cuidar, não sei o que vai ser… Minha fuga, meu refugio, são talvez os 15 minutos que me dedico diariamente a compor este blog. Por mim, hoje, eu ficaria aqui sentado, ouvindo música, ou talvez voltasse para a cama, fugindo num sonho para um lugar que não existe. Desculpem a lamentação, mas eu realmente não estou legal.
Para espantar um pouco o bode, vamos logo ao disco do dia. Escolhi para hoje e mais uma vez, o grande Ataulfo Alves. Temos aqui um raro exemplar lançado em 1969, pelo selo Polydor, um mês após a morte do compositor. Trata-se de um registro histórico. São trechos de um depoimento dado por ele ao Museu da Imagem e do Som, quase três anos antes. Como disse Ricardo Cravo Albin, este lp tem a responsabilidade de mostrar algo do que o hoje lendário Ataulfo declarou para a história. Acompanhado apenas de seu violão, ele nos conta passagens importantes da sua vida e entre uma fala e outra, toca e canta alguns de seus maiores sucessos. Taí um disco depoimento que vale a pena ouvir. Confiram…
vai na paz de deus