Boa noite, amigos cultos e ocultos. Eu, realmente não aprendo. Por conta da pressa acabo sempre escrevendo a postagem diretamente na página de edição e nem sempre tenho tempo de reler de imediato o que escrevi. Daí, vem os erros (de toda espécie). Me falta mais atenção, eu sei. Tento mudar, mas acabo fazendo como agora, aproveitando a folguinha.
Hoje, pela manhã, havia feito a postagem, trazendo o disco da dupla Rodger e Teti, mas devido à alguns erros, muito bem apontados pelo amigo Geraldo Barbosa, procurei de imediato fazer as correções. Acontece que eu estava longe da ‘base’ e tive que recorrer a um computadorzinho muito capenga. Por descuido, acabei deletando todo o texto da postagem.
Mesmo assim, me lembro que iniciei comentando que estava admirado por ter encontrado este disco que eu não ouvia há mais de 20 anos e da surpresa ao perceber que logo após ter digitalizado e dado ‘um trato’ no lp, percebi que ele já estava rolando nas fontes da blogsfera musical não era de hoje.
Estou vendo aqui agora que felizmente tenho uma cópia da postagem de hoje cedo. Pensei que tivesse perdido, mas veio uma cópia para o meu e-mail, assim como deve ter ido uma para todos que são seguidores do Toque Musical. Vamos a ela, com as devidas correções, evidentemente…
Então, temos aqui o casal Rodger e Teti, dupla que também fez parte daquele ‘Pessoal do Ceará’, um grupo de artistas que no início dos anos 70 veio para São Paulo e Rio tentar a sorte, mostrando sua música. Os primeiros a chegarem foi Belchior e Fagner. Depois veio o Ednardo e no vácuo vieram também Rodger e Teti. Todos os cinco e mais um número de outros artistas e intelectuais, que nem me lembrava o nome (Petrúcio Salvino Mesquita Maia, Iracema Melo, Olga Paiva, Nonato Freire, Renato Serra, Wilson Cirino, Cláudio Roberto de Abreu Pereira, Francisco Augusto Pontes, Sergio Costa, Mércia Pinto, Ângela e Chica, Antonio José Soares Brandão, Delberg Ponce de Leon, Fausto Nilo Costa Jr., João Braga de Lima, Aderbal Freire Filho – então assinando “Aderbal Jr.”, João Ramos, Augusto Borges, Neyde Maia, Dedé Evangelista, Gonzaga Vasconcelos, Paulo e Narcélio Lima Verde, Wilson Ibiapina, Mauro Coutinho, Audifax Rios, Polion Lemos, Amélia Colares e Ricardo Bezerra), faziam parte do coletivo “Pessoal do Ceará”, que foi uma espécie de movimento cultural da região. Após o Ednardo lançar pela RCA o seu “Pavão Misterioso”, considerado um dos melhores discos de 1974, a gravadora resolveu investir também em Rodger Rogério e sua companheira, a Teti. Daí nasceu “Chão Sagrado”, um disco com a mesma qualidade dos demais artistas cearenses que despontavam naquele momento. Com direção artística de Mário Zan, arranjos e regências do maestro Hareton Salvanini, participações como a de Manassés, a dupla nos traz doze composições, entre músicas próprias, parcerias e duas outras, “Siá Mariquiha”, de Luiz Assunção e Evanor Pontes e “Risada do Diabo”, de Petrúcio Maia
Se alguns de vocês estão como eu, perdidos num ‘tsunami’ de discos e ainda (também não haviam notado este lp ‘dando sopa’ na blogsfera, não deixem essa onda passar 😉
Rodger e Teti, Do Pessoal Do Ceará – Chão Sagrado (1975)
bye bye baião
chão sagrado
risada do diabo
beco da noite
rodoviária
fino fio
fox-lore
siá mariquinha
coroação
retrato marron
o lago
amália