Acho que pouca gente conhece o lado cantora da cineasta Norma Bengell. Cantora e compositora! Até onde eu sei, ela gravou três discos solos, um bolachão de 78rpm e dois lps. Este seria o segundo disco, gravado em 1959. A história deste lp é bem interessante. Norma, nesta época já era bem conhecida do público (principalmente o masculino) devido a sua participação no filme “O homem do Sputinik”. Ela se tornara uma espécie de ‘sex-smbol’, a Brigite Bardot nacional. Segundo contam, o álbum surgiu devido a essa efervescência em torno de seu nome. Norma havia sido fotografada de maiô para uma capa da Odeon. Daí nasceu este lp. O disco é bem bacaninha, com um repertório internacional, mais três canções de Tom Jobim e uma de João Gilberto.