Jorge Autuori Trio (1967)

Olá amigos cultos e ocultos! Hoje vamos com Jorge Autuori Trio. Este é outro dos muitos discos que eu sempre fiquei de postar, mas diante a badalação (merecida) em tantos outros blogs, preferi deixá-lo para um outro momento. E o momento é agora. Jorge Autuori é um desses artistas que a gente só conhece pela fama de seus discos. Vá pesquisar sobre ele no Google e o máximo que irá encontrar são textos sempre baseados nas informações do próprio álbum. O pouco que se sabe é que ele gravou alguns discos na década de 60, todos, por sinal muito bons. Eu só conheço três, dois pela Mocambo e um outro pela RCA. O mais curioso é que esses discos vieram a ser relançados também em cd. Os da Mocambo/Rozenblit, parece, só saiu lá fora, no mercado estrangeiro (sabe-se lá, com autorização de ninguém). O “Ovalô”, da RCA, foi relançado há uns dez anos atrás e ganhou o mundo. Ainda se encontra o cd para compra com certa facilidade. O álbum que aqui eu apresento foi o primeiro. Lançado em 1967, o lp nos traz um repertório interessante, como se pode ver logo a baixo. Coisa bem ao jeito de um disco onde o cabeça é um baterista (vejam o exemplo do Milton Banana). Músicas variadas, mas privilegiando a sonoridade instrumental e melódica. Na contracapa temos um pequeno texto de apresentação feito por Lúcio Alves, que conforme relata, conheceu Jorge Autuori no Rio, na boate Stork Club, “a única boite diurna da America do Sul”. Jorge Autuori e seu conjunto, na década de 60, tocou em várias casas noturnas e restaurantes da cidade. Quem viveu no Rio nessa época e frequentava a ‘night’ deve se lembrar dele.

triste madrugada
there’s a kind of rush
tem mais samba
o caderninho
despedida da mangueira
samba com molho
palmas no portão
never never
fechei a porta
capoeira de oxalá
ilusão demais
tema de nós três
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