Deny E Dino (1967) 

Uma das melhores duplas do pop nacional e Jovem Guarda foi, sem dúvida, Deny e Dino que surgiram nos anos 60. Gravaram dezenas de compactos e alguns lps a partir de 66, pela Odeon. Dupla de cantores e compositores de sucesso que tem como destaque “Coruja”, musica lançada no primeiro disco e por certo levantando a bola dos rapazes que viriam ainda a fazer muito coisa. Aqui o segundo compacto duplo trazendo versões e composições próprias, sucessos, com certeza!
 
o ciúme
pare pare pare
pra ver você chorar
lição de moral
 
 
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Aratanha Azul – Compacto (1979)

E desta vez vamos com um grupo pernambucano formado por quatro jovens adolescentes nos anos 70, o Aratanha Azul. A banda foi formada em 1974, no Recife. Em 1979 gravaram este compacto duplo de forma independente na fábrica de discos Rozenblit. O disco voltou a ser relançado em 2011 pelo selo gringo Mr. Bongo na leva de vários outros discos de rock, da lendária Rozenblit. Muito interessante, vale conhecer…
 
a história de vicente silva
escorregando
tema
como os aviões

 

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Elis Regina – Em Paris (1968)

Um disquinho da Elis, não pode faltar! Principalmente esses mais raros de se ver e ouvir. Compactos e realmente, históricos. Aqui temos um sete polegadas lançado no Brasil em 1968, mostrando um pouquinho das suas aventuras musicais na Europa, no caso aqui, na França. Temos um compacto duplo onde ela canta em francês e também com Pierre Barouh, autor da badalada “Um homem e uma mulher’
Disquinho bacana de se ouvir 🙂
 
deixa
a noite do meu bem
noite dos mascarados
tristeza
 
 
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Alventino Calvacante – Luizito – Compacto Selo Cantagalo (196…) 

E vamos aqui também refazendo algumas antigas postagens. Em um outro momento apresentamos no Toque Musical, ‘numa tacada só’, vários disquinhos que hoje observando, vemos que ficaram escondidos atrás de um título de postagem que não levam a eles. Assim, vamos numa segunda chance…
Temos este compacto simples do selo Cantagalo e ao que tudo indica lançado nos anos 60. Trata-se de um compacto com apenas duas músicas, sendo cada uma de artistas diferentes, os cantores Luizito e Alventino Cavalcante (lembrando que este último não é o compositor Alventino Cavalvanti). Este compacto, cetamente era disco de rádio, para promoção de músicas e artistas, bancados pelas gravadoras. E deve ter sido lançado num momento como este, pré-carnavalesco, pois são duas músicas com esse espírito, um samba e uma marchinha. Muito interessante, vale conhecer 🙂
 
casamento bossa nova – alventino cavalcante
amor porque me faz sofrer – luizito
 
 
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Claudia – Compacto Japonês (1968)

Curiosidades fonomusicais… Desta vez, trazemos um compacto importado, disquinho de sete polegadas japonês. Não é de hoje que o Japão se liga na música brasileira e nos artistas brasileiros, com certeza! Na segunda metade dos anos 60 a cantora Claudia (ou Claudya, como passou a assinar), começando a se destacar no cenário nacional como cantora revelação, gravou seu primeiro lp, em 1967, pela Fermata e logo em seguida já estava excursionado fora do Brasil, no caso, no Japão onde ficou uma boa temporada e por lá se apresentou ao lado do saxofonista Sadao Watanabe e gravou um lp com músicos e maestro japonês. Este compacto aqui é uma amostra com duas canções que por lá fizeram muito sucesso.
 
meu corolla
vamos dansar la bossa nova
 
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Carlos Henry – Compacto (1976)

Mais um compacto para a nossa mostra. Agora trazendo um raro exemplar do selo regional paraense, Erla, muito ativo nos anos 70. E entre seus artistas, temos Carlos Henry, cantor e compositor, nascido em Manaus, iniciou sua carreira participando de festivais. Embora tivesse todo o talento para a música, preferiu seguir a Medicina se tornando um renomado cardiologista. Chegou a gravar um lp e ao que parece, mantinha uma atividade musical paralela.
Neste seu primeiro disco, um compacto duplo, lançado em 1976, ele vem acompanhado de Guilherme Coutinho e seu regional e apresenta quatro boas composições de sua autoria. Vale a pena conhecer…
 
bagagem
que se quebre
trevo de 4 folhas
chorinho
 
 
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Noel Carlos (1970) 

 
 
Prenunciando o Carnaval, aqui vai outro compacto, que por sinal, já foi postado no Toque Musical juntamente com outros compactos, num lote só. Como já faz tempo e pode mesmo ter passado batido para muitos, vamos trazendo de volta, com reapresentação do nosso falecido amigo culto Samuel Machado Filho, o Samuca: Em seguida, mais carnaval, agora com Noel Carlos, apresentando um single Copacabana de 1970, para a folia de 71. Ele canta duas marchinhas que fez em parceria com João Roberto Kelly e Elzo Augusto, “Meu bem, sai da fossa (Tobogã)” e “Deixa pro ano que vem (Neném)”.
 
meu bem sai da fossa
deixa pro ano que vem

Carlos Imperial E Clovis Bornay – Compacto (1982) 

Carnaval, logo está chegando. Podíamos ter deixado esse disco para a ocasião, mas vamos aproveitando para já irmos aquecendo o folião. Aqui, um compacto simples de 1982, ou, para o carnaval de 82, trazendo em marchinhas, de um lado o Carlos Imperial e do outro, Clóvis Bornay, duas figuras lendárias no mundo carnavalesco. Coisa que a gente só vê aqui no Toque Musical e ouve baixando o disquinho no Grupo do Toque Musical (GTM).
 
vamos brizolar
vamos furunfar
 
 
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João Luiz – Compacto (1974) 

E por falar em disquinhos (compactos) que os DJ’s adoram, aqui temos uma raridade, João Luiz, com “Super mulher” e “Sambarê”, duas joinhas do funk brazuca 70 que hoje em dia fazem o maior sucesso nas pistas e festas. João Luiz, para os que não sabem é um cantor e compositor que surgiu na época da Jovem Guarda. Gravou vários discos, muitos desses, compactos e sempre trazendo alguma música de sucesso. Foi ‘apadrinhado’ por João Araújo, presidente da Som Livre e pai de Cazuza. Trabalhou também na televisão como ator em novelas e fotonovelas. Acrescentou ao seu nome artístico o sobrenme Wildner e ao que consta, passou a fazer shows em transatlânticos. Em uma próxima oportunidade traremos um de seus lps. Por hora e mais uma vez, vamos  com…
 
super mulher
sambarê
 
 
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Majó – Compacto (1974) 

Aqui um compacto da Odeon que fez um relativo sucesso nas rádios naqueles anos 70. Muitos hão de se lembrar de “As Sementes”, do cantor e compositor Majó. Segundo contam, este artista era irmão de Agnaldo Timóteo. Este teria sido seu terceiro trabalho fonográfico em compacto, que infelizmente não rendeu um lp. Majó era um artista bem criativo e certamente nesta época teria feito um bom álbum. Mas, ao que parece, teve problemas com a gravadora e censores, ou algo assim, de forma que era proibido apresentar essa música. Mas tanto “As sementes”, quanto “Nem tudo que reluz é ouro” são duas músicas muito boa, sendo que essa última passou a fazer parte do ‘playlist’ dos antenados DJ’s. Majó aparece novamente em disco, agora um lp, em 1976, o “Carimbó”, lançado pelo selo Soma. Ainda lançou mais uns dois ou três compactos. Logo que possível, a gente trazmais coisas de Majó. Por hora, vamos no embalo do compacto…
 
as semente
nem tudo que reluz é ouro
 
 
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Lucinha Bastos – Compacto (1982)

Seguindo em nossas postagens de compactos, agora vamos com este disquinho de estreia da cantora, compositora e violonista paraense Lucinha Bastos. Ela gravou este compacto duplo (com quatro faixas) quando ainda tinha 14 anos. Impressiona, ela nessa idade, com uma postura vocal de uma cantora adulta. Aos 17 anos gravou um lp só de música brega, mas seus planos eram mais refinados, fficou no Rio de Janeiro onde trabalhou por quae uma década, voltando depois para Belém, se dedicando à musica regional e a também chamada música popular paraense. Taí, mais uma artista que numa próxima oportunidade traremos para vocês.
 
verso e prosa
simpatia
faz de conta
chuva
 
 

Ary Toledo (1965)

Jurava que já havíamos postado este disquinho do Ary Toledo. Mas pelo index e pela pesquisa no blog ele não apareceu, então vai agora nesta nossa mostra de compactos. Temos aqui uma prévia, como era boa parte de discos compactos e do lp deste artista, lançado no mesmo ano pela Fermata. Nele, compacto simples, vamos encontrar duas ótimas…
 
pau de arara
tiradentes
 
 
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Carlos Pinto – Compacto (1973)

Mais uma vez, numa mostra de compactos, aqui temos o pernambucano Carlos Pinto. Há tempos atrás postamos um disco dele, um compacto de 1974 e agora vamos para este lançamento de 1973, pela Continental, que foi seu primeiro trabalho. Ele gravou apenas esses dois compactos e pelo que vemos e ouvimos, trata-se de um artista engajado, autor ao lado de Torquato Neto da belíssima “Três da madrugada” gravada pelos Novos Baianos e que também está presente neste disqiunho. E a propósito, participa do compacto a trupe de baianos.
Carlos Pinto seguiu se apresentando em show e com outros parceiros, mas acabou voltando para o seu nordeste nos anos 90, onde se tornaria um produtor cultural, desenvolvendo vários projetos e programas na áreas das artes e cultura de sua região. Também se tornaria compositor de hinos e marchas de carnaval. Sempre muito atuante também como membro de ONGs. Segundo informações colhidas em outros sites, Carlo Pinto faleceu em 2019, vitimado por um AVC.
 
ladeira da praça
três da madrugada
 
 
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Jorge Ben – Trio Mocotó – O Som Do Pasquim (1970)

Abrimos fevereiro nos compactos… Começando por este promocional lançado em 1970 para O Pasquim, o memorável tabloide semanal subversivo que circulou no Brasil por quase trinta anos. “O Som do Pasquim” foi uma série fonomusical que saiu como brinde do jornal para os seus leitores. Ainda hoje é possível encontrar esses disquinhos. Aqui, temos o Trio Mocotó e Jorge Ben num registro que só consta neste diquinho. Muito legal, confiram…
 
coisa nostra – jorge ben e trio mocotó
coqueiro verde – trio mocotó