Boa hora, caros amigos cultos e ocultos! Fechando o mês de junho, temos aqui um Dick Farney, ao vivo, gravado no restaurante Inverno & Verão. Creio que já postamos este disco aqui, mas nem vou me dar ao trabalho de checar, tá valendo… Se não foi, este é mais um da série Inverno & Verão que trazemos para vocês. Confiram no GTM…
Bom dia, boa noite, boa hora… amigos cultos e ocultos! Sem muito tempo para maiores apresentações, estou escolhendo para nossas postagens discos que possam já fazer isso por nós através dos textos de contracapa. O certo, talvez, seria replicá-los na resenha, mas nem pra isso está sobrando tempo…
Segue aqui este raro lp de 10 polegadas lançado ainda nos anos 50 e trazendo o músico, cantor e compositor Raymundo Olavo, com acompanhamento de Pachequinho e seu conjunto. Muito bom, confiram o texto de contracapa e as músicas no GTM…
Boa noite, caros amigos cultos e ocultos! Somente aqui, no Toque Musical e numa terça feira, vocês teriam o prazer de curtir uma boa gafieira. E aqui está ela, ou melhor, aqui está um lp que traduz bem o clima, um raro álbum da RGE, um de seus primeiros 12 polegadas, apresentando doze sambas de gafieira, ou sobre essa democrática e popular casa noturna que só se abria nas quintas e sábados, segundo o texto de contracapa. Aqui temos três representantes, Raul Moreno, Caco Velho e Mara Silva, três intérpretes desta seleção musical de sambas dançantes que hoje em dia são verdadeiros clássicos. O lp é na verdade uma coletânea do gênero, cabendo também algumas faixas com o trombonista Eugène D’Hellemmes e a orquesta RGE. Confiram no GTM…
Boa hora, caros amigos cultos e ocultos! Partido para novas postagens e saindo um pouco dos compactos portugueses, voltamos aos sortidos diários e sem discriminação… Por hora, temos aqui um clássico das serestas, Francisco Petrônio e Dilermando Reis, uma voz e um violão em serenata. Eis aí um lp bem conhecido, que fez bastante sucesso nos anos 60, presente em quase todo compartimento de discos das velhas radiolas daqueles tempos. Uma prova da popularidade do cantor Francisco Petrônio e do violonista Dilermando Reis, que aqui nos apresentam uma seleção clássica para qualquer seresteiro. Músicas bem comuns aqui no Toque Musical, mas como sempre no compasso de diferentes intérpretes. E esses aqui vale a pena ouvir de novo. Confiram no GTM….
Boa noite, meus caríssimos amigos cultos e ocultos! Ainda mais uma vez vamos ecoando aqui, já no final do mês, a festa de São João, as festas juninas. E para tanto, aqui temos mais um disco que se encaixa bem no momento, a música nordestina que em si já traz todos os elementos festivos. Apresentamos, Mané Baião… Aliás, quem vai fazer a apresentação do disco é o Manezinho Araújo, com seu texto de contracapa. Basta clicar na imagem para ela ampliar e poder ler. Mas se quiser também ouvir o disco, o pacote completo, é só ir no GTM conferir, ok? 🙂
Olá, amigos cultos e ocultos! Pra não dizer que não falei de São João, olha só o que temos para hoje. Por certo, ainda seguimos com a fogueira acesa, então o melhor é mesmo aproveitar… Temos aqui São João na Roça, lp de 10 polegadas, do grande Luiz Gonzaga, imperdível. E mais uma vez, com as devidas informações na contracapa. Confiram tudo….
Boa hora, amigos cultos e ocultos! Para não deixarmos também passar em branco a festa junina, vamos deixando aqui um disco na medida, Pereirinha e sua gente, comandando o espetáculo fonomusical da festa do São de João, de outrora. Confiram mais informações na contracapa e o conteúdo principal no GTM. 🙂
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Estávamos nos embalos fonomusicais de compactos portugueses, mas resolvi dar uma pausa nessa mostra. Em nova oportunidade eu trarei mais discos dos irmãos portugueses. Por hora ficamos aqui, mas também, ainda num compacto, quero prestar hoje a nossa homenagem ao artista pernambucano Paulo Diniz. Autor de grandes sucessos da música popular brasileira que, infelizmente veio a falecer ontem, dia 22 de junho. Por certo, não vi tanta comoção com a passagem deste artista, oque prova que a cada dia o Brasil perde um pouco da sua memória. O mesmo vale para tantos outros grandes nomes que partiram recentemente, como foi o caso do João Gilberto que teve mais repercussão fora do que dentro do Brasil. Nós aqui do Toque Musical também não fizemos menção ao falecimento do João, porém, ainda estamos programando mais uma postagem para ele, aguardem… Mas hoje, aqui, nossa atenção é para o Paulo Diniz, um artista que já apresentamos, inclusive o seu primeiro lp, no qual constam as músicas deste disquinho compacto. Duas versões, para “Western Union”, aqui chamada de “O telegrama” e “Seria bom”, uma antiga valsa que ganhou letra e virou pop da Jovem Guarda.
Logo que as coisas folgarem por aqui, vamos trazer um lp do Paulo Diniz. Por hora, apenas essa lembrança, que vocês encontram no GTM.
Boa noite caros amigos cultos e ocultos! No embalo lusitano lá vou eu trazendo mais um José. Desta vez tenho para vocês o José Calvário, também outro grande nome português. Foi um músico compositor, maestro e arranjador dos mais importantes em Portugal. Garoto prodígio na música, começou aos 10 anos, aos 20 já era arranjador e produtor. Atuou em diferentes linhas musicais, curiosamente até na ‘disco-music’, como poderemos conhecer neste disco que apresentamos. Por engano, pensei se tratar de um compacto, mas é um EP, lançado no Canadá, no auge da discoteca. Bem interessante os arranjos que ele cria para temas tradicionais da música portuguesa. Vale a pena conferir…
Boa hora, meus nobres amigos cultos e ocultos! Seguindo, aqui vai mais um José… E em se tratando de um português, não é um José qualquer. Como tantos outros portugueses artistas, José Jorge Letria é antes de tudo um destacado jornalista, poeta e escritor português que também, durante os anos 70 foi um ativo cantor de intervenção, ou cantor de protesto, como se fala aqui no Brasil. Letria atuou na música, em discos, de 1968 a 81. Tem uma dezena de discos gravados, sendo este um deles, um compacto, de 1974. No encarte há um texto do artista apresentando as músicas e ao mesmo tempo justificando naquele ano não ter gravado um lp. Aqui temos um tango jocoso e um rhythm and blues que não fica muito distante… Confiram no GTM.
Bom dia, meus camaradas, amigos cultos e ocultos! Como disse, temos aqui muitos discos e arquivos da música popular portuguesa, se fossemos postar todos, ficaríamos nessa por mais algumas semanas. Com certeza, todos aqui devem estar gostando, visto pelo número de visitantes ao Toque Musical. E assim sendo, vamos dar sequencia, trazendo ainda mais alguns disquinhos. A ideia era postar apenas um disco de cada artista aqui disponível, mas no caso do Zeca Afonso, vamos com mais um… aliás, era este o disquinho que deveria ter entrado. Mas, antes ter a mais do que ter a menos, não é mesmo?
Então, temos aqui um compacto dos mais interessantes, lançado em 1975. José Afonso nos apresenta dois temas que fazem referencia aos acontecimentos políticos ocorridos em 7 de março de 1975, em Setúbal e em manifesto cantado em defesa de ideais de soberania popular. Bem apropriado para o nosso momento, aqui no Brasil, tanto politicamente falando, quanto musicalmente, onde temos em “Viva o poder popular”, por exemplo, um ritmo semelhante a nossa quadrilha de festas juninas. Dá até para dançar na fogueira esse manifesto. É isso aí, viva o poder popular, pois popular de verdade tem consciência de classe, o resto é gado!
Boa hora, meus caríssimos amigos cultos e ocultos! Entre os vários disquinhos compactos, o do José Afonso não poderia faltar, sendo este um dos mais queridos artistas portugueses da música de protesto. Conhecido, principalmente aqui no Brasil, pela música “Grândola, Vila Morena, que foi uma das ‘trilhas’ da Revolução do 25 de Abril. Aqui temos ele neste compacto de 1960, lançado pelo selo Alvorada. Neste período Zeca Afonso ainda não era um cantor de protesto e aqui, ao contrário do que havia dito logo no início dessa mostra, não teríamos os fados. Mas desses não temos como fugir, assim como falar de música brasileira sem incluir o samba. Então, aqui vão eles, três fados e uma canção, sendo apenas a canção “Balada” de autoria de José Afonso. Confiram no GTM…
Bom dia, meus amigos cultos e ocultos! Cada vez que mexo em meus arquivos encontro mais discos da música portuguesa. Por hora, vou postando apenas os discos cujos arquivos estão completos, com capa e selo. A media em que eu for completando, eu vou publicando, oque não quer dizer necessariamente que isso vai ser por agora. Fiquem tranquilos, há sempre uma nova oportunidade para uma nova mostra e talvez, na próxima, seja a vez dos lps 🙂 Por hora e agora, vamos nos disquinhos…
Aqui temos Carlos Cavalheiro, músico que foi vocalista do grupo de rock progressivo Xarhanga. Creio que já apresentamos ele aqui no Toque Musical em outra mostra mais antiga, juntamente com outro português, Júlio Pereira, no lp “Bota Fora”. Aqui temos ele neste compacto de 1975, trazendo como destaque a música “A boca do lobo”, de Sérgio Godinho, a qual ficou em segundo lugar no Festival da Canção de 1975. Confiram no GTM…
Olá, amigos cultos e ocultos! Hoje nosso encontro português é com António Viera da Silva, cantor, compositor e poeta. Nos anos 60 participou ativamente do movimento de renovação da música portuguesa, ao lado Adriano Correia e José Afonso, dois outros grandes nomes da música portuguesa. Vieira da Silva gravou poucos discos, entre os anos 60 e 70, mas após se formar em medicina, acabou em sua arte ficando apenas com a poesia. O presente compacto, de sete polegadas, foi seu primeiro disco, gravado em 1969 e como tantos ouros naquela época, foi censurado e apreendido pela ditadura. Nunca chegou a ser reeditado, então, este é mais um registro que vale a pena conhecer, inclusive por nós brasileiros, pois nesse sentido o povo português é bem mais aguerrido, bem mais consciente e político do que nós. Que nos sirva de lição, de exemplo em nossa luta por uma democracia verdadeira. Confiram o disquinho no GTM…
Boa hora, amigos cultos e ocultos! Hoje, nosso encontro português é com a cantora Maria Guinot em seu disco de estreia, um compacto duplo no qual trazia uma música que se destacou nas rádios portuguesas, “Criança loura”. Ainda naquele final dos anos 60 ela gravou mais um compacto e só voltaria a gravar nos anos 80. Sua discografia é pequena, mas atuou em diversos coletâneas, eventos e festivais promovidos pelas rádios e tvs de Portugal. Confiram no GTM…
Muito bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Seguindo em nossa mostra portuguesa de discos compactos, hoje temos a presença do cantor e compositor José Almada, um artista que até mesmo na ‘terrinha’ passou meio que despercebido e isso se deve também ao fato dele ter gravado poucos discos até hoje. Iniciou-se no disco aos 17 anos, conforme o texto de contracapa. Este compacto foi lançado no mesmo ano em que lançou também seu lp, “Homenagem”, considerando um dos grandes álbuns da música popular portuguesa. Seria uma prévia do lp, hoje, uma raridade, visto que boa parte dos discos de artistas portugueses não tiveram reedição, nem em cd. O que torna iniciativas como esta no Toque Musical de grande importância, principalmente para os amigos portugueses que também estão sempre por aqui. Confiram este disquinho no GTM.
Boa hora, amigos cultos e ocultos! Foi começar a postar esses disquinhos ‘singles’ para me aparecerem mais. Acho que tenho munição para até o fim do mês. Será que vale a pena encarar? Estou pensando em continuar, tem muita coisa interessante para se conhecer na música portuguesa e vamos perceber que também temos muito em comum além da língua.
E eis que temos para hoje este compacto do cantor Branco de Oliveira, lançado em 1974. Um disquinho curioso, como cabe a esses portugueses. Acho que neste caso eu não saberia nem definir as músicas deste compacto. Nosso artista também não está tão disponível na rede e as informações são escassas. Ao que consta foi um artista que se destacou na música portuguesa nos anos 60 e 70. Começou tocando rock, foi ‘crooner’ em orquestras e conjuntos profissionais. Foi dono de restaurante e se destacou também na televisão. Gravou vários discos e em sua própria editora e selo musical, a Metro-Som que existe até hoje, sendo a mais antiga de Portugal. Confiram nosso artista no GTM…
Boa tarde, caros amigos cultos e ocultos! Vamos aqui, na sequência, trazendo mais um compacto, desta vez com o Green Windows, um grupo, que conforme o próprio texto de contracapa informa era um projeto do Quarteto 1111 acompanhado por quatro vozes femininas, que por acaso eram as namoradas e esposas dos rapazes da banda. GreenWindows foi então um grupo vocal português cantando em inglês, em busca de um vôo internacional. Aqui temos uma gravação de 1973, antes de irem para Londres, onde gravariam as mesmas músicas em inglês. Este disquinho foi lançado no Brasil em 1974, quando então o grupo já fazia um relativo sucesso para além de Portugal.
Encontrei em um blog (Portugal Através do Mundo) uma postagem sobre o Green Windows que irá complementar bem o que já temos por aqui, inclusive no texto de contracapa, que por certo não corresponde ao disquinho que temos. Lembrando que “Twenty years” e “The story of a man”, são os títulos em inglês para “Vinte anos” e “Uma nova manira de encarar o mundo”, músicas de José Cid e Tozé Brito. Confiram no GTM…
Boa hora, amigos cultos e ocultos, seja antes ou seja agora! (só pra rimar, hehehe…) E vamos nós nos disquinhos compactos portugueses. Desta vez apresentando Fernando Tordo, outro dos mais destacados e polêmicos artistas portugueses, dono de um extensa discografia. Morou no Brasil por uns quatro anos e também gravou disco por aqui. “Cavalo à solta” foi uma das suas primeiras composições com o poeta José Carlos Ary dos Santos e concorreu ao VIII Grande Prêmio TV da Canção Portuguesa e aqui está juntamente com outra composição dos dois, “Aconteceu na primavera”. Confiram no GTM…
Um bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Seguindo em nosso mostra portuguesa (com certeza), temos desta vez a presença de Duarte Mendes, mais um artista de destaque na música portuguesa dos anos 70. Ao que consta, José Henrique Duarte Mendes foi um dos chamados “capitães de abril’, por conta da sua participação na Revolução de 25 de abril, de 1974, também conhecida como “Revolução dos Cravos”. Duarte Mendes era um militar, parte do grupo dos capitães que se revoltaram contra a ditadura portuguesa. Na música, gravou vários discos, principalmente compactos e participou também dos festivais, muito comuns naquela época. Este é um dos seus discos mais conhecidos e traz duas canções, sendo “Adolescente” uma da músicas que concorreu ao VIII Grande Premio da TV Portuguesa, em 1971. Eis aqui um disquinho com um leve frescor de bossa nova, principalmente nesta canção. Confiram o ‘single’ no GTM…
Bom dia a todos, amigos cultos e ocultos! Hoje temos em nosso encontro este compacto simples do cantor português, Hugo Maia de Loureiro, um artista que segundo consta, teve uma carreira curta, pelo menos em disco. Se tornou conhecido em programa da RTP, o Zip Zip, onde se apresentavam diversos artistas da época e o qual se tornaria um selo, editando assim, principalmente em discos compactos, os seus artistas. Como vocês já devem ter percebido, outros dos disquinhos que postamos aqui são deste selo. Aqui, no presente compacto, temos Hugo Maia de Loureiro interpretando duas canções de José Carlos Ary dos Santos e Nuno Nazareth Fernandes, “Canção de madrugar” e “Canção de amanhecer”, sendo a primeira, defendida pelo cantor em um festival. Se tornaria uma música bem popular em Portugal. Confiram no GTM…
Olá, amigos cultos e ocultos! Continuando nossa mostra ‘luso-musical’, temos para hoje Bártolo Valença e seu conjunto (Rapazes do Ritmo). E havia dito que não teríamos fados, mas isso é quase inevitável. Como diz uma das músicas deste disco, “tudo é fado” quando o assunto é Portugal. E no caso aqui, temos um artista típico da ‘terrinha’ acompanhado pelo conjunto “Rapazes do Ritmo”, seu primeiro grupo musical que mais tarde se tornaria em, Rapsódia Portuguesa, dando mais ênfase as tradições e folclore lusitano. Bártolo Valença iniciou-se nos anos 50 e esteve atuante por toda a década de 60 e no inicio dos 70. Era um artista bem popular, se apresentava em festejos e casas de espetáculos e também gravou vários discos. Aqui temos dele o compacto “Até a vista Lisboa”, lançado ao que costa, em 1966. Ora pois… temos aqui a música portuguesa, com certeza…
Bom dia e em boa hora, amigos cultos e ocultos! Em tempos de ameaças ao estado democrático, na eminência de uma tentativa de ditadura por parte de uma direita burra que deu palanque a um imbecil, qualquer manifestação contrária a tudo isso é uma bandeira de resistência. E aqui, como já sabem, a esperança corre pela esquerda. Embora toda vez que faço alguma menção a política sofro alguma retaliação por parte de gente que está aqui só para vigiar, vou continuar levantando bandeiras de nossos ideais libertários. Ditadura, o caralho! Se pregam a máxima de “liberdade de expressão”, então que seja válida tanto para Chico quanto para Francisco, ok?
Então, temos aqui um precioso disquinho do compositor português Manuel Freire que eternizou musicando o poema “Pedra filosofal” do poeta António Gedeão, originalmente publicado em 1956, se tornando em uma espécie de hino de resistência contra a ditadura portuguesa. E, por certo, reflete também para outros países que enfrentaram e enfrentam regimes militares totalitários. Pelas informações colhidas na internet, Manuel Freire tem uma longa trajetória musical, gravando vários discos, sendo “Pedra Filosofal” uma constante de destaque em sua obra. Confiram no GTM…
Bom dia, conterrâneos, amigos cultos e ocultos! Mal começamos as postagens portuguesas e já me apareceram aqui colecionadores, de olho nos meus disquinhos. Calma lá, gente! Deixa eu primeiro publicar, depois conversamos…
Desta vez temos outro cantor bem famoso em Portugal, o Paulo Carvalho. Paulo é um dos pioneiros do rock português, fez parte do grupo Sheiks, uma espécie de versão portuguesa dos Beatles. Também fez parte do grupo Banda 4 (que por acaso já postamos aqui no Toque Musical) e do psicodélico Flúido, tudo raridade hoje em dia, difícil de achar em vinil. E aqui temos dele este disquinho trazendo a canção “Flor sem tempo”, de José Calvário e José Sottomayor, que foi defendida por ele em 1971, no Festival RTP da Canção, ficando em segundo lugar. O compacto traz a música na versão original e também em inglês. Confiram no GTM…
Boa hora, caríssimos amigos cultos e ocultos! Aqui mais um disquinho, um compacto de cantores portugueses. Desta vez um disco de 1971 trazendo a cantora Tonicha, uma artista bem popular em Portugal. Tem em sua carreira uma dezena de discos gravados e ao que consta, ainda continua atuante.
Este compacto traz duas canções de Nuno Nazareth e Ary dos Santos, sendo que “Menina do alta da serra” foi a música classificada e defendida por Tonicha, no festival Eurovisão e no qual alcançou o nono lugar. Confiram no GTM….
Bom dia, meus caros amigos cultos e ocultos! Conforme eu havia dito, estarei nas próximas postagens trazendo alguns discos da música popular portuguesa. São em sua maioria discos compactos, singles, muito comuns naquela época e diferente dos nacionais que por aqui nem sempre caprichavam nas capinhas. As capas de compactos europeus são sempre bacaninhas, laminadas, bem acabadas e geralmente atraentes. E acho que foi muito por conta disso que resolvi trazê-los para um toque musical. Procurei também separar bem as coisas… Nada contra, mas aqui não vai ter fado. Afinal nem só de fado vive a música popular portuguesa e vamos ver isso.
Para começar, temos aqui um raro exemplar, até mesmo em Portugal deste interessante compacto trazendo a cantora Simone de Oliveira. Simone esteve no Brasil, em 1966, no primeiro Festival Internacional da Canção defendendo a canção de seu país. E foi nesta oportunidade que conheceu vários artistas brasileiros e no caso aqui, a compositora Vera Brasil. Coincidentemente, há poucos dias atrás eu postei aqui um disco sobre a obra de Sivan Castelo Neto, que era o pai de Vera Brasil. E neste disquinho, um compacto duplo, a cantora Simone de Oliveira interpreta quatro composições de Vera, sendo duas delas com seu pai Sivan e uma com Adilson Godoy. Como se pode ver, na contracapa há um texto de apresentação, de Vera Brasil no qual ela comenta esse encontro da cantora portuguesa com a música brasileira. O disco foi gravado em Portugal quase um ano depois deste festival. Bem interessante. Vale a pena conhecer e conferir 🙂
Boa hora, amigos cultos e ocultos! Estava para começar as postagens dos compactos, mas eis que me surge uma novidade… Depois de muito tempo procurando, finalmente consegui um exemplar do “By My Records”, um lp que há tempos faltava em minha coleção. Acredito que pouca gente deve se lembrar deste disco e talvez por isso mesmo, por ser uma produção um tanto obscura, ainda não foi devidamente avaliada pelos especuladores de raridades fonomusicais. Eu já havia visto este lp a venda no Mercado Livre e cheguei até a comprar, mas estava tão ‘lenhado’ que eu preferi devolver. Mas, com certeza, depois desta postagem vai começar a aparecer o disco no Mercado Livre, Discogs e até no Youtube, onde até então, curiosamente, só tem uma ou duas músicas do disco. Bom, por certo, não se trata de uma obra prima do pop/rock nacional, mas é sem dúvida um disco importante para qualquer colecionador de verdade. Quem coleciona discos raros sabe do que eu estou falando, aliás sempre falo… 🙂 Enfim, temos aqui o “By My Records”, um conjunto pop que tocava nas noites do New Jirau, uma boate/discoteca carioca que teve seus dias de glória nos anos 60 e 70. A New Jirau foi uma nova versão da também não menos famosa boate dos anos 50, onde Tito Madi começou sua carreira e também outros grande artistas se apresentavam. Nesse primeiro momento, a Jirau funcionava no “Beco do joga a chave meu amor”, que era a rua Carvalho de Mendonça, em Copacabana. Em 1966 a boate pegou fogo, mudou de lugar e passou a se chamar New Jirau, agora com uma nova administração. No texto interno deste lp de capa dupla há mais informações. O certo é que em 1971 a boate fazia 10 anos e para comemorar resolveram produzir um lp para um trio de músicos jovens que por lá se apresentava. Formado por Bruce, na guitarra; Nanau, nos teclados e Walter nos vocais. Tinha ainda um quarto elemento na bateria, Luís Fernando. Dessa turma só consegui identificar o vocalista que mais tarde se tornaria conhecido como Walter Montezuma, artista muito atuante nos anos 70 e 80, principalmente na área de publicidade e também com trilhas da Rede Globo e Nanau, ao que tudo indica, se tornou um produtor musical (e eu achando que era o lendário repórter policial, Gil Gomes, parece muito, hehehe…). O “Buy My Records” só gravou este lp que foi uma produção independente e edição bem limitada. Saiu também um compacto, hoje tão raro quanto o lp e aqui segue de bônus no pacote. E como podemos ver, o repertório é composto apenas de músicas cantadas em inglês, entre composições autorais e sucessos de Beatles, Stevie Wonder e outros. Sem dúvida, um lp que merece atenção e que por certo, logo estará disponível integralmente no Youtube e também para venda no Mercado Livre e Discogs. 😉
Olá, amigos cultos e ocultos! Que tal passarmos o mês nos compactos? Estou aqui com uma porção deles, disquinhos dos mais variados, inclusive, tenho alguns portugueses que acho interessante de mostrar e que por certo vocês também irão gostar. Mas, vou procurar alternar também com os lps, principalmente aqueles que já trazem um texto informativo na contracapa, assim a gente não atrasa, ok?
E pra começarmos bem, aqui vai um compacto da Elenco trazendo o delicioso Quarteto em Cy em disco lançado em 1966. Como se vê, trazendo duas pérolas, “Pedro pedreiro”, um dos primeiros sucessos de Chico Buarque e “Amaralina”, de Carlos Castilho e Chico de Assis. Creio que este compacto saiu primeiro, antes do lp, o terceiro das baianinhas. Confiram no GTM…
Bom dia, boa hora… amigos cultos e ocultos! Entre os muitos discos e arquivos que recebo, eis aqui um bem interessante, disquinho raro, dos poucos da RGE em 10 polegadas que a gente vê por ai. Não menos raros são os dois artistas que fazem parte deste lp, Nanai e Zé Carioca, dois artistas pouco conhecidos, como o próprio texto de apresentação na contracapa nos fala. Isso por conta de, já naquela época, eram artistas internacionais, ou seja, atuavam fora do Brasil. Nanai foi um artista que se apresentava por países da América do Sul. Zé Carioca, por sua vez, vivia nos Estados Unidos. Dois excelentes artistas os quais a RGE teve a oportunidade de gravar e lançar, em 1956.
Ontem eu estava ouvindo o disco e por uma feliz coincidência, uma das oito faixas se chama “Dois de junho”, interpretada por Zé Carioca e seu conjunto. Perfeito para a postagem de hoje! E como já disse, não irei me estender nas apresentações quando o disco já trouxer as informações na contracapa ou encartes. Isso toma tempo e tempo é coisa curta por aqui. Então, corram atrás… o link já está no GTM, ok?
Bom noite, meus caros amigos cultos e ocultos! E chegamos finalmente em junho, o mês da festas populares, as festas juninas, os festejos de São João. E desta vez, voltando as boas práticas, estou eu abrindo o mês com “Sertão em Festa”, uma seleção musical pensada para animar o momento, ou pelo menos o espírito de quem gosta de relembrar. Disco lançado em 1962 pelo selo Califórnia. Bem apropriado… e segue na contracapa as informações complementares. Aproveitem e boas festas!
quadrilha cabocla – perigoso
porto murtinho – irmãs souza
brotinhos de rio claro – nicola pizelli e bandinha