Um álbum que eu mesmo não conhecia. Me parece, foi gravado na França.
Nasceu irremediavelmente poeta. Aos quatro anos de idade, uma tia levava-o em passeio por Copacabana quando ele saltou de sua inocência e perguntou a queima roupa, para o terno espanto dela, se o mar ficava ali de noite, e como a resposta fosse afirmativa tornou a indagar “e fazendo o quê, esperando o sol para se esquentar?”. Era assim Manduka, falecido na semana que passou, ainda na força e na inspiração de seus cinqüenta e três anos bem vividos, deixando inconsoláveis seu pai o poeta Thiago de Mello, de quem herdara a veia lírica e a alma de artista, e a mãe, a jornalista Pomona Politis, que lhe passou o ardente sangue grego. Manduka era carinhoso apelido de família. Na verdade, chamava-se Manuel, em homenagem ao padrinho, o vate nacional Manuel Bandeira, íntimo amigo de Thiago, que celebrizou o menino logo ao nascer com um poema em seu Mafuá de Malungo.
01.- Tenochtitlan
02.- Emarema
03.- O farol dos encontros
04.- Calipso
05.- Assis Valente
06.- Mané Garrincha
07.- Jandira