Continuando as postagens do domingo, aqui vai mais uma obra rara do samba. Um disco que agrada gregos e troianos. Como diz um amigo meu, “puro filé!” É, hoje o dia é de filé…
Ao contrário do que disse um crítico sobe a capa ser a coisa mais horrorosa – a começar por ela, acho uma maravilha, quase linda e tudo a ver com a época. O conteúdo então nem se fala, puro samba de gafieira e muita malandragem. Longe de comparações com Moreira da Silva ou Germano Matias, Jorge Veiga foi também um dos expoentes do samba com pausas. Um samba com humor, uma caricatura da malandragem e da sociedade carioca daqueles tempos.
Mais um ‘filé’ para se degustar no domingo. Tá dado o toque?
Quem sou eu? (Gordurinha)
Garota de copacabana (Zé da Zilda)
Baile da Piedade (Raul Marques e Jorge Veiga)
Nêga Zura (Zé da Zilda)
Conversa de botequim (Noel Rosa e Vadico)
Perdeu-se uma valise (Daniel Lustoza e Jorge Veiga)
Mulher malandra (Zé da Zilda)
Sambista no céu (Zé Violão e Jorge Veiga)
Acertei no milhar (Wilson Batista e Geraldo Pereira)
Baile de choro (Zé Violão e Alípio Rangel)
Anúncio (Benê Machado)
Noiva da gafieira (Domingos Ludovic, Guimarães Santos e Waldemar Pujol)