Muito bom dia, amigos cultos, ocultos e associados! Eu estava temeroso de que hoje não fosse encontrar aqui o nosso Toque Musical. Como disse, há um mês atrás, havia eu recebido uma mensagem do Blogger, dizendo que a partir de junho eu precisaria completar o meu cadastro, informando a eles alguns dados pessoais, além de endereço. Como eu sou um nômade e rebelde, além de já ter criado essa áurea de mistério em torno da minha figura (ou da figura do Augusto TM), dificilmente pensaria em me expor mais do que já fiz. Não se trata de receio, ou temor punitivo, bem porque, punição maior já me fizeram, desestabilizando o nome do Toque Musical. Mesmo assim, queimado e em cinzas, como a Fenix, o TM sempre irá ressuscitar, aqui ou em outro lugar (putz, até rimou!). O certo é que até o momento ainda estamos por aqui e vamos mandando ver… e ouvir, claro! Nosso porto seguro, ou nosso ponto de resistência é o GTM. Por isso, quem ainda não se associou, é bom fazê-lo! Bem porque, independente das investidas do Blogger e outros possíveis sensores, já estou preparando uma nova e definitiva casa para o Toque Musical.
Bom, agora falando do disco do dia, hoje temos um artista independente. Apresento a vocês o cantor e compositor mineiro, Clóvis Maciel, um nome que anda sumido aqui pelas ‘Geraes’. Vindo lá da região de Baependi, sul de Minas, Clóvis veio se destacando no início dos anos 80, quando participou de diversos festivais e em discos com outros artistas, com o Dércio Marques e Saulo Laranjeira. Em 1985 ele lançou este que foi o seu primeiro trabalho solo, “Sagrada Estrada”, álbum gravado no estúdio da Bemol, em Belo Horizonte. No repertório iremos encontrar composições próprias, parcerias e também de outros autores. Aqui ele também grava “Segredos Vegetais”, de Dércio Marques. Um bonito trabalho de estréia. Sei que Clóvis, depois deste disco partiu para novos vôos, indo morar no Rio e em São Paulo, gravou outros discos, mas eu ainda não tive a oportunidade de ouvi-los. Quem sabe uma hora dessas o nosso artista aparece por aqui e nos envia seus outros trabalhos, não é mesmo? 🙂
Clóvis Maciel – Sagrada Estrada (1985)
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