Boa noite, amigos cultos e ocultos. Hoje é sexta feira e só para não esquecer, este foi o dia que por muito tempo eu adotei aqui como sendo o ‘dia do artista/disco independente’. Por essas, por outras e mais outras, vou mandando aqui um compacto independente, gravado na Bemol nos anos 80. A Bemol, embora seja uma gravadora tradicional, nunca assumiu uma postura de editora. Muitos dos discos lançados com seu selo foram na verdade produção independente. E como em Belo Horizonte, na época, só tinha mesmo a Bemol, todo mundo que podia, gravava lá.
Bom, temos aqui o disco de um cara o qual eu vivia encontrando pelas ruas de Belô. Depois sumiu, como quase tudo e todos produzidos naquela década de 80. Seu nome é Vito Mancini. Me lembro de tê-lo visto tocando em algum barzinho, naquela época. Fui procurar por ele no Google e também no Facebook, mas não achei nada. Será que este cara ainda está na ativa? Foi o que eu me perguntei, pois quando a gente não encontra uma pista do ‘caboclo’, pode saber, abandonou o barco… Mas, enfim, falando do disco, temos aqui este compacto duplo no qual Vito Mancini nos apresenta quatro composições próprias. O disquinho é bem interessante e tem, sem dúvida, as suas qualidades. Começando pela própria gravação, trabalho de primeira do veterano Dirceu Cheib. Vito vem acompanhado por um time de músicos de primeira: Célio Balona, Toninho do Carmo, Ezequiel Lima, Zé Eustáquio e Maluf. Quem conhece a música mineira sabe bem o ‘naipe’ dessa turma. E a música de Vito tem bem a cara de Minas, das coisas feitas na Geraes 🙂 Não sei bem ao certo, mas creio que o Vito Mancini chegou a gravar também um lp, com arranjos do Marilton Borges. Vou ver se acho esse disco para postar aqui. Até lá, quem sabe, a gente consegue mais informações sobre esse artista.
Vito Mancini – Dê-me Um Sorriso (198…)
aluanda
dias de carnaval
dê-me um sorriso
tipo simples
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