Bom dia amigos cultos e ocultos! Como eu havia dito, esta semana será dedicada ao rock e suas vertentes tupiniquins. Atendendo aos apelos de muitos que haviam solicitado um passeio por um gênero musical que tomou conta do mundo e temperou bem a música popular, inclusive no Brasil. Durante a semana teremos alguns discos que valem a pena relembrar, coisas produzidas nas décadas de 70 à 90. Por certo, alguns desses álbuns já se tornaram clássicos até mesmo para a blogosfera, mas mesmo assim, não deixam de ser parte do nosso toque musical. Aqui também terão seus lugares garantidos 🙂
Para começar, nada melhor do que um Mutantes 3.0, quer dizer, um Mutantes da terceira geração ou a fase progressiva de uma banda da qual só restou o nome e o Sérgio Dias. Lançado em 1974, “Tudo foi feito pelo sol” é o ‘supra-sumo’ da radicalização musical da melhor banda de rock brasileira. Com o desmantelamento do grupo formado inicialmente por Arnaldo Baptista, Rita Lee e Sergio Baptista Dias, já em 1974 as mutações eram literalmente progressivas e rápidas. Haviam passado pelo grupo os agregados Liminha e Dinho. Na fase seguinte, que eu chamaria de terceira, Sergio continuou sozinho carregando a gloriosa bandeira, lançando em 1974 este álbum que curiosamente foi um dos seus álbuns mais vendidos. Formado por Sergio, Túlio Mourão, Rui Motta, Antonio e Pedro Medeiros (com algumas pitadas de Liminha), o lp de capa dupla saiuo pelo selo Som Livre e não deixa de ter o seu valor musical. Sem dúvida é muito bom e não deve ser comparado com os álbuns anteriores. A viagem aqui é outra. Temos uma autentica banda de rock dos anos 70, com todas as características que marcaram a época. Procuro entender essa fase como um desdobramento natural e inevitável, diante a tanta loucura que foi a trajetória desta incrível banda. Taí um disco que eu gosto muito e com toda certeza vocês também.
deixe entrar um pouco d’água no quintal
pitágoras
desanuviar
eu só penso em te ajudar
cidadão da terra
o contrário de nada é nada
tudo foi feito pelo sol