Bom dia, amigos cultos e ocultos! Seguimos aqui com o primeiro e único lp do cantor e compositor Paulinho Soares. Foi um artista mais conhecido pelas suas músicas cantadas por outros artistas, como é o caso da Beth Carvalho que, inclusive, é quem escreve o texto de apresentação do artista na contracapa. Paulinho chegou a gravar vários compactos. Algumas de suas músicas, principalmente no início de carreira fizeram sucesso em festivais. Infelizmente, veio a falecer aos 59 anos, vítima de enfarte. Curiosamente, seus discos, lp e compactos, ainda podem ser encontrados em sites com o Mercado Livre e Discogs por um preço honesto. Acho que os “colecionadores especulativos”, ainda não se tocaram das qualidades desse artista. Ainda não havia sido mencionado no Toque Musical. Agora vai… 😉
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Uma coisa boa neste nosso Toque Musical é que a cada dia temos uma surpresa diferente. Ou a gente mergulha numa sequencia temática, ou quebra o ritmo, variando o máximo possível. E assim vamos nós, desta vez trazendo um disco do conceituado selo ECM, no qual gravaram grandes músicos, instrumentistas mundiais, principalmente do jazz contemporâneo e entre esses também músicos brasileiros, sendo os mais conhecidos, Naná Vasconcelos e Egberto Gismonti. A ECM (Edition of Contemporary Music) foi fundada na Alemanha por Manfred Eicher. Uma gravadora que surgiu no final dos anos 60. Primava pela qualidade técnica e uma seleta escolha musical. Embora tivesse lançado discos de gêneros diversos, foi na linha jazzística que o selo ganhou fama. Tinha como lema, a frase ‘o som mais belo depois do silêncio’. Produziram centenas de discos de altíssima qualidade, muitos desses chegaram ao Brasil, principalmente por conta da presença e participação de músicos brasileiros. Aqui temos um bom exemplo, “Codona”, disco originalmente gravado em 1979 trazendo os americanos Collin Walcott e Don Cherry e o nosso Naná Vasconcelos. “Codona” foi lançado no Brasil em 1983. Para quem gosta de jazz, world music, new age, experimentalismos sonoros e improvisações, está aí uma boa opção. Eu, pessoalmente, adoro 🙂
Olá, caros amigos cultos e ocultos! Se tem uma coisa que a gente gosta por aqui é de bandas, ao estilo as bandas de coreto, bandas de fanfarras, bandas de praças, de marchas, de rua… E depois de termos postado aqui a Bandinha do Irio, achei que seria legal mais uma dose :), visto que muita gente também gosta desse gênero musical. Nós já apresentamos aqui o primeiro volume dessa obscura Banda dos Coroas. Digo obscura pelo fato de não termo nenhuma referência sobre quem eram os músicos. Embora fosse um disco lançado pela Odeon através de seu selo internacional London, não era um disco de artista, mas antes um disco de músicas sortidas, cujo o repertório era de sucessos do momento. Por certo, também não era uma autêntica banda de coreto, de quermesse. Percebe-se que são músicos de estúdio, gente que toda de tudo em uma gravadora. Talvez fosse o multinstrumentista José Menezes e seu conjunto, pois ele esteve presente em boa parte de discos como este, um tanto que genéricos, mas de qualidade inquestionável. Como podemos ver, este volume 3 traz um repertório sortido, com temas populares da época. Vale a pena conferir…
Bom dia aos amigos cultos e ocultos! Eis um disco que há tempos estava para ser postado aqui, mas com tantas outras emoções, creio que acabei me esquecendo… Seguimos, então, com as Frenéticas, em seu primeiro lp, lançado em 1977, pela Warner, através de seu selo internacional Atlantic, que naquela época estava chegando ao Brasil.
As Frenéticas, como todos já devem saber, foi um grupo vocal feminino formado por seis cantoras. Surgiram no auge da discoteca, aqui no país. Incialmente foram contratadas para serem estilosas garçonetes da grande atração carioca daquele momento, a “Frenetic Dancing Days” a primeira discoteca da moda, criada por Nelson Motta. Por conta do nome da danceteria, as moças passaram a se chamar de Frenéticas. O grupo era formado por Dhu Moraes, Edyr Duque, Lidika Martuscelli, Leiloca Neves, Regina Chaves e Sandra Pera. Do sucesso das moças que cantavam umas quatro a seis músicas nas noitadas da discoteca, surgiu então a ideia de gravarem um disco. Como de costume, veio primeiro um compacto que trazia a música “A felicidade bate a sua porta”, de Gonzaguinha. A música foi muito executada nas rádios pelo Brasil, se tornando um grande sucesso, levando assim o grupo a este que foi o primeiro disco. Um lp muito bem produzido por Liminha, com uma ótima escolha de repertório. Contou com a assistência de muitos músicos e arranjadores e de cara, se tornou um disco muito bem aceito pelo público. As Frenéticas se destacaram de 1976 a 84, quando então gravaram quatro discos pela WEA. Em seguida o grupo se desfez com a saída de Sandra Pera e Regina Chaves. Como quarteto, as remanescentes, até tentaram um quinto álbum, mas que não chegou a fazer sucesso. Depois teve a morte de Lidoka que acabou selando de vez o sonho das Frenéticas. Surgiram depois outras coletâneas, inclusive com material inédito. Mas a fase daqueles dias frenéticos e dançantes se foi e ficaram apenas as lembranças…
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Por mais que eu diga que para alguns discos, os que trazem um texto na contracapa, eu não farei apresentações, resenhas e coisa e tal…, acabo me vendo obrigado a ‘pitacar’ algumas palavras, como no caso deste lp “Quermesse”, de 1957, um disco de 10 polegadas lançado pelo selo Copacabana. Conforme o texto, trata-se de uma seleção musical típica das bandinhas de coreto, das quermesses que ainda hoje vemos por aí, em cidades do interior do Brasil. São dobrados e valsas que já embalaram muitas manhãs de domingo em praças por aí. Sobre a Bandinha do Irio, não há nenhuma informação, ficamos sem saber se Irio é o nome do maestro. Apenas são citados os nomes de Irvando Luiz, que é o produtor e idealizador do projeto e Ubaldo de Abreu como arranjador. Por certo, não acrescentamos nada aqui além da dica, do toque musical para este curioso disquinho que de qualquer forma merece a nossa atenção.
Bom dia, amigos cultos e ocultos! Iniciamos o mês de abril trazendo mais uma vez o maestro e violinista italiano Paolo Mazzaroma, aqui também chamado de Paulo Mazzaroma. Ele atuou no Brasil nos anos 50 e 60. Era amigo de infância de outro maestro famoso, o Simonetti, que também teve uma temporada aqui no país. Disco bacana, com um repertório misto, romântico e orquestral. Confiram no GTM…