Bom dia, amigos cultos e ocultos! Acho que eu vou ser obrigado a colocar um ‘banner’, bem visível, na frente do cabeçalho do blog para que os distraídos e afobados se toquem: REPOST tem que mandar e-mail para mim. Não adianta deixar pedidos ou endereço de e-mail no Comentários. Eu não envio e-mails, apenas os respondo 🙂 E por favor, não se aborreçam pela demora na resposta. Como vocês já devem saber, muitas de nossas postagens foram movidas para o rascunho, ‘detonadas’ por aqueles que de alguma se sentem incomodados. Mas vamos em frente, vamos de samba nesta sexta independente.
Eu hoje vou trazer para vocês o disco de um compositor paulista que fiquei conhecendo há pouco mais de uma semana. Seu nome é Dani Turcheto. Ele me enviou um e-mail apresentando o seu trabalho, que confesso, me deixou bastante impressionado. Inicialmente, antes de ouví-lo, fiquei pensando na figura que se dizia um sambista. Fiquei me perguntando, oquê que vem por aí? Me aparece um branquelo, de olho azul e paulista. Será que saí samba daí? Não posso negar, foi minha primeira impressão. Mas foi só eu ouvir o som do cara para entender que estávamos falando de Música Popular Brasileira, música de qualidade pautada no samba. Num instante, qualquer sutil semelhança com o pagode se desfez. Eu estava descobrindo ali um verdadeiro talento da nova safra de artistas da música brasileira.
Dani Turcheto, no meu entender, é bem mais que um sambista. O cara é compositor e produtor, empenhado numa outra ideia de divulgação e difusão da música feita no Século 21. Ele não cobra pela sua arte, ele espera sim que as pessoas, o público pague aquilo que acha que vale. No lançamento de “Sobremesa”, seu primeiro trabalho, lançado em 2009 no Teatro da Vila, em Sampa, o público pagou o quanto achou que valia, tanto pelo show como pelo disco. Por certo, monetariamente, o público deixa sempre a desejar, mas tenho certeza que foram todos unânimes em confirmar o talento do jovem compositor.
Neste primeiro disco ele contou com a força de uma turminha boa: Edu Salmaso (Clube do Balanço) na bateria, Bruninho Marques (Sambasonics) na percussão, os parceiros de Funk Como Le Gusta Juliano Becarin (teclado) e Edy Trombone, além de Zé Nigro (Otto) no baixo, que foi responsável pela produção do álbum. Podem cair de cara na “Sobremesa” que é da melhor qualidade. Pessoalmente, adorei os arranjos e a sonoridade que atiça a saudade de uma época em que se fazia “Música Popular Brasileira” do jeito que eu gosto. Salve os anos 70!
Em breve eu vou trazer para vocês “Madeira Torta”, segundo lançamento do Dani Turcheto. Estou só esperando ele me enviar o vinil. Sim, o cara está lançando este álbum em versão vinil. Tá pra mim! Já ouvi a versão em cd, mas a estréia vai ser mesmo quando a bolacha cair aqui no meu prato 😉
quero mar
olho pro céu
luz acesa
vigia a porta
teu altar
o tempo nos ajuda a jardinar
encosta
roda
espana